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PAPAER ESTÁGIO 2 FABIANO

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A LUDICIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Autor FABIANO ALVES
Prof. Orientador: ANA JANDIRA
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Curso (1627) – Estágio II
 24/10/2018 
RESUMO
 Este trabalho tem por finalidade de mostrar a importãncia d se trabalhar o lúdico no Anos Iniciais, como forma de aplicar o ensino aprendizagem do aluno de um modo especial e significativo. O brincar faz parte da criança sendo o recurso para a formação e de adquirir o conhecimento de si mesmo, da realidade e da fantasia, assim possibilitando um melhor desenvolvimento, não só desenvolvimento cognitivo, como também social, motora, afetivo e emocional. Tornando-se mais fácil tanto para o aluno e tmbém ao professor. Porém é necessário que o professor saiba que obrincar, o jogo, a dinámica, ou seja é preciso ter o entendimento que a ludicidade não somente como um momento de diversão, mas que nesse momento o aluno estrá em processo de desenvolvimento para adquirir o ensino aprendizagemque deve levar em conscideraçã . O presente trabalho desenvolveu-se através do Estágio Supervisionado I na E.I.E.F.Tekoá Marangatu com duração de 100h sendo destinada a observação, período de regência e elaboração de documentos.
 
Palavras-chave: Ludicidade. Educador. Educando.
1 INTRODUÇÃO
Partindo da área de concentração Metodologia de Ensino escolheu-se o tema A Ludicidade no Anos Iniciaisl, onde a prática oportuniza vivenciar a realidade.
O estudo realizado tem seu objetivo fundamental da importância da ludicidade tem para constribuir no ensino aprendizagem, sendo uma maneira envolvente e rica para adquirir o ensino aprendizagem com variedade de recurso como: brincadeira, jogos,dinámica e entre ourtros. O lúdico tem o papel fundamental para dar continuidade do ensino – aprendizagem no Anos Iniciais, com a facilidade e divertido de aprender brincando, essa prática pedagógica faz com que a criança descubra o mundo onde ele esta inserido. 
ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: FUNDAMENTAÇÃO TÉORICA 
2.1 A LUDICIDADE NO ANOS INICIAIS
	
De acordo com Kishimoto (2002), o lúdico é tudo que é próprio ou relacionado a um jogo, à diversão. 
	
A atividade lúdica tem um papel fundamental na formação da criança, podendo ser utilizado como um rico recurso para as práticas pedagógicas. Alguns educadores são unânimes em afirmar que a educação encontra-se em crise, e também são unânimes em dizer que a ludicidade é uma estratégia viável para a educação. (KISHIMOTO, 2002, p 67)
	
	
A ludicidade nos Anos Iniciais é de extrema importância, pois nessa fase as crianças têm mais facilidade de aprender brincando, utilizando histórias, contos, jogos, dinâmicas, sendo recursos muito ricos e que fazem parte da rotina do aluno. Com esses recursos apresentados, o educando desenvolve habilidades aprendem a socializar, fazem relação da aprendizagem lúdica com a realidade. Assim o profissional de educação deve proporcionar uma variedade de métodos e de materiais sempre relacionando- o com a realidade da criança.
Podemos dizer que o brincar é um suporte que o professor tem, capaz de contribuir no processo de aprendizagem do aluno, um modo de aprender através do lúdico, é uma atividade essencial para que as crianças possam equilibrar suas tensões, trabalhar suas necessidades cognitivas, psicológicas, proporcionando a criação de conhecimento e de desenvolvimento das estruturas mentais, na medida em que estabelece uma relação com a atividade lúdica.
Para Almeida: 
A educação lúdica, na sua essência, além de contribuir e influenciar na formação da criança e do adolescente, possibilitando um crescimento sadio, um enriquecimento permanente, integra-se ao mais alto espírito de uma prática democrática enquanto investe em uma produção séria do conhecimento. A sua prática exige a participação franca, criativa, livre, crítica, promovendo a interação social e tendo em vista o forte compromisso de transformação e modificação do meio. (ALMEIDA, 1994, P. 41)
O lúdico nos Anos Iniciais abre outras portas para a imaginação, criatividade, livre expressão, torna crítico e à medida que vai crescendo passam a ser corajosos e participantes do meio social em que vivem, pois se for utilizada de forma correta, o lúdico constrói identidade e autonomia, assim trazendo segurança para ser atuante na vida em sociedade. Almeida (2000, p. 52) afirma que: “[...] a partir dessa idade, as brincadeiras, a prática esportiva, os jogos – sejam construtivos, descobertas, agrupamentos, comunicativos, musicais - ,bem como os brinquedos, aparecem sempre sob a forma de interação social, munidos de regras”.
A ludicidade engloba vários caminhos. Se tratando das brincadeiras, a partir das práticas o aluno se torna apto a realizar qualquer atividade que envolva o corpo e o movimento. Noções de espaço, tempo, coordenações motoras serão trabalhadas, se usada de forma correta e com isso implicará na vida inteira do educando. Wajskop acredita que:
Nos Anos Iniciais, organizada em torno das atividades lúdicas pode cumprir sua função pedagógica, ampliando o repertório vivencial e de conhecimentos da criança em direção à autonomia e à cooperação. A definição de brincadeira como atividade social específica e fundamental que garante a interação e a construção de conhecimentos da realidade pela criança é que nos permite estabelecer um vínculo com a função pedagógica. (WAJSKOP, 1999, p. 25)
A literatura nos Anos Iniciais, por exemplo, ao ser trabalhada com as crianças ajuda a desenvolver a capacidade de pensar, imaginar, criar e fazer relação com o mundo real. Além de todas essas capacidades, é de grande valor inserir a leitura não somente de letra, mas também a leitura visual na vida cotidiana do educando em todas as fases da vida, assim aumentando o vocábulo com descrições de fatos, imagens, situações, etc.
Os jogos, por sua vez, também possuem grande valor, pois estimulam a competição, dão um valor significativo ao perder e ganhar, fomentando sempre a vontade de melhorar, ensina que é preciso seguir regras e que assim como nos jogos a vida possui limites que não devem ser ultrapassados e ainda fazer com que o aluno de uma simples brincadeira faça relação com o meio em que está inserido. Jacquim diz que:
[...] o jogo é para a criança a coisa mais importante da vida. O jogo é, nas mãos do educador, um excelente meio de formar a criança. Por essas duas razões, todo educador – pai ou mãe, professor, dirigente de movimento educativo – deve não só fazer jogar como utilizar a força educativa do jogo. (JACQUIM, 1963, p. 7)
No entanto, é imprescindível que o professor trace objetivos bem definidos, quanto a utilização de atividades lúdicas, para que se tenha uma menção da evolução da aprendizagem, pois através de jogos e brincadeiras a criança expressa, assimila e constrói a sua realidade. A interação e socialização que os educandos realizam em sala de aula através do brincar são de grande significado, pois criam autonomia para escolher o que desejar fazer naquele momento, demostra sentimentos, aprende a expressar, torna-se afetivo e cria laços com os que convivem diariamente e por essas, somam infinitas experiências. 
De acordo com Huizinga (1996, p. 87), 
Através das atividades lúdicas a criança se reconhece no grupo em que atua, aprende a conviver em grupo com os colegas e professora, passa a assimilar que como a brincadeira, a escola e a vida possuem regras para bom convívio, que deve compartilhar materiais que são de uso de todos, aprende a ganhar e/ou perder através de jogos ou brincadeiras, esperar sua vez, lida com frustrações quando não tem a permissão, é contrariado ou não consegue atingir objetivos, viver personagens diferentes, amplia sua compreensão sobre os diferentes papéis e relacionamentos humanos, se prepara para lidar com a sua realidade e amplia suas capacidades e habilidades. (HUIZINGA, 1996, p. 87)A música nos anos iniciais pode ser entendida como favorável no processo ensino aprendizagem, pois torna a escola alegre e divertida, amplia o conhecimento musical, sendo entendida com bem cultural e também que está inserida em todas as culturas. Os alunos demonstram muito interesse pela música.
Berchem, (1992, p.62) diz que: “a música faz parte da educação desde muito tempo, sendo que, já na Grécia antiga, era considerada como fundamental para a formação dos futuros cidadãos, ao lado da Matemática e da Filosofia”.
Weigel (1988, p. 45), ainda diz que: “ a musicalização permite que a criança conheça melhor a si mesma, desenvolvendo sua noção de esquema corporal, favorecendo a comunicação com o outro e contribuindo para o desenvolvimento cognitivo-linguístico, psicomotor e sócio - afetivo do aluno”.
A responsabilidade do profissional da educação o do professor da educação do Anos Iniciais, é conseguir essa educação integral da criança, tornando-a reconhecedora de parte integrante do seu convívio social, para isso, é determinante que para a construção do individuo como adulto futuro, tenha a consciência do que é significativo nesse processo da educação, na tentativa de formar cidadãos pensantes, humanos, ativos e autoconfiantes. Assim, é preciso estimular a formação de identidade juntamente com os ensinamentos cognitivos para os alunos. Dar-lhes estímulos, ser mediador entre o conhecimento a ser compartilhado e não limitar a sua busca pelo conhecimento.
VIVÊNCIA DO ESTÁGIO
O Estágio Obrigatório do Curso de Licenciatura em Pedagogia é um componente curricular que coloca o acadêmico em contato direto com a realidade educacional. Portanto, o estágio teve uma carga horária obrigatória de 100 horas.
A realização do estágio supervisionado em Docência no Anos Iniciais, orientado pela Tutora Ana Jandira, foi vivenciada na E.I.E.F Tekoá Marangatu que está localizado Bairro Riacho Ana Matias no município de Imaruí, Estado de Santa Catarina. A realização do Estágio I, ocorreu na Turma de 2º ano composta por 8 alunos, que tem como professora regente, Keli Sabino Padilha.
Durante o tempo de observação deu a possibilidade de conhecer a realidade da turma onde aplicará a regência. A escola possui dois professores dentro da sala de aula uma professora regente e professor bilíngue. E foi percebido se tratava de uma turma totalmente coletiva, onde acontece a aula diferenciada por ser a escola indígena, os alunos ajudam uns aos outros quando tem a dificuldade na realização de atividades, 8 alunos estão matriculados, porém 5 alunos frequentam, diariamente a escola, e os restante deves em quanto, porque a Escola é algo novo para os alunos indígenas. Há uma rotina estabelecida conforme a escola, a sala é bem organizada é bem pela professora regente. O dia a dia das crianças na escola é aula diferenciada, pois ainda contam com aulas de Língua Materna aplicado pelo professor bilíngue, e a aula ministrada pela professora regente da turma.
A professora regente Keli Sabino Padilha, possui em formação licenciatura em pedagogia. Mora no Barrio de Nova Brasília Imbituba. A realização do planejamento é diária mas tem o planejamento anual para seguir com base da realidade do aluno. Atuação da professora regente na educação é de 6 anos e na escola atual é 3 três anos.
O tema planta foi sugerido pela professora regente devido já está inserido em seu planejamento para ser trabalhado com sua turma. A prática da regência foi o momento tão enriquecedor por ter ampliado o processo do ensino - aprendizagem das crianças com as questões das plantas.
Nas aulas aplicadas foram usados materiais concretos como: lápis de cores, guache, jogo e entre ouros. Onde chamo muita atenção da criança e assim dando a importância do processo de adquirir o conhecimento. Utilizei roda de conversa para mostrar meu tema “planta” para ser trabalhado com a turma, comecei o trabalhado através da historinha da semente que gerou atividade as fases e desenvolvimento das plantas, as partes plantas, a fotossíntese, plantas medicinais e jogo da memoria das plantas. Todo momento foi relembrado o objetivo do tema trabalhado.
Os alunos mostraram bom comportamento participaram ativamente na aula. Mostraram interesse, no jogo, na brincadeira e nas atividades propostas durante a regência. Cada dia da aula foi muito produtivo os alunos vivenciaram o jogo, a brincadeira e ao mesmo tempo a aprendizagem.
Utilizei os recursos variados como aulas práticas, jogo e brincadeira, onde as crianças ficaram encantadas com a atividade lúdica, e o próprio educando descobriu que é possível adquirir o conhecimento através do jogo e de brincadeira.
A professora regente se colocou para ajudar no momento preciso, mas utilizei apenas para pedir materiais de uso dos alunos como caderno, lápis e borracha onde a ela conhece e está acostumada com o ambiente. 
IMPRESSÕES DO ESTÁGIO (considerações finais)
A vivência do Estágio II foi muito gratificante para adquirir o conhecimento para minha formação académica, teve oportunidade de ampliar meus conhecimentos durante a prática, assim compartilhando e aplicando os saberes com a turma.
O estágio é um momentos mais importantes no processo da minha formação profissional. No momento da prática o acadêmico terá a oportunidade de vivenciar com a realidade do professor no ambiente escolar e que irá exercer a sua frofissão. Além de concretizar teóricos adquiridos durante sua aula académica pela observação da práticas e diálogando com os educadores mais experientes.
Durante esse processo deu a descobertas e ampliar o conhecimento, foi sumamente importante para minha caminhada da formação acadêmica, como também para a minha vida pessoal, pois deu a possibilidade de dar a importância do papel do professor como educador e mediador no processo ensino - aprendizagem, e deu para descobrir que o aluno é o sujeito ativo no processo de adquirir o conhecimento.
Também foi uma grande ampliação para a minha vida formação acadêmica, e sendo avaliado por um profissional da área da educação que já possui experiência e vivenciada em sala de aula, e assim contribuindo para minha carreira profissional e pessoal, testando adquirir minha melhor compreensão na área em que irei atuar futuramente. A partir da experiência posso fruir com o educando e assim saber diferenciar e respeitar a pluralidade do aluno. A partir da regência deu para perceber como o professor deve agir diante da postura do educandos e como os alunos irão reagem a postura do professor. 
REFERÊNCIAS
, ALMEIDA, Paulo Nunes de. Educação lúdica. São Paulo: Loyola, 1994.
	
______. Educação lúdica: técnicas e jogos pedagógicos. 10. ed. São Paulo: Loyola, 2000.
BERCHEM, Th. A missão da Universidade na formação e no desenvolvimento cultural. In: Temas Universitários I. Porto Alegre: PUC/RS, 1992.
HUIZINGA, J. Homo ludens: o jogo como elemento da cultura. 4. ed. São Paulo: Perspectiva, 1996.
JACQUIM, Guy. A educação pelo jogo. São Paulo: Flamboyant, 1963.
KISHIMOTO, T. M. O brincar e suas teorias. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2002.
WAJSKOP, G. Brincar na pré-escola. 3. ed. São Paulo: Cortez, 1999.
WEIGEL, A. M. G. Brincando de música: experiência com sons, ritmos, música e movimentos na Pré-Escola. Porto Alegre: Kuar

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