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O TABERNÁCULO DE DEUS

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FAETEL – FACULDADE TEOLÓGICA DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS - LOGOS
O TABERNÁCULO DE DEUS
Aluno: 
2019 
“O TABERNÁCULO DE DEUS”
Trabalho de conclusão de curso apresentado como exigência para a obtenção do Título de Bacharel em Teologia à comissão julgadora da FAETEL – Faculdade Teológica de Ciências Humanas e Sociais Logos, sob a orientação do professor
2019
JULGAMENTO
FAETEL - Faculdade Teológica de Ciências Humanas e
Sociais Logos
 Bacharel em Teologia
Comissão de Doutores e Mestres
Professor Orientador
______________________________________________
DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho de Conclusão de Curso, 
Àquele que me chamou a vida e colocou no meu ser
 a essência do Seu Ser Divino.
AGRADECIMENTOS
Agradeço primeiramente a Deus que foi o incentivo especial.
RESUMO
Embora existam as elevadas concepções religiosas que floresceram na Índia e no Egito, assim como todos os grandes ideais de conhecimento da divindade que povoaram a Ásia antiga em todos os tempos, deve-se reconhecer no judaísmo a grande missão da revelação do Deus único. Enquanto os cultos religiosos se perdiam na divisão e multiplicidade de deuses, somente o judaísmo foi forte o bastante para se preservar na unidade, cultivando o monoteísmo e estabelecendo as bases da lei universalista à luz da inspiração divina.
Abraão recebe uma revelação de Deus, abandona a cidade de Ur (onde reinava o politeísmo) e muda-se para Canaã. Seus bisnetos (filhos de Jacó) dão origem às doze tribos do povo judeu. Por volta de 1.600 a.C os hebreus vão para o Egito onde são escravizados por mais de 400 anos. Deus levanta Moisés para libertar e liderar o povo, recebendo este no monte Sinai as tábuas contendo os Dez Mandamentos das leis divinas. Por desobediência, peregrinam no deserto por 40 anos, habitando em tendas, entre as quais, encontrava-se uma em especial: o tabernáculo construído por Moisés, sob a orientação de Deus, onde ficava a Arca da Aliança e onde se realizava o sacerdócio levítico.
O tabernáculo, portanto, consiste no foco principal dissertado no presente trabalho.
Palavras – Chave: Tabernáculo / Sacerdócio / Levitas.
ABSTRACT
Although there are the high religious conceptions that have flourished in India and Egypt, as well as all ideals of divinity knowledge which have populated ancient Asia at all times, the great mission of revelation of the God must be recognized in Judaism. While religious cult were lost in division and multiplicity of gods, only Judaism was strong enough to preserve itself in unity, cultivating monotheism and laying the foundations of universalist law in the light of divine inspiration.
Abraham receives a revelation from God, leaves the city of Ur (where polytheism reigns) and moves to Canaan. His great – grandchildren (sons of Jacob) give birth to the twelve tribes as the Jewish people.
Around 1,600 BC the Hebrews got to Egypt, where they enslaved for more 400 years. God raises Moses to free and lead the people, receiving on Mount Sinai the tablets containing the Ten Commandments of divine laws.
For disobedience, they traveled in the wilderness for 40 years, dwelling in tents, among which was a special one: the tabernacle built by Moses under the guidance of God, where the Ark of Covenant was and where the Levitical priesthood. 
The tabernacle, therefore, consists of the main focus discussed in this paper.
Keywords: Tabernacle/ Priesthood/ Levites.
SUMÁRIO
JULGAMENTO_____________________________________________
DEDICATÓRIA_____________________________________________
AGRADECIMENTOS________________________________________
RESUMO___________________________________________________
ABSTRACT_________________________________________________
SUMÁRIO__________________________________________________
INTRODUÇÃO_______________________________________________
CAPÍTULO I – OS PROPÓSITOS DO TABERNÁCULO_____________10 - 11
CAPÍTULO II – DIVISOES E UTENSÍLIOS DO TABERNÁCULO____11 - 13
CAPÍTULO III – CORES, METAIS E MATERIAIS UTILIZADOS NO TABERNÁCULO E SEUS SIGNIFICADOS ESPIRITUAIS___________13 - 15
CONSIDERAÇÕES FINAIS_____________________________________
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS______________________________
INTRODUÇÃO
São diversos e significativos os aspectos relacionados ao tabernáculo de Deus durante o tempo em que o povo hebreu vagou no deserto. O objetivo do presente trabalho consiste em dissertar de forma clara e concisa a relevância daquela construção registrada no Antigo Testamento. 
O tabernáculo terrestre erigido meticulosamente sob a orientação divina (não se aplicou a lógica ou elucidação humanas) era uma grande tenda cercada por madeira revestida de linho e coberta com peles de animais e representava a morada de Deus na terra, simbolizando o verdadeiro tabernáculo celestial e os ritos e sacrifícios nele realizados evolvendo peças de mobília e utensílios, ratificavam os ensinos fornecidos por meio da Aliança de Deus com um povo que se dispusesse a levar a efeito toda a Sua vontade, sendo permitida a esse povo sua aproximação por meio daqueles sacrifícios. A Lei de Deus forneceu ao povo hebreu padrões e normas de comportamento a serem seguidas de maneira estrita e de conformidade com vontade de divina. A epifania ocorrida no Monte Sinai mostrou de maneira inequívoca àquele povo que o mesmo se encontrava sob a benção e proteção divinas com toda a clarividência a onipotência, onisciência e onipresença de um Deus único com Sua majestade domínio e poder. Deus habitava naquele santuário portátil como Rei de Seu povo e nesse tabernáculo construído pelas mãos de homens recebia toda a adoração por meio do culto venerável do povo por Ele eleito e não obstante as diversas manifestações de extrema rebeldia, guiou-os e protegeu-os fielmente até chegarem à terra prometida. 
CAPITULO I - OS PROPÓSITOS DO TABERNÁCULO 
Em razão do tabernáculo era sabido por outros povos que o Deus dos hebreus habitava entre eles. E isso os diferenciava sobremaneira, pois, naquela tenda sempre localizada no centro do arraial que compunha as 12 tribos, os sacerdotes representantes do povo tinham a permissão (e o privilégio) de adorar e consultar o invisível, mas real, o Todo-Poderoso. Daquele tabernáculo emanavam as normas de caráter tanto para a uma vida religiosa quanto morais e sociais. Era o lugar onde se realizavam os sacrifícios e diante do qual se celebravam eventualmente as festas judaicas. O tabernáculo representava a Majestade e Santidade divinas e, por extensão, os atributos de Deus e as grandes verdades espirituais, preparando os hebreus para recepcionarem a Obra Sacerdotal de Cristo (Hebreus 8:1-2).
Durante todo o tempo em que o povo hebreu permaneceu no deserto, mesmo com as mudanças de um lugar para outro, pois ainda era nômade, o tabernáculo sempre permanecia localizado no centro do arraial como o referencial para a localização de cada tribo (seis tribos à frente e seis atrás), como por exemplo, os levitas, que se instalavam no seu entorno, sendo que Moisés e Arão com as respectivas famílias ficavam em frente, na porta de entrada. O tabernáculo era diariamente utilizado como o meio em que o povo se relacionava com Deus. Eram oferecidos incenso, entre outras oferendas, juntamente com louvores e orações. Dias específicos, como o da expiação, foram estabelecidos a fim de que não somente os sacerdotes, mas todo o povo realizassem ou tarefas especiais (no caso de mudança para outro local) ou oferendas (grãos) e sacrifícios (animais) a Deus.
CAPÍTULO II – DIVISÕES E UTENSÍLIOS DO TABERNÁCULO
A construção do tabernáculo inicia-se primeiramente com sua parte exterior. Por se tratar de um lugar sagrado em torno do qual o povo se reunia, Deus determinou que todos os materiais a serem empregados deveriam possuir o seu valor intrínseco, ou seja,de qualidade por excelência. 
O átrio - O tabernáculo era cercado por um átrio emoldurado por madeira de acácia (Êxodo 27: 9-19), revestido em seu exterior por cortinas de linho fino, penduradas em ganchos e vergas de prata As colunas e respectivas bases eram de bronze. A porta de entrada era revestida de tecidos azul, púrpura e outro de um vermelho muito vivo, além de linho bordado e retorcido.
O altar do holocausto - Nesse espaço situavam-se primeiramente o altar, depois o lavatório. O altar se era o primeiro objeto localizado na entrada do átrio. Os indivíduos pecadores não podiam se apresentar na presença de Deus sem que antes oferecessem um sacrifício pelos pecados cometidos. Projetado para queimar os sacrifícios, o altar era construído de madeira oca e revestido de bronze e a fim de facilitar a sua remoção empregavam-se o uso de varas de bronze que atravessavam argolas, também de bronze e localizadas em sua borda também de bronze e revestido de bronze. Uma grelha também confeccionada em bronze localizava-se no centro do altar a fim de canalizar o ar permitindo o seu fluxo para o fogo. Os baldes para recolher as cinzas, ganchos para introduzir na carne, as bacias para coletar o sangue, assim como as panelas, inclusive os quatro chifres nos cantos do altar, todos eram confeccionados em bronze (Ex.27:1-8). Segundo estudiosos, esses ornamentos em forma de chifres de bronze possuíam simbolismos representativos das trombetas do Apocalipse (Shofar) anunciando o juízo de Deus aos quatro pontos cardeais.
O lavatório (bacia de bronze) - Em Êxodo 38.8 são registradas as orientações de Deus para Moisés acerca da confecção do lavatório, provavelmente, dado o material empregado, o mais simples utensilio de todo o tabernáculo. Tanto a bacia como seu suporte (para a lavagem dos pés) foram fabricados a partir da fundição dos espelhos ofertados pelas mulheres hebreias que prestavam serviços à porta da tenda da congregação (provavelmente o compartimento provisório predecessor do tabernáculo que seria construído). A Arqueologia vem corroborar que no mundo antigo não existia espelho confeccionado em vidro, mas sim de metais polidos (bronze ou prata). Infere-se, portanto, que as mulheres hebreias doaram seus espelhos de bronze que haviam sido ofertados por mulheres egípcias por ocasião da saída da terra do Egito (Ex. 3:20 – 22). Abastecida de água, era posta entre o altar do holocausto e a tenda da congregação (Ex.30:18), para uso exclusivo dos sacerdotes (Arão e seus filhos) que sob pena de serem fulminados caso carregassem em suas mãos e pés qualquer sorte de impureza (poeira do deserto ou sangue dos animais sacrificados) , deveriam se lavar antes de adentrar aos lugares Santo ou Santíssimo (Ex. 30:21 e Hb.12:29) .
O lugar Santo – No lugar Santo, o primeiro compartimento interno do tabernáculo, se encontrava a mesa de madeira de acácia revestida e com bordados em ouro com a oferenda a Deus representada pelos pães da proposição (Pães da Presença) conforme registra Êxodo 24:23 e 25:30, o candelabro (menorá, em hebraico) de ouro com sete hastes ( a perfeição e a Luz de Deus) e o altar de incenso sagrado (orações que subiam agradavelmente em forma de aroma) confeccionada em madeira de acácia, em formato quadrangular, tendo suas argolas e varais (para o transporte) revestidos em ouro (Ex.30 1-10 e 34 a 38), posicionado diante do véu que separava os lugares Santo e Santíssimo e onde Arão queimava incenso a cada manhã e a cada tarde.
O lugar Santo dos Santos ou Santíssimo - A razão da existência do tabernáculo, onde ficava a Arca da Aliança. Nesse compartimento o sumo sacerdote (Arão e depois Eleazar, seu filho) realizava anualmente um cerimonial que consistia no sacrifício de animais que eram oferecidos a Deus como expiação pelos pecados de si e do povo (Ex. 9: 7 e 8). Somente o sumo sacerdote com suas vestes sacerdotais, uma vez por ano e tendo cumprido previamente todos os requisitos cerimonias, poderia ter acesso a essa sala que era separada por uma cortina de linho. Caso outro individuo ousasse adentrar a esse compartimento sem autorização, era sumariamente fulminado (como aconteceu com Nadabe e Abiú, filhos de Arão).
A Arca da Aliança – O mais relevante artefato do todo o tabernáculo, pois representava a presença de Deus na terra (Shekinah- literalmente em hebraico, habitação ou moradia). Consistia em uma caixa de madeira de acácia de forma retangular com 110 cm de comprimento por 70 cm de largura e cinquenta cm de altura, toda revestida em ouro, tanto no interior como no exterior, tendo em seu derredor bordados de ouro com uma argola de ouro disposta em cada uma de suas extremidades e tendo como acessórios nela fixados, duas varas de madeira de acácia também revestidas em ouro (para eventual transporte realizado exclusivamente pelos levitas) (Ex.25: 10 a 15). Sobre o propiciatório (tampa) foram esculpidas as figuras de dois querubins face a face, que com suas asas estendidas em cada uma de suas extremidades, cobriam o propiciatório, formando uma peça única toda em ouro. Ali, Deus se fazia presente para falar com Moisés (Ex.25:22). A Arca ficava repousada sobre uma mesa de madeira de acácia revestida em ouro com molduras e bordados do mesmo material ao seu derredor. Tocar na Arca sem ser da tribo de Levi, também significava morte instantânea. No interior da urna permaneciam as Tábuas da Aliança (lei de Deus) a vara de Arão que floresceu (sacerdócio) e o maná (provisão divina).
CAPITULO III – CORES, METAIS E MATERIAIS UTILIZADOS NO TABERNÁCULO E SEUS SIGNIFICADOS ESPIRITUAIS 
Considerando que o Antigo Testamento encontra-se latente nos escritos do Novo Testamento, seu estudo não implica em absoluto no obscurecimento da pessoa de Cristo, mas ao contrário, pois todos os registros antigos, sejam no Pentateuco, nos Salmos e nos Profetas (Lc.24:44) encontram-se repletos de perícopes que O tem como tema. Destarte, o tabernáculo não poderia fugir a essa regra nos mínimos detalhes de sua construção, sejam nas cores, nos tecidos, materiais, metais e os respectivos utensílios por estes fabricados, senão vejamos:
As Cores
AZUL – a deidade de Cristo e sua natureza celestial. Cristo, o homem espiritual e celestial (Fp. 2:6 Cl. 2:9: I Coríntios 15.47,48; João 1.18; Hebreus 7.26).
PÚRPURA – a realeza e soberania de Cristo, o Rei dos reis e Senhor dos senhores (Apocalipse 19:16; Marcos 15:17-18).
CARMESIM – o sangue de Cristo e Seu sacrifício (Ap. 5.9-10; Números 19.6; Levítico 14:4; Hb 9.11-14, 19, 23, 28).
BRANCO – a perfeição, pureza e santidade de Deus em Cristo e aos que são lavados com o seu sangue (Ap. 7.9-17; Sl 132.9).
Os Tecidos
Linho Fino – a justiça divina, Cristo é justo e Seus eleitos são justificados, santificados e redimidos (Rm. 5:1; II Coríntios 5.21; Apocalipse 19:8; I Coríntios 1:30).
Peles de animais – utilidade no servir. Deus em Genesis já havia dado vestimenta de peles para Adão e sua mulher. Usado para cobertura no tabernáculo Êxodo 26:7; 36.14. Os profetas se vestiam com roupas feitas de pele de animais (Zacarias 13:4, 5 Mt. 3:4).
A madeira
Madeira de acácia – extremamente rígida, pesada e resistente a pragas, constitui toda a estrutura do tabernáculo. Representa o bom animo, a prudencia e perseverança do povo de Deus, os eleitos de Cristo separados de iniquidade mundana. Mt. 7:24; Mt.24: 13; Lc.21:19; Jo.6:37; Jo.14:17; Jo.14:30; Jo.15:16; Jo.15:16; 19; Jo.15:19; Jo.17:15 e 16; Sl 16:10; ).
O azeite – Representava a unção e dons do Espirito Santo e Sua sabedoria (At.2:17 e 18). Cristo possuía toda a plenitude do Espírito Santo e por intermédio Dele fez e fará suas obras (Jo. 3:34; Hb.9:14).
Incenso, ervas e especiarias – Aroma agradável a Deus, fragrância do Seu conhecimento, o bom perfume de Cristo ( II Co. 2:14 e 15).
 Os metais
O livro de Êxodos registra que os egípcios foram despojados de tudo o que lhes era pedido pelo povo hebreu por ocasião da sua saída do Egito (Ex. 3:20 -22; 12:35, 36). As possessões foram, por ordem de Deus, trazidas a Moisés como oferta alçada(Ex.25:1 -9). As joias de ouro e de prata, portanto, foram fundidas e utilizadas no tabernáculo.
Ouro – A perfeição, realeza, pureza e a glória de Deus em Cristo (Ap.1:13; 3:18; Jo. 1:14).
Prata – Usada nas bases das tábuas (Ex. 26:19) das colunas (Ex.26:32), assim como, nos ganchos e vergas do tabernáculo (Ex.38:19). Representa a expiação, o resgate em Cristo (Ex.30:13; Mt.20:18; I Pe. 1:18,19) e a redenção. Na Antiga Aliança convertia-se em prata a moeda (siclo) para expiação (Ex. 30:13 e 15). A prata que fora doada pelos egípcios que outrora a usavam para o adorno foi fundida e utilizada no tabernáculo para adoração a Deus. Mas Cristo como Sumo Sacerdote e Mediador da nova aliança por meio de Seu sacrifício vicário e por meio de Seu sangue ofertado vem redimir para sempre tantos quantos Nele creem (Hb. 09h11min a 15; Hb. 10:14). 
Bronze – Representa o julgamento de Deus. O bronze é um material altamente resistente, pois resulta de uma liga metálica do cobre com outro elemento: o estanho. No contexto bíblico assume a conotação de repreensão ou punição divinas: por insistir na desobediência Sansão foi entregue aos filisteus que vazaram seus olhos e o algemaram com duas cadeias de bronze incapacitando-o de qualquer reação. Em razão da ira de Deus Jerusalém fora atacada por Nabucodonosor. O rei Zedequias se pôs em fuga, mas foi perseguido e capturado tendo seus filhos sido mortos diante de si e posteriormente com os olhos vazados foi algemado em cadeias de bronze e elevado cativo para a Babilônia. O bronze também aparece com sentido conotativo de fazer cessar as bênçãos prometidas em razão da desobediência, sobrevindo o castigo (Deuteronômio 28:23). 
CONSIDERAÇÕES FINAIS
“Ouvi, pois falarei cousas excelentes; os meus lábios proferirão cousas retas. Porque a minha boca proclamará a verdade; os meus lábios abominam a impiedade. São justas todas as palavras da minha boca; não há nelas nenhuma cousa torta, nem perversa. Todas são retas para quem as entende e justas, para os que acham o conhecimento. [...] Eu, a Sabedoria, habito com a prudência e disponho de conhecimentos e de conselhos. O temos do Senhor consiste em aborrecer o mal; a soberba, a arrogância, o mau caminho e a boca perversa, eu os aborreço. Meu é o conselho e a verdadeira sabedoria, eu sou o Entendimento, minha é a fortaleza”. (Provérbios 8: 6 a 14)
As Escrituras Sagradas são as vigas mestras do grande ensinamento e sustentáculo de todo o conhecimento. As bases sólidas para defender o cristianismo contra todo e qualquer ataque de seus adversários. O escudo e a espada inexpugnável para a apologia da palavra da verdade contra as injúrias à essência e natureza de suas doutrinas. Sem a Bíblia não se pode lograr entender a grande arquitetura revolucionária do cristianismo, a revelação em sua luz, a palavra explicita e decisiva sobre a qual repousa o monumento imperecível da cristandade. 
Nesta escuridão do mundo, a principal criadora das imensas incertezas dos tempos, onde os indivíduos tateiam em razão da cegueira espiritual em que se encontram, somente a teologia da graça de Deus permanece para iluminar os caminhos, em nome daquele que os traçou em nome do Pai, sendo como é, a fonte inesgotável da eterna luz e via única da verdade e da vida.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
A BÍBLIA SAGRADA- Tradução Ferreira de Almeida João, Sociedade Bíblica do Brasil, São Paulo.
Mac Donald, Willian – Comentários Bíblicos – Antigo Testamento, Mundo Cristão, São Paulo, 1998.
Rouw Jan e Kiene – A Casa de Ouro, São Paulo, 2001.
O Mais Importante é o Amor – Liga Bíblica Mundial, Editora Mundo Cristão, São Paulo, 1991.

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