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PROF(A). MALENA GADELHA METABOLISMO DA GLICOSE -A glicose é um dos principais combustíveis na maioria dos organismos vivos. PRINCIPAL combustível para METABOLISMO DA GLICOSE -A Glicólise é a via central do catabolismo da glicose. (animais/vegetais/microorganismos) - Glicólise (“açúcar” e “dissolução”) Processo de Glicólise: GLICÓLISE Definição: É a via metabólica na qual UMA molécula de GLICOSE (C6) é degradada em DUAS moléculas de PIRUVATO (C3). glicose (C6) 2 Piruvato (C3) + 2ATP - Ocorre no Citoplasma de todas as células (Citosol), sem necessidade de Oxigênio (catabolismo anaeróbico). - A glicose pode vir da alimentação ou da degradação do glicogênio de reserva intracelular A sequência de reações de glicólise difere de uma espécie para outra apenas na forma em que sua velocidade é regulada e no destino metabólico do piruvato. GLICÓLISE -Existem 3 via importantes que podem ser tomadas pelo piruvato formado na glicólise. • Nos organismo aeróbicos o piruvato é oxidado, com perda do seu grupo carboxila, na forma de CO2 e formando o grupo acetil da acetil coenzima A. - O grupo acetil é completamente oxidado a CO2 e H2O (ciclo do ácido cítrico c/ intervenção de O2 cel.) cel. aeróbicas GLICÓLISE -Existem 3 via importantes que podem ser tomadas pelo piruvato formado na glicólise. • A 2ª via é sua redução a lactato (tec. Anaeróbicos) - Ex: músc. Esquelético em contração vigorosa (glicólise anaeróbica), fonte de ATP. - O lactato também é produto da glicólise nos microorganismo anaeróbicos que desenvolvem fermentação láctica (transformam açúcar em ác. Láctico). Ex: leite azedo ou fermentado GLICÓLISE -Existem 3 via importantes que podem ser tomadas pelo piruvato formado na glicólise. • A 3ª via é formação de etanol. - O piruvato formado da glicose pela via glicolítica é convertido anaerobicamente em etanol e CO2, por fermentação alcoólica. - Ex: leveduda de cerveja GLICÓLISE TEM 2 FASES - Para a quebra da Glicose (C6) em 2 Piruvatos (C3), teremos 10 reações enzimáticas. • 1ª fase: Preparatória (investir 2 ATP) para formar gliceraldeído 3- fosfato. • 2ª fase: Compensação; é o pagamento do rendimento da glicólise para formar o piruvato (gerado 4 ATP e 2 NADH2). • -2 ATP + 4 ATP = 2 ATP (saldo) GLICÓLISE: 2 FASES Fase preparatória da glicólise: Duas moléculas de ATP são consumidas, e a cadeia carbônica da hexose (glicose) é clivada em duas trioses-fosfato (gliceraldeído 3- fosfato); 1. Fosforilação da Glicose: Na 1ª etapa da glicólise, a glicose é ativada para reações subsequentes, pela fosforilação em C-6 formando glicose-6-fosfato, com ATP como doador de grupo fosforil: Glicose Hexoquinase Glicose-6-fosfato Ativação Fase preparatória da glicólise: 2. Conservação de Glicose-6-fosfato a frutose-6-fosfato: A enzima fosfo-hexose-isomerase (fosfoglicose-isomerase) catalisa a isomerização reversível da glicose-6-fosfato, uma aldose, a frutose-6-fosfato, uma cetose: Glicose 6- fosfato Fosfoglicose isomerase Frutose-6-fosfato Fase preparatória da glicólise: 3.Fosforilação da frutose-6-fosfato a frutose-1,6-bifosfato: Na 2ª a das duas reações preparatórias da glicólise, a enzima fosfofrutocinase-1 (PFK-1) catalisa a transferência de um grupo fosforil do ATP para a frutose-6-fosfato, formando frutose-1,6- bifosfato: Frutose -1,6- bifosfato Fosfofrutoquinase Frutose-6-fosfato Fase preparatória da glicólise: 4.Clivagem da frutose-1,6-bifosfato: A enzima frutose-1,6-bifosfato-aldolase, frequentemente chamada simplesmente de aldolase, catalisa uma condensação reversível. A frutose-1,6-bifosfato é clivada para a formação de duas trioses-fosfato diferentes, o gliceraldeído-3-fosfato, uma aldose, e a diidroxiacetona-fostato, uma cetose: Frutose -1,6- bifosfato Aldolase Di-hidroxiacetona-fosfato Gliceraldeído-3-fosfato Fase preparatória da glicólise: 5. Interconvenção das trioses fosfato: Apenas uma das duas trioses-fosfato formada pela aldolase, o gliceraldeído-3-fosfato, pode ser diretamente degradada nas etapas subsequentes da glicólise. O outro produto, a diidroxiacetona-fosfato, é rápida e reversivelmente convertida a gliceraldeído-3-fosfato pela quinta enzima da sequência glicolítica a triose-fosfato-isomerase: trioses –fosfato- isomerase Di-hidroxiacetona-fosfato Gliceraldeído-3-fosfato Fase de compensação da glicólise: 6. Oxidação do gliceraldeído-3-fosfato a 1,3-bifosfoglicerato: - A primeira etapa da fase de compensação é a oxidação do gliceraldeído-3-fosfato a 1,3-bifosfoglicerato, catalisada pela enzima gliceraldeído-3-fosfato-desidrogenase. -NAD (nicotinamida adenina dinucleotideo) é receptor de H Gliceraldeído-3- fosfato- desidrogenase Fosfato Inorgânico Gliceraldeído-3-fosfato 1,3-bifosfoglicerato Pi + H2O Fase de compensação da glicólise: 7. Transformação de grupo fosforil de 1,3-bifosfoglicerato a ADP: A enzima fosfoglicerato-cinase transfere o grupo fosforil de alta energia do grupo carboxil do 1,3-bifosfoglicerato para o ADP, formando ATP e 3-fosfoglicerato: Fofoglicerato quinase ADP 3-fosfoglicerato 1,3-bifosfoglicerato ATP Fase de compensação da glicólise: 8. Conversão de 3-Fosfoglicerato a 2-Fosfoglicerato: A enzima fosfoglicerato-mutase catalisa o deslocamento reversível do grupo fosforil entre C-2 e C-3 do glicerato, Mg2+ é essencial para essa reação: Fofoglicerato mutase 3-fosfoglicerato 2-fosfoglicerato Fase de compensação da glicólise: 9.Desidratação de 2-Fosfoglicerato a fosfoenolpiruvato: Segunda reação glicolítica que gera uma composto com alto potencial de transferência de grupamento fosforil, a enolase promove a remoção reversível de uma molécula de água do 2- fosfoglicerato para gerar fosfoenolpiruvato: enolase 2-fosfoglicerato fosfoenolpiruvato Fase de compensação da glicólise: 10. Transferência de um grupo fosforil do fosfoenolpiruvato para ADP: A última etapa da glicólise é a transferência do grupo fosforil do fosfoenolpiruvato ao ADP, catalisada pela piruvato-cinase, que requer K+ e Mg2+ ou Mn2+: Piruvato quinase piruvatofosfoenolpiruvato ADP ATP Via glicolítica ATIVAÇÃO Hexoquinase (HK) Fosfoglicose isomerase Aldolase Fosfofrutoquinase (PFK) Gliceraldeído fosfato desidrogenase Fosfoglicerato quinase Fosfoglicerato mutase enolase- H2O Piruvatoquinase Em anaerobiose, se não houver a oxidação de NADH, a glicólise para. No esforço físico intenso ocorre o acúmulo de lactato nos músculos. GLICONEOGÊNESE Suprimento contínuo de glicose Alguns tecidos: •cérebro, •hemácias, medula •renal,cristalino e •córnea ocular, •testículos e •músculo em •exercício GLICONEOGÊNESE 1. É importante quando: - Jejum prolongado - Atividades físicas Observação: Ocorre no fígado e em menor escala no córtex renal o glicogênio esgota-se Para esses períodos, os organismos precisam de um método para sintetizar glicose a partir de precursores que não são carboidratos; GLICONEOGÊNESE 1. É importante quando: -Isto é realizado por uma via chamada de Gliconeogênese, que converte em glicose o piruvato. - A gliconeogênese ocorre em todos os animais, vegetais, fungos e microorganismos. l GLICONEOGÊNESE 2. Glicólise e Gliconeogênese Vias Opostas Não Idênticas: - A gliconeogênese e a glicólise não são vias idênticas correndo em direções opostas, embora compartilhem sete das 10 reações enzimáticas; -No entanto, 3 reações da glicólise são essencialmente irreversíveis e não podem ser utilizadas na gliconeogênese; - Na gliconeogênese,as 3 etapas irreversíveis são contornadas por um grupo distinto de enzimas, catalisando as reações que são irreversíveis no sentido da síntese de glicose. GLICONEOGÊNESE (4C) (3C) (fosfoenolpiruvato) CO2 + H2O (3C) GLICONEOGÊNESE 3. Os precursores não-glicídicos mais importantes para a gliconeogênese são: GLICONEOGÊNESE 3. Glicólise e Gliconeogênese Metabolismo anaeróbico – Glicólise - no músculo e hemáceas produz LACTATO LACTATO no Fígado – Gliconeogênese –produz GLICOSE ALANINA no Fígado – Gliconeogênese –produz GLICOSE Ciclo de Cori: Mantêm a reciclagem de glicose a partir de Lactato Ciclo de Cori Ciclo de Cori Fígado Sangue Músculo Glicose Glicose 2 NAD+ 2 NAD+ 2 NADH 2 NADH 6 ~P 2 ~P 2 Piruvato 2 Piruvato 2 NADH 2 NADH 2 NAD+ 2 NAD+ 2 Lactatos 2 Lactatos Lactato liberado pelo músculo ativo é convertido em glicose no fígado, jogada na circulação e captada pelo músculo, que novamente a transforma em lactato e assim por diante. Lactato A gliconeogênese a partir do lactato é um processo que requer ATP: 2Lactato + 6ATP + 6H2O → Glicose + ADP + 6Pi + 4H+ Alanina » É o mais importante AA convertido a intermediários glicolíticos para a gliconeogênese. » Durante o jejum prolongado, a alanina e outros aminoácidos são liberados a partir de proteínas presentes nos músculos esqueléticos. Alanina Glicerol É um produto da hidrólise enzimática dos triglicerídeos no tecido adiposo. EXERCÍCIO 1. O que é a glicólise? 2. Qual o produto gerado da glicólise? 3. A via da glicólise era quantos ATP? 4. Onde ocorre a glicólise? 5. No glicólise o piruvato tem 3 vias quais são? 6. A glicólise é dividida em duas fases quais são? 7. Quantas reações enzimáticas ocorrem na glicólise? 8. Quantos ATP foram investidos e qual foi o saldo? 9. Na fase de fosforilação da glicose qual o produto é gerado? 10. Na fase da clivagem da frutose há a formação de duas trioses- fosfatos diferentes, quais são? Qual delas da a sequência glicolítica? 11. A glisólise gera quanto piruvatos? Cada piruvato tem quantos carbonos? 12. Descreva o ciclo da glicólise EXERCÍCIO 13. Como o lactato é formado? 14.O aceltadeído é proveniente da onde? Quantos carbonos possui? 15. O que é a gliconeogênese? 16. Quando e onde ocorre a gliconeogênese? 17. O que é o ciclo de cori? Como funciona? 18. Como funciona o ciclo glicose alanina? 19. Como funciona a gliconeogênese a partir do lactado? 20. Como funciona o ciclo glicerol glicose?
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