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RESUMO NP2 FUNDAMENTOS DA SAÚDE COLETIVA

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RESUMO NP2-1S FUNDAMENTOS DA SAÚDE COLETIVA 
O SISTEMA DE SAÚDE COMPLEMENTAR E SUPLEMENTAR NO BRASIL 
A saúde no Brasil é considerada como “direito de todos e dever do Estado” (UNIVERSALIDADE DO SUS). A atuação pública se dá 
pelo SUS, que inclui a saúde do trabalhador. A atuação da esfera privada ocorre por meio da saúde complementar ao SUS ou 
da saúde suplementar. 
Os estabelecimentos privados de saúde também fazem parte da rede de atendimento do SUS, de forma suplementar e 
complementar. O atendimento complementar deve obedecer a dispositivos formais de contratação e seguir diretrizes, 
critérios e parâmetros estabelecidos pela política pública de saúde. 
 
SAUDE COMPLEMENTAR - É a atividade de instituições privadas que participam do SUS de forma complementar por meio de 
contrato de direito público ou convênio, devendo seguir as diretrizes do SUS. A Constituição Federal preve que a atuação da 
iniciativa privada pode participar como saúde complementar, segundo as diretrizes do art. 199 CF, mediante contrato de direito 
público ou convênio, tendo preferência as entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos. Ou seja, as instituições privadas 
complementam a saúde pública (sus). O Estado utiliza-se da iniciativa privada para aumentar e complementar a sua atuação 
em benefício da saúde da população. (ex.: corujão da saúde, consultas, exames e cirurgias em hospitais privados, filantopicos...) 
 
SAÚDE SUPLEMENTAR (convênios) 
É a oferta de planos de saúde privados individuais e coletivos, empresas chamadas de operadoras de planos de saúde (OPS). 
O atendimento se verifica por meio de uma rede de atendimento formado pelo que se chama de prestadoras, que são os 
estabelecimentos de saúde privados. É regulado pela ANS. A saúde suplementar é o setor que abriga os serviços privados de 
saúde prestados exclusivamente na esfera privada. Ela atua através de laboratórios, clínicas e hospitais particulares, assim 
como por meio de planos e seguros privados de assistência à saúde contratados pelos beneficiários destes junto a operadoras 
de saúde, diferente da saúde complementar, a saúde suplementar não possui uma vinculação direta com os princípios e 
diretrizes do SUS. Ex.: Amil, Bradesco Saúde, Unimed, Sulamerica.... 
 
ANS - AGÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE SUPLEMENTAR. 
É a agência responsável pelo setor de planos de saúde no BR. Sua missão é promover a defesa do interesse público na 
assistência suplementar à saúde, regular as operadoras e contribuir para o desenvolvimento das ações de saúde no país. Com 
a regulamentação da ANS aumentou a segurança do usuário de planos privados, a partir da adoção de medidas como: -as 
operadoras devem obter um registro de funcionamento; e são obrigadas a disponibilizar informações para acompanhamento 
dos custos; -já os consumidores têm a garantia de assistência a todas as doenças reconhecidas pela OMS, entre outras. O 
conceito de Saúde Suplementar começou a ser consolidado a partir da década de 1960, época marcada pelo crescimento 
econômico do Brasil e pelo avanço do trabalho formal, momento em que as empresas começaram a oferecer planos de 
assistência médica aos colaboradores 
 
INCIDÊNCIA DE USUÁRIOS DE PLANOS DE SAÚDE 
Há cerca de 30 milhões de usuários de planos coletivos privados, e aproximadamente 9 milhões de usuários de planos coletivos 
privados odontológicos. São, portanto, quase 40 milhões, que representam 73% dos 50 milhões de usuários de planos de saúde 
no Brasil. Após comprar bens materiais, parte da classe C volta-se para a aquisição de serviços em duas áreas fundamentais – 
educação e saúde. 
A UBS é apontada por 48% dos brasileiros como o estabelecimento mais procurado para atendimento médico e consultórios 
particulares ou clínicas privadas é referência para 20,5% da população. Segundo as estatísticas, 28% do país tem plano de 
saúde, essa porcentagem varia por cada região. No Sudeste, 36,9% das pessoas têm plano de saúde, no Sul é de 32,8%. Já no 
Norte 13,3% e Nordeste 15,5%. 
QUASE 30% DOS BRS TEM PLANO DE SAUDE, (IBGE) 57,6% pagavam até R$ 200 por mês. Apenas 4,7% gastava mensalidade a 
partir de R$ 1.000. 
A SAÚDE DO TRABALHADOR DO BRASIL 
A saúde do trabalhador é componente inseparável da saúde pública. O número de acidentes de trabalho liquidados atingiu 
688.700. A simples assistência médica cresceu 10,6%; A incapacidade temporária aumentou 26,3%; Os óbitos aumentaram 
0,2%. Foram registrados, na Previdência Social, 1.526.047 acidentes de trabalho. As perdas econômicas, estima-se que podem 
chegar a 10% do PIB, relacionando-se os gastos com a assistência à saúde, o custo dos benefícios, a queda de produtividade e o 
absenteísmo. 
 
ESTRURA DE SAÚDE SUPLEMENTAR NO BRASIL 
Quanto à segmentação assistencial do plano de saúde: A assistência prevista no plano de saúde pode ser : a)ambulatorial, 
b)hospitalar, c)hospitalar e ambulatorial d)referência (ambulatorial, hospitalar com obstetrícia, em enfermaria). 
A modalidade de operadora: Conforme a sua organização e objetivos as operadoras apresentam as seguintes modalidades: 
Seguradora especializada em saúde; Medicina de grupo; Cooperativas médicas e/ou odontológicas; Autogestão; Filantrópicas e 
Administradoras. 
 
EVOLUÇÃO DA SAÚDE SUPLEMENTAR NO BRASIL 
Entre 2000 e 2008, a saúde suplementar no Brasil teve forte crescimento. O total de vínculos a planos de saúde com cobertura 
de assistência médica cresceu 35%, os vínculos a planos coletivos com o mesmo tipo de cobertura aumentaram em 234%, 
passando de 30% do total em março de 2000, para 73% em setembro de 2008. Os vínculos a planos com cobertura 
exclusivamente odontológica apresentaram um grande crescimento (356%) no período em questão; 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
O usuário do sistema é o segmento mais vulnerável nessa relação – tem pouco controle sobre as variáveis-chave do seu 
relacionamento com as empresas do setor: não tem instrumentos para coibir os abusos que contra ele são cometidos, tem 
baixa capacidade de negociação por não estar institucionalmente articulado e pouco pode influir nas questões referentes à 
melhoria de qualidade do atendimento de saúde. 
As imperfeições sistêmicas atingem os usuários de maneira diferenciada e demandam a identificação daqueles mais vulneráveis 
na relação consumidor-empresa. É preciso aperfeiçoar a regulação dos planos de saúde coletivos em função dos interesses e 
necessidades dos usuários trabalhadores e suas famílias, propiciando um funcionamento mais justo a esse mercado. Mas 
também é preciso entender a complexidade da relação que se estabelece entre a saúde suplementar, a saúde pública e a saúde 
do trabalhador. 
 
DOENÇAS DE ORIGEM SOCIOAMBIENTAL 
DOENÇAS SOCIOAMIENTAL: São doenças que o indivíduo adquire por meio de exposição a algum poluente, animal 
contaminado, má gestão dos resíduos, água contaminada, alimento contaminado. Essas doenças são facilmente de se 
espalhar, pois famílias de baixa renda são numerosas devido a alta taxa de natalidade e vivem em moradias em condições 
precárias. 
PERIGOS ARTIFICIAIS contribuem para doenças humanas, como: pesticidas, produtos químicos, radiação, poluição do ar e 
água, qualidade dos alimentos, etc... e estão relacionados com a: condições sanitárias, poluição atmosférica e das águas. 
DOENÇAS EMERGENTES: são doenças infecciosas cuja incidência aumentou nas 2 últimas décadas ou tendem a aumentar no 
futuro, está relacionada a descoberta de novos vírus ou o reaparecimento de doenças antigas. 
Fatores das doenças infecciosas emergentes em humanos: -Mudanças na demografia humana e comportamento; -Avanços na 
tecnologia e indústria; -Crescimento econômico; -Crise social; -Falta de medidas de saúde pública; -Globalização; -Mudanças 
climáticas. 
DOENÇAS INFECCIOSAS:processos ecológicos com participação de ao menos duas populações a do hospedeiro e a do 
parasita. 
Aparecimento de novas doenças; Mutação dos agentes etiológicos; Resultado de mudanças sociais e ambientais ao longo da 
história, fazendo com que os patógenos sejam capazes de adquirir acesso a novas populações ou de se tornarem mais 
virulentos em indivíduos comprometidos imunologicamente. Estado geral de saúde e nutrição do hospedeiro. Vulnerabilidade 
da população humana: combina fatores biológicos e sociais: Fatores sociais e nutricionais; Idade e gênero; Herança genética; 
Hábitos pessoais-Fatores econômicos e sociais. 
DOENÇAS RESPIRATÓRIAS 
Mais comuns: bronquite, asma, alergias, infecções bronco pulmonares e infecções das vias aéreas superiores. 
OMS: 50% das doenças respiratórias crônicas e 60% das agudas estão associadas à exposição a poluentes atmosféricos. 
Atingem principalmente os habitantes dos grandes centros urbanos, que respiram um ar de péssima qualidade. 
O monóxido de carbono e o dióxido de carbono (gás carbônico) são gases resultantes da queima de combustíveis fósseis e são 
altamente prejudiciais ao sistema respiratório do ser humano. A inalação de gases poluentes pode provocar o aparecimento 
destes tipos de doenças. 
Cólera: A cólera é uma doença típica de regiões que sofrem problemas de abastecimento de água tratada. 
Hepatite; Leishmaniose: Esta doença é causada por um protozoário que aparece nas vísceras, no intestino ou na pele da 
pessoa infectada. Regiões de favelas ou áreas com poucas condições de higiene favorecem o desenvolvimento do mosquito 
Malária: A grande quantidade de rios e o clima quente e úmido favorecem a proliferação do mosquito transmissor. 
Dengue : É uma doença que cresce na época do verão, pois o mosquito precisa da umidade e de água parada para depositar os 
ovos; Chikungunya: Zika: É uma doença viral aguda. 
 
POLUIÇÃO DO SOLO 
DEFINIÇÃO DE SOLO: camada superficial da crosta terrestre, composto por substâncias nutritivas onde se desenvolvem os 
vegetais. Se o Solo fica poluído = alimentos produzidos sofrem contaminação, causando malefícios diretos ou indiretos a vida 
humana, a natureza e ao meio ambiente em geral. 
Consiste na presença indevida de elementos químicos estranhos como os resíduos sólidos (lixo urbano) ou efluentes 
químicos produzidos pelo homem, que prejudicam a forma de vida e seu desenvolvimento regular. 
Pode ser no meio urbano ou rural, sendo que no meio urbano é mais prejudicial pois existem mais habitantes 
nas cidades. A contaminação do solo é determinada considerando a presença natural de substâncias potencialmente 
perigosas, tais como alguns metais pesados, produtos químicos e resíduos nucleares. 
POLUIÇÃO DE ORIGEM AGRÍCOLA 
A contaminação do solo nas áreas rurais ocorre principalmente pelo uso indevido de agrotóxicos e fertilizantes. 
AGROTÓXICOS são substâncias que os agricultores colocam nas plantações com o objetivo de impedir que insetos e outros 
bichos acabem com a produção. São como uma “vacina” para as plantas. 
FERTILIZANTES: estimulam o crescimento das plantas, tornando-as mais fortes. Os principais são fosfatos e nitratos. 
Quando o ser humano come os alimentos, estes possuem resíduos de agrotóxicos e fertilizantes. 
Tipos de pesticidas e herbicidas: 
Acaricidas: para o controle de ácaros. Bactericidas: para o controle de bactérias. Fungicidas: para o controle de fungos. 
Herbicidas: para o controle de ervas daninhas. Inseticidas: para o controle de insetos. Nematicidas: para o controle de 
nematoides (vermes). 
SOLUÇÃO 
Através do controle biológico que consiste no combate às pragas através de seus inimigos naturais, predadores ou parasitas. 
Ex.: a criação de vírus transgênicos, desenvolvidos para que, ao serem fumigados (expostos a fumaça, ases) sobre culturas, 
ataquem exclusivamente certas larvas ou insetos. Os vírus, inofensivos para outras espécies, se autodestruiriam quando seu 
trabalho tóxico estivesse terminado. 
 
PRODUTOS ORGÂNICOS 
Todo produto, animal ou vegetal, sem a utilização de produtos químicos ou de hormônios sintéticos que favoreçam seu 
crescimento de forma não natural. 
Nossas lavouras consomem 1 milhão de toneladas de agrotóxicos por ano, uma média de 5,2 Kg por habitante. 
A Dinamarca está transformando 100% de sua agricultura em orgânica com metas realistas até 2020 
No Brasil os incentivos governamentais só chegam para os produtores que usam agrotóxicos (isenção de IPI e redução de 60% 
do ICMS). 
DANOS AO HOMEM 
Inseticidas – câncer, lesões hepáticas - Tumores hepáticos; Herbicidas, incineração do lixo - câncer, defeitos congênitos, 
patologias epiteliais. 
 
LIXO 
O lixo urbano é constituído predominantemente por matéria orgânica e como tal sofre intensa decomposição, permitindo a 
reciclagem. Existem quatro processos: Iixões, aterros sanitários, compostagem e incineração. 
LIXÕES: o lixo simplesmente é levado para terrenos baldios onde fica exposto e é aproveitado pelos "catadores de lixo" que 
correm o risco de contrair doenças. O lixão provoca intensa proliferação de moscas e outros insetos. Outro inconveniente é o 
"chorume", ilíquido que resulta da decomposição do Iixo e que polui o solo e os lençóis d'água. 
ATERRO SANITÁRIO: É o modo mais barato de eliminar resíduos, mas depende da existência de locais adequados. Esse 
método consiste em armazenar resíduos, dispostos em camadas, em locais escavados. Há normas rígidas que regulam a 
implantação de aterros sanitários. Estes devem possuir um controle da quantidade e tipo de lixo, sistemas de proteção ao 
meio ambiente e monitoramento ambiental. 
COMPOSTAGEM: No processo de compostagem, o material orgânico do lixo sofre um tratamento biológico do qual resulta 
o chamado "composto", material utilizado na fertilização e recondicionamento do solo. 
INCINERAÇÃO: Os incineradores convencionais são fornos nos quais se queimam resíduos. A incineração gera dióxido de 
carbono, óxidos de enxofre e nitrogênio, dioxinas e outros contaminantes gasosos, cinzas voláteis que podem 
ser utilizadas na fabricação de fertilizantes. 
CONSEQUÊNCIAS AMBIENTAIS DA CONTAMINAÇÃO DO SOLO 
Desfertilizarão do solo; Saturação do solo; Deposição ou infiltração no solo ou no subsolo de substâncias ou produtos 
poluentes; Perda das funções e qualidades do solo devido à introdução de poluentes; Alteração da tipografia; Perda da fauna 
Alteração da densidade e consistência do solo; Alteração da aptidão para drenagem natural; Alteração do solo em 
profundidade; Alterações da qualidade da água à superfície e em corrente; Produção e migração de gás nos aterros 
conduzindo ao aumento de temperatura dos solos. 
COMO EVITAR A CONTAMINAÇÃO DO SOLO 
Tratar lixos e resíduos domésticos e industriais. Colocar o lixo nos recipientes próprios. Proteger as florestas. Utilizar sempre 
que possível materiais reciclados e preferir produtos ecológicos. Colaborar na reciclagem de vidro, papel, cartão, alumínio e 
plásticos, fazendo a separação dos lixos. Cultivar organicamente 
PREVENÇÃO DA POLUIÇÃO DO SOLO 
Reduza o consumo de produtos prejudiciais ao meio ambiente; reduza o consumo de plástico e de papel; reduza a quantidade 
de lixo produzido; Substituição de alguns produtos utilizados como sacola de supermercado e canudinhos. 
MEDIDAS PARA RECUPERAÇÃO DO SOLO 
A abordagem das áreas contaminadas considera, normalmente, três fases fundamentais: 
Identificação das áreas contaminadas (inventários); Diagnóstico-avaliação das áreas contaminadas; Tratamento das áreas 
contaminadas. 
Descontaminação do Solo 
A contaminação do solo torna-se um problema quando: 
1) Há uma fonte de contaminação 2) Há vias de transferência de poluentes que viabilizam o aumento da área contaminada 
3) Há indivíduos e bensameaçados com essa poluição. 
O problema pode ser resolvido por: 1) Remoção dos indivíduos ou bens ameaçados 2) Remoção da fonte de poluição 3) 
Bloqueamento das vias de transferência (isolamento da área) 
 
POLUIÇÃO DAS ÁGUAS 
Hoje, apenas 0,7% do volume total de H2O da Terra é potável. 
SANEAMENTO BÁSICO 
São os serviços básicos de água tratada, coleta do lixo e tratamento dos esgotos, são serviços exenciais para a população 
pois, tem a finalidade de prevenir doenças e promover a saúde, melhor qualidade de vida. É de responsabilidade o governo 
e prefeituras a manutenção e implantação das estações de tratamento da agua e coleta de vida, mas tanto em z.rurais e nas 
cidades faltam a distribuição da água e coleta de lixo. Na região sudeste tem a maior taxa de saneamento mais só atinge 41% 
da população, e na região norte tem a menor % de saneamento somente 5%. 
BRASIL E A ÁGUA 
O Brasil possui 12% da água doce do mundo. Mas a água é distribuída de forma desigual no espaço geográfico, a região norte 
concentra a maior parte da água doce do país, mas a maior parte da população não reside nessa região, pois nas regiões 
sudeste e nordeste que se tem maiores populações. Uma das outra causas que afeta a falta d’água também é as grandes 
secas, poluição e uso inadequado. O Brasil é um dos países que mais desperdiçam água40% do volume de água tratada servida 
a população é desperdiçada=Abastecimento de 35 milhões de brasileiros. 
DESPERDÍCIO DE ÁGUA 
A principal razão são os vazamentos em adutoras, redes, ramais, conexões e reservatórios das prestadoras de serviço 
responsáveis pelo abastecimento. Outro motivo para as perdas de água no país são as fraudes e ligações clandestinas no 
caminho. 
Segundo a ONU 110L de água por dia, é suficiente para uma pessoa. 
COLETA DE ESGOTOS 
48,6%da população têm acesso à coleta de esgoto. Mais de 100 milhões de brasileiros não tem acesso a este serviço. 
Mais de 3,5 milhões de brasileiros, nas 100 maiores cidades do país, despejam esgoto irregularmente, mesmo tendo redes 
coletoras disponíveis. 40% dos esgotos do país são tratados. A média das 100 maiores cidades brasileiras em tratamento dos 
esgotos foi de 40,93%. Apenas 10 delas tratam acima de 80% de seus esgotos. Norte apenas 14,36% do esgoto é tratado. 
Nordeste apenas 28,8% do esgoto é tratado. Sudeste 43,9%, Sul 43,9% , Centro-Oeste 46,37% do esgoto é tratado. A região 
com melhor desempenho, porém a média de esgoto tratado não atinge nem a metade da população. Em termos de volume, 
as capitais brasileiras lançaram 1,2 bilhão de m³ de esgotos na natureza em 2013. 
SABESP: empresa responsável pelo fornecimento de água, coleta e tratamento de esgotos de 364 municípios do Estado de SP, 
mantém uma gigantesca estrutura. De 2009 a 2013 foram investidos R$ 8,6bi para manter os índices alcançados, ampliar a 
coleta e tratamento de esgotos e oferecer: 100% de água tratada; 90% de esgotos coletados e 88% de tratamento de esgotos. 
Mananciais: são reservas hídricas ou fontes disponíveis de água utilizadas para o abastecimento. O tratamento da água 
começa nestes locais, pois o trabalho preventivo na sua preservação é fundamental para a garantia da qualidade. 
Principais fatores de degradação: 
São derivados do crescimento urbano e agrícola não planejado, Despejos clandestinos de esgotos, Erosão, desmatamento e 
atividades industriais ou agrícolas desprovidas de ações de controle ambiental. 
Principais mananciais: Cantareira; Alto do Tietê; Guarapiranga; Rio Claro; Rio Grande; Alto de Cotia 
A POLUIÇÃO NOSSA DE CADA DIA 
Convivemos diariamente com a poluição; Os cursos de água (subterraneos ou não) são frequentemente poluídos por esgotos 
não tratados, lixos, pesticidas, dejetos industriais, etc. Rios e mares tem sido afetados por grandes desastres ambientais; 35 a 
40 mil toneladas de mercúrio são lançadas por ano pelo garimpo nos rios da região Amazonica, contaminando cerca de 10 mil 
pessoas. 
Atividades econômicas que mais contaminam água: Indústria, Mineração e Petróleo, Agricultura 
POLUIÇÃO QUÍMICA DAS ÁGUAS 
a) Biodegradáveis – Produtos químicos, Decompostos pela ação de bactérias. Detergente, Inseticidas, Fertilizantes, Petróleo, 
etc. 
b) Persistentes – Produtos químicos que se mantém por longo tempo no meio ambiente e nos organismos vivos. Estes 
poluentes podem causar graves problemas como a contaminação de alimentos, peixes e crustáceos. Mercúrio, (utilizado na 
mineração para separar o ouro nos rios). 
TEMPO DE DECOMPOSIÇÃO DE MATERIAS JOGADOS NOS RIOS, LAGOS E MARES 
Papel de 6 meses; Madeira Pintada 13 anos; Nylon mais de 30 anos; Pano de 6 meses a 1 ano; Plático e Metal mais de 100 
anos; Borracha tempo indeterminado; Filtro de cigarro e Chiclete 5 anos; Vidro 1 milhão de anos; Chiclete 5 anos 
CHUVA ACIDA 
As indústrias e automóveis despejam na atmosfera poluentes químicos. Estes poluentes retornam a Terra,trazidos pela chuva. 
Esta precipitação, chama-se chuva ácida. Causa malefícios para as plantas, animais e seres humanos. 
Poluição do Rio Tietê 
O estrago no rio mais importante do estado de SP, com 1.150 Km de extensão, começou na década de 1920. Com as obras 
para tornar as margens retas na capital, as pessoas pararam de frequentar o rio e ele foi virando um depósito de lixo. Desde 
então, esgoto, resíduos industriais e todo tipo de porcaria contribuíram para poluir o rio. Hoje, o maior vilão é o esgoto 
doméstico: só 44% dos moradores da bacia do Alto Tietê têm esgoto tratado. 
 
A maioria da população utiliza água contaminada; 85% da poluição das águas são dejetos domésticos; A rede de esgoto 
instalada é muito pequena; 15% da poluição das H2O são dejetos industriais. 
SOLUÇÕES: Reutilização de água ;economizar a água; usar a água de forma racional; não desperdiçar; mudança de hábitos; 
despoluição e proteção de mananciais 
SÉCULO XX: o século da destruição ambiental 
6 bilhões de habitantes; A cada 24 horas nascem mais de 350mil pessoas; 80 milhões de pessoas clamam por seus direitos por 
água; Já estão comprometidas 54% da quantidade de água do planeta; 71%de florestas devastadas; 20% de perda de terras 
férteis; 100 espécies da fauna e flora desaparecem todos os dias. Das 24 mil espécies de peixes, 8 mil delas estão ameaçadas 
de extinção (33%). 10% dos mamíferos estão igualmente ameaçados. 
Contaminação biológica 
Diariamente, morrem 25 mil pessoas no planeta por causa de doenças associadas ao consumo de água de má qualidade. 
A água também pode ser infectada por organismos patogênicos, existentes nos esgotos. Como: Bactérias; Vírus; Protozoários 
Vermes; 
PRINCIPAIS DOENÇAS: Diarréias, como cóleras e giardíase; Leptospirose; Hepatite infecciosa; Ingestão do agente causador da 
doença. Infecção na pele e olhos; Esquistossomose; Malária; Febre amarela; Dengue; Elefantíase 
ALERTA FINAL: Em 25 anos, um terço da humanidade estará morrendo por sede ou por contaminação da água. As primeiras 
vítimas serão moradores de metrópoles e regiões desérticas. 
 
 
 
CONTROLE E ROEDORES E ARTÓPODES 
Roedores: são mamíferos pertencentes a espécie Rodentia. Sobrevivem facilmente em diferentes ambientes, instalando-se em 
diferentes climas. Roedores Sinantrópicos: convivem no mesmo ambiente do homem – silvestres e urbanos. 
Importância econômica controle dos roedores 
Prejuízos em torno de 4 a 8% da produção nacional de raízes, cereais e sementes. Podem causar sérios acidentes devido aos 
danos causados em: -Estruturas, maquinários e materiais -Penetrar em computadores, roer fios elétricos e cabos telefônicos. 
IMPORTÂNCIA A SAÚDE 
São transmissores de várias doenças para o homem e aos outros animais, participam da cadeia epidemiológica de pelo menos 
30 zoonoses. Ocorre por meio de: pelos, urina, fezes,mordida ou seus parasitas. 
Principais doenças: -Leptospirose, -Hantavirose -Tifo murinho -Febre da mordedura 
ESPÉCIES 
Ratazana – é a maior, até 45 cm e 400g, olhos e orelhas pequenas/cabeça; cauda grossa com pelos. Pele áspera castanha 
acinzentada. Média: 38 filhotes/ano. terrestre, extra-domiciliar. Constrói tocas em: galerias de esgoto, lixões, margens de rios 
e córregos. 
Rato de telhado – 38 cm e até 300g, orelhas e olhos grande/cabeça; cauda afilada e maior que o corpo. Pele cinza negra – 
vivem em média18 meses e 45 filhotes/ano. : acima do solo, intra e extradomiciliar. Habita: forro de casas, depósitos e 
armazéns; portos. 
Camundongo – é a menor das espécies, 20 cm e de 10 a 20g, orelhas salientes/cabeça, cauda afilada. Pele marrom ou cinza 
claro – vivem em média 12 meses e 32 filhotes/ano. solo e acima deste, intra-domiciliar. Constrói ninhos em: móveis, armários 
e orifícios. 
Vivem em diferentes habitats e são grande reprodutores, é atraído pelo lixo e esgoto. 
Sinais indicativos 
Presença de fezes, tocas e ninhos; Trilhas de roedores: Manchas de gordura nos locais onde passa (cor escura), vegetação 
amassada.; Odor característico de urina; Roeduras; Presença de ratos vivos ou mortos; Medidas de controle 
Programa de controle: -Implantação de barreiras físicas. -Adoção de métodos para saneamento de ambientes. 
Ambas são medidas preventivas, visam restringir os 3 fatores básicos p/ sobrevivência dos ratos (3 As: água, alimento e abrigo) 
Controle em 3 fases 
1. Inspeção: da área a ser controlada. Levantar informações e dados a respeito da situação encontrada para orientar as 
medidas que vem a seguir 
2. Identificação: Medidas corretivas e preventivas. Eliminação dos meios que propiciem aos roedores acesso ao alimento, 
abrigo e água. Compreende ações de informação, educação e comunicação social à população envolvida na problemática. 
Identificar a espécie do roedor 
É necessário: 1)Agilizar os serviços de coleta de lixo 2)Aprimorar a utilização de aterros sanitários 3)Participação da 
comunidade no controle e prevenção, melhorando as condições de moradia da população 
3. Desratização: 
Todas as medidas empregadas para a eliminação dos roedores.; Métodos mecânicos – ratoeiras e gaiolas; Métodos biológicos 
– gatos outros predadores e bactérias letais; Métodos químicos – uso de raticida; Deve ser acompanhada de medidas de 
saneamento, a fim de evitar a disseminação da população de roedores. 
MÉTODOS MECÂNICOS 
Incruentos – capturam o animal vivo (gaiolas). Cruentos – Produzem a morte do animal durante a captura (“ratoeiras Quebra-
Costas”) – são ótimas para camundongos, mas de baixa eficiência para ratazanas e ratos de telhado. 
MÉTODOS BIOLÓGICOS 
O uso de cães e gatos parece não representar perigo contra os roedores, pois convivem com os mesmos alimentando-se dos 
restos de comida. Na área rural, aves, carnívoros e ofídios exercem atuação no controle de roedores. 
MÉTODOS QUÍMICOS 
São compostos químicos especialmente desenvolvidos para causar morte do animal; Os raticidas podem ser classificados em 
agudos ou crônicos; 
Raticidas agudos: Causam a morte do roedor nas primeiras 24 horas após a ingestão. Foram proibidos no Brasil porque são 
inespecíficos, alguns deles não tem antídoto e podiam induzir tolerância no caso de ingestão de subdoses. São raticidas 
agudos a estricnina, o arsênico, entre outros. 
Raticidas crônicos 
São os que provocam a morte do roedor alguns dias após a ingestão do mesmo. São utilizados no mundo devido à sua grande 
margem de segurança e existência de antídoto altamente confiável, a vitamina K1 injetável. 
Medidas preventivas 
As tampas dos ralos devem ser pesadas (metal); Vedar buracos em parede, calçadas, rodapés, telhados e etc; Material de obra 
não deve ficar encostado em muro ou paredes;Telas metálicas 
 
CONTROLE DE ARTRÓPODES 
ARTRÓPODES: animais invertebrados com membros articulados e um corpo segmentado. 
Ex.: carrapatos, aranhas, escorpião, centopéias, insetos (moscas, mosquitos, baratas); 
Habitat a maioria é terrestre, pode ser: árvores, buracos no solo, desde nível do mar à montanhas. Habitats variados: 
terrestre, aquático (água doce, salgada e salobra), aéreo. 
É atraído por -Lixos (pela decomposição, odores); Água parada (condições p/reprodução) -Esgoto (odores, composição) 
ESPÉCIES ARACNÍDEOS 
Armadeira; Caranguejeira; Aranha de jardim; Aranha marrom; Aranha de teia; Viúva negra 
DOENÇAS PROVOCADAS PELA ARANHA 
Caranguejeira: Processos alérgicos. Armadeira: dor, febre, diarréia, hipotensão e convulsão. 
Viúva negra: dor, febre, câimbras, alterações ritmos respiratórios, problemas renais. 
Aranha marron: causa o LOXOSCELISMO (veneno de ação sistêmica, pode ser letal) 
A aranha: Tem hábitos noturnos, escondendo-se durante o dia; O acidente sempre ocorre da mesma maneira, quando a 
pessoa veste a roupa, com o animal dentro, comprimindo-o contra o corpo; Seu veneno é extremamente potente, sendo 
anestésico, hemolítico (destrói as células sanguíneas) e proteolítico (destrói os tecidos, causando necrose). 
PREVENÇÃO E CONTROLE 
Limpeza do domicílio; Cuidados com a higiene; Lixo: armazenamento e destino correto ou enterrar, evitando o surgimento de 
insetos e animais transmissores de doenças; evitar entulhos, manter a casa arejada, limpa e iluminada. Colocar telas nas 
portas e janelas; ANIMAIS DOMÉSTICOS: mantê-los asseados, evitando pulgas e carrapatos; Vedação da soleira das portas são 
medidas gerais auxiliares importantes na prevenção de acidentes por aranhas. 
Como controlar aranhas de jardim (tarântulas)? 
eliminação dos possíveis abrigos e fontes de alimento (moscas e outros insetos pequenos) e manter sua casa sempre limpa, 
não acumulando madeiras, materiais, ferramentas sujas e restos de construções, que possibilitem que elas façam abrigos. 
Como controlar aranhas fora de casa? 
As tarântulas são predadores de insetos, para reduzir as aranhas na parte externa da casa deve se iniciar com a redução da 
presença dos insetos. Reduzir o uso das luzes ao ar livre, que atraem os insetos pode ser uma boa alternativa, pois reduzindo 
os insetos, a quantidade de aranhas também será reduzida. Pulverizar inseticidas ao ar livre para controlar aranhas não é 
eficaz.

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