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Faculdade de odontologia – 2020 ATLAS da DISCIPLINA de PATOLOGIA ORAL Variação de normalidade INDICE 1 Agnatia 2 Anquiloglossia 3 Atrofia hemifacial 4 Fossetas labial 5 Fendas labial e palatina 6 Glanulos de Fordyce 7 Lábio duplo 8 Língua fissuarada 9 Língua pilosa 10 Língua geográfica 11 Macroglossia 12 Macrognatia 13 Microglossia 14 Micrognatia 15 Hiperplasia hemifacial 16 Tireoide lingual 17 Torus mandibular 18 Torus palatino 19 Varizes sublingual VARIAÇÃO DE NORMALIDADE Agnatia Trata-se de uma doença congênita grava que se caracteriza pela ausência parcial ou total da mandíbula, podendo dizer ainda que se trata de um distúrbio de desenvolvimento dos tecidos moles e dos ossos. Essa patologia geralmente vem acompanhada de outra má formação como a má formação da orelha interna, externa e média, osso temporal, gandulas parótidas, músculos da mastigação, e nervo facial. Além disso ela pode estar associada a síndromes como agnatia- holoprosencefalia, octocefalia, uma forma grave da síndrome cerebrocostomandibular e síndrome de Ivemark. Seu diagnostico pode se dá através de radiografias e tomógrafa computadorizada sendo que as radiografias nem sempre conseguem detectar o tamanho da perda das estruturas. Em alguns casos quando associado a alguma síndrome esse diagnostico vem através de exames de ultrassonografia morfológicas. Refere-se à agenesia da maxila ou mandíbula, ou seja, a falta de um segmento ou de todo esse osso. Feto com agnatia, paladar com persistência de crestas palatinas secundarias, hipoplasia lingual, lábio inferior parcialmente formado. Anquiloglossia A anquiloglossia consiste em uma malformação onde o freio lingual é curto e aderido ao assoalho bucal. A etiopatogenia desse problema congênito é desconhecida pois quando não ocorre de forma isolada, essa anomalia está associada a diversas anomalias craniofaciais. Clinicamente a anquiloglossia é avaliada pelos seguintes parâmetros: Aspecto da língua quando é levantada, elasticidade do freio, Comprimento do frênulo quando a língua é levantada, inserção do frênulo na língua e inserção do frênulo no rebordo alveolar inferior. Já histologicamente é possível observar fibras colágenas, elásticas e musculares menores do que a observada em um freio lingual padrão. Frênulo lingual curto. Atrofia hemifacial A síndrome de Parry-Romberg, também denominada atrofia hemifacial progressiva associada a outras alterações sistêmicas, dentre elas, neurológicas. Consiste em uma rara condição na qual há degeneração progressiva e encolhimento dos tecidos situados abaixo da pele da face, incluindo, em muitos casos, os ossos. Comumente afeta somente um lado da face; todavia, pode estender-se para outras regiões do corpo. Embora ainda não seja conhecida sua real etiologia, acredita-se que se trate de uma moléstia autoimune, podendo ser uma variante da esclerodermia localizada. A etiologia da atrofia hemifacial progressiva permanece controversa, sendo sugeridas várias teorias, como aprisionamento antigênico, trauma, infecção e neurite trigeminal, entre outras. As manifestações clínicas são diversas, incluindo alterações cutâneas e do tecido conjuntivo, neurológicas, oculares e da cavidade oral. A sua manifestação acontece durante as duas primeiras décadas de vida. A condição começa como uma atrofia da pele e das estruturas subcutâneas em uma área localizada da pele. Esta atrofia progride em um ritmo variável e afeta o hematoma de um ou mais ramos do nervo trigêmeo. Também pode ocorrer a hipoplasia do osso subjacente. As alterações faciais geralmente surgem como uma mancha circunscrita na região frontal do couro cabeludo, que, habitualmente, leva à queda capilar no local, além da aparência de uma cicatriz linear em depressão, conhecida como “golpe de sabre”, por assemelhar-se a uma ferida causada por um sabre. Por conseguinte, esta lesão espalha-se, levando à atrofia da pele e seus anexos, juntamente com as estruturas situadas abaixo da mesma, como tecido conjuntivo e/ou os músculos do lado afetado. Como resultado, é observado, na maior parte dos casos, desvio da boca e do nariz para o lado do rosto que foi atingido. Atrofia facial do lado direito da face Fossetas labiais A síndrome de Van der Woude, também conhecida como síndrome da fenda palatina, fosseta labial ou covas de papila no lábio, é uma doença rara, autossômica dominante sendo considerada como a síndrome de fendas mais comum. As fossetas labiais paramedianas são malformações congênitas raras, definidas como poços simétricos ou eminências no vermelhão do lábio inferior. Elas originem- se de sulcos laterais persistentes no arco mandibular embrionário. Estes sulcos normalmente desaparecem por volta da sexta semana de vida embrionária. As fossetas apresentam-se na característica clinicam de maneira geral, as fossetas aparecem como depressões no vermelhão do lábio, variando de uma pequena dobra até um trajeto mucoso com 1 a 25 mm de profundidade são herdadas como um traço autossômico dominante em combinação com a fenda labial e/ou a fenda palatina (síndrome de van der Woude). As fossetas são assintomáticas, mas, dependendo da profundidade, podem apresentar comunicação com glândulas salivares menores e um líquido claro e viscoso pode ser secretado por estas estruturas, o que facilita a instalação de um processo infeccioso e a presença de sintomatologia. No exame histopatológico das fossetas, geralmente observa-se um trato mucoso revestido por epitélio estratificado escamoso, por vezes hiperplásico, contínuo com o epitélio labial. A maioria das células basais do epitélio estratificado está vacuolizada e com núcleo deslocado. Entre a parede lateral e o fundo do trajeto mucoso, uma pequena região com células colunares paraqueratóticas é observada. Fossetas labiais. Fossetas bilaterais (seta) em um paciente com síndrome de van der Woude Figura mostra a extensão da lesão stenção Fendas Labial e Palatina A fissura labial e/ou fenda palatina (FLP) são malformações congênitas que ocorrem entre a 4ª e 10ª semana do período embrionário e pode ser detectado no primeiro trimestre da gravidez por ultrassonografia de alta resolução. É causada devido a um atraso no desenvolvimento ou falta de fusão dos processos de formação dos componentes da face relacionados à região frontal, maxilar e abóboda palatina. São atribuídas aos fatores genéticos e ambientais, que podem atuar isolados ou em associação. Mais da metade dos indivíduos fissurados apresenta familiares portadores da síndrome. A fissura labial pode ser mínima, frustra, completa, unilateral ou bilateral. A fenda palatina pode envolver a úvula, o palato mole e duro e o peri-alveolar, com envolvimento da gengiva. O portador pode apresentar diversos problemas desde o seu nascimento, tais como dificuldades na amamentação e refluxo nasal devido à sucção, deglutição e respiração prejudicadas, distúrbios na audição e fonação, com prejuízo na comunicação e esteticamente. Figuras ilustram as várias formas da fissura labial e fissura palatina. Grânulos de Fordyce Glândulas sebáceas localizadas na mucosa oral, consideradas como ectópicas por estarem fora do local de costume, considerada uma variação de normalidade. Encontrados na mucosa oral, lábio superior e região retromolar. A glândula de Fordyce em alguns casos estão presentes desde o nascimento, mas pode aparecer durante a puberdade. Sua causa pode ser por fatores hormonais e desta forma podem aumentar de tamanho e ficar visíveis. Caracteriza-se através de múltiplas lesões papulares amareladas ou branco-amareladas assintomáticas de 0,1 a 1mm de diâmetro, em alguns casos o paciente pode sentir uma leve rugosidadeno local. Nos exames Histopatológicas é possível verificar lóbulos acinares podem ser vistos logo abaixo da superfície epitelial, muitas vezes se comunicando com a superfície através de um ducto central. As células sebáceas nestes lóbulos são de forma poligonal, contendo núcleo localizado centralmente e abundante citoplasma espumoso. Paciente apresenta glândulas de Fodyce no lábio superior. Glândula de Fodyce na comissura labial. Lábio Duplo O lábio duplo é uma anomalia de origem congênita ou adquirida rara, que tem como característica um crescimento de tecido hiperplásico na mucosa labial, de consistência e aparência normais, podendo ser causada por trauma, hábitos viciosos orais, como sugar o lábio ou ter causas desconhecidas. É mais frequente no lábio superior, de forma uni ou bilateral, podendo afetar também o lábio inferior ou ambos, não havendo predileção por etnia ou gênero. Quando os lábios estão em repouso, nenhuma alteração é observada, no entanto, torna-se mais evidente durante a fala ou quando o paciente sorri devido à tensão produzida, apresentando uma massa exuberante de tecido. É uma anomalia assintomática e pode causar problemas funcionais como interferências na fonética e mastigação, além de ser esteticamente desagradável. No exame histopatológico nota-se crescimento de tecido conjuntivo, hiperplasia de células escamosas e glândulas salivares sem presença de células inflamatórias. Aspecto clínico inicial com o paciente sorrindo evidenciando a deformidade no lábio superior. Aspecto clínico com o lábio superior evertido, expondo as dobras que causavam desconforto estético ao paciente. Língua fissurada São fissuras ou sulcos na superfície dorsal da língua de profundidade variável de 2 a 6 mm, pode se notar um sulco central, do qual se irradiam para as laterais, sua causa é incerta, mas pode ter relação com hereditariedade, podendo haver caráter poligênico, ou autossômico dominante com penetrância incompleta. Idade e fatores ambientais podem cooperar para sua evolução. Em estágios avançados as fissuras envolvem toda a superfície dorsal, dividindo as papilas em ilhas. As lesões costumam ser assintomáticas, porém alguns pacientes se queixam de dor leve e ardência, não tem predileção por idade podendo acometer adultos e crianças e nenhum tratamento especifico é indicado, apenas orientação de escovar a língua para remover os resíduos alimentares que podem ser uma fonte de irritação. No exame histopalógico pode ser observado presença de leucócitos polimorfonucleares se deslocando para o epitélio, formando algumas vezes, microabscessos na camada epitelial superior. Infiltrado inflamatório mesclado está presente na lamina própria, no exame microscópico pode ser observado perda dos pelos de ceratina das papilas filiformes e hiperplasia das projeções epiteliais. Aspecto clínico das fissuras envolvendo a superfície dorsal da língua. Língua pilosa Língua pilosa ou saburrosa é caracterizada pelo acumulo de ceratina nas papilas filiformes no dorso da língua que acomete cerca de 0,5% dos adultos, sua aparência é idêntica a pelos, sua causa é incerta, porém inúmeros pacientes acometidos são tabagistas crônicos, outros fatores que supostamente estão associados a doença são: debilidade geral, radioterapia na região de cabeça e pescoço e deficiência da higiene oral. A língua pilosa é mais frequente na linha média anterior às papilas circunvaladas, se espalhando para as margens lateral e anterior. As papilas alongadas habitualmente têm cores amareladas, enegrecidas ou acastanhadas devido ao crescimento de bactérias cromogênicas, alimentos e pigmentos do tabaco, por algumas vezes o dorso da língua pode esta envolvida conferindo uma aparência espessa. Geralmente é assintomática, porém alguns pacientes se queixam de gosto desagradável na boca ou sensação de náusea. No exame histopatológico, pode ser observado alongamento pronunciado e hiperparaceratose das papilas filiformes além de desenvolvimento de diversas bactérias na superfície epitelial. Papilas filiformes alongadas semelhantes a pelos ceratina na língua e na superfície. Dorso lingual com acúmulo de bactérias. Língua geográfica A glossite migratória é popularmente conhecida como língua geográfica devido a características de um mapa geográfico no dorso da língua. São áreas erosivas, representadas por manchas avermelhadas, com consequente desaparecimento das papilas filiformes. As áreas despapiladas permanecem por um período de tempo curto, normalizam- se e aparecem em outro lugar da língua, é esse episódio que define a nomeação de migratória à condição, as lesões se apresentam com placas eritematosas irregulares que exibem normalmente formas circulares, com limites delimitados por uma linha branco-amarelado, prontamente proeminente ou plana e bem precisa, é benigno e não contagiosa. Normalmente é assintomático, porém alguns pacientes relatam dor, sensibilidade e/ou queimação na língua principalmente quando ingerido alimentos quentes, apimentados ou cítricos. As lesões podem variar de tamanho, forma e tempo de duração, sua etiologia é baseada em fatores psicológicos como estresse, distúrbios hormonais, fatores genéticos, deficiência nutricional, diabetes juvenil e condições alérgicas. Língua geográfica associada a alto nível de estresse. Língua geográfica associada a nível moderado de estresse. Macroglossia A macroglossia consiste na Hipertrofia do tecido muscular da língua, essa malformação pode ocorrer pelas seguintes situações: síndrome de Beckwith-Wiedemann; por infiltração de tecidos (malformação linfática, malformação venosa, neoplasia, cistos congênitos, mucopolissacaridose e amiloidose), podendo ser relativa à síndrome de Down, micrognatia, hipotonia muscular. Clinicamente se observa o tamanho da língua fora do padrão, sendo visivelmente grande. A Histopatologia é variada, dependendo da causa da macroglossia, no caso de um hemangioma as células mais evidentes serão as fusiformes. Criança com macroglossia Macrognatia Trata-se de uma anomalia de desenvolvimento antero-posterior que causa desarmonia facial que envolve ossos, dentes e músculos e se caracteriza pelo crescimento excessivo da mandíbula, fazendo que ocorra o desalinhamento oclusal e deixando a mordida cruzada, (mandíbula projetada para frente). Além disso pode deixar a face em desarmonia, por exemplo geralmente os pacientes possuem o lábio inferior maior, o queixo fica volumoso e mais proeminente trazendo uma aparência raivosa. Sua causa não é bem determinada, porém pode ser congênita ou envolver a hereditariedade não tem predileção por sexo e não é uma patologia comum. Essa deformidade dentofacial promove problemas ortognaticos que por sua vez interferem na mastigação, fonação, deglutição e estética facial. Os pacientes com prognatismo mandibular “verdadeiro”, isto é, que são portadores de excesso antero-posterior de mandíbula, poderão ou não ser portadores também de deformidade a nível da sínfise mandíbula. Macrognatia vista lateral evidencia a projeção da mandíbula. Macrognatia vista frontal. Microglossia. É uma alteração de desenvolvimento incomum que se caracteriza por a Língua apresentar tamanho menor que o normal (língua muito pequena), em casos raros pode até haver a falta dessa língua (aglossia). De Causa desconhecida, a microglossia geralmente vem associada grupo de condições sobrepostas conhecidas como síndromes de hipogênese oro- mandibular-membros Tais Síndromes são caracteristicamente associadas a anomalias dos membros, comohipodactilia (ausência de dedos) e hipomelia (hipoplasia de parte ou de todo o membro). Outros pacientes têm anormalidades simultâneas, como fenda palatina, bandas intraorais e transposição das vísceras. A microglossia está frequentemente associada a hipoplasia da mandíbula e os incisivos inferiores podem estar ausentes. Microglossia. A , Língua anormalmente p Microglossia. A , Língua anormalmente pequena asso- Microglossia, língua anormalmente pequena associada ao estreitamento da arcada inferior. Micrognatia A micrognatia também conhecida como síndrome de Pierre Robin (sequência de Pierre Robin) é uma má formação que se caracteriza pelo tamanho minúsculo da mandíbula e posteriormente pela falta de espaço para o nascimento dos dentes. Essa patologia apesar de ser normalmente observada na infância, porém pode acontecer mais tarde. De causa hereditária ou genética como a tríssomia 13 e progeria. Pode leva o paciente a ter dificuldade em se alimentar em decorrência do esforço em respirar em alguns casos é necessário o uso de soda para alimenta-se. Frequentemente durante o crescimento principalmente na puberdade o quando da micrognatia acaba por se corrigir, pois na puberdade é conde ocorre o surto de crescimento da mandíbula, porém é necessário o acompanhamento de um ortodontista, porém se o fato da correção na puberdade não ocorrer, o paciente pode ser submetido a uma ditração osteogênica da mandíbula ou cirúrgico. Micrognatia vista lateral. Micrognatia vista frontal. Ilustrações mostram a má oclusão ocasionada pela micrognatia. Hiperplasia hemifacial Hemi-hiperplasia, uma anomalia de desenvolvimento rara, caracterizada pelo crescimento acentuado e assimétrico de uma ou mais partes do corpo. Quando o aumento é apenas de um lado da face, denomina-se hiperplasia hemifacial. A himi-plasia, ela representa, na verdade, muito mais uma hiperplasia dos tecidos do que uma hipertrofia. É uma rara anomalia de desenvolvimento que se caracteriza pelo crescimento rápido e assimétrico unilateral do rosto e geralmente está associada a síndromes de Beckwith- wiedemann, Síndrome de neurofibromatose, Síndrome de Klippel- Trénaunay-Weber, Síndrome de proteus, Síndrome de McCune-Albright, Síndrome de nervo epidérmico, Síndrome de Langer-Giedion, Síndrome de Ollier, Síndrome de Marffucci, Sindrome de diploide/triploide. A doença tem etiologia desconhecida, porém alguns autores sustentam que alterações no tubo neural durante o desenvolvimento embrionário seria a hipótese mais aceita. Para a conduta clínica deve descartar a possibilidade de síndromes e quando cessado o crescimento, cirurgias corretivas podem ser realizadas, assim como tratamento endodôntico. Muitas vezes, a assimetria pode ser notada ao nascimento, ainda que, em alguns casos, a condição só se torne evidente na infância. O aumento fica mais acentuado com a idade, especialmente na puberdade. Na característica histopatológica o exame microscópio mostra um aumento de espessura epitelial, com hiperplasia do tecido conjuntivo subjacente. Aumento do lado direito da face Radiografia panoramica da mesma paciente. Tireóide Lingual Na fase de migração da tireóide para o pescoço (que acontece por volta da sétima semana de vida uterina do bebê) pode haver uma falha, onde a glândula primitiva não migra de forma comum e um tecido tireoidiano ectópico pode ser encontrado entre o forame cego e a epiglote formando assim uma lesão nodular de tamanho variados podendo ser uma lesão pequena assintomática ou uma lesão de massa grande sintomática que podem bloquear as vias aéreas onde os sinais clínicos mais comuns são a disfagia, a disfonia e a dispnéia. O seu diagnóstico é definido pela cintilografia da tireóide. A tomografia computadorizada (TC) e a imagem por ressonância magnética (IRM) podem ser úteis na avaliação do tamanho e da extensão da lesão. Cintilografia da tireoide. Lesão nodular Tórus Mandibular Uma exostose comum que se desenvolve na região lingual na mandíbula acima da linha milo-hioidea, na região de pré-molares. Tem etiologia multifatorial, ambiental e genética. Na região onde se desenvolve podemos verificar uma protuberância óssea, bilateral ou unilateral onde os pacientes podem ou não sentir a sua existência. Os tórus mandibulares são facilmente visualizados nas radiografias oclusais mostrando sua radiopacidade bem visível. Histologicamente observa-se uma densa massa lamelar de osso cortical, podendo também observar uma zona mais interna de osso trabecular associada à medula gordurosa. Exostose comum que se desenvolve na região lingual na mandíbula acima da linha milo-hioidea. Protuberância óssea, bilateral ou unilateral Nas radiografias oclusais mostrando sua radiopacidade bem visíveis. Observar uma zona mais interna de osso trabecular associada à medula gordurosa Tórus Palatino Uma exostose comum que se desenvolve na região de linha média do palato duro. Tem etiologia ambiental, genética e estresse mastigatório. Na região onde se desenvolve podemos verificar uma massa dura óssea que pode ser classificada em torus plano, alongado, nodular e lobular de diversos tamanhos, mas é comum serem pequeno. O tórus palatino não é facilmente visualizado nas radiografias. Histologicamente observa-se uma massa de osso cortical lamelar denso e ás vezes, uma zona mais interna de osso trabecular é observada. Massa nodular na linha média do palato duro Massa óssea lobulada assimétrica Torus palatino com grande massa lobulada. Varizes sublingual As varizes sublinguais consistem em veias dilatadas ou tortuosas de forma anormal. Apresentam-se como múltiplas vesículas papulares ou elevadas, azul avermelhadas, na borda lateral e no ventre da língua. Ocorre em dois terços da população com mais de 60 anos, portanto a idade é um importante agente etiológico. As lesões normalmente são assintomáticas, exceto em raras ocasiões, quando ocorre trombose secundária. As varizes solitárias podem ocorrer em outros locais como lábios e mucosa jugal, sendo notadas quando sofrem trombose. Caso haja necessidade de tratamento, será por motivos estéticos e raramente por motivos funcionais. O exame microscópico de uma variz revela uma veia dilatada, cuja parede mostra pouco músculo liso e reduzido desenvolvimento de tecido elástico. Se ocorrer a trombose secundária, a luz do vaso pode conter camadas concêntricas de plaquetas e hemácias. Aspecto clínico inicial da variz labial. Varizes linguais REFERÊNCIAS CARVALHO,T. H. Leandro et al. Lábio Duplo: relato de caso clínico. REV. BRAS. ODONTOL. V 70, n1, p 37-39. Junho de 2013. Rio de Janeiro. DIAS, Mateus. Alterações Congênitas Bucais Mais Prevalentes Em Neonatos: Uma Revisão De Literatura. 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Int J Dent, V9, n 1, p44-47, jan./mar 2010 , Recife OLIVEIRA, Elaine Helena et al. Diagnóstico de língua pilosa negra durante campanha de prevenção ao câncer de boca. Int J Dent, V9, n 1, p44-47, jan./mar 2010 , Recife RODRÍGUEZ. María Luisa Hernández et la. Complexo agnathia-otocefalia: ampliando o espectro de anomalias. H F AC. n 53 p 3-4 05/04/2016 são Paulo SALMEN, Fued e DEDIVITIS, Rogério. Glossectomia parcial como método auxiliar ao tratamento ortodôntico da deformidade dento-facial. Int. Arch. Otorhinolaryngol., São Paulo - Brasil, v.16, n.3, p. 414-417, Jul/Aug/September – 2012 SALMEN, Fued e DEDIVITIS, Rogério. Glossectomia parcial como método auxiliar ao tratamento ortodôntico da deformidade dento-facial. Int. Arch. Otorhinolaryngol., São Paulo - Brasil, v.16, n.3, p. 414-417, Jul/Aug/September – 2012 TEIXEIRA, Francisco et al. Macroglossia: revisão da literatura. Rev Bras Cir Craniomaxilofac. V13 n2 p 107-10. 2010. REFERENCIAS DE IMAGENS BOTELHO, João.et al. 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