Racismo Institucional

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Racismo Institucional
O que é Racismo Institucional?
O conceito de Racismo Institucional foi definido pelos ativistas integrantes do grupo Panteras Negras, Stokely Carmichael e Charles Hamilton em 1967, para especificar como se manifesta o racismo nas estruturas de organização da sociedade e nas instituições. Para os autores, “trata-se da falha coletiva de uma organização em prover um serviço apropriado e profissional às pessoas por causa de sua cor, cultura ou origem étnica”.
O Racismo Institucional no Brasil
No Brasil, é possível identificar racismo institucional em todos os tipos de instituições, tanto públicas quanto privadas. 
“Em qualquer caso, o racismo institucional sempre coloca pessoas de grupos raciais ou étnicos discriminados em situação de desvantagem no acesso a benefícios gerados pelo Estado e por demais instituições e organizações.”
Saúde
A prática do racismo institucional na área da saúde afeta as populações negra e indígena. A invisibilidade das doenças que são mais prevalentes nestes grupos populacionais, a não inclusão da questão racial nos aparelhos de formação, a dificuldade de acesso aos serviços de saúde, a qualidade da atenção à saúde, assim como o acesso aos insumos, determinam diferenças importantes nos perfis de adoecimento e morte entre brancos e negros. Fato que interfere na auto-estima e, consequentemente, contribui de forma decisiva na saúde, especialmente mental dos usuários.
“O maior índice de mortalidade materna (morte na gravidez, parto ou pós parto) acomete mulheres negras, com causas classificadas na saúde como evitáveis e preveníeis. Mas se podem ser evitadas, por que morrem? As mulheres morrem porque não são bem atendidas no sistema de saúde. Atitudes que vão desde a duração mais curta das consultas em relação à pessoas brancas, menores quantidades de exames solicitados, procedimentos como anestesia que muitas vezes até nem existem(que muitas vezes até justificam que isso acontece porque a mulher negra é mais resistente a dor), legitimam o racismo institucional”
Saúde das mulheres negras
A população negra vem sendo discriminada nos serviços de saúde, tanto como usuários, quanto como profissionais, em instituições públicas e privadas.
Lembrando que um dos princípios básicos do SUS é a equidade, ou seja, os serviços de saúde devem oferecer tratamentos diferenciados e específicos para os desiguais, visando reduzir diferenças de vulnerabilidade das populações.
Segurança Pública 
Índices de violência policial, homicídios contra jovens negros são causados, na maioria das vezes pelo racismo instaurado pelas corporações policiais e ausência de políticas públicas. 
a cada 100 pessoas que sofrem homicídio no Brasil, 71 são negras. (Dados, de 2005 a 2015, do Índice de Vulnerabilidade Juvenil (IVJ) – Violência e Desigualdade Racial (Ipea))
Apesar do discurso que nega ou ameniza a presença do preconceito e da discriminação racial no país, não é difícil ver manifestações no dia-a-dia da população brasileira. Ora ele é escancarado, como nos massacres frequentes, ora é silencioso, como no olhar policial que põe constantemente os negros sob suspeita. Pesquisa frequente concluiu que há diferença no tratamento, por parte da justiça, de brancos e negros. Estes são tratados com mais severidade, desde a instancia policial até o tribunal, como se a criminalidade e a possibilidade de “perturbar a ordem social” lhes fosse inerente (ver Adorno, 1996)
Educação
Na educação, o percentual de negros no nível superior deu um salto e quase dobrou entre 2005 e 2015. De acordo com os dados do IBGE de 2015, em 2005, um ano após a implementação de ações afirmativas, como as cotas, apenas 5,5% dos jovens pretos ou pardos, em idade universitária, frequentavam uma faculdade. Dez anos depois, 12,8% dos negros entre 18 e 24 anos chegaram ao nível superior. No ensino fundamental, por exemplo, brancos chegavam a estudar por 6,7 anos em média, enquanto os negros paravam nos 4 anos e meio – tempo equivalente ao primeiro ciclo do ensino. Fator que se dava às condições de acesso ao ensino que pessoas negras tinham em relação às brancas
Agradecimento
	Agradecemos a atenção de todos e estamos a disposição para questionamentos. 
	
	Esterlina, Ithalo, Leandro, Raquel, Thaisy e Tiago.
REFERÊNCIAS
Racismo Institucional. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Racismo_institucional>. Acesso em: 30 Ago. 2018
O que é racismo institucional. Disponível em: <http://racismoinstitucional.geledes.org.br/o
	-que-e-racismo-institucional/>. Acesso em: 30 Ago. 2018
Entenda o que é racismo institucional. Disponível em: <https://www.uninassau.edu.br/no
	ticias/entenda-o-que-e-racismo-institucional-1>. Acesso em: 30 Ago. 2018
KALCKMANN, Suzana; SANTOS, Claudete Gomes; BATISTA, Luís Eduardo; CRUZ, Vanessa Martins. Racismo Institucional: um desafio para a equidade no SUS? Disponível em: < http://www.scielo.br/pdf/sausoc/v16n2/14.pdf>. Acesso em: 21 Ago. 2018.
NUNES, Sylvia da Silveira. Racismo no Brasil: tentativa de disfarce de uma violência explícita. Disponível em: < http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0103-65642006000100007&script=sci_abstract&tlng=pt>. Acesso em: 30 Ago. 2018
Imagens disponíveis em:
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