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Apostila de Língua Portuguesa Sidney Martins

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Prévia do material em texto

LÍNGUA PORTUGUESA
	TIPOS E GÊNEROS TEXTUAIS
Sumário
1. Apresentação 
2. Classes de palavras.
3. Sintaxe. Termos da oração.
4. Regência verbal e nominal. 
5. Ocorrência da Crase.
6. Ortografia e acentuação.
7. Concordância verbal e nominal. / Flexão nominal e verbal.
8. Tempos, modos e vozes verbais.
9. Equivalência e transformação de estruturas / Colocação dos pronomes átonos.
10. Pontuação.
11. Processos de coordenação e subordinação.
12. Redação / Reconhecimento de frases corretas e incorretas.
13. Interpretação de texto. Argumentação. Pressupostos e subentendidos. Níveis de linguagem. Articulação do texto: coesão e coerência. Discurso direto e indireto.
LÍNGUA PORTUGUESA
“Paixão de ler. Ler a paixão.	
Como ler a paixão se a paixão é quem nos lê? Sim, a paixão é quando nossos inconscientes pergaminhos sofrem um desletrado terremoto. Na paixão somos lidos à nossa revelia.	
O corpo é um texto. Há que saber interpretá-lo. Alguns corpos, no entanto, vêm em forma de hieroglifo, dificílimos. Ou, a incompetência é nossa, iletrados diante deles?”
(Affonso Romano de Sant’anna)
1. APRESENTAÇÃO
 Olá, futuro funcionário público! É com enorme satisfação que preparamos este material que irá prepará-lo para ingressar no concurso público. É um prazer ter você aqui lendo o meu material, agradeço pela confiança! Minha função é ajudá-lo, da melhor maneira possível, a alcançar o seu objetivo, pois o seu sucesso é também o meu! Confie em mim, mas acredite principalmente em você e na conquista do seu objetivo! Para que me conheça, falarei brevemente sobre mim: meu nome é Sidney Martins, sou graduado em Letras pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e especialista em Língua Portuguesa pelo Liceu Literário português. Trabalho há mais de 13 anos na preparação de alunos para concursos públicos e sou funcionário da Prefeitura do Rio de janeiro. Meu instagram é @professorsidneymartins 
	
	O segredo do sucesso no concurso público é a persistência. Portanto, estude sempre! Agora, vamos ao que interessa! Bom apetite!
	
2. Classes de palavras 
As palavras do português podem ser enquadradas em dez classes gramaticais (ou classes de palavras). São elas:
	1. Substantivo
	6. Artigo
	2. Adjetivo
	7. Numeral
	3. Verbo
	8. Conjunção
	4. Advérbio
	9. Preposição
	5. Pronome
	10. Interjeição
Neste capítulo, apresentamos uma visão panorâmica da maior parte dessas classes, focalizando as relações que elas estabelecem entre si (por exemplo, o substantivo com o adjetivo, o verbo com o advérbio, etc.) e os significados dos conectores (conjunções e preposições).
Visão geral: os critérios semântico, morfológico e sintático de classificação
As classes gramaticais podem ser definidas segundo três parâmetros: o critério semântico, o critério morfológico e o critério sintático. Para entender esses critérios, é preciso saber que eles estão diretamente associados a três componentes, ou subáreas, da gramática: Semântica, Morfologia e Sintaxe.
	Área
	Definição
	Exemplo
	
Semântica
	Estuda o significado das
palavras e das frases.
	Na frase Saí com você, a palavra “com” indica companhia
	
Morfologia
	Estuda a estrutura
interna da palavra.
	A palavra “mesa” está no singular, porque não tem o elemento -s.
	
Sintaxe
	Estuda as relações entre
os constituintes das sentenças.
	Na frase Ele comeu muito, a
palavra muito está ligada à forma verbal comeu.
Conhecendo essas três subáreas da gramática, você poderá entender os três critérios usados para definir as classes gramaticais. Vamos tomar como exemplo o advérbio.
	Critério
	Definição de advérbio
	Exemplo
	
Critério semântico
	
O advérbio exprime
diferentes circunstâncias
	Circunstância de tempo (hoje, amanhã, etc.); circunstância de lugar (aqui, lá, etc.); circunstância de modo (rapidamente, tristemente, etc.), dentre outras.
	
Critério morfológico
	O advérbio é invariável, porque não sofre flexão (gênero, número, tempo, modo). Por outro lado, pode receber elementos que indiquem grau (aumentativo, diminutivo).
	O advérbio não tem plural ou
feminino, mas tem aumentativo
e diminutivo, que aparecem no registro coloquial: agorinha,
pertinho, lonjão...
	
Critério sintático
	
O advérbio se liga a verbos, adjetivos e outros advérbios.
	Comeu muito → advérbio de
intensidade ligado a verbo;
Está muito bonita → advérbio de intensidade ligado a adjetivo; Comeu muito rapidamente → advérbio de intensidade ligado a um advérbio de modo.
As relações entre as classes de palavras
1. O substantivo e seus satélites
Exemplos:
1. Aqueles meus três amigos chegaram
2. Um livro do Zé ficou comigo
3. Esses oito apartamentos serão vendidos.
4. Alguns poucos meninos pobres viajaram.
 
2. O advérbio e seus núcleos
Exemplos
1. Zé estudou demais.
2. Zé fez um plano de estudos árduo demais.
3. Zé estudou arduamente demais.
b) demais advérbios
 
Exemplos:
1. Francisco acordou tarde. (advérbio de tempo)
2. João apareceu aqui. (advérbio de lugar)
Diferença entre locução adjetiva e locução adverbial
A locução adjetiva e a locução adverbial têm a mesma estrutura mínima:
preposição + substantivo
Por isso, a única maneira de diferenciá-las é através do critério sintático. Veja:
Ela fez cara de medo. (de medo é locução adjetiva, pois está ligada ao substantivo cara)
Ela morreu de medo. (de medo é locução adverbial, pois está ligada à forma verbal morreu)
QUESTÕES OBJETIVAS
01. A alternativa que apresenta classes de palavras cujos sentidos podem ser modificados pelo advérbio são:
a) adjetivo - advérbio - verbo.	
b) verbo - interjeição - conjunção. 	
c) conjunção - numeral - adjetivo. 	
d) adjetivo - verbo - interjeição. 	
e) interjeição - advérbio - verbo.
02. Na oração "Ninguém está perdido se der amor...", a palavra grifada pode ser classificada como:
a) advérbio de modo. 	
b) conjunção adversativa. 	
c) advérbio de condição. 	
d) conjunção condicional. 	
e) preposição essencial.
03. Aponte a opção em que muito é pronome indefinido:
a) O soldado amarelo falava muito bem. 	
b) Havia muito bichinho ruim. 	
c) Fabiano era muito desconfiado. 	
d) Fabiano vacilava muito para tomar decisão. 			
e) Muito eficiente era o soldado amarelo.
04. Em "Tem bocas que murmuram preces...", a sequência morfológica é:
a)verbo – substantivo - pronome relativo – verbo - substantivo. 	
b)verbo – substantivo – conjunção integrante – verbo - substantivo.	 
c)verbo – substantivo - conjunção coordenativa – verbo - adjetivo. 	
d) verbo – adjetivo - pronome indefinido – verbo - substantivo. 	
e) verbo – advérbio -pronome relativo – verbo - substantivo.
	
05. A frase abaixo em que o vocábulo sublinhado exemplifica uma classe gramatical diferente da dos adjetivos é: 
a) “Eu não sou arrogante. Simplesmente sou melhor do que você”. (anônimo) 
b) “Os cemitérios estão cheios de gente insubstituível”. (Charles de Gaulle) 
c) “Eu achei que eu estava errado uma vez, mas eu estava enganado”. (Lee Iacocca)
d) “Nada grandioso no mundo foi realizado sem paixão”. (Hegel) 
e) “Pontualidade é a virtude do chato”. (Evelyn Waugh)
06. A formação de advérbios em -mente é feita com o acréscimo desse sufixo à forma feminina do adjetivo. A frase abaixo em que o advérbio mostra claramente essa formação é: 
a) “Um inimigo pode arruinar parcialmente um homem, mas é preciso um amigo fiel e desastrado para completar de vez o serviço”. (Mark Twain) 
b) “Um homem que rouba por mim fatalmente roubará de mim”. (Teddy Roosevelt) 
c) “O crime é a extensão lógica de um tipo de comportamento perfeitamente respeitável no mundo dos negócios”. (Robert Rice)
d) “Para os ricos, a pobreza é incompreensível. Eles não entendem por que as pessoas que querem jantar não tocam simplesmente a campainha”. (Walter Bagehot) 
e) “Ouro, s.m.: Um metal amarelo mundialmente apreciado por sua utilidade nas diversas formas de roubo chamado comércio”. (Ambrose Bierce)
	LÍNGUA PORTUGUESA
	CLASSES GRAMATICAIS 
	LÍNGUA PORTUGUESA
	
	
	
	
	 
	
	 Professor Sidney Martins / Instagram @professorsidneymartins 
	
3. Sintaxe. Termosda oração.
	A análise dos termos da oração estabelece-se numa nítida hierarquia entre os termos, classificados como: essenciais, integrantes e acessórios.
1.1. TERMOS ESSENCIAIS
	Sujeito
	Predicado
	Predicativo (do sujeito ou do objeto)
1.2. TERMOS INTEGRANTES
	Complementos verbais (objeto direto e indireto)
	Complemento nominal
	Agente da passiva
1.3. TERMOS ACESSÓRIOS
	Adjunto Adnominal
	Adjunto Adverbial
	Aposto
1. SUJEITO
	É o termo a que o verbo faz referência e com o qual concordará. Tem como núcleos o substantivo (ou palavra substantivada) e os pronomes substantivos. Jamais se separa do predicado por vírgula ou vem precedido de preposição. Apresenta-se na ordem direta (antes do verbo) ou indireta( após o verbo). O sujeito classifica-se em:
a)	SIMPLES - o sintagma nominal apresenta apenas um núcleo.
	Ex: Os dias nublados entristecem as pessoas.
	Ex: Na próxima semana, viajaremos com a nossa família. (Simples Desinencial ou Elíptico)
b)	COMPOSTO - o sintagma nominal apresenta mais de um núcleo.
	Ex: Pai e filho sempre foram amigos.
c)	INDETERMINADO - é aquele que não está expresso na oração e não pode ser reconhecido por elementos fornecidos por nenhum outro termo. Nessas orações, em que só o predicado está expresso, não se pode ou não se quer determinar sobre quem recai a ação. Casos de indeterminação do sujeito:
1)	Emprego de verbo (intransitivo, transitivo indireto ou de ligação) na 3ª pessoa do singular + partícula SE (índice de indeterminação do sujeito).
	Ex: Precisa-se de carpinteiros.
2)	Emprego de verbo na 3ª pessoa do plural, sem nenhuma referência dentro do texto.
	Ex: Atropelaram um cachorro na esquina.
OPA! ORAÇÃO SEM SUJEITO (ou SUJEITO INEXISTENTE)
	É aquela que não possui nenhum ser ao qual o predicado possa ser atribuído. O que importa, nesse caso, é o processo verbal em si. Os verbos das orações sem sujeito são chamados de IMPESSOAIS.
	Tais verbos serão sempre mantidos na 3ª pessoa do singular, uma vez que não há sujeito com o qual concordar. Quando acompanhados de verbos auxiliares, transmitem a eles a sua impessoalidade.
	Ex: 	Havia poucas flores naquele jardim.
 		Devia haver poucas flores naquele jardim.
Casos de impessoalidade do verbo
a)	Verbo HAVER exprimindo EXISTÊNCIA ou OCORRÊNCIA.
	Ex: No meio do caminho, sempre haverá uma pedra.
b)	Verbos HAVER e FAZER indicando tempo decorrido.
	Ex: Há três meses não o vejo.
 	 Deve fazer dois anos que tudo começou.
c)	Verbo SER nas indicações de tempo.
	Ex: Já são duas horas.
 	 Hoje são 22 de abril.
	 Agora é tarde.
d)	Verbos que exprimem fenômenos da natureza (No sentido denotativo)
Ex: Choveu muito naquela cidade.
Opa! No sentido conotativo (linguagem figurada), há sujeito.
	Ex: Choveram broncas na aula.
2. PREDICADO
É a parte da oração que contém a informação, a declaração a respeito do sujeito. Basicamente, pode-se informar a respeito do sujeito uma idéia de ação, praticada ou sofrida, ou uma idéia de estado.
 	A partir disso, pode-se dizer que o núcleo informativo de um predicado pode ser um verbo ou um nome. Há também predicados que têm um verbo e um nome como núcleos ao mesmo tempo. Os predicados classificam-se em:
a) PREDICADO VERBAL - é aquele que contém um verbo significativo (transitivo ou intransitivo). Tem como núcleo o verbo e não há nele nenhum predicativo.
Ex: As luzes da cidade surgiram à frente de todos.
b) PREDICADO NOMINAL - é aquele que contém um verbo de ligação e, consequentemente, um predicativo do sujeito. Tem como núcleo o predicativo.
Ex: As luzes da cidade estavam apagadas.
c) PREDICADO VERBO-NOMINAL - é aquele que contém um verbo significativo e um predicativo (do sujeito ou do objeto). Tem como núcleos o verbo e o predicativo.
Ex: O tribunal julgou culpado o réu.
3. PREDICATIVO
É o termo da oração que indica uma característica que se atribui ao sujeito ou ao objeto. O predicativo classifica-se em:
a) PREDICATIVO DO SUJEITO - é o termo que se liga ao sujeito, atribuindo-lhe estado ou qualidade. Aparece em predicados nominais (com verbos de ligação) ou verbo-nominais (com verbos intransitivos ou transitivos).
Ex: Aqui eu não sou feliz.
 Ela baixou os olhos, amuada.
b) PREDICATIVO DO OBJETO - é o termo que se refere ao objeto, atribuindo-lhe um estado ou qualidade. Concorda com o objeto em gênero e número. Pode vir precedido das preposições como, por, para, de. Ocorre, principalmente, com verbos do tipo: declarar, nomear, julgar, chamar, ver, eleger, consagrar, considerar, achar, ter, tomar, fazer, deixar e dar.
Ex: Dr. Juca achou o negócio ótimo.
 
OPA!!!
1) Segundo vários gramáticos, o predicativo do objeto indireto só ocorre com o verbo chamar, significando cognominar, atribuir um nome a.
Ex: Chamei-lhe de bobo.
2) Pode ocorrer predicativo do sujeito em frases com voz passiva sintética ou analítica. Nesse caso, o predicado será verbo-nominal e o predicativo da voz passiva será analisado como o da voz ativa correspondente.
Ex: O jovem foi encontrado ferido pelo policial. / O policial encontrou o jovem ferido.
4. COMPLEMENTOS VERBAIS
a) Objeto Direto (substantivo ou pronome substantivo) – é o termo que completa o sentido de um verbo transitivo direto, ligando-se a ele sem o auxílio de preposição obrigatória. É importante que só encontremos o objeto direto depois de sabermos qual é o sujeito.
Ex:	Recebi o prêmio.
 		Recebi o quê? o prêmio.
 O.D.
a.1) Objeto Direto Preposicionado - o objeto direto pode apresentar-se preposicionado em alguns casos. Cuidado para não confundi-lo com o objeto indireto.
Principais Casos:
a) COM PRONOME PESSOAL TÔNICO: 
Ex: Ele não auxilia a mim.
b) PARA EVITAR AMBIGUIDADE:
Ex: Ao guarda o ladrão matou.
c) COM O PRONOME QUEM (INTERROGATIVO OU RELATIVO):
Ex: A quem convidaste?
d) COM A PREPOSIÇÃO DE COM SENTIDO PARTITIVO:
Ex: Ele bebeu do meu vinho.
e) COM OS PRONOMES REFERENTES A PESSOAS (NINGUÉM, ALGUÉM, OUTROS, TODOS)
Ex: A menina a todos encantava.
f) COM OS PRONOMES DE TRATAMENTO:
Ex: Colocaram a Vossa Excelência em má situação.
a.2) Objeto Direto Interno ou Cognato - quando representado por palavra que repete a ideia já expressa pelo verbo.
Ex: Ele viveu uma vida gloriosa.
a.3) Objeto Direto Pleonástico - quando aparece repetido sob a forma de pronome oblíquo.
Ex: Esta esperança jamais a terei
b) Objeto Indireto (substantivo ou pronome substantivo) - é o termo que completa o sentido de um verbo transitivo indireto, ligando-se a ele com o auxílio obrigatório de uma preposição: A, COM, DE, EM, PARA, POR, SOBRE.
Ex: O peixe depende da água.
5. COMPLEMENTO NOMINAL - termo que integra ou limita o sentido de um advérbio, adjetivo ou substantivo abstrato; aparece sempre preposicionado.
Ex.: Agiu favoravelmente a ambos.	
O fumo é prejudicial à saúde.	
Tenho confiança em ti.
6. AGENTE DA PASSIVA - termo que, na voz passiva, pratica a ação expressa pelo verbo, a qual é sofrida pelo sujeito.
Ex.: As ruas foram lavadas pelas chuvas.
Mariana era apreciada por todos quantos iam a nossa casa.
Opa!
1 – A voz passiva é privativa dos verbos TD;
2 – O termo “agente da passiva” vem sempre introduzido por preposição (por, per, de);
3 – A voz passiva sempre apresenta sujeito, o qual é o paciente da ação expressa pelo verbo;
4 – A voz passiva analítica ou verbal pode apresentar agente da passiva, mas a voz passiva sintética ou pronominal nunca apresentará agente da passiva. 
Ex.: Cabral descobriu o Brasil. (VA)	O Brasil foi descoberto por Cabral. (VPA)
 Vendem-se flores. (VPS) Flores são vendidas. (VPA)
7. ADJUNTO ADVERBIAL - é o termo da oração que se relaciona ao verbo, ao advérbio ou ao adjetivo a fim de acrescentar a um desses elementos uma circunstância qualquer. Os advérbios e as locuções adverbiais desempenham a função de adjunto adverbial
Ex: A prova de matemática foi muito fácil.
 
8. ADJUNTO ADNOMINAL - termo de valor adjetivo que serve para especificar ou delimitar o significado do substantivo, podendo ser expresso por:
a)	 Adjetivo:Compareceram pessoas interessadas.
b)	Locução Adjetiva: Era um homem de consciência.
c)	Artigo: O mar era um lago sereno e azul.
d)	Pronome Adjetivo: Minha camisa é igual à sua.
e)	Numeral : Casara-se havia duas semanas.
f)	Oração Adjetiva: Os cabelos, que eram fartos e lisos, caíram-lhe pelo rosto.
g)	Pronome Oblíquo: "...te beijar a boca de um jeito que te faça rir...”
9. APOSTO - é o termo usado para explicar, enumerar, recapitular ou especificar o seu antecedente. O núcleo do aposto é representado por um substantivo ou palavra substantiva. Classifica-se em:
a) Aposto Explicativo: explica um termo anterior.
Ex: Londrina, cidade paranaense, é muito linda.
b) Aposto Enumerativo: enumera um termo anterior.
Ex: Dois países não assinaram o acordo: Brasil e Chile.
c) Aposto Recapitulativo: resume um termo anterior.
Ex: Os amigos, os parentes, os professores, todos o ajudaram.
d) Aposto Especificador: especifica um termo anterior.
Ex: A cidade de Fortaleza é muito visitada por turistas.
10. VOCATIVO - é o termo da oração usado para chamar, pelo nome, apelido ou característica, o ser com quem se fala. O vocativo também é uma função substantiva. Ele, como termo independente que é, não faz parte do sujeito nem do predicado e aparece sempre isolado por pontuação, geralmente a vírgula.
Ex: Sossega, coração, não desesperes.
 Pai, afasta de mim esse cálice.
Exercícios de Fixação:
1. Classifique os termos integrantes usando os seguintes códigos:
a) Obj. direto.
b) Obj. direto preposicionado.
c) Obj. Indireto.
1. ( ) Adoramos nossas sogras.
2. ( ) Eduardo Paes cumpriu com a palavra.
3. ( ) Convidaram-me para uma grande festa.
4. ( ) As mulheres desconfiam dos homens.
5. ( ) Sabe-se que Brutus traiu a Nero.
6. ( ) Obedeço aos meus superiores.
7. ( ) Não temas da morte.
8. ( ) Não concordaram com o projeto.
9. ( ) Fazer samba lá na Vila é um brinquedo.
10. ( ) O policial sacou do revólver.
11. ( ) Amarás a Deus sobre todas as coisas.
Questão 2. Tendo em vista a transitividade verbal e seus respectivos complementos, analise os termos em evidência de acordo com o código (OD) e/ou (OI):
a – Entregamos o livro ao professor.	 
b – Necessitamos de sua ajuda. 
c – Não concordo com suas ideias. 	 
d – Gostamos muito do passeio. 
e – Aprecio a brisa da manhã. 
Questão 3. Analise sintaticamente os termos em destaque, atribuindo-lhes a devida classificação:
a – Ontem, pedi-lhe um favor. 
b – Entregamos as encomendas aos clientes. 
c – Não o cumprimentamos, pois saímos mais cedo. 
d – Devemos respeitar os mais velhos. 
Questão 4. Classifique os termos destacados em CN(Complemento nominal) ou AA(Adjunto adnominal):
1. Tinha medo da noite. 
2. Ela é digna de pena. 
3. É preciso ter respeito a todos. 
4. Está enorme a fila do leite. 
5. O amor ao filho reanimava a mãe. 
6. A descoberta do rapaz deixou-o famoso. 
7. A descoberta de ouro deixou aquela região muito rica. 
8. O rapaz mora perto de casa. 
9. O apoio ao amigo fê-lo feliz. 
10. A leitura do anúncio fez-se em voz alta. 
11. A leitura do aluno era deficiente. 
12. A mesa de vidro quebrou. 
13. O fumo é nocivo à saúde. 
14. Agiu favoravelmente a nós. 
15. A admiração do povo ao Tiririca ainda é grande. 
16. Relativamente ao assunto. 
17. Barco a vela. 
18. Mula sem cabeça. 
19. O receio do frio. 
20. Ele está apto ao serviço. 
21. Ódio ao burguês. 
22. Amor de filho. 
23. Paulo foi cruel com o vizinho. 
24. Homem de coragem. 
25. Pedro é sincero com o amigo. 
26. O estudo sobre cinema. 
27. Independentemente de nós. 
28. O erro será digno de registro. 
29. O ladrão é cheio de temor.
QUESTÕES OBJETIVAS
“E agora, José?
A festa acabou
A luz apagou 
O povo sumiu 
A noite esfriou...”
(Carlos Drummond de Andrade)
1. Em relação aos verbos destacados, pode-se afirmar que:
a) Os verbos são todos transitivos diretos e estão no pretérito imperfeito.
b) Os verbos são todos transitivos diretos, embora o objeto direto não esteja expresso; e os verbos estão no pretérito perfeito.
c) O primeiro e o segundo verbo são transitivos diretos e os dois últimos são transitivos indiretos e estão no pretérito mais-que-perfeito.
d) Todos os verbos destacados são intransitivos e estão no pretérito perfeito.
2. Observe as duas orações abaixo: 
I - Os fiscais ficaram preocupados com o alto índice de sonegação fiscal. 
II - Houve uma sensível queda na arrecadação do ICM em alguns Estados. 
Quanto ao predicado, elas classificam-se, respectivamente, como: 
a) nominal e verbo-nominal 
b) verbo-nominal e verbal 
c) nominal e verbal 
d) verbal e verbo-nominal 
e) verbal e nominal 
3. Assinale a alternativa em que o predicado é verbo-nominal:
a) O garoto tímido fez o discurso.
b) Não encontraram o suspeito.
c) A garota saiu chateada da escola.
d) O garoto continua internado.
4. Regência Verbal e Nominal
 
Regência Verbal
1- Agradar
a) no sentido de acariciar – VTD.
Ex.: Não é bom agradar demais as crianças.
b) no sentido de satisfazer, causar agrado. (preposição a) – VTI. Para a FCC também pode ser VTD, pois a banca adota o dicionário de regência do Celso Pedro Luft.
Ex.: O sítio agradou ao fazendeiro.
Ex.: Este chapéu lhe agradará.
2 – Aspirar
a- no sentido de cheirar, sorver: sem preposição - VTD. Ex.: Maradona aspirou o ar puro da manhã.
b- no sentido de almejar, pretender: exige a preposição a - VTI. Ex.: Aspirava ao cargo de promotor de vendas.
3 – Assistir
a) no sentido de dar assistência, ajudar: com ou sem preposição – VTD ou VTI. Assim é aceito pela FCC.
Ex.: O médico assistia os (aos) lutadores machucados
b) no sentido de ver, presenciar: exige a preposição a - VTI. O objeto indireto não pode ser representado por lhe(s), apenas por a ele(s) a ela(s):
Ex.: Assistimos ao filme
Ex.: A criança assistiu ao espetáculo inteiro.
c) no sentido de caber, pertencer: exige a preposição a - VTI. Admite substituição pelos pronomes lhe(s), a ele(s), a ela(s).
Ex.: Assiste ao homem o direito de permanecer calado. (Assiste-lhe ou assiste a ele.)
d) no sentido de morar, residir: é intransitivo e exige a preposição em.
Ex.: Assistiu em Maceió por muito tempo.
4- Chamar
a) no sentido de convocar, sem preposição – VTD.
Ex.: A direção chamou os professores.
b) no sentido de apelidar, denominar, caracterizar – VTD ou VTI. É verbo transobjetivo (objeto + predicativo do objeto). Esse predicativo pode aparecer ou não com a preposição de.
Ex.:
Chamei-o de tolo.
Chamei-o tolo.
Chamei-lhe de tolo.
Chamei-lhe tolo.
5. Chegar/ ir – deve ser introduzido pela preposição a e não pela preposição em. A FCC classifica esses verbos como transitivos indiretos.
Ex.: Vou ao ortopedista./ Cheguei a Brasília.
6- Custar
a) no sentido de ser custoso, ser difícil: preposição a. Ex.: Custou ao aluno entender o fenômeno da crase.
b) no sentido de acarretar: sem preposição. Ex.: O valor da casa custou-me tudo o que tinha.
c) no sentido de ter valor de, ter o preço: sem preposição. Ex.: Imóveis custam caro.
7 - Esquecer/lembrar
a- Quando não forem pronominais: sem preposição - VTD. Ex.: Esqueci o casaco dele.
b- Quando forem pronominais: preposição de - VTI. Ex.: Lembrei-me de todas as respostas
8 – Informar/certificar/cientificar/notificar/avisar /prevenir/ comunicar
a) no sentido de comunicar, avisar, dar informação: admite duas construções:
1) Alguém de algo – VTDI.
Ex.: Informou todos do acidente.
2) Algo a alguém – VTDI.
Ex.: Informou a todos o acidente.
Ex.: Avisei-o de que eu faltaria.
9- Namorar – não se usa com preposição - VTD. Ex.: Elisa namora Otávio.
10- Obedecer/desobedecer – exigem a preposição a - VTI. Ex.: O bom filho obedece aos pais./ O candidato desobedeceu ao regulamento
11 - Pagar/ perdoar
a) Se o objeto é a coisa que sofre a ação do verbo: sem preposição – VTD.
Ex.: Ela pagou a conta de luz.
Ex.: O professor perdoou os erros do aluno
b) Se o objeto é pessoa que recebe a ação do verbo: são regidos pela preposição a – VTI.
Ex.: Perdoei a todos.
Ex.: O cliente pagou ao dono da loja.
Ex.: Cristo perdoouaos pecadores.
12- Preferir – Exigem um complemento sem preposição e outro com preposição a – VTDI
Ex: Prefiro futebol a vôlei
É errado usar este verbo reforçado pelas expressões ou palavras: antes, mais, muito mais, mil vezes mais, etc.
Ex.: Prefiro mil vezes dançar a fazer ginástica.
13 – Querer
a) no sentido de desejar: sem preposição.
Ex.: Quero a risada mais gostosa
b) no sentido de querer bem, ter afeto: usa-se com a preposição a. 
Ex.: Quero muito aos meus primos.
14- Simpatizar/ antipatizar – exigem a preposição com - VTI. Ex.: Sempre simpatizei com você.
15 – Visar
a) no sentido de mirar ou dar visto: sem preposição – VTD.
Ex.: Visou o alvo com precisão.
Ex.: Visaram os cheques.
b) no sentido de objetivar: preposição a – VTI. Para a FCC também pode ser VTD, pois a banca adota o dicionário de regência do Celso Pedro Luft.
Ex.: Viso a uma nova vida.
QUESTÕES OBJETIVAS
1. Com relação à regência verbal, a norma padrão aceita a construção presente na alternativa:
a) Entrei em casa e dela saí.
b) Entrei e saí de casa.
c) Entrei a casa e dela saí.
d) Entrei e sai à casa.
2. Assinale a alternativa em que a regência verbal está CORRETA.
a) Assisti o filme de que você gostou.
b) Prefiro mais a cidade do que o campo.
c) Este é o museu de que mais gosto.
d) Finalmente chegamos em Diamantina.
3. Em relação à regência verbal e nominal, o emprego do pronome relativo, segundo o registro culto e formal da língua, está INCORRETO em:
a) A conclusão que chegamos é que o fracasso ensina ao homem como recomeçar
b) O barco a cujos tripulantes me referi pode voltar a navegar
c) O ideal por que lutamos norteia nossos projetos.
d) O infortúnio a que está sujeito o empreendedor motiva-o
e) Após o término da pesquisa, informei-lhe que tomasse cuidado para não errar.
4. Assinale a alternativa INCORRETA quanto à regência:
a) Chegamos finalmente ao colégio.
b) Sua atitude implicará demissão.
c) Ele namora com uma aluna do segundo ano.
d) Eles eram fiéis ao amigo.
e) O presidente assiste em Brasília.
5. NÃO há erro de regência verbal em:
a) Altos salários são dados os jogadores, sem terem ficado nos bancos escolares.
b) Falta de punição implica violência.
c) Muitos preferem, como ídolos, pessoas sem princípios morais do que pessoas honestas.
d) Todos assistem os programas de televisão que só apresentam tragédias.
e) O povo esquece, rapidamente, dos crimes que abalam a sociedade.
6. Alternativa correta:
a) Precisei de que fosses comigo.
b) Avisei-lhe da mudança de horário.
c)Incumbiu-me para realizar o negócio.
d) Recusei-me em fazer os exames.
e) Convenceu-se nos erros cometidos.
7. Considere o comportamento do verbo em destaque quanto à sua regência, em “para dar sabor e aroma aos alimentos”. 
O trecho cujo verbo apresenta a mesma regência é:
a) “Quando você lê ‘aroma natural’ ” 
b) “ ‘artificial’ no rótulo significa que os aromistas”
c) “que não existem na natureza,” 
d) “O processo encarece o produto” 
e) “enviar as moléculas às fábricas de alimentos”
8. A frase cuja regência do verbo respeita a norma-padrão é: 
a) Esquecemo-nos daquelas regras gramaticais.
b) Os professores avisaram aos alunos da prova.
c) Deve-se obedecer o português padrão.
d) Assistimos uma aula brilhante.
e) Todos aspiram o término do curso. 
9. Assinale a opção que apresenta a regência verbal incorreta, de acordo com a norma culta da língua: 
a) Os sertanejos aspiram a uma vida mais confortável.
b) Obedeceu rigorosamente ao horário de trabalho do corte de cana.
c) O rapaz presenciou o trabalho dos canavieiros.
d) O fazendeiro agrediu-lhe sem necessidade.
e) Ao assinar o contrato, o usineiro visou, apenas, ao lucro pretendido.
5. Ocorrência da Crase
	A palavra crase provém do grego Krasis e significa “fusão”, “junção”. Em português, ocorre a crase com as vogais idênticas a + a. Tal fusão é indicada por meio do acento grave (à). Pode ocorrer a fusão da preposição a com: artigo feminino (a / as), pronomes (aquele (s)/ aquelas (s)/ aquilo), pronome relativo (a qual/ as quais) ou com os demonstrativos (a / as = aquela/ aquelas).
prep.	 art.					 prep. art.
Fui a + a feira.				Retornamos a + as praias.
Fui à feira.				Retornamos às praias.
Fui a + aquele lugar.
Fui àquele lugar.
Regra geral.
	Haverá crase sempre que o termo anterior exigir a preposição “a” e o termo posterior admitir o artigo “a” ou “as”.
prep. art.
Eu me referi a + a diretora.
Eu me referi à diretora.
	LÍNGUA PORTUGUESA
	REGÊNCIAS NOMINAIS COMUNS
Alguns casos merecem destaque:
1.	A crase obviamente “não” ocorre diante de palavras que não podem ser precedidas de artigo feminino. É o caso:
a)	dos substantivos masculinos:
Andamos a cavalo.
Íamos a pé.
b)	dos verbos no infinitivo:
Não tenho nada a declarar.
Começamos a sofrer.
c)	da maioria dos pronomes:
Entreguei a Vossa Excelência.
Diga a ela.
OPA: Alguns pronomes admitem artigos, como: senhora, dona, mesma, própria, senhorita e madame (e também outra e outras). Com isso, poderá ocorrer crase.
		Ex.: Estou-me referindo à mesma pessoa.
					(ao mesmo homem)
d)	de palavras femininas “no plural” precedidas de um a:
Dirigi-me a pessoas desconhecidas.
OPA: Nesses casos, o a é preposição, e os substantivos estão sendo usados em sentido genérico. Quando são usados em sentido específico, os substantivos passam a ser precedidos do artigo as; ocorrerá então, a crase:
	Ex.: Você está se referindo a vidas humanas?
	 Você está se referindo às vidas de nossos companheiros?
e)	Não ocorre crase nas expressões formadas por palavras repetidas femininas ou masculinas:
Cara a cara / Gota a gota / Dia a dia
2.	Com as expressões adverbiais de lugar, deve-se fazer a verificação da ocorrência por meio da troca do termo regente:
Ex.: Vou à Bahia Vim da Bahia. / Estou na Bahia.
 Vou a Recife Vim de Recife. / Estou em Recife.
OPA: Merecem destaque as palavras casa (no sentido de lar, moradia) e terra (no sentido de chão firme) que só admitirão crase, se estiverem especificadas.
Ex.: Cheguei a casa. / Cheguei à casa das minhas primas.
 A tripulação da GOL desceu a terra. / A aeromoça da GOL chegou à terra de seus tios.
3.	O acento grave, indicativo de crase, é usado nas expressões adverbiais e nas locuções prepositivas e conjuntivas de que participam palavras femininas.
à tarde 			à proporção que 		à força de
à toa			à procura de			às escondidas
à noite			à direita			às ordens
1º OPA: Incluem-se nessas expressões as indicações de horas especificadas: à meia-noite, às duas horas, às três e quarenta.
2º OPA: Merece destaque a expressão “à moda de”, que pode estar subentendida:
	Ex.: Você fez um gol à (moda de) Pelé.
4.	A crase é FACULTATIVA diante dos nomes próprios femininos, e após a preposição “até” que antecede substantivos femininos, e ainda, no caso dos pronomes possessivos femininos.
Ex.: Dei um recado a Atadolfa. 	 Dei um recado a Atadolfo.
 Dei um recado à Atadolfa. 	 Dei um recado ao Atadolfo.
 Vou até a praia. 	 Vou até o parque.
 Vou até à praia. 	 Vou até ao parque.
 Refiro-me a minha amiga. 	 Refiro-me a meu amigo.
 Refiro-me à minha amiga. 	 Refiro-me ao meu amigo.
Exercícios de Fixação:
1)	Coloque o acento indicador de crase quando for necessário.
a)	Diga às pessoas que me procurarem que tive de sair.
b)	Fui à Europa, de onde à Ásia.
c)	Fui à Natal das praias inesquecíveis.
d)	Cheguei a casa tarde da noite ontem.
e)	Preciso ir à terra dos meus antepassados.
f)	À noite, teremos de ficar à espreita.
g)	Dobre à esquerda.
h)	A loja estava às moscas quando chegamos, às quatro horas.
i)	Prefiro isto àquilo.
j)	A pessoa a que fiz referência não esteve presente à reunião.
QUESTÕES OBJETIVAS
1. O sinal indicador da CRASE foi corretamente empregado na frase “Que estivesse bem cedo junto ao edifício Brasília para assistir à coleta de lixo”. Dentre asopções abaixo, porém, este sinal foi INCORRETAMENTE utilizado em:
a) O bom repórter não poupa elogios à higiene dos lixeiros.
b) Na adolescência o motorista teria sucumbido à previsão de uma velhice pobre.
c) A esperança sobrevive até mesmo à uma ou outra mutilações.
d) O motorista parece dizer às pessoas da cidade: “o lixo é vosso”.
e) Os metais do caminhão esplendiam à luz da manhã.
2. Indique a alternativa em que o sinal indicativo de crase é facultativo:
a) Voltou à casa do Juiz.
b) Chegou às três horas.
c) Voltou à minha casa.
d) Voltou às pressas.
3. Assinale a opção em que o A sublinhado nas duas frases deve receber acento grave indicativo de crase:	
a. Fui a Lisboa receber o prêmio. / Paulo começou a falar em voz alta.	
b. Pedimos silêncio a todos. / Pouco a pouco, a praça central se esvaziava.	
c. Esta música foi dedicada a ela. / Os romeiros chegaram a Bahia.	
d. Bateram a porta fui atender. / O carro entrou a direita da rua.	
e. Todos a aplaudiram. / Escreve a redação a tinta.	
4. Quanto ..... suas exigências, recuso-me ..... levá-las ..... sério.	
a) às - à - a 	
b) a - a - a 	
c) as - à – à	
d) à - a – à
e) as - a – a
5. Marque o item cuja frase apresenta redigida da forma mais adequada, considerando-se clareza, elegância, precisão e correção.
a) De segunda à sexta, o programa será dedicado à você.
b) De segunda à sexta, o programa será dedicado a você.
c) Da segunda à sexta, o programa será dedicado a você.
d) Da segunda à sexta, o programa será dedicado à você.
e) Da segunda a sexta, o programa será dedicado a você.
6. Ortografia e Acentuação
Quanto à acentuação tônica (sílaba mais forte), as palavras recebem as seguintes classificações:
1.	OXÍTONAS: A última sílaba é a tônica. 
Ex. urubu, motel, marajá...
2.	PAROXÍTONAS: A penúltima sílaba é a tônica.
Ex. cigarro, janela, lápis...
3.	PROPAROXÍTONAS: a antepenúltima sílaba é a tônica. 
Ex. gramática, tóxico, semântica...
Casos Específicos de Acentuação:
a) Monossílabos tônicos: acentuam-se os terminados em: a(s), e(s), o(s) 
Ex: má(s), ré(s), pó(s). 
b) Oxítonos: acentuam-se os terminados em: a(s), e(s),o(s), em, ens
Ex: está(s), prevê(s), amém, reféns.
	LÍNGUA PORTUGUESA
	CRASE
c) Paroxítonos: acentuam-se os terminados em:
1) i(s), us: júri(s), vírus.
2) um, uns: álbum, álbuns.
3) on, ons: íon(s), prótons.
4) ôo, ôos: vôo(s).
5) r, x, n ou l: ímpar, látex, hífen, túnel.
6) ditongo: água, mágoa, série, ciência, órgão.
7) ps, ã(s): bíceps, ímã(s).
d) Proparoxítona: acentuam-se todas.
Ex. fósforo, partícula, álibi...
e) Hiatos: as vogais “i”, “u” receberão acento agudo quando forem segunda vogal tônica de hiato e estiverem constituindo sílaba sozinhas ou acompanhadas de “s”.
Ex. baía, faísca, baú, balaústre...
SUPER OPA! REGRAS MODIFICADAS PELA REFORMA ORTOGRÁFICA.
1 - Cai o acento dos ditongos abertos EI e OI nas palavras paroxítonas (sílaba tônica = penúltima).
	Como era			Como Ficou
	idéia				ideia
	platéia				plateia
	jibóia				jiboia
	bóia				boia
	heróico			 heroico
Opa! Lembre-se de que a mudança só vale para as palavras paroxítonas (e não para as oxítonas ou monossílabos tônicos). 
Ex: Contrói, Destrói, Dói, Fiéis. 
Opa2! Quando a palavra paroxítona termina em R, o acento nos ditongos ei e oi se mantém. 
Ex: Méier, Destróier. 
2. Cai o acento circunflexo nos hiatos com vogal repetida (OO; EE).
	Como era				Como ficou
	Vôo 					Voo
	Enjôo 					Enjoo
	Lêem 					Leem
	Crêem 					Creem
	Vêem 					Veem
3. Cai o acento nas vogais i e u antecedidas de ditongo decrescente nas palavras paroxítonas. 
	Como era				Como ficou
	Feiúra 					Feiura
	Sauípe 					Sauipe
	Opa! A regra de acentuação diz que I e U são acentuados em HIATO (sozinhos na sílaba ou seguidos de S). Hiato é V + V. Nas palavras acima, o que temos é V + SV. Por isso, a regra do hiato não deve mesmo se aplicar. 
	Note que a regra ainda se aplica em “Guaíba” ou “Guaíra”, uma vez que os ditongos são crescentes.
	Opa2! Lembre-se de que a mudança só vale para as palavras paroxítonas (e não para as oxítonas ou proparoxítonas). Ex: Tuiuiú, Piauí e Maiúscula. 
4. Com relação ao U, caem o acento agudo e o trema nos ambientes QUE/QUII, GUE/GUII
	Como era				Como ficou
	Apazigúe 				Apazigue
	Argúi 					Argui
	Averigúe 				Averigue
	Conseqüência 				Consequência
	Lingüiça 				Linguiça
5. Acento Diferencial - deixa de existir a maioria dos casos de acento diferencial; três casos ainda se mantêm.
	COMO ERA 					COMO FICOU, NOS DOIS CASOS 
	Para (preposição) X Pára (verbo “parar”) 		 Para
	Pêlo (do corpo) X Pelo (por + o) 				Pelo
	Pólo (Ex: Pólo Sul) X Polo (preposição arcaica)	 	Polo
	Pêra (fruta) X Pera (preposição arcaica) 			Pera
	Côa/Côas (verbo “coar”) X Coa (com + a) 	 	Coa (e Coas)
Casos em que o acento diferencial se mantém
CASOS COM ACENTO DIFERENCIAL 
Pôr (verbo) X Por (preposição) 
Pôde (passado) X Pode (presente) 
Vem / Tem (singular) X Vêm / Têm (plural) 
EXEMPLOS 
Quis pôr o seu envelope por cima do outro. 
Um dia ele pôde; hoje não pode mais. 
Ele sempre vem. X Eles sempre vêm. 
O rapaz tem sorte. X Os rapazes têm sorte. 
QUESTÕES OBJETIVAS
1. Assinale a alternativa em que pelo menos um vocábulo não seja acentuado:
a) orfão, taxi, balaustre.
b) parabens, alguem, tambem.
c) tatil, amago, cortex.
d) hifen, cipos, leem.
2. Assinale a alternativa em que todos os vocábulos estejam corretamente acentuados.
a) rítmo, impossível, enjoos, alcatéia.
b) pôquer, sanduíche, seminú, afáveis.
c) sótão, môsca, portátil, coronéis
d) ensaísta, antevéspera, protótipo, orquídea
3. Assinale o vocábulo acentuado graficamente por imposição de regra diferente das demais:
a) inúmeros		
b) calmíssima
c) cédulas			
d) uísque
4. “As aves que _____aqui beber água são tão mansas que não ____ defesa contra a ação de predadores.”
(A) vêem - têm
(B) vêm – tem
(C) vem – têm
(D) vêem – tem
(E) vêm – têm.
ORTOGRAFIA
	1) ESA x EZA 
	Natur___ 
	Portugu____ 
	Calabr____ 
	Bel____ 
	 
	2) ÊS x EZ 
	Palid____ 
	Franc____ 
	Burgu____ 
	Pequen____ 
	Pequin____ 
3) ISAR x IZAR 
	Pesqu____ 
	Anal____ 
	Harmon____ 
	Higien____ 
	Final_____ 
 	Real____ 
 4) POR QUE/POR QUÊ/PORQUE/PORQUÊ
	Não sei _______ você se foi. 
_______ você estuda tanto?
	Este é o time ________ tenho carinho.
	Correu ________?
	Não sei o ________ disso tudo.
	Não estudarei em outro curso ________ 0 CPC é o melhor preparatório do Sul, quiçá do Brasil!
 5) MAL x MAU
 Ela não está ______ vestida. 
 Há luta do bem contra o _______. 
 Pedro não é um _____ sujeito. 
 Não há ____ que sempre dure.
6) SENÃO x SE NÃO 
______ estudar, ficará de castigo. 
Estude, _______ ficará de castigo. 
7) ACERCA DE x CERCA DE 
 Discursou _______ problemas políticos. 	 
Comprei ______ 200 g de presunto. 
A guerra ocorreu _______ vinte anos. 
A capital fica ______ 200 km daqui. 
8) AFIM x A FIM 
Trabalhei ______ de ganhar dinheiro. 	 
João está ______ de pedir demissão. 
Matemática e Física são disciplinas ______. 
9) DEMAIS x DE MAIS 
A viúva comeu ________. 
A viúva comeu sal ______. 
Chamaram os ______ colegas. 
10) MAS x MAIS
Ela é a _____ bonita da turma.
Ela estudou, _____ não passou de ano.
11) HÁ x A
Ele parou de estudar ____algum tempo.
Daqui ___ alguns dias eu me formo.
____ muito tempo não o vejo
Daqui ____ duas semanas ela chegará.
12) ONDE x AONDE
A cidade ______ moro é linda.
A cidade ______ irei é linda.
	
13) DE ENCONTRO A x AO ENCONTRO DE
	O carro foi __________ o poste.
	Pedro foi ___________ Paula para beijá-la.
SEMÂNTICA
	a) Homógrafos 
	colher (verbo) x colher (substantivo) 
	b) Homófonos 
	sessão x seção x cessão 
	c) Homônimos perfeitos 
	manga (fruta) x manga (de camisa) 
	d) Parônimos 
	soar x suar 
14) ABSOLVER x ABSORVER 
Usamos papel para _________ a gordura. 
O juiz vai __________ o réu. 
	 
15) COMPRIMENTO x CUMPRIMENTO 
Vamos garantir o ____________ da lei. 
Quando cheguei, recebi um ____________. 
Qual é o ___________ da ponte?
 
16) DEFERIR x DIFERIR 
É impossível __________ aqueles gêmeos. 
Vamos tentar __________ ocompromisso. 
O juiz vai _________ o processo. 
17) DESCRIÇÃO x DISCRIÇÃO 
Aja com ___________. 
Fiz uma ___________ minuciosa da casa.
18) DISPENSA x DESPENSA 
Ponha a comida na __________. 
Houve __________ de muitos empregados. 
	 
19) EMINENTE x IMINENTE 
Ele é um homem ___________. 
A colisão é __________. 
20) MANDATO x MANDADO 
Entramos com um __________ de segurança. 
O ___________ do político foi cassado. 
	 
21) RATIFICAR x RETIFICAR 
É preciso _________ algumas falhas. 
Estou decidido: vou _________ o que disse antes. 
22) ACENDER x ASCENDER 
É preciso _________ a luz. 
O elevador vai __________. 
	 
23) CENSO x SENSO 
Como foi o ________ do IBGE? 
É um guri de pouco _________. 
24) CONSERTO x CONCERTO 
 Essa mesa precisa de um _________. 
Vamos a um _________ de violinos. 
25) CESSÃO x SESSÃO x SEÇÃO 
Vamos a uma _______ de cinema. 
Trabalho na ________ de calçados. 
Fiz uma ________ de direitos autorais.
QUESTÕES OBJETIVAS
1. A única frase que, do ponto de vista semântico, NÃO está comprometida é: 
A) Delatou a pupila há meia hora, por isso não está enxergando bem. 
B) Há muito tempo o rapaz está submerso; se ele demorar mais para imergir, pode correr perigo de morte. 
C) Nunca vi uma chuva que não dá um minuto de trégua; essa intermitência me angustia. 
D) Distratava tanto a cunhada, que ela deixou de visitá-los. 
E) Quando o temporal se anunciou, mandou arrear o cavalo e partiu imediatamente. 
2. Assinale a alternativa em que a palavra destacada foi empregada erroneamente: 
a) O Diretor-Geral retificou a Portaria 601, que fora publicada com incorreções. 
b) Esse assunto é confidencial; conto, portanto, com sua descrição. 
c) O Superintendente da Receita Federal deferiu aquele nosso pedido. 
d) Recuso-me a defender aquele réu, pois foi pego em flagrante. 
e) Este fiscal vai trabalhar na seção de Tributação. 
3. Assinale a alternativa em que a oração está incorreta. 
a) Eu não sei por que! 
b) As agonias, por que passei, não as revelo. 
c) Ela fala tanto porque pretende convencer-nos. 
d) Não sei e acho que não saberei, jamais, o porquê. 
e) Você não me quer mais. Por quê? 
4. Considerando-se o contexto, o segmento cujo sentido está adequadamente expresso em outras palavras é: 
(A) Entre exclamações, citou = Em meio aos brados, parodiou 
(B) Ofícios fúnebres = Comunicações danosas 
(C) o seu necrológio no jornal = a sua matéria fúnebre impressa 
(D) obrigado à caceteação = compelido ao aborrecimento 
(E) aliviar o luto fechado = compensar a grande tristeza
5. Sem prejuízo da correção e do sentido, o elemento em destaque pode ser substituído pelo que se encontra entre parênteses em: 
(A) ...qualquer possibilidade de remissão humana. (impiedade) 
(B) ...com a maior falta de consideração e desfaçatez possíveis... (indiferença)
(C) ...conhecidas pela sua beleza inóspita,... (profícua)
(D) − o mesmo país que, hoje, subsidia a tradução de seus livros... (consolida) 
(E) a linguagem e a verve de Thomas Bernhard... (vivacidade) 
8. Traduz-se corretamente um segmento do texto em: 
(A) primordial vida marinha = preponderante nascente marítima 
(B) propelida pela luz solar = arrefecida pela energia do sol 
(C) recuperar esse valor intrínseco = reaver essa importância inerente 
(D) colônia extravagante de organismos = linhagem errante de seres vivos 
(E) resiliente biologia tropical = perseverante bioma dos trópicos
9. Respeita a ortografia oficial vigente: 
(A) O culto à ignorância e à xenofobia é o responsável, em nosso dia-a-dia, por esta situação deplorável, que enserra a população local na bolha impenetrável de seus interesses e valores particulares. 
(B) Incrementar a participação política é um desafio perene, aja vista a nova estratégia de controle político que aparelha muitos órgãos publicos, incluindo os do setor educacional. 
(C) A soberania do mercado não é imprescindível para a democracia liberal − é uma alternativa a ela e a todo tipo de política, na medida em que elimina a necessidade de serem tomadas decisões que contemplem consensos coletivos. 
(D) Foram mencionadas as estratégias para disperçar as cepas oligárquicas das altas esferas do poder e, sobretudo, para prover o controle jurídico das suas ações; mais, até o momento, não se obteve sucesso. 
(E) Suas ideias íam de encontro às dos demais; ele sempre optava pelas vias mais polêmicas afim de obter atenção da audiência.
7. Concordância verbal e nominal / Emprego de tempos e modos verbais
I. CONCORDÂNCIA NOMINAL
É o estudo das relações sintáticas existentes entre um núcleo (de natureza substantiva) e seus determinantes. 
MEU		 ------------ >		CÃO		< ------------	BRAVO
MEUS 	------------ >		CÃES	 <------------	 BRAVOS
Principais casos de Concordância Nominal:
1. Adjetivo após vários substantivos:
a) mesmo gênero – O adjetivo vai para o plural ou concorda com o último substantivo
Ex: Casa e igreja antigas (concordância gramatical)
 Casa e igreja antiga (concordância atrativa)
b) gêneros diferentes – O adjetivo concorda com o último ou vai para o plural
Ex: Prédio e casa antiga
 Prédio e casa antigos (o gênero masculino prevalece)
2. Adjetivo antes de vários substantivos
A concordância só poderá ser atrativa
Ex: Longa novela e filme.
3. Mesmo
a) Quando pronome, concorda com o substantivo (= próprias)
Elas mesmas irão lá.
b) Quando advérbio, é invariável (= realmente; de fato)
Elas irão mesmo lá.
4. Anexo
É adjetivo. Logo, concorda com o substantivo ao qual se refere.
Ex: As cartas estão anexas ao contrato.
Opa! A locução adverbial EM ANEXO é invariável. Ela é repudiada pelos gramáticos, mas não podemos ignorá-la.
As cartas estão em anexo.
Seguem em anexo os documentos.
5. Bastante
a) Quando pronome indefinido, variável (referindo-se a substantivo)
Ex: Eles fizeram bastantes críticas ao projeto
b) Quando advérbio, invariável (referindo-se a verbo, advérbio ou adjetivo)	
Ex: Eles estudaram bastante.
 Eles chegaram bastante tarde.
 Eles permanecem bastante irritados. 
6. Meio
a) Quando numeral, concorda com a palavra à qual se refere. (= metade)
O alcoólatra só bebeu meia garrafa
b) Quando advérbio, invariável. (=mais ou menos)
A criança ficou meio cansada. 
7. É bom/ é proibido/ é necessário + substantivo
a) Se o substantivo está acompanhado de determinante (artigo ou pronome) 🡪 bom, necessário, proibido e outros adjetivos concordam com o substantivo.
Ex: É permitida a entrada de crianças.
 A cerveja é gostosa.
b) Se o substantivo NÃO está acompanhado de determinante (artigo ou pronome) 🡪 bom, necessário, proibido e outros adjetivos ficam no masculino e singular.
Ex: É permitido entrada de crianças
 Cerveja é gostoso.
II. CONCORDÂNCIA VERBAL 
É o estudo das relações sintáticas existentes entre o verbo e o seu sujeito.
1. REGRA GERAL – O verbo concorda com o núcleo do sujeito.
Ex: A flor murchou. As flores murcharam.
Surgiu uma dúvida. Surgiram várias dúvidas.
2. SUJEITO COMPOSTO
Antes do verbo 🡪 verbo no plural. 
Ex: Céu e terra passarão
Depois do verbo 🡪 verbo no plural ou concorda com o primeiro. 
Ex: Sabes/Sabemos tu e eu. Cansei/Cansamos eu e ela.
Com núcleos ligados por ou 🡪 verbo no plural (exceto se houver exclusão) 
Ex: Aída ou Eva estão em casa? Um ou outro ficará na chefia.
3. SER
a) hora, data, distância 🡪 verbo concorda com o número seguinte. 
Ex: É uma hora. São 3 de maio. Da porta à rua são dez metros.
b) quantidade (muito pouco) 🡪 verbo no singular. 
Ex: Dois minutos é pouco tempo. Dois quilos foi demais.
4. EXPRESSÕES COLETIVAS
Coletivo + plural 🡪 verbo no singular. 
Ex: Um enxame de abelhas africanas aterrorizou a cidade.
A maioria de, a maior parte de + plural 🡪 verbo no sing./plural. 
Ex: A maior parte das mulheres protestou/protestaram.
5. MAIS DE, MENOS DE, CERCA DE
Verbo concorda com número seguinte. 
Ex: Mais de um bar fechou. Cerca de cem bares fecharam.
6. VERBOS IMPESSOAIS
6.1 – Haver no sentido de existir, ocorrer e acontecer. 
Ex: Haverá dúvidas em concordância. 
6.2 – Verbos que expressam fenômenos da natureza em sentido denotativo(real).
Ex: Choverá muitos dias seguidos (sentido real)
	Opa! Em sentido figurado, há sujeito.
Ex: Choverão muitos exercícios. (sentido figurado)/ Choveram granizos no sul. (Catacrese)
6.3 – Fazer: indicando tempo transcorrido ou clima
Ex: Faziam dez dias que eu não te via (erro!)
 Fazia dez dias...(certo)
 Fará dez dias de calor. (certo)
 
7. PRONOME APASSIVADOR “SE”
Vale a regra geral: verbo concorda com sujeito
Ex: A lei é cumprida./ Cumpre-se a lei
 As leis são cumpridas./ Cumprem-se as leis.
8. QUEM e QUE
Sou eu quem 🡪 verbo concorda com quem ou seu antecedente. 
Ex: És tu quem faz/fazes. Fomos nós quem venceu/vencemos.
Sou eu que 🡪 verbo concorda com antecedente de que. 
Ex: És tu que fazes. Fomos nós que vencemos.
Exercícios de Fixação:
1. Numere as colunas sendo:
a) Sujeito simples;
b) Sujeito composto;
c) Sujeito indeterminado;
d) Oração sem sujeito.
1. ( ) “Sob pressão da opinião pública, a Câmara aprovou ontem, em ritmo acelerado, o fim dos salários extras.” (Jornal O Globo)
2. ( ) “Recebiam R$ 25 mil.” (Jornal O Globo)
3. ( ) “Está-se sujeito a incertezas, após as eleições.”
4. ( )”A Dilma é a primeira presidente do Brasil.”
5. ( ) Choveu muito.
6. ( ) Choveu muito dinheiro.
7. ( ) Havia muita gente na rua.
8. ( ) Existia muita responsabilidade.
9. ( ) Choram de susto os meninos.
10. ( ) Fazia grande calor.
11. ( ) Na minha rua estão cortando árvores.
12. ( ) “Bronzeado e de alto astral, Jesus brilhou na semana de moda carioca.”
13. ( ) “Miguel Falabella e Marília Pêra se encontram em Ipanema.” (Jornal EXTRA)
14. ( ) “Divertiram-se muito, no último dia 14, na Grande Rio, Gilberto e Suzana Vieira.” 
15. ( ) Corre, Joana!
QUESTÕES OBJETIVAS
1. Identifique a opção em que não houve erro de concordância verbal:
a) Já fazem alguns dias que não se veem.
b) Na cidade, haviam viúvas e clérigos.
c) As crianças da cidade tem privilégios.
d) As luzes do castelo se mantinham acesas.
e) A maioria da população viviam ao redor do palácio.
2. Na oração “Pelas esquinas, havia vendedores, prostitutas e mendigos...”, o sujeito deve ser classificado como:
a) Simples
b) Composto
c) Indeterminado
d) Inexistente
e) Oculto ou desinencial
3. “O pároco que lê as escrituras tem mais sabedoria.” A pluralização do termo em destaque acarretaria as seguintes formas verbais:
a) Leem e teem
b) Lêm e têm
c) Leem e têm
d) Lêem e tem
e) Lêem e têm
4. Apenas uma das orações abaixo se apresenta sem sujeito. Identifique-a:
a) As pessoas haviam abandonado o cão na rua.
b) Os alunos se houveram bem na prova.
c) Haviam ocorrido alguns avanços.
d) Havia certo rancor em sua voz.
e) Os réus haviam sido libertados.
5. Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas: “Ainda não ............... soado as oito horas da noite, quando ................. à porta: ................ um viajante em busca de abrigo.”	
a) havia – bateu – era	
b) havia – bateram – era	
c) havia – bateu – eram	
d) haviam – bateram – era	
e) haviam – bateu – eram
6. Analise as opções abaixo quanto à concordância verbal e identifique a incorreta:
a) Este documento é um dos que identifica a série de atribuições de cargo.
b) A maioria das decisões anteriores desaprova tal procedimento.
c) Admite-se que seja propício o estudo e a posterior avaliação.
d) Vão fazer dez anos que eu não a vejo.
7. Assim que .................. quatro horas no relógio da igreja, mais de um aluno ................. .
a) bateu, saiu	
b) bateram, saíram	
c) baterão, sairá	
d) bateu, saíram	
e) bateram, saiu
8. .......... cinco anos que não se ...................mais estes aparelhos.
a) Fazem, faz	
b) Faz, faz	
c) Fazem, fazem	
d) Faz, fazem
9. O verbo que se mantém corretamente no singular, apesar das alterações propostas entre parênteses para o segmento grifado, está na frase:
a) É o desafio do nosso tempo. (os desafios)
b) E isso quando a própria FAO alerta ... (os especialistas da própria FAO)
c) E que a produção precisará crescer 70% até 2050 ... (a produção de alimentos)
d) Tudo acontece num cenário paradoxal. (Todos os problemas)
e) Um relatório da própria FAO assegura ... (Os dados de um relatório)
10. Assinale a alternativa em que ocorreu erro de concordância nominal.
a) livro e revista velhos	
b) aliança e anel bonito	
c) rio e floresta antiga	
d) homem, mulher e criança distraídas
11. Assinale a frase que contraria a norma culta quanto à concordância nominal.
a) Falou bastantes verdades.	
b) Já estou quites com o colégio.		
c) Nós continuávamos alerta.	
d) Haverá menos dificuldades na prova.
12. Cometeu-se erro no emprego de ANEXO em:	
a) Anexas seguirão as fotocópias.	
b) Em anexo estou mandando dois documentos.	
c) Estão anexos os requerimentos.	
d) Anexo seguiu uma foto. 
13. Assinale o erro de concordância nominal.	
a) Maçã é ótimo para isso.	
b) É necessário atenção.	
c) Não será permitida interferência de ninguém.	
d) Música é sempre bom. 
14. Marque o erro de concordância.	
a) Os alunos ficaram sós na sala.	
b) Já era meio-dia e meio.	
c) Os alunos ficaram só na sala.	
d) Márcia está meio cansada.
15. Assinale a opção incorreta quanto à concordância nominal: 
a) Colecionava jornais e revistas antigas. 
b) Ao meio-dia e meia desceram para o almoço. 
c) Tinha pelo computador sincero respeito e admiração. 
d) Quaisquer que sejam as dificuldades, tudo será resolvido. 
e) Ela mesmo se negara a conhecê-lo melhor.
8. Tempos, modos e vozes verbais
Dá-se o nome de voz à forma assumida pelo verbo para indicar se o sujeito gramatical é agente ou paciente da ação.
São três as vozes verbais:
a) Ativa: quando o sujeito é agente, isto é, pratica a ação expressa pelo verbo. Por exemplo:
	Ele
	 fez
	o trabalho.
	sujeito agente
	 ação
	 objeto (paciente)
b) Passiva: quando o sujeito é paciente, recebendo a ação expressa pelo verbo. Por exemplo:
	O trabalho
	 foi feito
	 por ele.
	sujeito paciente
	 ação
	 agente da passiva
c) Reflexiva: quando o sujeito é ao mesmo tempo agente e paciente, isto é, pratica e recebe a ação. Por exemplo:
O menino feriu-se.
Obs.: não confundir o emprego reflexivo do verbo com a noção de reciprocidade. Por exemplo:
Os lutadores feriram-se. (um ao outro).
	QUESTÕES OBJETIVAS
1-“... ela nunca alcançava a musa.”. Transpondo-se a frase acima para a voz passiva, a forma verbal resultante será: 
a) foi alcançada. 
b) fora alcançada. 
c) seria alcançada. 
d) era alcançada 
2- “E assim, num impulso, lança a primeira pincelada...”. Transpondo-se a frase acima para a voz passiva, a forma verbal resultante será: 
a) foi lançada. 
b) é lançada. 
c) fora lançada. 
d) lançaram-se 
e) era lançada. 
3- A carta, essa personagem central dos últimos séculos, foi solapada pelo e-mail... A frase acima está corretamente transposta para a voz ativa em: 
a) A carta, essa personagem central dos últimos séculos, solapa o e-mail. 
b) O e-mail, essa personagem central dos últimos séculos, a carta solapou-o. 
c) O e-mail solapou a carta, essa personagem central dos últimos séculos. 
d) O e-mail solapara essa personagem central dos últimos séculos, a carta. 
e) A carta, essa personagem central dos últimos séculos, solaparia o e-mail.
4-   “... o indivíduo exerce livremente sua atividade” 
Transpondo a frase acima para a voz passiva, obtém-se a forma verbal
(A) exercerá.
(B) é exercida.
(C) pode exercer.
(D) terá exercido.
(E) terá como exercer.
5-... o etanol reduz em mais de 80% a emissão de gases do efeito estufa. (2° parágrafo) Transpondo-se a frase acima para a voz passiva, a forma verbal passará a ser, corretamente: 
a) é reduzida. 
b) foi reduzido. 
c) tinha reduzido. 
d) serão reduzidos. 
e) vinha sendo reduzida.
9. Equivalência e transformação de estruturas / Colocação dos pronomes átonos
Os pronomes oblíquos átonos (o, a, os, as, lhe, lhes, me, te, se, nos, vos), como todos os outros monossílabos átonos, apoiam-se na tonicidade de alguma palavra próxima. Assim, esses pronomes podem ocupar três posições na oração: antes do verbo; no meiodo verbo; depois do verbo.
a) antes do verbo: nesse caso, ocorre a próclise, e dizemos que o pronome está proclítico:
Ex.: Nunca me revelaram os verdadeiros motivos.
b) no meio do verbo: nesse caso, ocorre a mesóclise, e dizemos que o pronome está mesoclítico. A mesóclise só é possível com o verbo no futuro do presente ou no futuro do pretérito do indicativo:	
Ex.: Revelar-te-ei os verdadeiros motivos.	
Ex.: Revelar-me-iam os verdadeiros motivos.
c) depois do verbo: nesse caso, ocorre a ênclise, e dizemos que o pronome está enclítico:	
Ex.: Revelaram-me os verdadeiros motivos.
Apresentamos, a seguir, algumas orientações acerca da colocação dos pronomes oblíquos átonos.
Ênclise
A ênclise ocorre normalmente:	
a) com o verbo no início da frase.	
Ex.: Comenta-se que ele deverá recebe o prêmio.
b) com o verbo no imperativo afirmativo.	
Ex.: Alunos, apresentem-se ao diretor.
c) com o verbo no gerúndio.	
Ex.: Modificou a frase, tornando-a ambígua.
	Opa!!!
Caso o gerúndio venha precedido pela preposição em, ocorrerá a próclise.	
Ex.: Em se tratando de cinema, prefiro filmes europeus.
d) com o verbo no infinitivo impessoal.	
Ex.: Leia atentamente as questões antes de resolvê-las.
Próclise
A próclise ocorre geralmente em orações em que antes do verbo haja:
a) palavra de sentido negativo (não, nada, nunca, ninguém, etc.)	
Ex.: Nunca me convidam para festas.
b) conjunção subordinativa	
Ex.: "Quando te encarei frente a frente não vi o meu rosto." (Caetano Veloso)
	
c) advérbio	
Ex.: Assim se resolvem os problemas.	
	Opa! Caso haja pausa depois do advérbio (marcada na escrita por vírgula), ocorrerá a ênclise.	
Ex.: Assim, resolvem-se os problemas.
d) pronome indefinido	
Ex.: Tudo se acaba na vida.
e) pronome relativo	
Ex.: Não encontrei o caminho que me indicaram.
f) Ocorre também a próclise nas orações iniciadas por palavras interrogativas e exclamativas e nas orações optativas (orações que exprimem um desejo).	
Ex.: Quem te disse que ele não viria? (oração iniciada por palavra interrogativa);	
Ex.: Quanto me custa dizer a verdade! (oração iniciada por palavra exclamativa);	
Ex.: Deus te proteja. (oração optativa).
g) Com o infinitivo flexionado precedido de preposição. 	
Ex.: Foram ajudados por nos trazerem até aqui.
h) Com formas verbais proparoxítonas.	
Ex.: Nós lhes desobedecíamos sempre.
i) Com certas conjunções coordenativas aditivas e certas alternativas antes do verbo* 
Ex.: Ora me ajuda, ora não me ajuda. / Não foi nem se lembrou de mim. 
*nem, não só/apenas/somente...mas/como (também/ainda/senão)..., tanto... quanto/como..., que, ou... ou, ora...ora, quer... quer..., já... já...	 
Mesóclise
A mesóclise só pode ocorrer quando o verbo estiver no futuro do presente ou no futuro do pretérito do indicativo.	
Ex.: Convidar-me-ão para a solenidade de posse da nova diretoria.	
Ex.: Convidar-te-ia para viajar comigo, se pudesse.
Caso o verbo no futuro do presente ou no futuro do pretérito do indicativo venha precedido de alguma palavra que exija a próclise, esta será de rigor.
Ex.: Não me convidarão para a solenidade de posse da nova diretoria.	
CASOS FACULTATIVOS
01. Pronomes demonstrativos antes do verbo sem palavra atrativa.* 	 
Ex.: Aquilo me deixou triste / Aquilo deixou-me triste. *este (e variações), isto; esse (e variações), isso; aquele (e variações), aquilo.
02. Conjunções coordenativas (exceto aquelas mencionadas nos casos de próclise) antes do verbo sem palavra atrativa. 				 
Ex.: Ele chegou e dirigiu-se a mim. / Ele chegou e se dirigiu a mim. Corri atrás da bola, mas me escapou. / Corri atrás da bola, mas escapou-me.
03. Sujeito explícito com núcleo pronominal (pronome pessoal reto e de tratamento) antes do verbo sem palavra atrativa. 	 
Ex.: Eu te amo. / Eu amo-te. Sua Excelência se queixou de você. / Sua Excelência queixou-se de você. OPA! Com verbos monossilábicos, a eufonia ordena que se use a próclise, segundo o Gramático Manoel Pinto Ribeiro: “Eu a vi ontem, e não Eu vi-a ontem.”
04. Sujeito explícito com núcleo substantivo (ou numeral) antes do verbo sem palavra atrativa. 	 Ex.: Camila te ama ou Camila ama-te. / Os três se amam ou Os três amam-se. OPA! Para banca IBFC nesse caso a ênclise é obrigatória. Portanto, caberia apenas a frase: Camila ama-te. 
05. Infinitivo não flexionado precedido de “palavras atrativas” ou das preposições “para, em, por, sem, de, até, a”. 
Ex.: meu desejo era não o incomodar. / Meu desejo era não incomodá-lo. Calei-me para não o contrariar. / Calei-me para não o contrariá-lo. Corri para o defender. / Corri para defendê-lo. Acabou de se quebrar o painel. / Acabou de quebrar-se o painel. Sem lhe dar de comer, ele passará mal. / Sem dar-lhe de comer, ele passará mal. Até se formar, vai demorar muito. / Até formar-se, vai demorar muito. Erro agora em lhe permitir sair? / Erro agora em permitir-lhe sair? Por se fazer de bobo. Enganou a muitos. / Por fazer-se de bobo, enganou a muitos.
Colocação dos pronomes oblíquos átonos nas locuções verbais e nos tempos compostos
Nas locuções verbais em que o verbo principal está no infinitivo ou no gerúndio, o pronome oblíquo átono pode ser colocado, indiferentemente, depois do verbo auxiliar (com hífen), antes do principal (sem hífen) ou depois do verbo principal (com hífen).	
Ex.: Quero-lhe apresentar os meus primos que vieram do interior. 
 Quero lhe apresentar os meus primos que vieram do interior.
 Quero apresentar-lhe os meus primos que vieram do interior.	
Ex.: Ia-lhe dizendo as razões da minha desistência. 
 Ia lhe dizendo as razões da minha desistência.
 Ia dizendo-lhe as razões d a minha desistência.
Caso haja antes da locução verbal palavra que exija a próclise, o pronome oblíquo poderá ser colocado, indiferentemente, antes do verbo auxiliar ou depois do verbo principal.	
Ex.: Não lhe quero apresentar os meus primos que vieram do interior. 
 Não quero apresentar-lhe os meus primos que vieram do interior.	
Nos tempos compostos e nas locuções verbais em que o verbo principal está no particípio, a colocação dos pronomes oblíquos átonos será feita sempre em relação ao verbo auxiliar e nunca em relação ao particípio, podendo ocorrer a próclise, a mesóclise ou a ênclise, conforme as orientações apresentadas anteriormente.
Ex.: Havia-lhe contado os verdadeiros motivos da minha desistência.	
 Nunca o tinha visto antes.	
 Ter-lhe-ia procurado, se tivesse tempo.	
Ex.: Ficou tímido, porque se sentiu rejeitado pelos colegas.	
 Se não o convidarem, sentir-se-á rejeitado pelos colegas.
Nas locuções verbais e nos tempos compostos, quando se coloca o pronome oblíquo átono depois do verbo auxiliar, pode-se usar o hífen ou não.	
Ex.: Vou-te devolver o livro amanhã. 
 Vou te devolver o livro amanhã.
QUESTÕES OBJETIVAS
1- A substituição do elemento grifado pelo pronome correspondente, com os necessários ajustes, foi corretamente realizada em:
A) Duas figuras merecem atenção = Duas figuras merecem-na
B) poderá atingir a purgação = poderá lhe atingir
C) dissecando a estrutura = dissecando-la 
D) provocar compaixão e terror = provocá-las
E) mandou organizar as festas = mandou organizar-lhes
2- O segmento grifado está corretamente substituído pelo pronome correspondente, considerando-se também sua colocação, em: 
A) para substituir os próprios punhos = para lhes substituir.
B) pertencem a outro capítulo da história = pertencem a ele.
C) que pode causar admiração pela força = que pode causá-lo. 
D) mas nunca provocará um sorriso = mas nunca lhe provocará. 
E) representam a intromissão do humor = o representam.
3. A substituição do elemento grifado pelo pronome correspondente, com os necessários ajustes, foi feita corretamenteem: 
(A) quando veio apanhar a crônica = quando veio apanhar-lhe 
(B) Depois de cumprir meus afazeres = Depois de cumprir-nos 
(C) Já tive muitas capas e infinitos guarda-chuvas = Já lhes tive 
(D) pendurei o guarda-chuva = pendurei-no 
(E) Pedi ao moço de recados = Pedi-lhe 
4. 	... por conhecer a dádiva do tempo. 
... que distinguem o homem do resto... 
A transitoriedade dá alma ao ser... 
Os segmentos sublinhados são, respectivamente, substituídos por pronomes em: 
(A) por a conhecer / que distinguem-no do resto / A transitoriedade o dá alma 
(B) por conhecê-la / que o distinguem do resto / A transitoriedade lhe dá alma 
(C) por conhecê-la / que distinguem-no do resto / A transitoriedade dá-lhe alma 
(D) por conhecê-lo / que o distinguem do resto / A transitoriedade dá alma a ele 
(E) por a conhecer / que distinguem-o do resto / A transitoriedade o dá alma
5. 	Ninguém sabe de fato o que é a vida... 
Querida, não reduza minhas ideias... 
Podemos fazer opções mais ousadas. 
Os trechos sublinhados são corretamente substituídos por pronomes em: 
(A) Ninguém a sabe de fato / Querida, não as reduza / Podemo-las fazer 
(B) Ninguém a sabe de fato / Querida, não as reduza / Podemos as fazer 
(C) Ninguém a sabe de fato / Querida, não reduza-as / Podemos fazê-las 
(D) Ninguém o sabe de fato / Querida, não nas reduza / Podemos fazê-lo 
(E) Ninguém o sabe de fato / Querida, não as reduza / Podemos fazê-las 
6. 	... desrespeitando interlocutores. 
Enxurradas de fotos invadem o espaço virtual... 
... que caracteriza a obsessão pelos “cliques”. 
Fazendo-se as alterações necessárias, os elementos sublinhados nos segmentos acima foram corretamente substituídos por um pronome, na ordem dada, em: 
(A) desrespeitando-os − invadem-no − a caracteriza 
(B) desrespeitando-lhes − o invadem − caracteriza-lhe 
(C) desrespeitando-os − lhe invadem − a caracteriza 
(D) desrespeitando-nos − invadem-no − lhe caracteriza 
(E) desrespeitando-lhes − invadem-no − caracteriza-a
7 -“Ninguém a olhava duas vezes.” Nessa frase, a colocação do pronome oblíquo está correta. Assinalar a alternativa em que a colocação do pronome oblíquo átono está incorreta, de acordo com a Norma Culta.
A) O anti-herói leva uma vida de malandro e vadio, envolvendo-se em vários amores.
B) Ademais, dever-se-ia envelhecer maciamente.
C) Nem já sei qual fiquei sendo. Depois que os vi.
D)Jamais dar-te-ia tantas explicações, se não fosses pessoa de tanto merecimento.
10. Pontuação
USO DA VÍRGULA
- Dentro de uma oração:
 
1 - É recomendável o uso da vírgula
 
a) Para separar termos de idêntica função (coordenados)
 Ex: Escolheram um garoto-propaganda feio, atrapalhado, desajeitado, carente.
 Bois, cavalos, bezerros e vacas vivem em harmonia aqui.
 
	Opa! Quando ligados por E, não se usa vírgula.
Ex: Pedro estuda e trabalha.
 
b) Nas indicações de local e data 
Ex: Rio de Janeiro, 28 de fevereiro de 2019.
	LÍNGUA PORTUGUESA
	COLOCAÇÃO PRONOMINAL
 c) A vírgula separa o adjunto adverbial deslocado do seu lugar normal
Ex: Na virada do século, a operária Luiza trabalhava na fábrica têxtil Bangu.
	Opa! Quanto maior a extensão, maior a obrigatoriedade em isolar o adjunto adverbial por vírgula para a gramática tradicional. Contudo, para o CESPE o adjunto adverbial deslocado com 3 ou mais palavras tem vírgula obrigatória e para a FCC o tamanho do adjunto adverbial deslocado não importa. A FCC considera a vírgula facultativa sempre nesses casos.  
Ex: Ontem, (facultativa para qualquer banca) estudei Direito Administrativo.
Na semana passada, (Facultativa para banca FCC e obrigatória para banca CESPE) estudei Direito Constitucional.
 
d) Para isolar o Objeto pleonástico (enfático)
Ex: Esse dinheiro, nunca vou voltar a vê-lo.
 
e) Para isolar o vocativo
Ex: Mãe, acabei!
 
f) Para isolar certos tipos de aposto (sobretudo o explicativo)
Ex: A minha espingarda, a melhor do mundo, nunca falha.
 
g) Para indicar a elipse do verbo
Dizem que os homens decidem com o cérebro; as mulheres, com o coração.
 
h) Para isolar palavras e expressões intercaladas que servem para resumir, incluir, excluir, retificar, exemplificar.
Ex: Esse caso, por exemplo, pode ser resolvido rapidamente. 
 Em suma, sua função era fazer comida.
 
i) Para separar, quando deslocadas, as conjunções adversativas (mas, porém, todavia, contudo, entretanto, no entanto) e as conclusivas (logo, portanto, pois, por conseguinte)
Ex: Tenho certeza; não darei, portanto, o braço a torcer.              
O trabalho é árduo; ele, porém, não pára
 
2 - É proibido o uso da vírgula 
 
a) Entre o sujeito e o verbo e entre o verbo e seu objeto. 
Ex: Os índios, acreditaram, nos invasores. (errado)
b) Entre o nome o seu adjunto adnominal.
Ex: A preocupação, do rapaz era enorme. (errado)
 c) Entre o nome e seu complemento nominal.
Ex: A rua é paralela, ao rio (errado)
 
 - Entre orações
 
1 – Usa-se a vírgula para:
a) Para separar as orações coordenadas
Ex: Foi lá no porão, pegou três oitão, deu tiro na mão do próprio irmão. 
 
b) Para separar a oração subordinada adjetiva explicativa
Ex: João, que não se sentia bem, caiu no chão.
 
c) Para separar as orações subordinadas adverbiais deslocadas
Ex: Quando meu time voltar a ganhar, eu compro a camisa.
  
USO DO PONTO E VÍRGULA
 
1 - Usa-se o ponto-e-vírgula para:
 
a) Separar orações que tenham vírgulas em seu interior. 
Ex: Ela agia correto; ele, errado.
 
b) Separar os itens de uma enumeração: 
Ex: O time estava escalado...
 
c) Para enfatizar ideias adversativas ou conclusivas
Ex: Estudou; portanto mereceu.
  
USO DOS DOIS-PONTOS
 
1 – Usam-se dois pontos para:
a) Introduzir uma fala, uma citação
Ex: A manchete estampava: “a meninha morreu”
b) Anunciar uma enumeração
Ex: Três meninas elegantes: cobra, jacaré e elefante.
c) Introduzir um exemplo:
Ex: um monossílabo tônico: pé.
 
d) Anunciar um esclarecimento ou explicação de termo anteriormente dito:
Ex: Ele é impaciente: não sabe ouvir.
QUESTÕES OBJETIVAS
1. Considere as construções abaixo. 
I. Ele pesquisa o transporte público nas grandes cidades, onde convivem meios obsoletos e avançados. 
II. A preferência pela vida no campo tende a diminuir, em função das ofertas de trabalho que há na cidade. 
III. Num passado recente, ninguém imaginaria que confortos da cidade viessem a se oferecer na vida do campo. 
A exclusão da vírgula altera o sentido do que se enuncia APENAS em 
A) I. 
B) II. 
C) III. 
D) I e III. 
E) II e III.
2. Atente para as seguintes frases: 
I. Com atenção, eles ouviam as músicas que eu selecionara para eles. 
II. Eles gostavam especialmente dos movimentos lentos, que lhes pareciam mais poéticos. 
III. Atenção especial foi dada aos compositores românticos, sobre os quais fiz comentários emocionados. 
A exclusão da vírgula acarretará mudança de sentido APENAS em 
(A) II e III. 
(B) I. 
(C) II. 
(D) III. 
(E) I e III.
3.Está inteiramente correta a pontuação do seguinte período:	
(A) Certamente, os homens caçados pelo czar prefeririam que este, como outros caçadores, tomasse como alvo apenas alguma borboleta, ou uma andorinha, ou mesmo um macaco.	
(B) Macacos, borboletas, e andorinhas, são, para muita gente, interessantes alvos de caça, mas não para o índio jivaro, nem tampouco, para o czar naturalista.	
(C) Tanto Rubem Braga em sua crônica, quanto Drummond, em seu poema motivam uma ampla discussão, acerca do que se pode ou não classificar, como uma ação bárbara.	
(D) Nunca ocorreu, ao Sr. Matter, que, um índio jivaro, tivesse qualquer critério para escolher aquele, de quem reduziria a cabeça.	
(E) A curiosidade do explorador Matter, não deixava de ser mórbida, mas por vezes, somos levados a apreciar a crueldade, sem pensar no que, esta, significa para a vítima.
4. Em pouco mais de seis minutos, Porter costura cenas de um dia na vida de um bombeiro, estabelecendo o conceito narrativo que iria dominar o cinema comercial ao longo das décadas seguintes: as imagens se sucedem, convidando o espectador a organizá-las como uma história linear, com começo meio e fim. 
Atente para as afirmaçõesabaixo a respeito do segmento acima. 
I. O sinal de dois-pontos introduz uma decorrência do que se afirma antes. 
II. Sem prejuízo da correção e do sentido original, uma continuação para o segmento “as imagens se sucedem” é: "umas as outras". 
III. A vírgula empregada após “linear” precede uma explicação. 
Está correto o que se afirma APENAS em: 
(A) I. 
(B) II e III. 
(C) I e II. 
(D) I e III. 
(E) III.
5. A vírgula pode ser retirada sem prejuízo para o significado e mantendo a norma-padrão na seguinte sentença:
a) Mário, vem falar comigo depois do expediente.
b) Na próxima semana, apresentaremos a proposta de trabalho.
c) Telefonei para o Tavares, meu antigo chefe.
d) Encomendei canetas, blocos e crachás para a reunião.
e) Entrou na sala, cumprimentou a todos e iniciou o discurso.
11. Processos de coordenação e subordinação.
Como já sabemos, período é a frase organizada em orações. Dependendo do número de orações que o compõem, o período pode ser simples ou composto.
Período Simples: é formado por uma única oração, organizada em torno de um verbo ou uma locução verbal.
Ex.: "Minha vida era um palco iluminado." (Sílvio Caldas e Orestes Barbosa)
Ex.: Amanhã poderá chover.
A oração que forma um período simples recebe o nome de oração absoluta.
Período composto: é formado por mais de uma oração. Dependendo de como as orações se relacionam, pode ser:
- composto por coordenação: é formado exclusivamente por orações coordenadas.
Ex.: No outro dia tomei o trem	/ , peguei no sono	/ e acordei na estação 
 oração coord. assindética		 oração coord. assindética	 oração coordenada sindética aditiva
Ex.: Cheguei cedo ao teatro	/ , mas não arranjei um bom lugar.
 oração coord. assindética		 oração coordenada sindética adversativa
- composto por subordinação: é formado de oração principal e oração(ões) subordinada(s) à principal.
Ex.: Um relance de olhos revelou-me / que sua fisionomia não era estranha.
 oração principal					oração subordinada
Ex.: Não conheço a pessoa	/ que ela estava procurando.
 oração principal		 oração subordinada			
I. Orações Coordenadas
Orações coordenadas são aquelas que, no período, não exercem função sintática umas em relação às outras. Uma oração coordenada, portanto, nunca será termo das outras coordenadas com as quais se relaciona.
Ex.: Acordei cedo	/ , tomei o café	/ , paguei a conta	/ e deixei o hotel.
oração coordenada	oração coordenada	oração coordenada	oração coordenada
Verifique que, no exemplo acima, temos quatro orações sintaticamente independentes; cada oração é, do ponto de vista sintático, uma unidade autônoma.
1. Classificação das Orações Coordenadas Sindéticas
As orações coordenadas sindéticas classificam-se, de acordo com a conjunção que as introduz, em: aditivas, adversativas, alternativas, conclusivas e explicativas.
a) aditivas: exprimem ideia de soma, adição. As principais conjunções aditivas são: e, nem, mas também, mas ainda.
Ex.: Pedro estuda	/ e trabalha.
 or. coord. assindética	 or. coord. sind. aditiva
b) adversativas: exprimem ideia de adversidade, oposição, contraste. As principais conjunções adversativas são: mas, porém, todavia, contudo, entretanto, no entanto.
Ex.: Pedro trabalha muito	/ , mas ganha pouco.
 or. coord. Assindética or. coord. sind. adversativa
c) alternativas: exprimem ideia de alternância, escolha. Haverá alternância quando a ocorrência de um fato implicar a não ocorrência de outro. As principais conjunções alternativas são: ou, ou... ou, ora... ora, quer... quer, já...já, seja... seja.
Ex.: Venha agora	/ ou perderá a vez.
 or. coord. assindética	 or. coord. sind. alternativa
d) conclusivas: exprimem ideia de conclusão. As principais conjunções conclusivas são: logo, portanto, então, pois (posposto ao verbo).
Ex.: As árvores balançam	/ , logo está ventando.
 or. coord. Assindética or. coord. sind. Conclusiva
e) explicativas: exprimem idéia de explicação, justificação, confirmação. As principais conjunções explicativas são: pois (anteposto ao verbo), porque, que.
Ex.: Venha imediatamente	/ , pois sua presença é indispensável.
 or. assindética			or. coord. sind. Explicativa
2. O papel das conjunções
Como já foi dito no em Conjunção, é fundamental notar que o contexto determina o tipo de relação estabelecido pela conjunção, pois uma mesma conjunção pode estabelecer relações diferentes entre orações.
a) Pedro trabalha de dia e estuda à noite.
b) Pedro queria viajar nas férias e não podia.
c) Siga este conselho e terá sucesso.
Observe que, em a, a conjunção e estabelece relação de adição entre as duas orações. Já em b e c essa mesma conjunção assume outros matizes, indicando adversidade e explicação, respectivamente. As frases b e c equivalem, respectivamente, a:
Pedro queria viajar nas férias, mas não podia.
Siga este conselho, pois terá sucesso.
3. Orações Intercaladas
Orações intercaladas (também conhecidas como orações interferentes) são orações independentes que não pertencem à sequência do período.
As orações intercaladas são utilizadas para um esclarecimento, um aparte, uma citação.
Ex.: Eu - retrucou o advogado -	não concordo.
 	 oração intercalada	 
Ex.: "- Tem razão, Capitu	/ , concordou o agregado./ Você não imagina como a Bíblia é cheia de expressões cruas e grosseiras." (Machado de Assis)
As orações intercaladas vêm separadas por vírgula ou travessões.
II. Orações Subordinadas
No período composto, as orações se relacionam de tal modo que umas podem exercer funções sintáticas em relação a outras. Toda oração que exerce uma função sintática em relação à outra denomina-se oração subordinada. As orações subordinadas, conforme a função sintática que exerçam, classificam-se em substantivas, adjetivas ou adverbiais.
a) substantivas: exercem as funções próprias de um substantivo (sujeito, objeto direto, objeto indireto, predicativo, complemento nominal e aposto). As subordinadas substantivas são introduzidas, em geral, pelas conjunções integrantes que e se, as quais não desempenham nenhuma função sintática.
b) adjetivas: exercem a função sintática de adjunto adnominal, comumente exercida pelo adjetivo. As subordinadas adjetivas são introduzidas por pronomes relativos - que, quem, quanto, como, onde cujo (e flexões), o qual (e flexões). Os pronomes relativos desempenham diferentes funções sintáticas na oração por eles introduzida.
c) adverbiais: exercem a função sintática de adjunto adverbial, característica do advérbio. As subordinadas adverbiais são introduzidas pelas conjunções subordinativas (exceto as integrantes) e exprimem circunstâncias de tempo, consequência, causa, comparação, concessão, proporção, condição, conformidade e finalidade. Tais conjunções não desempenham função sintática.
1. Orações Subordinadas Substantivas
As orações subordinadas substantivas, conforme a função sintática que desempenham, classificam-se em subjetivas, objetivas diretas,objetivas indiretas, predicativas, completivas nominais ou apositivas.
a) subjetivas: exercem a função de sujeito do verbo da oração principal.
I: Seu casamento / é urgente.
sujeito	 
II: Que você case	/ é urgente.
or. subord. subst. subjetiva or. principal
No exemplo I, em que temos um período simples, o núcleo do sujeito é representado por um substantivo - casamento. No exemplo II, um período composto formado de duas orações, o sujeito da oração principal é representado por uma oração - que você case - que exerce a mesma função sintática do substantivo casamento no exemplo I. A essa oração, que exerce a função sintática de sujeito de outra oração, dá-se o nome de oração subordinada substantiva subjetiva:
-oração subordinada, por quê?
Porque exerce uma função sintática subordina-se a outra
- substantiva, por quê?
Porque exerce uma função própria do substantivo
- subjetiva, por quê?
Porque exerce a função sintática de sujeito da oração principal
Note as ocorrências mais frequentes de orações subordinadas substantivas subjetivas:
Ex.: É provável/ que ele chegue ainda

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