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www.designculture.com.br Iran Pontes 25 anos, Recife/PE CEO Design Culture, Cristão, Blogueiro, Professor Designer // Especialista em Comunicação e MKT para Mídias Digitais COR | TIPOGRAFIA | GESTALT Fundamentos elementares do Design 03 | Qual é o seu tipo? Tipografia. Coluna De trajano Capitalis Monumentalis (escrita oficial do império Romano), primeira representação de fontes serifadas. #Paraprapensar O que seria o estudo da tipografia sem... Prensa tipográfica criada por Gutenberg em 1445 O que seria o estudo da tipografia sem... #Paraprapensar Anatomia do tipo Conhecendo cada membro do corpo. Autor base: Niemeyer Autora base: Ellen Lupton altura-x: Segundo Lupton (2006, p. 35), esta “é a altura do corpo principal da letra minúscula (ou a altura de um x caixa baixa), excluindo seus ascendentes e descendentes”. A altura-x não é igual para todas as fontes, e, por esta razão, duas fontes que possuam tamanho de corpo iguais, como 48 por exemplo, podem aparentar ter tamanhos diferentes (ROCHA, 2005); Altura de versal: Distância entre a linha de base e o topo da maiúscula (LUPTON, 2006); Linha de base: É o eixo mais estável ao longo de uma linha de texto, onde todas as letras repousam (LUPTON, 2006); ascendentes: parte que se prolonga acima da altura-x (ROCHA, 2005); Variações estruturais do tipo Descendentes: Parte que se prolonga abaixo da altura-x (ROCHA, 2005); corpo: consiste no tamanho do tipo, medido pela sua altura (PEREIRA, 2007). A medição é feita “da versal á parte inferior da descendente mais baixa, com mais um espacinho extra” (LUPTON, 2006, p. 36), conforme apresenta a figura 8; Serifa: “Pequeno filete de acabamento que se estende nas terminações das hastes dos caracteres” (PEREIRA, 2007, p. 12); Tamanho: Relativo ao corpo do tipo (NIEMAYER, 2003); Variações estruturais do tipo Forma: Diferenças entre os desenhos das letras maiúsculas (NIEMAYER, 2003); Peso: Refere-se a espessura dos traços do corpo do tipo de uma mesma família, como bold ou negrito, normal, regular, light etc (LUPTON, 2006); Contraste: O contraste pode ser de angulação, onde se refere ao ângulo de inclinação do eixo – “o eixo definido pela inclinação resultante da escrita manual é chamado de eixo humanista (da época do Renascimento) e o eixo vertical é conhecido como eixo racionalista (ROCHA, 2005, p. 39)” – de um caractere; ou de espessura de traços (LUPTON, 2006). Variações estruturais do tipo Inclinação: Relacionado ao ângulo de inclinação da haste e dos extensores da letra Como exemplo, os tipos itálicos (BRINGHURST, 2005). Estrutura: Refere-se às famílias nos quais os tipos estão classificados (LUPTON, 2006). Largura: Relacionada às medidas horizontais da letra. Intrínseco a sua proporção, ela equivale ao corpo do tipo mais um pequeno espaço que o distancia dos outros. Dependendo da fonte, a largura pode ser tanto generosa como estreita (LUPTON, 2006). Variações estruturais do tipo Tipos de serifas. Enquadramento Tradicional 1.Sem Serifa 2.Com Serifa ou Serifada 3.Cursivas ou Manuscritas 4.Decorativa Classificação tipográfica Enquadramento Histórico 1.Humanistas 2.Transicionais 3.Modernas 4.Egípcias 5.Sem Serifas Humanistas 6.Sem Serifas Transicionais 7.Sem Serifas Geométricas Cursivas ou Manuscritas Enquadramento tradicional Decorativa Com Serifa Enquadramento tradicional Sem Serifa Proporção áurea na tipografia. Nota: Na aula Fundamentos Elementares do Design 2 iremos nos aprofundar no assunto de proporção áurea e regra dos terços. São três formas principais: a sequência básica, a sequência dobrada e o entrelaçamento entre essas duas sequências. O mais simples é a sequência básica, onde seguindo sempre Fibonacci você pode começar a usar uma fonte de tamanho 5 e seguir sempre somando os dois tamanhos anteriores, seguindo esta ordem podemos usar tamanhos de fontes equilibradas em um projeto. Exemplos (em pontos): 5, 8, 13, 21... Obs: Sempre deve ser usada a mesma fonte. Nota: Conheça mais sobre proporção áurea na tipografia clicando aqui e assistindo a vídeo do Pedro Panetto. Conhecendo as 7 famílias tipográficas segundo John Kane. PROFESSOR MAURO GASPAR GÓTICAS: Primeiro tipo de impressão em livros da Europa e possui um estilo caligráfico. ROMANAS: Fontes com serifas arredondadas baseada nas inscrições das ruínas romanas. ROMANAS DE TRANSIÇÃO: São serifadas e a junção com a haste forma um ângulo arredondado. Sempre existe hastes tanto na versão de caixa-alta como em caixa-baixa. CURSIVA: Origem na escrita caligráfica Italiana se baseiam na escrita manual. LATINAS: Descendem das Romanas, há um maior contraste entre as hastes, e a sua principal característica é a sua terminação da haste bruscamente em angulo reto na junção da serifa. EGÍPCIAS: Fontes com serifas retangulares bem evidentes baseadas no estilo das inscrições egípcias (hieróglifos). GROTESCAS: São fontes aserifadas isto é, não apresentam serifas. Conhecidas como letras de bastão, encontramos com mais facilidade variação de pesos a começar por bold, italic, light e regular. FANTASIA: São fontes que não se conseguem enquadras em algumas famílias e tem características confundidas, misturadas, ornamentadas e até icônicas. Conhecendo as regras tipográficas segundo Rob Carter para preservação da legibilidade da tipografia. PROFESSOR MAURO GASPAR Regra1 – Para uma legibilidade máxima, escolha tipos clássicos e testados tais como os recomendados na imagem ao lado. Regra2 – Não use vários tipos em um único projeto (ao mesmo tempo) neste caso prefira usar variação de pesos do mesmo tipo. Regra 3 – Evite combinar fontes que tenham um aspecto semelhante, prefira neste caso usar um único tipo. Regra 4 – O texto em CAIXA ALTA atrasa muito a leitura. Utilize caixa alta e baixa para obter a melhor legibilidade possível. Textos em caixa alta também representam em linguagem digital o “grito”. Regra5 – Para tipos de texto, utilize tamanhos que, de acordo com estudos de legibilidade, sejam mais legíveis. Regra 6 – Evite utilizar demasiados tamanhos e pesos diferentes de tipos ao mesmo tempo, seja equilibrado e use quando for necessário dar destaque a alguma área específica. Regra7 – Utilize tipos de texto equilibrados e com contraste legível. Evite tipos com um aspecto demasiado pesado ou demasiado leve. Regra8 – Utilize tipos de largura média. Evite tipos que pareçam extremamente largos (expandidos) ou estreitos (condensados). Regra 9 – Utilize um espaçamento consistente de letras e palavras de modo a conseguir uma textura sem interrupções. Regra 10 – Utilize comprimentos de linha adequados. As linhas demasiadas curtas ou compridas prejudicam o processo de leitura. Regra 11 – Para colunas de texto, utilize um espaçamento entre linhas que transporte facilmente os olhos de uma linha para outra. Regra 12 – Para uma legibilidade máxima, utilize alinhamento à esquerda e desalinhamento à direita. Regra 13 – Procure terminações consistentes e rítmicas. Não permita que o texto crie formas estranhas. Regra 14 – Indique claramente os parágrafos, não prejudicando a integridade e a consistência visual do texto. Regra 15 – Evite viúvas, órfãos, dentes de cavalo e rios. “Viúvas” (uma palavra ou linha muito curta no início ou no final de um parágrafo) ou “Órfãos” (uma única sílaba solta no final de umparágrafo). “Dentes de cavalo” (texto excessivamente espaçado, ou “Rios” (conjunto de linhas com dentes de cavalos). Regra 16 – Realce os elementos no texto com descrição e sem perturbar o fluxo da leitura. Regra 17 – Mantenha sempre a integridade do tipo. Não condense ou expanda. Regra 18 – Alinhe sempre as letras e as palavras pela linha de base. Regra 19 – Ao trabalhar com tipo e cor, certifique-se de que há contraste suficiente entre o tipo e o seu fundo. Lembre-se, o bom tipo tem que ter... FLEXIBILIDADE- Pesos e estilos diferentes em uma mesma família: (bold, extrabold, semibold, light, thin, condensado...); LEGIBILIDADE- O tipo é legível a 15cm de distância e a metros?; UNIFORMIDADE- Todos os caracteres são reconhecidos como da mesma família (A-Z minúsculo e maiúsculo?); EQUILÍBRIO- O tipo é equilibrado ou em sua anatomia há hastes por exemplo muito finas ou espessas?; PERSONALIDADE- Se distingue em suas letras, exemplo: i e L em caixa baixa e alta? Fonte que estamos usando: L I ; l i. Dúvidas? Obrigado! Ferramenta ADOBE COLOR (KULER) 8 ferramentas para acertar na escolha das cores do seu site Professor Mauro Gaspar Ronald kapaz – Design e êxodo rural Livro Psicodinâmica das cores em comunicação Livro Gramática visual Livro Pensar com tipos de Ellen Lupton Livro Tipografia: uma apresentação de Lucy Niemayer Proporção áurea na tipografia de Pedro Panetto http://www.designculture.com.br/gestalt-introducao-as-suas-leis/ http://rodrigoamaral.net/2013/07/22/8-ferramentas-para-acertar-na-escolha-das-cores-do-seu-site/ https://www.emaze.com/@AOCOWZFW/RG-trabalho http://douglasdim.blogspot.com.br/2011/09/cor.html http://knabbenn.com/classificacao-tipografica/ http://photoatelier.org/2013/09/09/logotipos-criativos-e-as-teorias-da-gestalt/ http://euedesign.blogspot.com.br/2012_02_01_archive.html http://chocoladesign.com/o-que-e-gestalt Durval Pacheco – Aula Comunicação Visual Livro: Elementos Básicos da comunicação visual de Donis A. Dondis Livro: Psicodinâmica Das Cores Em Comunicação - Ana Karina Miranda de FREITAS Artigo Uma palavrinha sobre Cores - Mauri Ribeiro - Design Culture http://viverdeblog.com/psicologia-das-cores/ http://linguagem2008.blogspot.com.br http://www.sarahchofakian.com.br http://chiefofdesign.com.br/teoria-das-cores/#subtitulo05 http://linydesigngrafico.blogspot.com.br/