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AULA 01 1. Variáveis básicas da transferência de calor • Calor – Kcal, Joule, Btu • Potência ou Energia ou Trabalho por unidade de tempo ou Fluxo de calor -Kcal/h, J/s, Btu/h, W, CV • Densidade de Fluxo - W/m2 • Temperatura – K, ºF, ºC, ºR • Condutibilidade térmica - W/mºC • Calor específico - J/KgºC • Densidade - Kg/m3 • Espessura - m 2. Variáveis do Conforto Humano • Metabolismo (MET) • Vestimenta (CLO) • Parâmetros que descrevem termicamente o ambiente: – Temperatura do ar – Temperatura radiante média – Velocidade do ar – Umidade do ar 3. Variáveis do clima exterior • Temperatura K, ºF, ºC, ºR – do ar – superficial – de globo – efetiva – operativa • Umidade – relativa em % – absoluta em g de vapor d’água/Kilo de ar seco • Radiação solar – direta e difusa em W/m2 – insolação em h • Vento – direção em graus – velocidade em m/s, Km/h, nós) Grandezas, Unidades e Medidas •Tudo o que nos rodeia possui algum tipo de ENERGIA •Tudo o que se movimenta possui ENERGIA CINÉTICA •A energia cinética total de movimentos dos átomos ou moléculas de um corpo é chamada ENERGIA TÉRMICA • Temperatura: quantificação da energia térmica de um corpo. Tudo o que tem matéria está associado a uma determinada temperatura. Quanto mais agitadas as partículas de um corpo, maior será a sua temperatura. • Temperatura K, ºF, ºC, ºR • Fluxo: se uma dada área A for atravessada por uma determinada quantidade de energia térmica DE num certo intervalo de tempo t, a relação DE/ Dt é o fluxo de energia térmica por essa área em uma unidade de tempo. • Potência ou Energia ou Trabalho por unidade de tempo ou Fluxo de calor - Kcal/h, J/s, Btu/h, W, CV •Calor: é o fluxo de energia térmica entre corpos ou partes de um mesmo corpo com diferentes temperaturas. • Calor – Kcal, Joule, Btu T ro c a s T é rm ic a s T ro c a s T é rm ic a s Trocas secas 1. Condução 2. Convecção 3. Radiação Trocas úmidas 1. Evaporação 2. Condensação •Calor latente Trocas úmidas /calor latente: quando o calor recebido ou doado por uma substância é usado para mudança de estado físico (cal/g) •Calor sensível Trocas secas / calor sensível: quando o calor recebido ou doado por uma substância é usado para mudança de temperatura (cal/gºC) Tro c a s se c a s C a lo r se n sív e l 1.Condução: transmissão de calor sem transporte de matéria, devido à transferência de energia cinética entre as partículas de um corpo ou entre corpos. Ocorre em qualquer direção e é independente da gravidade. Ocorre nos sólidos ou fluidos confinados. Condução através de paredes Conduçã o •2. CONVECÇÃO: transferência de calor com transporte de matéria, devido a uma diferença de densidade e à ação da gravidade. O material aquecido deve ser um fluido. A convecção pode ser: • Natural: o movimento do fluido é provocado por uma diferença de densidade causada pela diferença de temperatura; • Forçada: forças externas impelem o fluido contra a região de calor (neste caso, independe da gravidade). Tro c a s se c a s 3. Radiação: transferência de calor sob a forma de ondas eletromagnéticas. Ocorre por meio de movimentos oscilatórios em um meio, sem que haja transferência de matéria. É o único tipo de transmissão de calor que pode acontecer no vácuo Tro c a s ú m id a s: C a lo r la te n te 2.Condensação: processo de mudança do estado gasoso ao líquido, sem modificação de temperatura. 1.Evaporação: processo de mudança do estado líquido ao gasoso, sem modificação de temperatura. Trocas úmidas 1. Evaporação 2. Condensação •Calor latente Trocas úmidas /calor latente: quando o calor recebido ou doado por uma substância é usado para mudança de estado físico (cal/g) O Conforto Térmico vai depender: Condições Climáticas Externa e Internas garantir a exigências humanas Condução Controle de aquecimento ou resfriamento superficial que possam causara desconforto: Controle de comportamento termo-físico dos materiais Convecção Controle da Ventilação nos ambientes e superfícies, e das correntes convectivas dentro de algumas componentes Radiação Controle dos Sombreamentos e do comportamento termo-físico dos materiais C o n tro le tro c a s d e c a lo r _ D e se m p e n h o Té rm ic o p a ra o C o n tro le d e E d ifíc io s Trocas de calor do corpo com o ambiente EQUILIBRIO Trocas de calor com o ambiente funções vitais trabalhos mecânicos calor produção de calor depende do esforço físico interfere nas trocas térmicas com o ambiente (ações fisiológicas) Energia humana (Metabolismo) Sistema Termorregulador Homem SER HOMOtérmico Trocas de calor do corpo com o ambiente EQUILIBRIO Arq. Flávia E. Aliotti R Nogueira,Ms •taxa de metabolismo •isolamento térmico da roupa •temperatura do ar •umidade relativa •velocidade relativa do ar •temperatura radiante média Trabalho do sistema termorregulador Variáveis pessoais Variáveis determinantes da sensação térmica Variáveis ambientais C O N F O R TO TÉ R M IC O Outros Fatores Idade -Pessoas idosas e pessoas jovens Aclimatação -Pessoas de climas quentes se adaptam melhor ao calor Sexo -Mulheres: temperatura da pele e metabolismo ligeiramente mais baixos que o do homem Vestimenta e preferências Atividade físicas e respectivos metabolismo (LAMBERTS et al., 1997) •vestimenta: diminui a troca térmica por convecção •quanto maior a resistência térmica da roupa, tanto menor serão as trocas de calor com o meio •resistência térmica depende do tecido, da fibra, e do ajuste ao corpo •unidade: “clo”, do inglês clothing Vestimenta Utilizada •Resistência térmica da vestimenta utilizada •Resistência térmica de algumas vestimentas (ASHRAE e ISO 7730) •1 clo = 0,155 m2 °C/W Icl = I clu •Icl = isolamento térmico básico da vestimenta •Iclu= isolamento efetivo dos itens de vestuário Resistência térmica x Conforto (LAMBERTS et al., 1997) F A TO R E S D O IN D IV ÍD U O Exemplos: • 1 Clo = 0,155 m2 oC/W 0,15 Clo0.5 Clo 1.0 Clo 1.2 Clo Cálculo de Icl (Clo) Resistência térmica da cadeira Roupa molhada Influências: Parâmetros medidos •São os parâmetros ambientais: - ta Temperatura do ar - tr Temperatura radiante média (termômetro de globo) - va Velocidade relativa do ar - pa Umidade (pressão de vapor) F A TO R E S D O A M B IE N TA IS •Psicrômetro –Conjunto de termômetro de bulbo seco e de bulbo úmido: leitura na carta psicrométrica •Umidade relativa e umidade absoluta –Higrômetros •Em geral, umidade relativa –Atualmente: registradores com sensores tanto para temperatura quanto umidade relativa Umidade Temperatura radiante média –temperatura uniforme de um meio constituído de superfícies negras, com o qual a pessoa, também considerada como corpo negro, troca a mesma quantidade de calor por radiação que aquela trocada com o meio real Actual room Imaginary room R R’ t1 t2 tr t3 t4 Heat exchange by radiation: R=R’ F A TO R E S D O A M B IE N TA IS •Depende de: –Temperatura ambiente: •diferentes tipos de sensores de temperatura –Temperatura de globo •Termômetro de globo: esfera oca, pintada de preto fosco, no centro da qual éintroduzido um sensor de temperatura. –Velocidade do ar •Anemômetro Os especialistas de diversos países têm procurado estabelecer um ÍNDICE DE CONFORTO que permita expressar, através de um único número, o efeito conjugado dos diversos fatores que determinam a sensação térmica humana. ÍN D IC E D E C O N F O R TO Objetivos Índices de conforto: –classificação; –condições de aplicação; –importância - utilização no projeto arquitetônico. Definição: Índice de Conforto Térmico parâmetro representativo do efeito combinado das variáveis intervenientes Segundo HUMPHREYS E NICOL (1998) ),o estudo científico sobre o conforto classifica- se em 2 grupos : Índices racionais (ou teóricos):avaliam as trocas de calor, sob condições de laboratório – Voto Médio Estimado (VME), Nova Escala de Temperatura Efetiva (ET*) e Temperatura Efetiva Standard (SET). Índices empíricos e estatísticos:realizados em campo; relacionam estatisticamente a sensação térmica com as condições externas ao ambiente. Temperatura Equivalente, Índice de Verão Tropical e Modelo Adaptativo. Classificação dos índices ÍN D IC E D E C O N F O R TO ÍNDICE DE CONFORTO relacionam as variáveis ambientais às respostas subjetivas ou fisiológicas dos indivíduos são desenvolvidos fixando um tipo de atividade e a vestimenta utilizada pelo indivíduo reúnem sob forma de gráficos ou cartas ZONAS DE CONFORTO TÉRMICO ÍN D IC E D E C O N F O R TO •A partir das variáveis climáticas do conforto, e das variáveis pessoais - atividade desenvolvida e vestimenta foram desenvolvidos estudos para determinar os vários graus de conforto ou desconforto por frio ou calor. •Os índices englobam, num parâmetro, o efeito conjunto das variáveis. HISTÓRICOSéculo XIX - Europa • primeiros estudos relacionados aos índices térmicos - quando as atividades de mineração e da indústria têxtil implicam em sérios problema de saúde para os trabalhadores, dadas as condições insalubres –o operário de minas rende 41% menos quando a Temperatura Efetiva é 27 °C, com relação ao rendimento à Temperatura Efetiva de 19° C 1919: ASHRAE (American Society of Heating and Ventilation Engineers) - Pittsburg (USA) •estudos e pesquisas acerca dos efeitos da umidade do ar no conforto térmico –influência no rendimento do trabalho físico dos operários –interesses de produção surgidos com a Revolução Industrial –situações especiais de guerra quando tropas são deslocadas para regiões de diferentes tipos de clima ÍN D IC E D E C O N F O R TO •1923 - HOUGHTEN & YAGLOW - ASHRAE –baseavam-se em obter, por meio de experiências com um grupo de pessoas, que condições de temperatura, umidade e velocidade relativa do ar proporcionassem a mesma sensação térmica –índice subjetivo –definiu “linhas de igual conforto” plotadas na carta psicométrica •Meados dos anos 70 –grande quantidade de experimentos - objetivo de identificar a interação entre o corpo humano e o meio ambiente –higienistas industriais, engenheiros de ar-condicionado e engenheiros térmicos (mecânico) Temperatura Efetiva ET (1923): indivíduos parcialmente despidos temperatura fixa umidade relativa 100% temperaturas de bulbo seco (TBS) e bulbo úmido (TBU) variáveis Câmara de Controle Câmara de Teste Combinações de TBS e TBU Mesma sensação térmica “Linhas de Igual Conforto” Temperatura Efetiva (ET) - temperatura de um ambiente fictício de ar saturado e parado que provoca a mesma sensação térmica que o ambiente real, resultante de uma combinação de temperatura, umidade e velocidade relativa do ar. as experiências das quais resultaram as escalas de TE não levaram em considerações os efeitos da atividade e da roupa trajada pelos indivíduos, além de desprezar o efeito da temperatura radiante média TE M P E R A TU R A E F E TIV A (TE ) Escala de temperatura efetiva normal (para pessoas normalmente vestidas) Fonte: Szokolay, (1980). p.278, modificado Zona de Conforto (ou intervalo de conforto): 1923 –126 indivíduos (diferentes vestimentas, ambos os sexos, diferentes profissões, diferentes tempos de exposição). –Câmara com pessoas lendo, escrevendo, jogando cartas. –Sensação térmica perguntas. –Zona de Conforto ET pelo menos 50% pessoas confortáveis. 1924,1925 –Novas experiências incorporando efeitos - velocidade ar / vestimenta. –Zona de Conforto influências das estações - tipo de vestimenta. 1929 –Efeito do clima do verão no intervalo de conforto. –91 indivíduos (sem restrições às vestimentas; tempo exposição – 3hs). –Sensação Térmica escala de cinco pontos (1 à 5) –Zona de Conforto todas as temperaturas votadas como confortáveis. TE M P E R A TU R A E F E TIV A (TE ) Temperatura operante, to •Temperatura uniforme de um meio imaginário com as mesmas trocas por radiação e convecção que o meio real •Média ponderada de trm and ta, com hr e hc os coeficientes superficiais de radiação e convecção cr acrmr o hh thth t •É o mesmo nomograma da TE, porém entra a Temperatura de Globo em lugar da TBS – leva em conta os efeitos da radiação. •TEC - adotado por muitas fontes oficiais em todo mundo; –ASHRAE- utilizou como padrão por quase 50 anos •CRÍTICAS - o efeito da umidade relativa do ar era superestimado para baixas temperaturas e subestimado para altas temperaturas •1932 - VERNON e WARNER - aplicaram um correção para o índice de Temperatura Efetiva –utilizando a temperatura de globo no lugar da temperatura de bulbo seco – escala TEC é idêntica de TE original, com a substituição de temperatura de bulbo seco pela temperatura do termômetro de globo TE M P E R A TU R A E F E TIV A C O R R IG ID A (TE C ) Ín d ic e s d e C o n fo rto E Q U A Ç Ã O D E C O N F O R TO Ole FANGER (1967): Conforto Térmico Calor produzido internamente pelo corpo Quantidade de calor perdido evaporação Cev= 0,42 . (M - 58,2) Equação de Conforto cálculo de todas as combinações das variáveis ambientais que produzem o conforto térmico para uma dada combinação de fatores pessoais. Temperatura média da pele tp = 35,7 - 0,0275.M Conforto Térmico = temperatura média da pele + calor perdido + evaporação do suor Atividade Física Diagrama de Conforto FANGER Fonte: Fanger, (1970). modificado EQUAÇÃO DE CONFORTO - correlaciona “sensação térmica” com a atividade metabólica do corpo humano, sendo que esta última é função da atividade realizada do indivíduo equação é complexa e de difícil utilização - através de uma série de combinações - Diagramas de Conforto •Primeira hipótese: Temperatura radiante média igual à temperatura de bulbo seco do ambiente, isto é, inexistência de fontes importantes de radiação •Segunda hipótese umidade relativa do ar igual a 50%, quando a temperatura radiante média não puder ser considerada igual à temperatura do ambiente EQUAÇÃO DE CONFORTO equação que permite , para determinada combinação das variáveis pessoais (tipo de atividade física e vestimenta), calcular todas as combinações das variáveis ambientais que produzem o conforto térmico CONFORTO TÉRMICO Fanger (1967) Atividade Física Temperatura média da pele Quantidade de calor perdido por evaporação do suor EQUILÍBRIO TÉRMICO ENTRE Arq. Flávia E. Aliotti R Nogueira,Ms • É impossível obter em um ambiente uma combinação das variáveis de conforto que satisfaçaplenamente a todos os integrantes de um grupo: sempre existirão insatisfeitos • FANGER relacionou o VME com a porcentagem de insatisfeitos num determinado ambiente • ASHRAE: considera um ambiente termicamente confortável quando este satisfaz pelo menos 80% dos seus ocupantes PORCENTAGEM ESTIMADA DE INSATISFEITOS (PEI) Arq. Flávia E. Aliotti R Nogueira,Ms Necessidade de conhecer o grau de desconforto. 1970: definição de um novo critério Predicted Mean Vote - PPD (Voto Médio Estimado – VME). VME Relação matemática das variáveis com uma escala de sensações térmicas +3 muito calor +2 calor +1 leve calor 0 neutralidade térmica -1 leve frio -2 frio -3 muito frio Princípio: maior trabalho do sistema termorregulador maior desconforto. Atividade: sensação de desconforto e grau de atuação do sistema termorregulador ICT (Índice de Carga Térmica). –ICT = diferença entre o calor produzido internamente para uma dada atividade e o calor que seria trocado em condições de neutralidade térmica, para a mesma atividade e ambiente. –ICT medida da atuação do sistema termorregulador e portanto que a sensação térmica era função desse índice. –VME = f (ICT, M) –VME = (0,352.e-0,042(M/ADU) + 0,032) ICT Ín d ic e s d e C o n fo rto V o to M é d io E stim a d o - +3 Hot - +2 Warm - +1 Slightly warm - +0 Neutral - - 1 Slightly cool - -2 Cool - -3 Cold Escala do VME PMV = (0,303e-2,100*M + 0,028)*[58,15*(M-W) -3,05*10-3*[5733-406,7*(M-W)-pa]-24,21*[(M-W)-1] -10-3*M*(5867-pa)-0,0814*M*(34-ta) -3,96*10-8*fcl*[(tcl+273) 4 - (teq+273) 4] - fcl*hc,eq*(tcl-teq)] hc,eq = 2,38*(tcl - teq ) 0,25 fcl M [MET)] Icl [CLO] PMV ? Cálculo do VME 1,00+0,2*Icl for Icl <0,5 clo 1,05+0,1*Icl for Icl >0,5 clo PMV = (0,303e-2,100*M + 0,028)*[(M-W)- H - Ec - Cres - Eres] Índice usado para prever a sensação de desconforto •É impossível obter em um ambiente uma combinação das variáveis de conforto que satisfaça plenamente a todos os integrantes de um grupo: sempre existirão insatisfeitos •FANGER relacionou o VME com a porcentagem de insatisfeitos num determinado ambiente •ASHRAE: considera um ambiente termicamente confortável quando este satisfaz pelo menos 80% dos seus ocupantes •O VME estima os votos subjetivos de um grupo de pessoas num determinado ambiente •A PEI estima o número previsto de insatisfeitos (em %) VME e PEI (PMV e PPD) P O R C E N TA G E M E S TIM A D A D E IN S A TIS F E ITO S (P E I)V M E X P E I VME X PEI Arq. Flávia E. Aliotti R Nogueira,Ms • Porcentagem de insatisfeitos em função do Voto Médio Estimado (VME)(LAMBERTS et al., 1997) Ín d ic e s d e C o n fo rto IS O 7 7 3 0 ISO 7730 (1994): •1984: modelo de Fanger (VME/PEI) - base da norma internacional. •Avaliação de ambientes térmicos moderados - combinações de variáveis ambientais e pessoais, resultam em VME entre –2 e +2. •1994: atualização da norma: incluindo limitação da umidade relativa (30% e 70%), modifica as recomendações de velocidade do ar em atividades sedentárias, e refere ao isolamento térmico das cadeiras. •Traz o modelo matemático que permite calcular o VME utilizando as variáveis ambientais e pessoais, mas também possui um conjunto de tabelas que possibilita obtê-lo diretamente para diferentes combinações de taxa de metabolismo, isolamento térmico da vestimenta, temperatura operante e velocidade relativa do ar. •Variáveis ambientais: ISO 7726 (1985). •Variáveis pessoais: ISO 7730 (1994) tabelas provenientes das normas ISO 8996 (1990) para a taxa de metabolismo e ISO 9920 (1995) para o isolamento térmico das vestimentas. 1,7 CLO 2,5 MET RH=50% tco=6 oC. 0,8 CLO 2,2 MET RH=50% tco=18 oC. 0,5 CLO 1,2 MET RH=50% tco=24,5 oC. Temperaturas de conforto Desconforto localizado •Draught – devido a correntes de ar •Assimetria de radiação • Diferenças de temperaturas em diferentes altuas • Temperatura do piso Draught • Reclamação mais comum • Há perda de calor. • Depende da velocidade média do ar, temperatura e turbulência • Para a mesma perda de calor, maior turbulência é mais desconfortável Velocity m/s Velocity m/s Time Time • A sensação depende da temperatura do ar • Quanto mais baixa a temperatura do ar, maior o desconforto, para a mesma velocidade média do ar Mean Air Velocity • É desconfortável • Coberturas aquecidas e paredes frias – grande desconforto Assimetria de radiação Altura dos pés e da cabeça Melhor: Manter a cabeça fria e os pés aquecidos Vertical Air Temperature Difference D is sa ti sf ie d 25 oC 19 oC Diferença de temperatura na vertical - 1.1 m - 0.1 m - 0.6 m - 0.1 m - 1.1 m - 1.7 m Temperatura do piso Floor Temperature D is s a ti s fi e d • Aceitável entre 19 e 29 o C. • Gráfico: supondo-se “calçado normal” (usado em casa) Ambientes de trabalho - medições C o n d iç õ e s té rm ic a s - L e g is la ç ã o e n o rm a s Lei 6514 22/12/77 Art. 178 As condições de conforto térmico dos locais de trabalho devem ser mantidas dentro dos limites fixados pelo Ministério do Trabalho. Portaria 3214 / 78 NR 17 / 1990 item 17.5.2 (b) Nos locais de trabalho onde são executadas atividades que exijam solicitação intelectual e atenção constante, TE entre 20 e 23°C. Portaria 3214 / 78 NR 15 - anexo 3 Limites de tolerância para exposição ao calor IBUTG NBR 6401 1980 Verão: 23 a 25 °C, UR entre 40 e 60% Inverno:20 a 22 °C, UR entre 35 e 65% Carta Bioclimática Y= temperatura de bulbo seco X= umidade relativa do ar Zona de conforto Acima da zona de conforto recorrer ao movimento de ar Abaixo do limite inferior da zona de conforto radiação solar quer em termos de aquecimento do ambiente ÍN D IC E D E C O N F O R TO Carta Bioclimática Olgyay Diagrama Bioclimático de Givoni Onde : 1.Zona de Conforto 2.Zona de ventilação 3.Zona de resfriamento evaporativo 4.Zona de massa térmica para resfriamento 5.Zona de ar condicionado 6.Zona de umidificação 7.Zona de massa térmica para aquecimento 8.Zona de aquecimento solar passivo 9.Zona de aquecimento superficial Carta Bioclimática Adotada para o Brasil Arq. Flávia E. Aliotti R Nogueira,Ms Avaliação do conforto térmico no ambiente construído Programas simuladores de desempenho térmico Fase de Projetos Identificar e equacionar problemas oriundos do projeto, da construção ou da manutenção Fase Pós-ocupação