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FISSURAS LABIAIS Luanda, 2016 Definição Algumas vezes chamada de (fenda labial, lábio leporino ou lábio fendido) é a alteração do desenvolvimento dos lábios, mais importante, sendo mais frequente no lábio superior e no sexo masculino. Pode ser uni ou bilateral e associar-se à fenda do osso alveolar e do palato duro e, às vezes, do palato mole, é uma anomalia congénita do lábio superior em que 60 a 80% dos recém-nascidos afectados são do sexo masculino. Epidemiologia A fissura labial e palatina ocorre em aproximadamente um de cada mil nascidos vivos. A fenda palatina isolada ocorre em aproximadamente um de cada 2.000 nascidos vivos. A fenda labial com ou sem fenda palatina (FL/P) tem origem multifactorial, com componentes genéticos e ambientais. Aproximadamente 80% dos casos de FL são unilaterais, sendo 20% bilaterais. Cerca de 70% das FL unilaterais ocorrem no lado esquerdo. Além disso, quase 70% das FL unilaterais estão associadas à FP. Embriologia da Fissura Labial Aparelho Faríngeo Arcos Faríngeos Bolsas Faríngeas Sulcos Faríngeos Membranas Faríngeas Quarta Semana Ectomesenquima Da Crista Neural Proeminências Faciais Primeiro Par De Arcos Faríngeos Proeminências Maxilares Proeminências Mandibulares Prominência Frontonasal Aumentar De Tamanho Desaparece A Fenda Se Fundem Lábio Superior e Inferior Etiologia As causas de fenda labial com ou sem fenda palatina não são bem definidas A fusão defeituosa do processo nasal mediano com o processo maxilar resulta na fenda labial (FL). A falha na fusão das cristas palatinas resulta na fenda palatina (FP). Alguns casos são sindrómicos e associados a certas síndromes e genes. Outros casos ainda são causados pela exposição a compostos teratogénicos Factores de Risco Genéticos Ambientais Consumo Materno De Álcool Hábito De Tabagismo Materno Deficiência De Ácido Fólico Uso Materno De Corticoesteroides Uso De Anticonvulsivantes, Casamentos Cossanguíneos, Diabetes Materno Obesidade Tratamento Múltiplos procedimentos primários e secundários na infância Os tipos de procedimentos cirúrgicos e a época em que são realizados variam de acordo com a gravidade do defeito Fechamento primário do lábio é realizado nos primeiros meses de vida Seguido pela correcção do palato Aparelhos protéticos e ortopédicos Enxertos ósseos autógenos podem ser colocados Procedimentos ortognáticos e enxertos de tecido mole A distracção osteogénica da maxila Tratamento Uma equipe multidisciplinar é a melhor opção Reparo da fissura labial seja realizado aos 3 meses Fechamento da fissura labial unilateral com retalhos locais Utilizar a aba do lábio lateral, para preencher o defeito medial. Técnica com uma aba quadrilateral e triangular Rotação para baixo do bordo medial. Reconstrução geométrica mais complicada usando transposição, rotação e retalhos de avanço. Referências Bibliográficas BAGHERI Shahrokh C., BELL, Bryan R., KHAN, Hussain Ali. Terapias actuais em cirurgia bucomaxilofacial, Rio de Janeiro, Elsevier Editora, 2013, ISBN 978-85-352-6323-7 MOORE, Keith L., DALLEY, Arthur F. Anatomia Humana Orientada para a Clínica. 4ª Edição, Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2007, ISBN 9788527706759 NEVILLE Brad W., et al, Patologia Oral e Maxilofacial Tradução da 3ª Edição, Rio de Janeiro, Elsevier editora, 2009. ISBN: 978-85-352-3089-5. PERRY, Percy Rossell, Tratamiento de la fisura labiopalatina, 1ª edição, Perú, Universidad NacionalMayor de San Marcos Fondo Editoria, 2099, ISBN: 978-9972-46-407-2 PERSUAD, T.V.N., MOORE, Keith L., Embriologia Clínica, 8ª Edição, Rio de Janeiro, Editorial Elsevier, , 2008. ISBN 978-85-352-2662-1.
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