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CENTRO UNIVERSTÁRIO ESTACIO RADIAL DE SÃO PAULO
GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA
ANA CRISTINA DE LOURDES SANTANA LAURENTINO
O BRINCAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL CRIANÇA DE 0 á 3 ANOS
São Paulo
2014
ANA CRISTINA DE LOURDES SANTANA LAURENTINO
GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA
O BRINCAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL CRIANÇA DE 0 A3 ANOS
Trabalho de Conclusão de curso apresentado ao Centro Universitário Estácio Radial de São Paulo, unidade Interlagos, como requisito parcial para a obtenção de licenciatura em Pedagogia, sob a orientação da Profª Ms Maria de Jesus Pereira Amaral Minga .
São Paulo
2014
DEDICATÓRIA
 Com a convicção de que estou preparada para o mercado de trabalho, venho aprimorando os meus conhecimentos, através do meu estágio no Educandário Marina Melander Coutinho. Dedico esse trabalho primeiramente a Deus, segundo á minha família que me apoiou do começo ao fim do curso, aos meus professores e tutores pela dedicação e paciência.
Obrigado á todos.
AGRADECIMENTOS
Na elaboração deste trabalho eu agradeço:
A Deus por me da a vida e saúde.
A toda a minha família por esta sempre ao meu lado e sempre dando força para alcança meus objetivos acadêmico.
“Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção”.
Paulo Freire
	RESUMO
 	Esta pesquisa fala sobre o brincar, tem como base explorar um assunto extremamente primordial para a educação infantil, pois é um ato pedagógico essencial para o desenvolvimento da criança. No primeiro capitulo abordarei sobre o contexto histórico do brincar, o qual enfatizar a brincadeira como comportamento constante e natural na vida das crianças, e que faz parte do cotidiano. Por meio do brincar podem-se propor estratégias para o desenvolvimento da identidade, autonomia e aprendizado geral. No segundo capitulo explanei sobre as razões de brincar, sendo elas, o desenvolvimento da personalidade da sociabilidade e da autoestima, além de favorecer o desenvolvimento físico, cognitivo e criativo e emocional. No terceiro capitulo me aprofundei na pesquisar da necessidade do movimento da criança, para o desenvolvimento na educação infantil, pois estabelece uma ligação com a atividade intelectual e possibilita a relação da criança com o outro. Através dessa relação que a criança constrói a imagem de quem ela é e quem o outro e, sendo assim o brincar auxiliar os pequenos na resolução de situação problema. Cito a importância da organização dos espaços como a brinquedoteca, essencial para desenvolvê-lo aspecto psicológico, cognitivos, efetivos e sociais, bem como aprendizagem da criança pela construção do seu próprio conhecimento.
Palavra- chave: brincar, educação infantil ,desenvolvimento da criança .
	ABSTRACT
	
 This research discusses the play, is based on an extremely crucial to explore early childhood education issue, it is an essential pedagogical act to a child's development. In the first chapter I will discuss about the historical context of the play, which emphasize play as constant and natural behavior in children's lives, and that is part of everyday life. Through the play may be proposed strategies for the development of identity, autonomy and general learning. In the second chapter I have explained about the reasons to play, with them, the personality development of sociability and self-esteem, and promote the physical, cognitive, creative and emotional development. In the third chapter delved into the search requiring the movement of the child, for the development in early childhood education, because it establishes a connection with intellectual activity and enables the child's relationship with each other. Through this relationship that the child constructs the image of who she is and who the other is, the play thus help in small problem solving situation. I cite the importance of organizing spaces such as playroom, essential to develop psychological, cognitive, effective and social aspect as well as the child's learning by building their own knowledge.
Keyword: play, early childhood education, child development.
Sumário
HYPERLINK \l "_Toc386912735" INTRODUÇÃO	9
HYPERLINK \l "_Toc386912736" 1 CONTEXTO HISTORICO DO BRINCAR	11
HYPERLINK \l "_Toc386912737" 1.1 – O BRINCAR E O LUDICO	13
HYPERLINK \l "_Toc386912738" 1.2 – O BRINCAR COMO CARÁTER EXPLORATÓRIO	16
HYPERLINK \l "_Toc386912739" 1.3 – BRINCANDO TAMBÉM SE APRENDE	19
HYPERLINK \l "_Toc386912740" 2 AS RAZÕES PARA O BRINCAR	24
HYPERLINK \l "_Toc386912741" 2.1 O BRINCAR E A ESCOLA	28
HYPERLINK \l "_Toc386912742" 2.2 O BRINCAR NO EMOCIONAL DA CRIANÇA	32
HYPERLINK \l "_Toc386912743" 3 A NECESSIDADE DO MOVIMENTO PARA O DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA NA EDUCAÇÃO INFANTIL	37
3.1 A ORGANIZAÇÃO DOS ESPAÇOS ..................................................................39
3.2 OS DIFERENTES ESPAÇOS DA BRINQUEDOTECA  E O BRINCAR COMO PAPEL FUNDAMENTAL NA EDUCAÇÃO INFANTIL ............................................43
HYPERLINK \l "_Toc386912747" CONSIDERAÇÕES..................................................................................................50
HYPERLINK \l "_Toc386912748" REFERÊNCIA ..........................................................................................................51
36
INTRODUÇÃO
Meu projeto de pesquisa foi desenvolvido a partir do tema “o brincar na educação infantil”.
O desejo de abordar esta temática surgiu da necessidade em aprender sobre a mesma, o que me fez explorar de forma ampla e prazerosa a questão do brincar no que se refere ao desenvolvimento da criança na educação infantil. Aponto a necessidade de utilizar o brincar como ferramenta para o desenvolvimento da coordenação motora, o equilíbrio e a autonomia.
A importância não apenas da brincadeira livre, mas também o brincar dirigido se faz imprescindível, levando em considerações os objetivos a serem alcançados.
Proporcionar momentos de socialização, incutir regras sociais, aguçar a imaginação e a fantasia, estimular o equilíbrio, a coordenação, a criatividade e a autonomia física e emocional são objetivos indicados e comentados.
Devido à necessidade do brincar estar presente no dia- a -dia da criança abordei sobre este tema, e também pelas contribuições que o brincar pode proporcionar no desenvolvimento das mesmas e contribuir com meus colegas de estudo e de trabalho ,bem como para a sociedade ,aguardando nos mesmos o desejo pesquisar, e reconhecer os benefício do brincar no desenvolvimento motor ,social e cognitivo ,sabendo que o brincar também auxiliar para o desenvolvimento da escrita e leitura.
Com base nos estudos realizados pude confirmar como de fato isso acontece, além do mais, analisando as pesquisas feitas quero ingressar como educadora acreditando nesta temática.
Aprendi muito ao pesquisar a questão do brincar e observo por meio desta pesquisa que irei construir vários conceitos, os quais favorecerão a todas as crianças e diretamente às pessoas em geral, despertando- as para o desejo em utilizarem o brincar como benefício no desenvolvimento geral da criança, tendo como visão a utilização do brincar como preparo para a alfabetização.
Com certeza, esse projeto irá beneficiar professores, alunos, coordenadores, diretores, famílias e todos da comunidade interna e externa escolar.
 A metodologia utilizada constitui-se em pesquisa bibliográfica, com a presença de teóricos variados que abordam essas temáticas, pesquisa eletrônica. 
A monografia foi dividida em três capítulos. No primeiro capítulo abordo sobre, o contexto histórico do brincar, o brincar e o lúdico, o brincar como caráter exploratório, brincando também se aprende. No segundo capitulo explanei sobre as razoes para o brincar, o brincar e a escola, o brincar no emocional da criança. O terceiro capitulo falei sobre, a necessidade do movimento para o desenvolvimento da criança , a organização dos espaços ,os diferente espaços da brinquedoteca e o brincar como papel fundamental na educação infantil ,enfatizandoque por meio do brincar ,os professores podem alcançar maiores resultados no que se refere ao ensino – aprendizagem futuro ,e as crianças poderão serem preparadas para as série iniciais do ensino fundamental, o que contribuirá com o professor das serie iniciais do FI e também com os alunos, pois terão mais facilidade em aprender, devido ao trabalho passado ter sido realizado com precisão.
 1 -CONTEXTO HISTORICO DO BRINCAR
 	O ato de brincar está presente em diferentes tempos , épocas , e lugares e de acordo com o contexto histórico , educativo e social em que a criança está inserida. Neste caso a brincadeira é recriada e tem como caráter a imaginação e criação.
	 O brincar é um comportamento constante e natural na vida das crianças. É algo que faz parte do seu cotidiano e se define como espontâneo prazeroso e sem comprometimento. As brincadeiras são universais, estão na história da humanidade ao longo dos tempos, fazem parte da cultura de um país, de um povo. 
Na Pré-história o brincar é algo natural para o ser humano. No Egito e na Grécia, até mesmo os adultos brincavam, isto é, toda a família fazia parte desse ato de brincar, na educação, no fato de ensinar os ofícios e as artes para as crianças. Com o crescimento do Cristianismo na Idade Média, a igreja considerava o jogo como algo profano e por esse motivo na educação aconteceu um retrocesso, em relação ao lúdico. Com a metodologia usada pelos jesuítas o lúdico volta a ter um destaque importante, principalmente no estudo da gramática e da ortografia. 
De acordo com Azevedo 1999 apud Ariès 2006, ainda na sociedade medieval foi dado um novo sentido à infância: a criança passa a ser vista como fonte de distração e relaxamento para os adultos, porém ela ainda era vista como um elemento neutro, sem muita importância. Podemos perceber essas ideias por intermédio da fala de Ariès (2006) quando o mesmo relata. 
As pessoas se divertiam com a criança pequena como um animalzinho, um macaquinho impudico. Se ela morresse então, como muitas vezes acontecia, alguns podiam ficar desolados, mas a regra geral era não fazer muito caso, pois outra criança logo a substituiria. A criança não chegava a sair de uma espécie de anonimato. ( ARIÈS 2006 p.10 )
Assim, a infância era considerada como uma fase na qual a criança era reduzida ao que era conveniente e desta forma, sua importância como ser humano era irrelevante. 
Os estudos mostram que entre os séculos XVII e XVIII se fez uma diferenciação entre a fase adulta e a fase da infância, desta forma surgiram novos conceitos a respeito do crescimento da criança, valorizando as características essenciais da infância. 
Atualmente a criança é vista como um ser que possuem direitos e identidade própria. A infância que antes era vista como um processo de passagem para a vida adulta, sendo um momento neutro, ou como algo sem importância passa nos dias de hoje a contar com várias leis e documentos que garantem seus direitos. De acordo com o ECA 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente) que contempla em seu artigo 3º: 
 A criança e o adolescente gozam de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sem prejuízo da proteção integral de que trata esta Lei, assegurando-se -lhes, por lei ou por outros meios, todas as oportunidades e facilidades, a fim de lhes facultar o desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social, em condições de liberdade e de dignidade. ( ECA BRASIL, 1990). 
Dentre estes estudos alguns teóricos como Pestalozzi, Dewey, Rousseau, Fröebel e Montessori, trouxeram muitas contribuições para a educação em relação ao uso do jogo para as crianças em idade escolar. Ainda seguindo esta corrente de pensamento pode-se citar também duas interferências importantes para a educação, Vygotsky e Piaget que com suas teorias e concepções deram contribuições tanto científicas como pedagógicas e ambos deram ênfase na aprendizagem. Vygotsky acredita em uma função importantíssima do faz-de-conta, do jogo que é a parte pedagógica. Já Piaget dá um sentido mais amplo para o jogo em seus estudos. 
1.1 O BRINCAR E O LUDICO
A brincadeira é uma das linguagens que se destacam na infância e é através dela que a criança significa e resinificam o mundo, constituindo suas práticas culturais. Neste sentido o brincar gera na criança uma zona de desenvolvimento proximal que nada mais é, do que à distância entre o nível atual de desenvolvimento, resolução de problemas, independência, e o nível de desenvolvimento potencial, resolução de problemas com auxílio de um adulto como afirma Vygotsky (1984).
 Vigotsky (1984, apud WAJSKOP, 2007), afirma que, é na brincadeira que a criança consegue vencer seus limites e passa a vivenciar experiências que vão além de sua idade e realidade, fazendo com que ela desenvolva sua consciência. Dessa forma, é na brincadeira que se pode propor à criança desafios e questões que a façam refletir, propor soluções e resolver problemas. Brincando, elas podem desenvolver sua imaginação, além de criar e respeitar regras de organização e convivência, que serão, no futuro, utilizadas para a compreensão da realidade. A brincadeira permite também o desenvolvimento do autoconhecimento, elevando a autoestima, propiciando o desenvolvimento físico-motor, bem como o do raciocínio e o da inteligência.
Kishimoto (2002) comenta que para Vygotsky (1984) o brincar, tem origem na situação imaginária criada pela própria criança, por meio da qual seus desejos podem ser todos realizados. Dessa forma: 
As crianças querem satisfazer certos desejos que muitas vezes não podem ser satisfeitos imediatamente. Por exemplo: uma criança quer ocupar o papel da mãe, porém, esse desejo não pode ser realizado imediatamente [...] (p.61). 
O lúdico é uma atividade inerente ao ser humano, é através dele que se constrói uma aprendizagem significativa, pois a criança se interessa pelas atividades propostas. Ao se trabalhar coletivamente e cooperativamente se desenvolvem nas crianças o crescimento físico e o intelectual, o que leva a construção da autonomia do ser humano. 
Hoje nas concepções que visam o desenvolvimento pleno da criança os educadores estão tentando articular novas práticas para trabalhar os conteúdos programáticos com o auxílio da ludicidade desenvolvida nos jogos. O jogo presente no dia-a-dia da criança, como atividade de interação entre as crianças e o mundo, trazendo saberes, incentivando a construção do conhecimento. Eles têm além da função lúdica também a educativa, desenvolvendo aspectos físicos, afetivos, sociais e morais. As crianças precisam participar das brincadeiras e dos jogos de forma espontânea, pois ela é um ser em pleno processo de apropriação da cultura, desenvolvendo a criatividade, criticidade, curiosidade, confiança e a participação na resolução de problemas. Para compreender a experiência da brincadeira como um fenômeno cultural é preciso perceber que as crianças percebem o mundo através das experiências que adquirem quando brincam, interagindo com outras crianças e com os adultos. Assim, ela experimenta suas emoções e elabora suas experiências.
O brincar tem um papel fundamental nas etapas de desenvolvimento da criança. Na brincadeira, a criança representa o mundo em que está inserida, transformando-o de acordo com as suas fantasias e vontades e com isso solucionando problemas.
 	 Para Cunha (1994), o brincar é uma característica primordial na vida das crianças, porque é bom, é gostoso e dá felicidade Além disso, ser feliz e estar mais pré-disposto a ser bondoso, a amar o próximo e a partilhar fraternalmente, são outros pontos positivos dessa prática.
 	O brincar tem a função socializadora e integradora. A brincadeira e o jogo devem fazer parte do cotidiano das crianças e devem ser usados como uma nova forma de transmitir conhecimento, pois a atividade lúdica é benéfica ao aprendizado. 
De acordo com Oliveira (2005) várias funções cognitivas estão interligadas com o brincar: o afeto, a motricidade, a linguagem,a representação entre outros. Entendemos que a brincadeira auxilia no equilíbrio afetivo da criança, desenvolve condições para uma transformação da consciência, pois exige dos pequenos formas complexas de relacionamento com o mundo.
Desde muito cedo a criança já apresenta interesse pela brincadeira, pois é a partir dessa que ela começa a entender o mundo em que vive, expressa seus sentimentos, suas angústias, assume papéis, se fantasia, imagina, pensa, sorri, chora, aprende a conviver com o outro, a viver em sociedade e a negociar.
1.2 – O BRINCAR COMO CARÁTER EXPLORATÓRIO
O brincar tem como característica desde a sua prática livre até uma atividade dirigida, regras e normas. Os jogos são ótimos para desenvolver o raciocínio lógico, e também para o desenvolvimento físico, motor, social e cognitivo, e atualmente a aplicação desta nova maneira de transmissão de conhecimento é até mais fácil pelos recursos e metodologias disponíveis para o professor. 
Em relação aos benefícios do brincar, este ato, está intimamente ligado ao desenvolvimento infantil. Tanto o brincar pelo brincar, quanto o brincar dirigido ( exploratório) faz bem à criança e ao seu desenvolvimento em todos os aspectos. O brincar deixa as crianças mais felizes e alegres, bem como as diverte, desenvolve habilidades físicas, ensina a respeitar as regras, ajuda na socialização, no aprendizado, na criatividade, na relação com o próximo. Neste sentido os pais , professores e todas as pessoas que estão inseridas no contexto social da criança devem promover momentos para que a criança possa explorar , conhecer , interagir, o brincar , de forma a aprimorar o seu desenvolvimento e as suas relações interpessoais.
 Segundo Carneiro e Dodge (2007, p.201), que afirmam que: 
Ao estimular as crianças durante a brincadeira, os pais tornam-se mediadores do processo de construção do conhecimento, fazendo com que elas passem de um estágio de desenvolvimento para outro. Também, ao brincar com os pais, as crianças podem se beneficiar de uma sensação de maior segurança e liberdade para exploração, além de se sentirem mais próximas e mais bem compreendidas, o que pode contribuir para o melhor desenvolvimento de sua auto- estima e independência.( DODGE 2007, p. 201)
Desta forma, as brincadeiras firmam-se como instrumentos que viabilizam a criança meios para que favoreçam o seu processo de desenvolvimento e de aprendizagem. O brincar exploratório e dirigido caracteriza o brincar natural da infância e são termos que ressaltam a importância da orientação no processo ensino-aprendizagem. Daí sua importância tanto para o desenvolvimento infantil como para o trabalho de quem educa. 
Já os termos jogos e brincadeiras são utilizados como sinônimos e enquanto atividades lúdicas que propiciam à criança interagir e construir seus conhecimentos por meio de experiências diversas, recreativas, exploratórias à medida que se desenvolve. 
Quando brinca a criança não só expressa suas necessidades e potencialidades, mas têm estimulado o seu pensamento, suas habilidades. Aprende a colaborar engajar-se nas atividades voluntariamente.
 Segundo kishimoto ( 2011) o brinquedo, o jogo constitui sempre um convite para que as crianças atuem de acordo com as etapas de desenvolvimento em que se encontram como também, a oportunidade de atender às suas necessidades emocionais, sociais. Mas, para que as atividades lúdicas possam beneficiar as crianças dentro de suas potencialidades e necessidades, sua utilização deve iniciar de onde as crianças se encontram no seu processo de desenvolvimento e isso só é possível a partir da observação e da interação com essas crianças. Também, do planejamento do que se pretende em termos de aprendizagem e desenvolvimento para as crianças em situações lúdicas. 
Ou seja, segundo a autora o brincar exploratório possibilita para a criança reinventar a realidade. Desta forma, através da brincadeira, as crianças ultrapassam a realidade, transformando-a através da imaginação.
Segundo o Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil (BRASIL, 1998, p. 21 apud CEBALOS; MAZARO, 2011): 
Brincar é uma das atividades fundamentais para o desenvolvimento da identidade e da autonomia. O fato de a criança, desde muito cedo, poder se comunicar por meio de gestos, sons e mais tarde representar determinado papel na brincadeira faz com que ela desenvolva sua imaginação. Nas brincadeiras, as crianças podem desenvolver algumas capacidades importantes, tais como a atenção, a imitação, a memória, a imaginação. Amadurecem também algumas capacidades de socialização, por meio da interação e da utilização e experimentação de regras e papéis sociais. (BRASIL, 1998, p. 21 apud CEBALOS; MAZARO, 2011): 
	Desta forma, no lúdico e no brincar, as brincadeiras e os jogos facilitam a aprendizagem da criança dentro e fora do contexto escolar e faz de forma prazerosa. O importante é que tenha diversos tipos de estruturação com regras ou não. O importante é possibilitar que a criança use o faz-de-conta para expressar suas emoções, crie suas próprias regras, exercite sua imaginação e explore a realidade dando significado e representando o seu imaginário e o real.
 1.3 – BRINCANDO TAMBÉM SE APRENDE
O brincar não significa apenas recrear-se, antes pelo contrário, é a forma mais completa que a criança tem de comunicar consigo mesma e com o mundo.
Estudos e pesquisas mostram que a criança precisa ter tempo e espaço para brincar. É importante proporcionar para a criança um ambiente rico para a brincadeira, para o ato de brincar e para o lúdico para que essas crianças possam explorarem as diferentes linguagens que a brincadeira possibilita desenvolvendo assim a criatividade e a imaginação.
Brincando se aprende porque a brincadeira faz com que a criança consiga estruturar a realidade aprendendo a conhecer a si mesma, conhecer o mundo, compreender o papel do adulto e consegue interagir com este adulto de forma a transformar o seu mundo.
O ato de brincar incorpora valores e estes valores promovem na criança uma autoimagem, uma autoestima que vai ao longo do tempo ajudá-la a construir o seu eu, de forma a adquirir uma criticidade que ajuda e dá suporte para a interação dela com o mundo ao seu redor, com o adulto e com vida.
É através da brincadeira que a criança começa a se preparar para a vida, porque assimila a cultura , o meio em que vive , consegue interagir neste meio e transformá-lo.
Para Borba ( 2006) o brincar é um importante processo psicológico, fonte de desenvolvimento e aprendizagem. Envolve complexos processos de articulação entre o já dado e o novo, entre a experiência, a memória e a imaginação, entre a realidade e a fantasia, sendo marcado como uma forma particular de relação com o mundo, distanciando-se da realidade da vida comum, ainda que nela referenciada. A brincadeira é de fundamental importância para o desenvolvimento infantil, na medida em que a criança pode transformar e produzir novos significados. Para a autora o brincar não só requer muitas aprendizagens como também constitui um espaço de aprendizagem.
 	Brincando se aprende porque para as crianças, a brincadeira é uma forma privilegiada de interação com os outros sujeitos, adultos e crianças, e com os objetos e a natureza à sua volta. Brincando, elas se apropriam criativamente de formas de ação social tipicamente humanas e de práticas sociais específicas dos grupos aos quais pertencem, aprendendo sobre si mesmas e sobre o mundo em que vivem. Neste caso a brincadeira cria laços de solidariedade de interação de integração e estabelece relações interpessoais entre os sujeitos que dela participam e também assume importância fundamental como forma de participação social.
O Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (1998, p.27 afirma que a brincadeira inicia na criança um gosto para se desenvolverem e se apropriarem da construção da aprendizagem e do desenvolvimento .Segundo este documento oficial e legal afirma-se que : 
“A brincadeira é uma linguagem infantil que mantém um vínculo essencial com aquilo que é o “não brincar”. Se a brincadeira é uma ação que ocorre no plano da imaginação, isto implica que aquele que brinca tenha o domínio da linguagem simbólica. Isto quer dizer que é preciso haver consciência da diferença existente entre brincadeira e a realidade imediata que lhe forneceu conteúdo para realizar-se. Nesse sentido, para brincar é preciso apropriar-se de elementos da realidade imediata de tal forma a atribuir-lhes novos significados. Essa peculiaridade da brincadeira ocorre por meio da articulação e a imitação da realidade. Toda brincadeira é uma imitação transformada, no plano das emoções e das ideias, de uma realidade anteriormente vivenciada. (...) A brincadeira favorece a auto- estima das crianças, auxiliando-as a superar progressivamente suas aquisições de forma criativa. Brincar contribui, assim, para a interiorização de determinados modelos de adulto, no âmbito de grupos sociais diversos. Essas significações atribuídas ao brincar transformam-no em um espaço singular de constituição infantil”. ( RCNEI 1998, p.27)
 
 Neste documento, a brincadeira é considerada um meio que favorece a auto- estima das crianças, auxiliando-as a superar progressivamente suas aquisições de forma criativa, transformando os conhecimentos que já possuíam em conceitos gerais com os quais brinca e através deste ato do brincar as crianças podem acionar seus pensamentos para a resolução de problemas que lhes são importantes e significativos, pela oportunidade de vivenciar brincadeiras imaginativas e criadas por elas mesmas e com a brincadeira cria-se um espaço na qual as crianças podem experimentar o mundo e internalizar uma compreensão particular sobre as pessoas, os sentimentos e os diversos conhecimentos.
 O brincar envolve múltiplas aprendizagens. Vygotsky afirma que na brincadeira “a criança se comporta além do comportamento habitual de sua idade, além de seu comportamento diário; no brinquedo, é como se ela fosse maior do que ela é na realidade” (2007, p.122). Isso porque a brincadeira, na sua visão, cria uma zona de desenvolvimento proximal, permitindo que as ações da criança ultrapassem o desenvolvimento já alcançado (desenvolvimento real), impulsionando-a a conquistar novas possibilidades de compreensão e de ação sobre o mundo. Desta forma para o autor a brincadeira auxilia o desenvolvimento da criança de forma tão intensa e marcante que a criança leva todo o conhecimento adquirido nesta fase para o resto de sua vida.
No processo de construção do conhecimento, as crianças se utilizam das mais diferentes linguagens e exercem a capacidade que possuem de terem ideias e hipóteses originais sobre a quilo que querem desvendar. Nessa perspectiva as crianças constroem o conhecimento a partir das interações que estabelecem com as outras pessoas e com o meio em que vivem. O conhecimento não se constitui em uma cópia da realidade, mas sim, fruto de um intenso trabalho de criação, significação e ressignificação. (RCN’SVOL I, 1998, p. 21 e 22).
 	
Para Oliveira 1992 apud Telles a brincadeira estimula a criança a desenvolver a atenção, a memória, a autonomia, a capacidade de resolver problemas, se socializar, desperta a curiosidade e a imaginação, de maneira prazerosa e como participante ativo do seu processo de aprendizagem. Para a autora na brincadeira infantil a criança assume e exercita os vários papéis com os quais interage no cotidiano. Ela brinca, depois, de ser o pai, o cachorro, o motorista, jogando estes papéis em situações variadas. (OLIVEIRA, 1992 p.57 apud TELLES.).
Para Velasco (1996, p. 27) o desenvolvimento motor obedece à estruturação de três condutas:
Condutas motoras de base:
- equilíbrio: começa a ser elaborada na medida em que a criança muda sua posição corporal da horizontal para a vertical. Nas brincadeiras há a estimulação para o equilíbrio, que acompanha a atenção e a concentração.
- coordenação dinâmica geral: para dominar esta maturação motora, a criança precisa dominar suas sensações e percepções: visual, auditiva, cinestésica e tátil.
- respiração consciente: a criança oxigena seu organismo adequadamente (salva por doenças respiratórias), é esta respiração que energiza a criança motoramente, daí sua agitação.
- coordenação motora fina: começa a ser elaborada quando a criança brinca com objetos pequenos, jogos de encaixe, sobreposição e quebra cabeças, exigindo delas movimentos de preensão e pinça que são a base pra essa coordenação condutas neuro-motoras:
- esquema corporal: é através das relações com o meio, com objetos e pessoas, que a criança reconhece as partes do corpo.
- controle psicomotor: para que o controle psicomotor se desenvolva é necessário que haja, além da interação orgânica e neurológica, a interação motora da criança em relação ao meio ambiente. Os estímulos representam grande importância nas respostas motoras e psicomotoras.
- Lateralidade: o brincar oferece a possibilidade de experimentação global do corpo da criança.
condutas perceptivo-motoras:
- orientação corporal: é uma conduta perceptiva motora que surge na criança por volta dos 5 anos, pois primeiro ela sente, depois usa e somente mais tarde controla o seu corpo.
- orientação espacial: é através do movimento que dá ao objeto e ao seu corpo que a criança descobre o espaço a sua volta.
- orientação temporal: é pelo ritmo dos acontecimentos, num contexto de rotina, que a criança adquire a noção temporal necessária para conviver com a antes e depois, com passado, presente e futuro. (VELASCO 1996, p. 27)
Quando a criança brinca, os gestos, sinais, objetos e espaços significam outra coisa que realmente é, pois estão sempre recriando e repensando os acontecimentos de origem, sabendo que estão brincando. Elas assumem outros papéis enquanto brincam, e desta forma estão agindo frente à realidade de maneira não literal, transformando suas ações do cotidiano pelas características do papel assumido no ato de brincar.
	Brincando a criança estará favorecendo sua autoestima, contribuindo também para interiorizar determinados valores. Nas brincadeiras as crianças transformam os conceitos já adquiridos em conceitos gerais, com os quais ela brinca.
A brincadeira constrói a personalidade da criança e é uma parcela muito importante na sua vida. Pois ela cria normas e funções com significado para aquela determinada brincadeira, relacionando com o mundo que conhece, onde os personagens de sua história atual assumem novos papéis em sua vida mais tarde. (VELASCO, 1996 p. 29)
2 - AS RAZÕES PARA O BRINCAR 
	No brincar as crianças constroem sua personalidade, compreendem a realidade que as cercam e fazem parte, descobre e sente o mundo, tem a capacidade de imitar e recriar a realidade dos adultos experimentam sensações, compreendem as leis e regras que as cercam.
Brincar com crianças não é perder tempo, é ganhá-lo; se é triste ver meninos sem escola, mais triste ainda é vê-los, sentados enfileirados, em salas sem ar, com exercícios estéreis, sem valos para a formação do homem.
Carlos Drummond de Andrade.
	O brincar também valoriza , socializa e aumenta a auto- estima da criança. Desta forma, o brincar desenvolve habilidades e competências no desenvolvimento da competitividade, do espírito de liderança, na segurança e na autoconfiança que o brincar estimula. Essas razões são mais que suficientes para se perceber o quanto o ato de brincar é importante para o desenvolvimento social afetivo, emocional, social e cognitivo da criança.
Segundo os RCN’s (1998, p. 27) “para que as crianças possam exercer sua capacidade de criar é imprescindível que haja riqueza e diversidade nas experiências” e essa experiência pode ser oferecida tanto pelos pais quanto pelas instituições de ensino, podendo ocorrer por meio de brincadeirasou aprendizagens feitas por intervenção direta. Assim, a brincadeira é uma linguagem infantil e quando brinca a criança tem o domínio da linguagem simbólica, ou seja, da imaginação. No ato de brincar, as crianças fazem sinais e gestos, e ao brincar elas recriam os objetos e repensam os acontecimentos que os rodeiam.
Para Kishimoto (2000) isso se torna mais explícito quando se refere à fala de Brougère (1990, p. 68) o qual nos relata que a brincadeira surge como uma maneira de sair do mundo real e se projetar em um universo inexistente, um universo em que a criança se torne o que quiser, mostrando assim seus desejos.
	Outra razão importante para o brincar para a criança é que as mesmas devem ser deixadas livres, ou seja, se sentirem em liberdade para poderem expressar sua riqueza interior. Desta forma, ao ser estimulada e ser respeitada no seu processo criativo as crianças conseguem se expressar de forma verdadeira porque ela projeta no brincar seus sentimentos, emoções, dá uma funcionalidade ao objeto e ao mesmo tempo cria vínculos e ajustes nos âmbitos sociais, emocionais , cognitivos e afetivos. 
	O brincar não é só uma necessidade interna da criança, mas sim , uma atividade dotada de significado social e que desenvolve a aprendizagem. O brincar permeia em torno da cultura tanto social como lúdica e assim o brincar para a criança torna-se possível quando a criança relaciona sua cultura com a internalização de sentimentos e ações concretas e assim ela faz uma construção entre o real e o imaginário. 
De acordo com Oliveira (2005 p. 63 ) várias funções cognitivas estão interligadas com o brincar:
 O afeto, a motricidade, a linguagem, a representação entre outros. Entendemos que a brincadeira auxilia no equilíbrio afetivo da criança, desenvolve condições para uma transformação da consciência, pois exige das pequenas formas complexas de relacionamento com o mundo. (Oliveira 2005 p. 63 )
	
Outra razão importante para o brincar para a criança é que através do brincar a criança adquire conhecimento, supera limitações e desenvolve-se como ser humano. Assim o brincar para a criança é um direito e faz parte da infância e do seu desenvolvimento pleno e integral que marca por toda sua vida.
	Desta forma, as razões para o brincar da criança são importantes porque:
	Ao brincar a criança explora o mundo , estimula seus sentidos , experimenta e descobre;
	Ao brincar a criança viaja pelo mundo imaginário, o faz de conta e realiza ações e desejos possíveis e imaginários;
	Ao brincar a criança entra em contato com o erro, e ao mesmo tempo tem a possibilidade de lidar com ele e criar e recriar novas situações de aprendizagem e descoberta;
	Ao brincar a criança descobre coisas importantes , interessantes e faz dessas descobertas ações significativas;
	Ao brincar a criança aprende regras e limites e pode interagir e construir seu conhecimento;
	Ao brincar a criança desempenha papeis , aprende a solucionar problema porque o ato de brincar relaciona-se com a sua realidade;
	Ao brincar a criança aprende a competir, a ganhar a perder e sabe se relacionar bem com estes pré requisitos;
	Ao brincar a criança aprimora sua comunicação, aprende a se relacionar e desenvolve diversas linguagens , comunicações e expressões que a faz se interagir e integrar no mundo em que vive;
	Ao brincar a criança constrói sua autonomia e sua empatia por si e pelo outro;
	Ao brincar a criança entra no mundo lúdico da diversão e o mais importante aprende a ser mais humana e constrói suas relações interpessoais de forma prazerosa
Assim, as razões para brincar trás para a criança bem estar, aprendizado, construção de conhecimento, desenvolvimento de habilidades e competências para interagir com o meio e transformar sua realidade e acima de tudo, auxilia na construção de sua identidade e na construção do seu eu e nas suas relações interpessoais com todos que cercam seu mundo e sua realidade.
Para Fantin (2000 p. 42 apud SILVA, 2001, p.36 ) em que evidencia que quando brinca a criança:
 se relaciona, experimenta, investiga e amplia seus conhecimentos sobre si mesma e sobre o mundo que está ao seu redor. Através da brincadeira podemos saber como as crianças vêem o mundo e como gostariam que fosse, expressando a forma como pensam, organizam e entendem o mundo. Isso acontece porque, quando brinca, a criança cria uma situação imaginária que surge a partir do conhecimento que possui do mundo em que os adultos agem e no qual precisa aprender a viver (FANTIN, 2000 p.42 apud SILVA, 2001, p.36).
Assim, para Dias (1996, p. 54-55) :
É preciso resgatar o direito da criança a uma educação que respeite seu processo de construção de pensamento, que lhe permita desenvolver-se nas linguagens expressivas do jogo, do desenho e da música. Estes, como instrumentos simbólicos de leitura e escrita do mundo, articulam-se ao sistema de representação da linguagem escrita, suja elaboração mais complexa exige formas de pensamento mais sofisticadas para sua plena utilização. (Dias 1996, p. 54-55)
Assim de acordo com Silva (2001p. 42 ) “É brincando que a criança expressa seus sentimentos e suas emoções. Desenvolve suas funções psicológicas, a imaginação, a confiança, a auto- estima, o auto- controle, a cooperação”. A autora ainda complementa: “[...] o brinquedo proporciona o aprender fazendo, o companheirismo, a criatividade, a linguagem, o pensamento. Exercita suas potencialidades” (2001, p. 42)
2.1 O BRINCAR E A ESCOLA
O brincar no contexto escolar deve ter um currículo que vise a estimulação do desenvolvimento físico, cognitivo, criativo, social e a linguagem e a comunicação da criança. Os papéis do professores e de todos os agentes que fazem parte do contexto escolar devem ter ciência e consciência que o brincar é inerente a criança e faz parte da sua construção da aprendizagem e do seu desenvolvimento.
	O brincar na escola favorece o uso de jogos e brincadeiras e estes conteúdos favorecem o ensino , estimulam o desenvolvimento de habilidades e competências e acima de tudo se ajusta as necessidades da educação infantil e da construção de sua autonomia e da sua identidade.
	Na escola o brincar , o lúdico devem ser considerado como parte integrante do processo de construção de uma aprendizagem significativa para a criança e suas expectativas devem ser levadas em conta e aprimoradas.
No processo de construção do conhecimento, as crianças se utilizam das mais diferentes linguagens e exercem a capacidade que possuem de terem ideias e hipóteses originais sobre aquilo que querem desvendar. Nessa perspectiva as crianças constroem o conhecimento a partir das interações que estabelecem com as outras pessoas e com o meio em que vivem. O conhecimento não se constitui em uma cópia da realidade, mas sim, fruto de um intenso trabalho de criação, significação e ressignificação ( RCN’S
VOL I, 1998, p. 21 e 22 ).
De acordo com o Referencial Curricular Nacional da Educação Infantil (BRASIL, 1998, p. 23, v.01): 
Educar significa, portanto, propiciar situações de cuidado, brincadeiras e aprendizagem orientadas de forma integrada e que possam contribuir para o desenvolvimento das capacidades infantis de relação interpessoal de ser e estar com os outros em uma atitude básica de aceitação, respeito e confiança, e o acesso, pelas crianças aos conhecimentos mais amplos da realidade social e cultural. BRASIL, 1998, p. 23, v.01)
	Dentro da escola o brincar e o lúdico necessita ser vivido dentro da sala de aula, deve ser vivido de forma a alcançar objetivos que possibilitem a criança a fantasiar, sonhar, realizar desejos e vontades e acima de tudo, viver como criança e ter a oportunidade de experimentar e vivenciar sua realidade e seu mundo do faz de conta de forma prazerosa e respeitosa.
	O brincar na escola deve ser significativo, deve ser organizado de forma que a criança possa brincar tanto no contexto escolar como fora dele. Assim, seu desenvolvimento cognitivo é um processo interno, mas pode ser observado através das ações e verbalização das crianças.Envolve um processo de pensamento incluindo as seguintes capacidades:
Compreensão de fatos que ocorrem a sua volta, percepção de si mesmo e do ambiente ao seu redor; percepção de semelhanças e diferenças; memória; execução de ordens; compreensão de conceito; (Piaget 1980 p. 75)
 
Na escola o brincar deve ser visto como o principal meio e recurso da aprendizagem, desta forma o brincar deve atender as necessidades da criança dentro e fora da escola, assim, suas necessidades podem ser satisfeitas na escola e o seu conhecimento, seu aprendizado e seu desenvolvimento podem ser construído de forma a favorecer uma aprendizagem significativa e transformadora.
	O brincar na escola deve ser permeado pela aprendizagem escolar e por meio das brincadeiras, desta forma, a criança na escola deve aprender a brincar na escola sem medo de errar ou fracassar. Para isso, a criança deve ser envolvida em situações lúdicas que sejam significativas e construtivas e a interação com o adulto e com outras crianças devem ser de forma a desenvolver a integração e a interação na troca de experiências, vivencias e saberes.
	A criança deve ser estimulada a pensar, a construir seu pensamento par que consiga transformar sua realidade, assim aprende a vivenciar novas situações de aprendizagem, consegue estruturar e reestruturar seus conhecimentos e suas habilidades cognitivas e interagir o que já sabe com o novo e com novas experiências.
Segundo Velasco (1996, p. 43) a importância do brincar perpassa pelo:
O brincar nunca deixará de ter o seu papel importante na aprendizagem e na terapia, daí a necessidade de não permitirmos suas transformações negativas e estimularmos e permanência e existência da atividade lúdica infantil. (Velasco 1996, p. 43)
	Na escola o ato de brincar para a criança deve ser entendido como um processo e não como o resultado da ação de brincar. Desta forma, o brincar é necessário para a criança e também para o adulto e cabe a escola entender este processo e necessidades e buscar aprimorar, auxiliar, entender a importância de brincar e criar condições para que o brincar seja vivido e buscar entender que este ato para a criança é inerente para o seu desenvolvimento e para suas construções cognitivas, afetivas , sociais e motoras. Segundo Wajskop (2007, p.26):
 a brincadeira encontraria um papel educativo importante na escolaridade das crianças que vão se desenvolvendo e conhecendo o mundo nesta instituição que se constrói a partir exatamente dos intercâmbios sociais que nela vão surgindo: a partir das diferentes histórias de vida das crianças, dos pais e dos professores que compõem o corpo de usuários da instituição e que nela interagem cotidianamente. Wajskop (2007, p.26)
	Desta forma, pode entender que a escola deve atender plenamente a criança em todas as esferas, ambientes, e proporcionar a ela estímulos e profissionais qualificados que entendam como ocorre o processo de aprendizagem, desenvolvimento, conhecimento, assim , pode oferecer qualidade , ambiente e espaços adequados e funcionais e acima de tudo oferecer bem estar , ludicidade e oportunidades de transformar, criar e recriar o meio em que vive e construir sua identidade o sua realidade.
O brincar não deve ser utilizado em momentos que o professor não saiba o que fazer em sua sala de aula, sendo empregado como mero passatempo, mas sim como ferramenta que auxilie o professor a tornar seu trabalho mais eficiente e mais diversificado para seus alunos. Para isso, sua prática deve ser pensada e planejada antecipadamente, para que o mesmo se sinta mais seguro frente a sua difícil tarefa de ensinar. É necessário utilizar os diversos espaços existentes no ambiente escolar, pois sabemos que a criança necessita de lugares livres para brincar, lugares que provoquem experiências. ANDRELO 2010 p. 33
Para Andrade e Marques (2003, p.41) relatam:
A brincadeira para o adulto “até pode” ser compreendida como uma questão de passatempo. Para a criança, entretanto a brincadeira é uma questão de sobrevivência. Ela é a única ferramenta que ela possui para compreender o mundo e interferir na vida. Brincando, a criança desenvolve o corpo e seus ritmos, o relacionamento com as pessoas e seus limites Andrade e Marques (2003, p.41) 
Vigotsky (1984, apud Borba, 2007), afirma que, é na brincadeira que a criança consegue vencer seus limites e passa a vivenciar experiências que vão além de sua idade e realidade, fazendo com que ela desenvolva sua consciência. Dessa forma, é na brincadeira que se pode propor à criança desafios e questões que a façam refletir, propor soluções e resolver problemas. Brincando, elas podem desenvolver sua imaginação, além de criar e respeitar regras de organização e convivência, que serão, no futuro, utilizadas para a compreensão da realidade. A brincadeira permite também o desenvolvimento do autoconhecimento, elevando a autoestima, propiciando o desenvolvimento físico-motor, bem como o do raciocínio e o da inteligência.
2.2 O BRINCAR NO EMOCIONAL DA CRIANÇA
O brincar é uma atividade inerente a criança. Desta forma, o brincar é essencial ao desenvolvimento e ao crescimento da criança. A ato de brincar proporciona para a criança um bem estar emocional, físico, cognitivo, motor, físico e estimula a comunicação e a expressão.
De acordo com Vigotski (1984, p.35):
O brincar é uma atividade humana criadora, na qual imaginação, fantasia e realidade interagem na produção de novas possibilidades de interpretação, de expressão e de ação pelas crianças, assim como de novas formas de construir relações sociais com outros sujeitos, crianças e adultos. (Vigotski 1984, p.35)
No brincar a criança vive e revive situações significativas, revela seus sentimentos, comportamentos, expressões e busca através do brincar solucionar problemas e vivências, criando alternativas para mostrar o que sente , como sente e porque sente.
A infância é uma fase na qual a criança acumula vivencias e experiências que servem de base para a construção do seu eu, da sua maturidade e da sua subjetividade, desta forma, é na infância que a criança começa a estruturar sua personalidade e através do brincar ela pode explorar, vivenciar situações reais e imaginarias e acima de tudo se expressar e mostrar em que estado de latência emocional se encontra.
Segundo Winnicott ( 1975) , o brincar é universal, uma forma básica de viver, e é somente no brincar que o indivíduo pode ser criativo. O referido autor nos diz que “viver criativamente constitui um estado saudável, e a submissão é uma base doentia para a vida” (WINNICOTT, 1975, p. 95).
Considerando os aspectos afetivos, emocionais, sociais e cognitivos da criança, segundo o RNC’S Vol I (1998, p. 15 ) a qualidade das experiências oferecidas que podem contribuir para o exercício da cidadania, baseia-se nos seguintes princípios:
- O respeito à dignidade e aos direitos das crianças, consideradas nas diferenças individuais, como: social, cultural, religiosa, etc; o direito de
 Brincar da criança, como forma particular de expressão ,pensamento, comunicação e interação infantil; - a socialização da criança, participada das diversas práticas sociais ,sem discriminação; o atendimento aos cuidados essenciais, garantindo sua sobrevivência e o desenvolvimento de sua identidade. RNC’S Vol I (1998, p. 15 )
Desta forma, pode se entender que o brincar deve favorecer a criança uma liberdade para que ela possa se expressar da maneira que a convier, assim, ela pode explorar suas fantasias, sua imaginação, sua realidade com ou sem brinquedos ou jogos, porque ela através do brincar lida com suas emoções internas , subjetivas e com seu inconsciente de forma a aprimorar e a construir suas habilidades cognitivas para se expressar , comunicar e construir sua historia
.
	O brincar é importante porque permite através das brincadeiras e dos jogos se aproximar do universo tanto emocional como motor, físico, psíquico, lúdico e social infantil. Através do brincar a criança aprende que pode se relacionar de forma emocional com o objeto escolhidoe assim ela pode investigar sua curiosidade, sua autoconfiança, sua autonomia proporcionando assim o desenvolvimento da comunicação da linguagem das emoções e sobretudo do seu eu mais profundo.
Segundo RCN’S (1998, p. 27):
A brincadeira é uma linguagem infantil que mantém um vínculo essencial com aquilo que é o” não-brincar “. se a brincadeira é uma ação que ocorre no plano da imaginação isto implica que aquele que brinca tenha o domínio da linguagem simbólica. Isto quer dizer que é preciso haver consciência da diferença existente entre a brincadeira e a realidade imediata que lhe ofereceu o conteúdo a realiza-se. Neste sentido, para brincar é preciso apropriar-se de elementos da realidade imediata de tal forma a atribuir-lhe novos significados. Essa peculiaridade da brincadeira ocorre por meio da articulação entre a imaginação e imitação da realidade. Toda brincadeira é uma imitação transformada, no plano. RCN’S (1998, p. 27)
Assim , o ato de brincar proporciona um desenvolvimento incorporado nos valores tanto culturais como morais e dá subsídios para que a criança consiga se preparar para enfrentar o mundo e criar e recriar sua realidade e transformá-la. 
É através do brincar que ocorre o desenvolvimento tanto das emoções como da inteligência, desta forma, ao brincar a criança desenvolve habilidades para lidar com sua individualidade, com seu lado social, impõe suas vontades e vivencia experiências com o objetivo de enriquecer e construir sua personalidade, seu eu levando ao desenvolvimento também de processos cognitivos e a simbolização, ao imaginário e a construção do pensamento abstrato.
É importante também proporcionar para a criança brincar em grupos, porque assim, ela vai estabelecendo relação com regras , limites e se colocar no lugar do outro , e assim, pode experimentar e vivenciar situações de interação e de troca de experiências , desta forma, a criança ao brincar estimula e investiga experiências tanto de forma abstrata como de forma real e relaciona o brincar com suas emoções e com suas necessidades do momento, porque através do brincar em grupo ela aprende a conviver , desenvolve suas emoções , sua afetividade, seus sentimentos de respeito , empatia e ela pode representar suas ansiedades e fantasias de forma individual ou coletiva.
O brincar é um fator imprescindível para a criança, assim, ela projeta no ato do brincar seu mundo tanto psíquico como seu mundo emocional, social, motor, físico e cognitivo, desta forma através do brincar ela busca significância e resinificado nas sua ações e assim ela ao brincar cria e recria seu mundo , sua realidade , seu eu e o outro.
Como ressalta Machado (2003, p.37): 
Brincar é também um grande canal para o aprendizado, senão o único canal para verdadeiros processos cognitivos. Para aprender precisamos adquirir certo distanciamento de nós mesmos, e é isso o que a criança pratica desde as primeiras brincadeiras transicionais, distanciando-se da mãe. Através do filtro do distanciamento podem surgir novas maneiras de pensar e de aprender sobre o mundo. Ao brincar, a criança pensa, reflete e organiza-se internamente para aprender aquilo que ela quer, precisa, necessita, está no seu momento de aprender; isso pode não ter a ver com o que o pai, o professor ou o fabricante de brinquedos propõem que ela aprenda. ( Machado 2003, p.37) 
O brincar constrói a personalidade da criança e é uma parcela muito importante na sua vida. Pois ela cria normas e funções com significado para aquela determinada brincadeira, relacionando com o mundo que conhece, onde os personagens de sua história atual assumem novos papéis em sua vida mais tarde. (VELASCO, 1996 p. 85 )
 Para Oliveira ( 2005 p. 52) os jogos, brinquedos e brincadeiras estimulam o desenvolvimento cognitivo. A partir do brincar, a criança tem uma experiência vivenciada, descobre assim um mundo mágico , inventa , cria , estimula habilidades, a curiosidade e em especial a sua independência. Ao construir suas hipóteses a criança constrói suas próprias ideias sobre o mundo que a cerca, refletindo com isso seu desenvolvimento psicológico e cognitivo em que se encontra. Quando o professor de Educação infantil compreende a importância de se avaliar os mecanismos e raciocínio empregados em cada brincadeira deixa de existir o certo e o errado. Toda ideia elaborada pela criança passa, então, a ser valorizada, competindo ao professor apena conduzir o aluno a refletir, para que a própria criança faça suas reformulações e atinja de maneira significativa o seu aprendizado. 
Nessa perspectiva, segundo o Referencial Curricular Nacional da Educação Infantil (BRASIL, 1998, p. 30, v.01): 
 A criança necessita de estabilidade emocional para se envolver com a aprendizagem. O afeto pode ser uma maneira eficaz de aproximar o sujeito e a ludicidade em parceria com professor-aluno, ajuda a enriquecer o processo de ensino-aprendizagem. E quando o educador dá ênfase às metodologias que alicerçam as atividades lúdicas, percebe-se um maior encantamento do aluno, pois se aprende brincando.( BRASIL, 1998, p. 30, v.01)
O brincar é um importante processo psicológico, fonte de desenvolvimento e aprendizagem. Ele envolve complexos processos de articulação entre o já dado e o novo, entre a experiência, a memória e a imaginação, entre a realidade e a fantasia, sendo marcado como uma forma particular de relação com o mundo, distanciando-se da realidade da vida comum, ainda que nela referenciada. A brincadeira é de fundamental importância para o desenvolvimento infantil, na medida em que a criança pode transformar e produzir novos significados. O brincar não só requer muitas aprendizagens como também constitui um espaço de aprendizagem. (RODRIGUES, 2009 p.19)
3 - A NECESSIDADE DO MOVIMENTO PARA O DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA NA ED. INFANTIL.
O movimento é uma ação física que o homem produz, desta forma , pode ser entendido e considerado como fonte de aprendizagem e é também parte integrante e inerente na formação do ser humano.
A criança utiliza o seu corpo como uma fonte de expressão e comunicação. Wallon 1995 ( apud Filgueiras , 2002, p.02) descreve que o movimento para a criança não é apenas uma função cinética e sim expressiva, e tem papel importante tanto na afetividade como na cognição e nas experiências sensoriais e motoras que a criança vivência na sua infância.
Para o autor o movimento também tem uma função que estabelece uma ligação com a atividade intelectual. Assim, para ele o movimento interage de forma constante e recíproca o ato de mover com o pensamento. Segundo Wallon 1995 (apud Filgueiras, 2002 p. 03) a motricidade expressiva é o primeiro canal de comunicação do individuo.
O movimento tem inúmeras funções dentre elas, possibilitarem a criança relacionar-se com o outro, comunicar-se, expressar-se, explorar e se situar nos espaços e acima de tudo se relacionar com o próprio corpo mediado pelo meio.
Segundo o RCNEI (1998, p.15) o movimento humano não é simplesmente o deslocamento do corpo no espaço, é uma linguagem que em seu âmbito expressivo e instrumental, nos possibilita agir sobre o meio físico e atuar sobre o ambiente humano, mobilizando , comunicando estados, sentidos e emoções.
Na educação infantil a ênfase do trabalho de desenvolvimento de competências motoras está centralizado na diversificação dos movimentos fundamentais de locomoção tais como andar, correr, saltar, saltitar, deslizar, escalar; de manipulação — como arremessar, receber, chutar, rebater, quicar, rolar; e de estabilização como equilíbrio estático (ficar num só pé), equilíbrio dinâmico (andar numa superfície estreita) e apoios invertidos (parada de cabeça, parada de mãos, estrela). Tudo isso contextualizado em atividades da cultura lúdica infantil. O objetivo é que a criança possa utilizar atividades de movimento em contextos significativos de sua experiência. (Filgeiras, 2002,Revista Avisa Lá, nº 11. p. 03) 
Desta forma o movimento esta inteiramente ligado e integrado ao deslocamento da criançae auxilia e promove a construção de estruturas cognitivas, afetivas , sociais e físicas.
3.1 - A ORGANIZAÇÃO DOS ESPAÇOS 
Na Educação Infantil o espaço e a organização são de fundamental importância para o desenvolvimento motor, intelectual, social, cognitivo, afetivo da criança, desta forma, o espaço e a organização possibilitam para a criança expressar-se, comunicar-se, sentir e vivenciar sua historia e o seu crescimento mediado pelo meio em que vive.
Um espaço organizado possibilita para a criança vivenciar experiências de construção de suas estruturas no âmbito sensorial, cognitivo, motor e afetivo. 
Para Piaget 1975 ( appud HORN,2004,p.16), a representação do espaço para a criança é uma construção internalizada a partir das ações e das manipulações sobre o ambiente espacial próximo do qual faz parte.
Assim, o importante nos espaços é que ele seja organizado para facilitar, promover e incentivar a interação da criança com o meio em que esta inserida e alem disso, que ela possa estabelecer relação com este espaço, com sua vivencia e realidade.
As crianças necessitam de espaço para exercerem sua criatividade e a integração entre a organização e o espaço devem estabelecer uma relação estimulante para que a criança possa interagir uma com a outra e com os adultos.
Para Vygotsky ( 1996), é na relação com o ambiente que o individuo assume determinadas ações e deve ser considerado os recursos e as competências que já desenvolveu.
Para Maudonnet ( 2011) o modo como o espaço é organizado na instituição da infância é muito revelador da pedagogia que é oferecida as crianças. O espaço é sempre retrato da relação pedagógica. Como afirma Ana Lúcia Goulart: “Um espaço e o modo como é organizado resulta sempre das ideias, das opções, dos saberes das pessoas que nele habitam. Portanto, o espaço de um serviço voltado para as crianças traduz a cultura da infância, a imagem da crianças, dos adultos que a organizaram; é uma poderosa mensagem do projeto educativo concebido para aquele grupo de crianças” Um espaço cercado por mesas e cadeiras enfileiradas revela que o movimento das crianças não é considerado e que as propostas estão na mão do adulto que é o único que precisa ser visto e ouvido. A própria decoração do ambiente é reveladora. Muitas vezes, o adulto no desejo de deixar o espaço bonito, o decora com cartazes e enfeites que não tem significado para aquele grupo de crianças e que é um referencial apenas para ele. Muitas revistas “pedagógicas” em especial aquelas destinadas a educação infantil infelizmente apresentam alguns desses modelos. 
Ainda para esta autora para organizar um espaço é preciso sempre refletir sobre como pensamos a criança e a sua educação. Se partimos do referencial de criança positiva, criativa e criadora que é capaz de se expressar de diferentes maneiras e que buscamos seu desenvolvimento integral, alguns princípios precisam ser observados nessa organização. Em primeiro lugar, o espaço deve ser fruto da relação estabelecida com as crianças. Sua decoração, os cartazes expostos devem refletir as indagações, descobertas e percursos daqueles que o utilizam. Muitas vezes vemos paredes nuas que, como aponta Madalena Freire, revelam o “estancamento e a diminuição da paixão de conhecer”, como se o que se está fazendo, descobrindo e vivendo não merecesse ser registrado e ter visibilidade. Mas essa visibilidade das produções coletivas e individuais das crianças precisa ter sensibilidade estética, ou seja, precisam ser arrumados de uma maneira que sejam valorizadas. Amontoar ou simplesmente pregar os trabalhos e cartazes na sala também revela as crianças que aquilo não tem importância. 
ensinarsorrindo.blogspot.com
Maudonnet ( 2011) Além disso, precisamos propiciar que as crianças adquiram sensibilidade para a organização de forma bonita e atraente. Sentir-se pertencente ao espaço é outro princípio importante: um espaço em que há desenhos genérico e organizado apenas pelo adulto ou paredes vazias não possibilita que as crianças o sintam como delas. Já quando elas participam da decoração e suas produções e a de seus colegas são valorizadas belamente esse sentimento fica muito marcante. Isso é nítido quando seus pais chegam para buscá-las e elas querem logo mostrar suas fotos, seus desenhos e pinturas com bastante entusiasmo. Além da decoração, a organização do mobiliário e dos materiais é outro fator que precisa ser refletido. Citando novamente Ana Lucia Goulart, o espaço precisa tornar-se ambiente, ou seja, ambientar crianças e adultos que lá convivem. Portanto é preciso considerar a dimensão física (o modo como é organizado materialmente) articulada sempre com as interações que se pretende que sejam estabelecidas ali. Essas dimensões são muito imbricadas. A organização material e de mobiliário sempre é provocadora de interações. Por exemplo: um berçário lotado de berços revelam propostas pobres de interação, já que as crianças ficarão muito tempo confinadas individualmente.
Esta autora afirma que por outro lado espaços muito abertos, sem nenhum material disponível também não provoca qualidade de interações e faz com que os pequenos necessitem intensamente da mediação do adulto. Já espaços com cantos definidos e ricos em materiais provocam diferentes interações entre os pequenos, que passam a requisitar menos o adulto e brincarem de forma mais autônoma. Por fim, o espaço precisa ser organizado de modo a contemplar as diferentes dimensões humanas: o lúdico, artístico, afetivo, cognitivo. Se as crianças se expressam nas múltiplas linguagens.
Portanto, tanto os espaços como a organização destes espaços mediam um desenvolvimento que promove para a criança a construção da sua realidade e estabelecer uma relação com o outro e facilitar a construção da sua interação social construindo e reconstruindo sua historia.
Para o RCNEI ( 1998), a organização dos espaços físicos e seus componentes não devem ser vistos como elementos passivos , mas como componentes ativos do processo educacional.
Assim o espaço organizado facilita a educação e promove a linguagem, aprendizagem, conhecimento e a interação nas relações interpessoais.
Outra característica importante para descrever a importância dos espaços como organização de aprendizagem na Educação Infantil é que os espaços devem facilita, limitar e orientar as ações das crianças e assim, promover aprendizagem, significado, afeto e emoção. 
3.2 OS DIFERENTES ESPAÇOS DA BRINQUEDOTECA  E O BRINCAR COMO PAPEL FUNDAMENTAL NA EDUCAÇÃO INFANTIL
O brincar é inerente no ser humano e desta forma, para a criança o brincar desenvolve aspectos psicológicos, cognitivos, afetivos e social e é através do brincar que a criança expressa seus sentimentos, emoções e prepara a criança para transformar a sua realidade no meio em que está inserida.
O brincar possibilita a criança a viver e a reconhecer sua realidade e tem significância na aprendizagem e no desenvolvimento da criança.
Na Educação Infantil o ato de brincar deve atrelar o imaginário, o faz-de-conta e a realidade da criança e deve promover novos conhecimentos, competências e habilidades na qual a criança possa interagir e modificar o meio em que vive.
O brincar deve ter um caráter lúdico, ser considerado como um recurso pedagógico porque oportuniza para a criança vivenciar diferentes aprendizagens em múltiplos âmbitos.
Assim um ambiente propício para se estabelecer e vivenciar o ato de brincar é a brinquedoteca como um espaço lúdico e um recurso rico sócio pedagógico que enriquece e constrói e potencializa o ato de brincar atrelada a vida da criança.
Desta forma a Brinquedoteca é um espaço lúdico que oferece atividades que influenciam na formação e no desenvolvimento da criança.
Hypolitto (2001, p. 34), descreve os diferentes tipos existentes de Brinquedoteca e seus espaços :
1.          Brinquedotecas escolar: organizadas num setor da escola com finalidade pedagógica ou centros de educação continuada;
2.          Brinquedoteca comunitária: as mantenedoras geralmente são associações,prefeituras e organizações filantrópicas;
3.          Brinquedotecas em Instituição de Atendimento Especial: local de atendimento a crianças com necessidades especiais e suas diversas modalidades – APAE, LARAMARA E LARABRINQ;
4.          Brinquedoteca em Instituições de Saúde: Hospitais, Consultórios Médicos, Clínicas, entre outras, objetivando amenizar as situações traumáticas das crianças hospitalizadas ou em tratamento médico;
5.          Brinquedotecas em Universidades e Faculdades: (Laboratórios de Aprendizagens - formação de professores e Recursos Humanos, para pesquisas e prestação de serviços à comunidade). A USP foi pioneira - LABRINP; fornece subsídios para práticas pedagógicas com uso de brinquedos;
6.          Brinquedotecas Circulantes: instaladas em ônibus, caminhonetes itinerantes para crianças da periferia e outros espaços; (PUC-SP com Ônibus Ludicidade);
7.          Brinquedotecas em espaços de entretenimento: em shopping centers, casas de diversões com parques e playground, centros culturais, entre outros;
8.          Brinquedotecas junto ás bibliotecas: geralmente não realizam empréstimo de brinquedos no Brasil. Mas, a criança utiliza o espaço com liberdade para brincar.
Para a autora, na brinquedoteca existem objetivos com propósitos comuns que são: a prática de ludicidade e o empréstimo de objetos lúdicos, estabelecendo a construção de aprendizagens nas vivências lúdicas, com significação. Além disso, “com o espaço destinado ao trabalho em equipe, encontro e socialização, desenvolvimento da criança, expressão da linguagem infantil, brincadeiras de todas as idades. (HYPOLLITO, 2001, p. 34)”.
Segundo a autora o ambiente da brinquedoteca deve ser criativo, colorido, expressivo, alegre, onde emana-se afetividade e magia. A autonomia das crianças deve ser estimulada constantemente, com independência na execução e escolha de seu brinquedo e brincadeira.
Quanto à organização, as Brinquedotecas são estruturadas com diferentes espaços ou “cantos”, e estes cantos expressam e mediam a realidade em que a criança esta inserida com o mundo do faz- de – conta e o imaginário da criança. 
Para  Vaz (2009 p. 2) e Ramalho (2000, p. 84) os espaços da brinquedoteca se organizam assim:
1.   Canto do “Faz de Conta”: espaço com mobílias e utensílios domésticos; canto do supermercado; camarim com fantasias, chapéus, espelhos, fantasias, para representação de diversos papéis, entre outros brinquedos infantis miniaturizados.
2.   Canto da “Leitura”: diversos tipos de livros para atender às todas as faixas etárias e estimular o hábito e gosto pela leitura.
3.   Canto das “Invenções ou Criação ou Sucato teca”: uso de materiais recicláveis ou objetos diversos para inventar, construir e recriar coisas e brinquedos;
4.   Canto do Teatro ou do Fantoche: criação e construção de histórias e fantoches, com painéis e palcos para encenações.
5.   Canto da Oficina: para construção e restauração de brinquedos, entre outros.
6.   Mesa Coletiva: espaço utilizado para jogos coletivos;
7.   Canto do Mural de Recados: para comunicações ao usuário, com notícias, avisos, normas, entre outros.
8.   Canto do Playground: local composto de brinquedos de parquinho infantil seja de fibra, plástico resistente ou metal.
9.   Cantos dos tapetes e colchões: espaço com tapetes grandes ao chão para brincadeiras, rolamentos, movimentos acrobáticos, entre outros.
10.  Canto do Cinema: local com televisão e DVD, com almofadas, tapetes e sofás para as crianças apreciarem filmes diversos, e atender as diversas faixas etárias.
11.  Canto da Pintura e Desenhos: disponibilizar a criança materiais às pinturas e desenhos como: pincéis, telas, papeis, cartolinas, sulfites, entre outros.
     	Assim a Brinquedoteca é um espaço que não tem publico restrito, porem, na escola tem uma função muito importante que é promover um ambiente que facilite as brincadeiras , jogos , o lúdico. Deve ter diversas propostas e atender aos interesses do publico frequente e deve estar relacionada com o meio e a realidade do publico alvo e acima de tudo promover, estimular a ludicidade, a vivencia e o faz de conta e enriquecer o ato do brincar.
Segundo Lima e Delmenico (2010) a Brinquedoteca favorece o cultivo da brincadeira, de forma livre, para as pessoas em qualquer fase da vida, como destaca Almeida e Casarin (2002, p. 2), a Brinquedoteca na escola, “é um espaço que permite o brincar livremente, com todo o estímulo à manifestação de suas potencialidades e necessidades lúdicas, com muitos jogos variados e diversos materiais que permitem a expressão da criatividade”.
 Desse modo, este espaço de aprendizagem permite à construção da identidade, autonomia e das diferentes linguagens do educando. Para concretizar o pensamento, Cunha (2005, p. 17) descreve que a Brinquedoteca é “responsável por mediar à construção do saber, em situações de prazer, com gosto de aventura, na busca pelo conhecimento espontâneo e prazeroso”, e ainda, incentiva extravasar sentimentos, conhecimentos e emoções.
“A brinquedoteca pode existir até sem brinquedos, desde que outros estímulos às atividades lúdicas sejam proporcionados. (CUNHA 2005)”.
 A Brinquedoteca favorece o cultivo da brincadeira, de forma livre, para as pessoas em qualquer fase da vida, como destaca Almeida e Casarin (2002, p. 2), a Brinquedoteca na escola, “é um espaço que permite o brincar livremente, com todo o estímulo à manifestação de suas potencialidades e necessidades lúdicas, com muitos jogos variados e diversos materiais que permitem a expressão da criatividade”.
Desse modo, este espaço de aprendizagem permite à construção da identidade, autonomia e das diferentes linguagens do educando. Para concretizar o pensamento, Cunha (2005, p. 17) descreve que a Brinquedoteca é “responsável por mediar à construção do saber, em situações de prazer, com gosto de aventura, na busca pelo conhecimento espontâneo e prazeroso”, e ainda, incentiva extravasar sentimentos, conhecimentos e emoções.
          Sua presença no ambiente educacional não deveria ser uma alternativa, ou apenas uma opção a ser utilizada, mas sim, um espaço obrigatório nas escolas, em qualquer nível de ensino, pois deste modo favoreceria todos os envolvidos no processo de aprendizagem, já que brincar é direito do ser humano. Deste modo, deveria ser defendida e implantada pelas políticas públicas deste país. (Lima e Delmenico 2010 p. )
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Noffs (2001, p. 160) conceitua a Brinquedoteca como,
 
 espaço onde a criança, utilizando o lúdico, constrói suas próprias aprendizagens, desenvolvendo-se num ambiente acolhedor, natural e que funciona como fonte de estímulos, para o desenvolvimento de suas capacidades estéticas e criativas, favorecendo ainda sua curiosidade. (Noffs 2001, p. 160)
 
Cunha (1995, p. 38) define a Brinquedoteca como “esforço de salvaguardar a infância, nutrindo-a com elementos indispensáveis ao crescimento saudável da alma e da inteligência da criança”, com respeito ao ser humano, seguindo uma filosofia educacional que potencialize sua existência.
Desta forma, o espaço lúdico dentro ou fora da brinquedoteca propicia momentos de exploração, de sentimentos, experimentações, imaginações e construção de normas, objetivando a resolução de conflitos através dos jogos, do lúdico, do brincar e das brincadeiras.
CONSIDERAÇÕES
Por meio da Temática sobre o brincar pude aprender sobre a necessidade de utilizar o brincar como aprendizado geral que auxilia no desenvolvimento físico, cognitivo e emocional, e como o brincar também pode preparar o aluno para a escrita e leitura, pois valoriza a sociabilidade e desenvolve habilidades e competências no desenvolvimento da competividade ,do espirito de liderança ,na segurança e na autoconfiança que o brincar estimular ,desenvolvendo a coordenação motora grossa e fina essências para escrita.
Observei que o brincar não é utilizado pelos educadores como deveria, pois ao ler ,percebi a importância de propor estratégias e trabalharcom as crianças em seu desenvolvimento físico ,ou seja coordenação motora ,noções de tempo e espaço ,lateralidade .
Aprendi que brincando também se aprendem, então, crianças que brincam são mais autônomos e preparados para as séries posteriores.
Espero que este trabalho auxilie e desperte não só em mim, mas em outros profissionais da educação, a necessidade do brincar para o desenvolvimento da criança em sua plenitude. “Seguindo” a teoria da psicogênese completa de (wallon1995, pag.32)” propõe o estudo da criança contextualizada, isto é, nas suas relações com o meio.
E também Paulo freire (1996) que devemos preparar o aluno para sua intervenção na sociedade e no mundo e o brincar propõe este fato as crianças ,pois por meio dele aprende a conviver em grupos e a se colocar perante o outro ,aceitando as diferença. Para tanto é preciso que o professor conscientize e realmente trabalhe o brincar desde a educação infantil com seriedade, compreendendo a importância e a necessidade do brincar.
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