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APRENDIZAGEM AFETIVA: a importância da afetividade no processo de ensino-aprendizagem.
ERHART, Bianca¹
 1282820 
PAIXÃO, Suziane²
RESUMO
O presente estudo fez a tentativa de descrever a teoria da afetividade, usando como base principal, a concepção de Henry Wallon. Também foi descrito sucintamente considerações de Piaget e Vigotsky, para argumentar as ideias do teórico principal. O estudo mencionou o relacionamento existente entre professor e aluno e o motivo pela qual essa afetividade é tão significativa. Isto posto, o objetivo geral foi analisar e investigar a relação existente entre a afetividade e o processo de aprendizagem. De forma específica: 1. Analisar as teorias existentes sobre a influência da afetividade na educação segundo Henri Wallon e Piaget; 2. Analisar a importância da afetividade para uma aprendizagem significativa; 3. Analisar a importância da família na educação das crianças. Na obtenção de dados, o trabalho usou o levantamento bibliográfico sobre o tema abordado. Concluiu-se que o processo de aprendizagem da criança, torna-se mais significativo quando o professor consegue transmitir a afetividade em suas aulas de maneiras simples, tais como brincadeiras, entonação de voz diferenciada e atitudes de carinho e cuidado para com a criança.
Palavras-chave: Afetividade. Aprendizagem. Criança.
Aluna do Centro Universitário Internacional UNINTER. Artigo apresentado como Trabalho de Conclusão de Curso. - 20 . (8° semestre - 2019).
Professor Orientador no Centro Universitário Internacional UNINTER
INTRODUÇÃO
A afetividade, ou seja, a boa relação entre professor e aluno é fundamental para o processo de ensino-aprendizagem. 
A aprendizagem afetiva ocorre com o professor e o aluno através de toques, olhares e entonação da voz, que em determinada situação e disposição emocional, pode acarretar tanto em memórias positivas quanto negativas para sempre. As aulas devem ser lúdicas e expositivas para que os alunos possam gostar e ter mais interesse nas mesmas, podendo ter a liberdade para se expressar, argumentando e participando ativamente das aulas.
O estudo sobre esse tema é relevante visto que, a medida em que a criança apresenta uma boa relação afetiva com o professor, pode facilitar o seu processo de ensino-aprendizagem, desenvolvendo as suas habilidades, seus sentimentos, suas emoções, afeto e valores necessários para uma vida que favoreça seu crescimento como ser humano. A iniciativa da pesquisa foi fundamentada na questão: Qual a influência que a afetividade tem para obtermos uma aprendizagem significativa?
 	Para isso, o objetivo geral é analisar e investigar a relação existente entre a afetividade e o processo de aprendizagem. De forma específica: 1. Analisar as teorias existentes sobre a influência da afetividade na educação segundo Henri Wallon e Piaget; 2. Analisar a importância da afetividade para uma aprendizagem significativa; 3. Analisar a importância da família na educação das crianças. Assim dimensionar as perspectivas de Wallon em conformidade com a aprendizagem da criança em fase de desenvolvimento escolar.
 CONCEITUANDO A AFETIVIDADE
Para conceituar a afetividade será citado de ínicio o que o dicionário Aurélio júnior, da língua portuguesa menciona e após, em contra partida, destaca-se o conceito pela visão de Henri Wallon, Vygostky e Piaget.
 	Então, em conformidade com o dicionário Aurélio júnior, o conceito de afetividade é “Qualidade de afetivo; afeto.” (AURÉLIO JÚNIOR, 2005,p.56). Em contra partida Henri Wallon dispõe de uma conceituação distintiva sobre emoção, sentimentos e paixão. Ele envolve todas essas manifestações como o desdobramento de um domínio funcional mais amplo: a afetividade. Nesse sentido, conceituou-se a relação da afetividade como participante do processo educativo e sua influência no sucesso de experiências educativas
	Para Wallon, as explicações sobre as emoções são baseadas em uma mecânica lógica e sendo assim não são capazes de compreendê-las em um todo. 
A afetividade também aparece nas obras de Vygotsky, e é possível perceber, apesar de subentendido, que ele possuia uma grande inquietação para com a integração dos aspectos cognitivos e afetivos do desempenho psicológico humano. Segundo Vygotsky, “o homem compreende-se como um ser que pensa, raciocina, deduz e abstrai, porém também sente, se emociona, deseja, imagina e se sensibiliza”: 
A análise em unidades indica o caminho para a solução desses problemas de importância vital. Demonstra a existência de um sistema dinâmico de significados em que o afetivo e o intelectual se unem. Mostraque cada idéia contém uma atitude afetiva transmutada com relação ao fragmento de realidade ao qual se refere. Permite-nos ainda seguir a trajetória que vai das necessidades e impulsos de uma pessoa até a direção específica tomada por seus pensamentos, e o caminho inversos, a partir de seus pensamentos até o seu comportamento e a sua atividade.
(VYGOTSKY, 1988, p. 6-7).
Piaget, para falar sobre a afetividade envolve mais que emoções e sentimentos, pois o autor traz também as tendências e as vontades da criança e por fim enfatiza que a afetividade e a inteligência são de origens diferentes.
2. CONTRIBUIÇÕES DE HENRI WALLON
QUEM FOI HENRI WALLON?
Henri Paul Hyacinthe Wallon nasceu em Paris, na França, no ano de 1879. No ano de 1902 formou-se em Filosofia e em 1908 formou-se em Medicina. Durante os anos de 1908 e 1931 ele trabalhou com crianças especiais, portadoras de deficiência Mental e então a partir de 1920 Wallon começou a atuar como médico nas entidades psiquiátricas. E em 1914, serviu como médico na Primeira Guerra Mundial. E depois, no ano de 1920, ele se tornou professor na universidade de Sobornne, na cidade da França, lá ele ministrou conferências(encontros) sobre a psicologia da criança. Henri Wallon foi o primeiro teórico a reconhecer a importância da afetividade no ensino infantil. O filósofo teve uma turbulenta vida política, marxista, ou seja ele criticava radicalmente o capitalismo e descordava da agressiva forma que era aplicado o ensino na sua época. Wallon veio a óbito aos 83 anos, em Paris, no dia 1 de dezembro no ano de 1962. 
 OS ESTÁGIOS SEGUNDO HENRI WALLON
Segundo a teoria de Henri Wallon, os conjuntos funcionais, ou seja a afetividade, a motricidade e a cognição formam o psiquismo humano, e são estudados separadamente puramente por necessidade, para serem descritos. A dimensão temporal do desenvolvimento é dividida em estágios, estes estágios manifestam caracteristicas estabelecidades culturalmente e historicamente. 
Do ponto de vista afetivo, o desenvolvimento do bebê até chegar a idade adulta pode ser descrito assim: 
Estágio impulsivo-emocional (0 a 1 ano) – a criança expressa sua afetividade por meio de movimentos desordenados, em respostas a sensibilidades corporais dos músculos (proprioceptivas) e das víceras (interoceptivas) e do mundo externo (sensibilidade exteroceptiva), para satisfazer suas necessidades básicas.
Estágio sensório-motor e projetivo (1 ano a 3 anos) – já dispondo da marcha e da fala, a crianã volta-se para o mundo externo (sensibilidade exteroceptiva), para o contato e a exploração de objetos e pessoas de seu contexto.
Estágio personalismo (3 anos a 6 anos) – é a fase de se descobrir diferente das outras crianças e do adulto. Compreende três fases: oposição, sedução e imitação.
Estágio categorial (6 anos a 11 anos) – com a diferenciação mais nítida e entre o eu e o outro, há condições para exploração mental do mundo externo, mediante atividades cognitivas de agrupamento, classificação, categorização em vários níveis de abstração.
Estágio puberdade e adolescência (11 anos em diante) – aparece aqui a exploração de si mesmo, na busca de uma identidade autônoma, mediante atividades de confronto, autoafirmação, questionamento. O domínio de categorias de maior nível de abstração, entre as quais a categoria dimensão temporal, possibilita a discriminação maisclara dos limites de sua autonomia e de sua dependência, acrescida de um debate sobre valores.
Idade adulta – apesar de todas as transformações ocorridas nas fases anteriores, o adulto se reconhece como o mesmo e único ser: reconhece suas necessidades, possibilidades e limitações, seus sentimentos e valores, assume escolhas em decorrência de seus valores. Há um equilíbrio entre “estar entrado em si” e “estar centrado no outro”. 
ALMEIDA, MAHONEI (2014, p.18 apud WALLON, 1979) 
Os estágios citados acima denominam-se de predominância funcional segundo Wallon, ou seja, são “momentos predominantemente afetivos, isto é, subjetivos e de acúmulo de energia, sucedem outros que são predominantemente cognitivos, isto é objetivos e de dispêndio de energia”(GALVÃO, 1995, p. 45).
AFETIVIDADE E APRENDIZAGEM SEGUNDO WALLON
A importância da afetividade na aprendizagem, da destaque a criança e em sua interação com o professor e o meio em que vive, demonstrando que em uma sala de aula onde o professor tem um modo mais afetivo de lidar com a criança, faz a mesma desenvolver-se melhor em um todo. A afetividade aqui citada não se restringe em relações de beijos e abraços, mas principalmente no ouvir, conversar, rir junto, brincar, mostrar interesse, olhar os alunos particularmente.
 	O professor precisa ser um mediador de conhecimento, pois ao despertar interesse dos alunos através da mediação, interação e motivação ele se torna mais presente na vida dos alunos. 
O educador ao criar um ambiente mais descontraído na sala de aula deixa mais aberto o “canal” de comunicação com os alunos, liberando espaço para emoções que venham a ser sentidas durante o processo de ensino-aprendizagem. O aluno aprende mais quando há uma afetividade envolvendo professor-aluno, ou seja, a forma que o professor trata seus alunos, o modo de falar, as atividades propostas; entre outros fatores. 
Na teoria de Henri Wallon, nota-se pontos importantes a respeito à dimensão afetiva do ser humano. Para ele, a afetividade e a inteligência são inseparáveis, uma vez que uma complementa a outra.
Segundo Wallon:
“ A afetividade, nesta perspectiva, não é apenas uma das dimensões da pessoa: ela é também uma fase do desenvolvimento, a mais arcaica. O ser humano foi, logo que saiu da vida puramente orgânica, um ser afetivo. Da afetividade diferenciou-se, lentamente, a vida racional. Portanto, no ínicio da vida, a afetividade e inteligência estão sincreticamente misturadas, com o predominio da primeira.” (DANTAS, 1992, p.90)
CONTRIBUIÇÕES DE JEAN PIAGET
QUEM FOI JEAN PIAGET?
Jean Piaget nasceu dia nove de agosto de 1896 em Neuchâtel, Suíça e morreu dia 16 de setembro de 1980 em Genebra, com 84 anos. 
Ele escreve textos desde os onze anos. Estudou Biologia e Filosofia nao Universidade de Neuchâtel, e recebeu seu doutorado em Biologia em 1918, aos 22 anos de idade. Na cidade de Zurich, trabalhou como psicólogo experimental e trabalhou como psiquiatra em uma clínica. 
Jean estudou ao mesmo tempo os fundamentos da lógica e a formação da inteligência na criança, e para conseguir isso, ele observava seus próprios filhos e depois os alunos das escolas primárias; observava-os jogar, mandava-os falar e propunha pequenos problemas práticos. Durante sua carreira universitária, Piaget foi professor de diversas disciplinas, como Psicologia (experimental e do desenvolvimento), Sociologia e Filosofia das Ciências, em diferentes universidades, como Neuchâtel, Genebra, Sorbonne, etc. Além de professor e pesquisador, Jean Piaget também exerceu funções administrativas e político-científicas, assumindo assim cargos como o de diretor de estudos do Instituto Jean Jacques Rousseau em Genebra (1921), diretor do Escritório Internacional de Educação (que hoje integra a UNESCO) (1929-1967), diretor do Instituto de Ciências da Educação da Universidade de Genebra (1933-1971). No Brasil, Jean Piaget recebeu em 1949 o título de doutor Homoris causa da Universidade do Brasil, no Rio de Janeiro. Em 1955 fundou o Centro Internacional de Epistemologia Genética, que administrou até o fim da vida. Com tais notas biográficas apresentadas, torna-se fácil o reconhecimento do fato de Piaget ser considerado um dos mais importantes pesquisadores e teóricos do século XX. 
ESTUDOS DE PIAGET
Os estudos de Piaget foram fundamentados no chamado “método clínico”, neste modo observava-se o comportamento das crianças, perguntando-as, solicitando-as justificativas para o que faziam e pensavam. Desta forma Piaget buscava estudar como as crianças vivenciavam e compreendiam o mundo, e de que forma essas vivências e compreensões iam se alterando ao longo da vida, tornando-se cada vez mais complexas e adaptativas. 
O seu estudo tem como ponto principal compreender como a criança passa de um estado de menor conhecimento a outro de maior conhecimento, assim como o que está relacionado com o desenvolvimento pessoal do indivíduo.
De acordo com suas teorias, o conhecimento, em qualquer nível, é gerado através de uma interação do sujeito com seu meio, a partir de estruturas (estágios)
existentes no sujeito. Sendo assim, o conhecimento é uma interação entre sujeito e objeto. Piaget definiu quatro estágios, os estágios de desenvolvimento do conhecimento, entre eles estão:
Estágio sensório-motor: esté o estágio que antecede a linguagem (0 a 18 meses), “ainda não existem nem operações propriamente ditas, nem lógica, mas onde as ações já se organizam segundo certas estruturas que anunciam ou preparam a reversabilidade e a constituição das variantes.” PÁDUA ( 2009, p. 29 apud PIAGET, J. Seis Estudos de Psicologia, 1971, p. 104 )
Estágio pré-operatório: este estágio inicia a partir dos dois anos de idade e a criança permanece nele por aproximadamente cinco anos, nele dá-se inicio ao “pensamento com linguagem, o jogo simbólico, a imitação diferenciada, a imagem mental e as outras formas de função simbólica”.
PÁDUA (2009, p. 30 apud SEP, 1971, p. 104)
Estágio das operações concretas: este estágio acontece por volta dos sete, oito anos, depois que a criança já passou por algumas fases de transições e consegue elaborar uma lógica de estruturas concretas, ou seja “neste nível que é o dos primórdios de uma lógica propriamente dita, as operações ainda não repousam sobre proposições de enunciados verbais, mas sobre os próprios objetos" que as crianças "se limitam a classificar, a seriar, a colocar em correspondência etc" PADUA (2009, p. 31 apud SEP, 1971, p. 105.)
Estágio operatório formal: este estágio acontece por volta dos onze, doze anos. A principal caracteristica desta fase é conseguir elaborar hipóteses, ou seja a criança consegue fazer proposições. “O raciocínio hipotético-dedutivo torna-se possível, e, com ele, a constituição de uma lógica 'formal' quer dizer, aplicável a qualquer conteúdo". PADUA (2009, P.32 apud SSP, 1971, p. 107).
Com relação à formação da personalidade, de acordo com Piaget seus aspectos finais não começam a se desenvolver antes da transição para a vida adulta. À medida que o adolescente inconscientemente procura se adaptar à sociedade e ao mundo do trabalho a formação da personalidade vai se consolidando. 
Segundo Piaget, “A formação da personalidade começa com a organização autônoma das regras e valores e com a afirmação da vontade quanto à regulação e à organização hierárquica das tendências morais” (Piaget, 1976, p. 65 apud Wadsworth, 1996, p. 122). 
LEV SEMIONOVITCH VYGOTSKY
Vygotsky nasceu no ano de 1896, na cidade de Orsha, Rússia. Vindo de uma família culta e bem estabelecida financeiramente, estudou em casa até os 15 anos. Em 1914 matriculou-se em medicina na Universidade de Moscou e ainda fez direito paralelamente. Também estudou Filosofia, Psicologia, Literatura e História na Universidade Popular de Shanyavsky. Em 1925 estava com tuberculose mas mesmo assim inicia uma periodo de conferencias, produções e pesquisas, com ênfase em crianças portadoras de deficiência visuais e auditivas. 
Vygotsky faleceu em 1934, aos 37anos.
5.1 VYGOTSKY E A QUESTÃO DA AFETIVIDADE
Lev Vygotsky não separa o intelectual do afetivo pois busca uma abordagem capaz de entender o sujeito como uma totalidade.
“ Segundo ele, os desejos, necessidades, emoções, motivações, interesses, impulsos e inclinações do indivíduo que dão origem ao pensamento e este, por sua vez, exerce influência sobre o aspecto afetivo- volitivo.” (REGO, 
2002, p.122)
Assim sendo, as emoções são divididas em dois grupos, um deles são os sentimentos positivos: alegria, força, satisfação e o outro grupo são os sentimentos negativos: sofrimento, insatisfação, depressão. Coisas diferentes, de formas diferentes, despertam sentimentos positivos ou negativos.
Se fazemos alguma coisa com alegria as reações emocionais de alegria não significam nada senão que vamos continuar tentando fazer a mesma coisa. Se fazemos algo com repulsa isso significa que no futuro procuraremos por todos os meios interromper essas ocupações. (VYGOTSKY, 2001, p. 139).
O professor quando pretende ter mediações juntamente com o aluno precisa relacionar seu comportamento com uma emoção positiva, assim obterá o sucesso pretendido em seu ensino-aprendizagem. 
FAMÍLIA E ESCOLA
A família e a escola tem grande responsabilidade na educação das crianças e adolescentes e este, é um dos seus maiores objetivos. Sendo assim, parece claro que ambas devem estabelecer apoio uma a outra, tendo uma boa relação e participação, porém nem sempre ocorre desta maneira. A escola cobra dos pais mais participação no cotidiano escolar, mais limites aos filhos,etc. E os pais reclamam da cobrança da escola, dos métodos utilizados pelos professores, etc. O que acaba faltando, é a colaboração e a integração de ambas, pois a compreensão e comunicação é essencial para uma relação melhor entre família e escola. 
A aprendizagem inicia no vínculo familiar, as experiências ali vividas tem uma grande influência no comportamento da criança, tanto dentro da escola quanto fora dela. Sendo assim, a família é indispensável na educação. A relação família/escola é necessária para que ambas tornem-se facilitadoras do desenvolvimento do aluno em um todo.
Deve haver reciprocidade entre família/escola pois, segundo Piaget:
Uma ligação estreita e continuada entre os professores e os pais leva, pois, a muita coisa mais que a uma informação mutua: este intercâmbio acaba resultando em ajuda recíproca e, freqüentemente, em aperfeiçoamento real dos métodos. Ao aproximar a escola da vida ou das preocupações profissionais dos pais, e ao proporcionar, reciprocamente, aos pais um interesse pelas coisas da escola, chega-se até mesmo a uma divisão de responsabilidades... (PIAGET, 1972 Apud JARDIM, 2006,p.50)
METODOLOGIA
O presente estudo tem como método científico a revisão bibliográfica de autores que discutem o tema em estudo, também contém embasamento na construção de objetivos e problema da pesquisa, para que assim sejam observados os contextos durante seu desenvolvimento.
A pesquisa bibliográfica, por sua vez, faz uso de artigos, teses, dissertações, livros etc, escritos por outros autores sobre o tema em questão. Nesse tipo de pesquisa é possível verificar o que já foi produzido em estudos anteriores a respeito do assunto. (CASSARIN, 2012, p.46)
Sendo assim, a revisão bibliográfica ocorreu através da leitura de livros e artigos que tratam do tema em geral, usando para a busca os termos a seguir: afetividade; a importância da afetividade para uma aprendizagem-significativa; teorias afetiva de Henri Wallon; a importância da família na educação das crianças; a afetividade segundo Piaget; Os estágios segundo Wallon.
 	Essa escolha se deve ao fato de conhecer e ter uma ligação direta ao campo analisado(salas de aula), com o objetivo de adquirir mais informações e aprofundar ainda mais o conhecimento sobre o assunto e poder usufruí-lo.
REFERÊNCIAS
MARCONI, M. A.; LAKATOS, E. M. Metodologia do trabalho Científico. 7° Ed. 7. reimpr. São Paulo : Atlas, 2012.
PRODANOV, C. C.; FREITAS, E. C. Metodologia do trabalho científico: métodos e técnicas da pesquisa e do trabalho acadêmico. 2º Ed. Novo Hamburgo: Feevale, 2013.
DANTAS, Heloysa; OLIVEIRA, Marta Kohl de; LA TAILLE, Yves de. Piaget, Vygotsky, Wallon: teorias psicogenéticas em discussão. São Paulo: Summus, 1992. 
FERREIRA, M. Ação psicopedagógica na sala de aula: uma questão de inclusão. São Paulo: Paulus,2001. 
GALVÃO, Izabel. Henri Wallon: uma concepção dialética do desenvolvimento infantil. Petrópolis, RJ: Vozes, 1995. M.
JEAN PIAGET:Biografia. Portal Educação. Disponível em:https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/psicologia/jean-piaget-biografia/53974. Acesso em: 10 Jul. 2019.
UMA BREVE biografia de Henri Wallon. Portal Educação. Disponível em:https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/educacao/uma-breve-biografia-de-henri-wallon/50839. Acesso em: 10 Jul. 2019.
DE SOUSA, A. P. A importância da parceria entre família e escola no desenvolvimento educacional. Revista Iberoamericana de Educación, v. 44, n. 7, p. 1-8, 10 jan. 2008.

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