SEMINARIO - CLASSIF DA APTIDÃO AGRÍCOLA

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO - UFMA
CAMPUS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E AMBIENTAIS – CCAA
CURSO: ENGENHARIA AGRÍCOLA
DOCENTE: RICARDO DE N. VALADARES
DISCENTES: ALAYNE ARAÚJO RODRIGUES, EMANOELLE BAÊTA e JOÃO VITOR GOMES.
CHAPADINHA-MA
2019
CLASSIFICAÇÃO DA APTIDÃO AGRÍCOLA
INTRODUÇÃO
A classificação de qualquer objeto tem por finalidade ordenar os conhecimentos a seu respeito de maneira simples e precisa.
A aptidão agrícola pode ser definida como a adaptabilidade da terra para um tipo específico de utilização agrícola das terras, pressupondo-se de um ou mais diferentes níveis de manejo (CURI et. al, 1993). 
OBJETIVOS DA CLASSIFICAÇÃO DA APTIDÃO AGRÍCOLA
Indicar a possibilidade de uso agrícola;
Recomendar as práticas de manejo. 
Fonte:http://pontodanoticia.com/arquivos/noticias/2015/08/300fe9a47953791da32e323f34eda98d.jpg
No âmbito da ciência do solo, as inúmeras classificações existentes podem ser reunidas em duas categorias distintas: classificação pedológica (ou taxonômica) e classificação técnica. 
Classificação pedológica (ou taxonômica): os solos são agrupados a partir de uma quantidade muito grande de propriedades e características em comum.
Classificação técnica: os solos são agrupados em função de determinadas características de interesse prático e específico, que por sua vez determina o manejo.
SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DA CAPACIDADE DE USO
O Sistema de Classes de Capacidade de Uso tem quatro níveis hierárquicos: 
 Grupos; 
 Classes; 
 Subclasses; 
 Unidades.
GRUPOS
Os grupos se subdividem em A, B e C, letras que indicam o grau de intensidade do uso da terra:
	Grupo A: terras cultiváveis. Abrange quatro classes de capacidades de uso I, II, III e IV. 
	Grupo B: terras passíveis de utilização apenas com pastagens, reflorestamentos, vida silvestre e espécies para a proteção do solo. Abrange as classes V, VI e VII.
	Grupo C: terras impróprias para a exploração agrícola econômica, podendo servir apenas para a recreação, abrigo de vida silvestre e usos não agrícolas. Abrange a classe VIII. 
CLASSES
Grupo A:
	Classe I: terras aparentemente sem problemas de conservação. 
	Classe II: terras com problemas simples de conservação. 
	Classe III: terras com problemas complexos de conservação. 
	Classe IV: terras com sérios problemas de conservação. 
Fonte: http://www.pedologiafacil.com.br/images/eq452.jpg
Fonte: http://www.pedologiafacil.com.br/images/eq453.jpg
Grupo B:
	Classe V: terras sem necessidade de práticas especiais de conservação. 
	Classe VI: terras próprias para pastagens e florestas, com restrições de uso. 	
 Classe VII: terras de pastagens ou florestas com severas restrições de uso. 
Fonte: http://www.pedologiafacil.com.br/images/eq455.jpg
Fonte: http://www.pedologiafacil.com.br/images/eq454.jpg
Grupo C:
	Classe VIII: terras impróprias para culturas, pastagens ou exploração florestal, podendo servir apenas para abrigo da fauna silvestre ou recreação. 
SUBCLASSES
São definidas em função da natureza da limitação mais forte (dominante). 
Limitações que caracterizam as subclasses:
	e: erosão ou risco de erosão;
	a: excesso de água ou deficiência de oxigênio;
	s: limitações devidas ao solo;
 c: limitações climáticas. 
UNIDADES
São baseadas nas condições específicas que influenciam o uso e/ou manejo das terras. 
Fonte: https://cdn4.ecycle.com.br/cache/images/Nathali/50-650-usodaterra2-750.jpg
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Portanto, o conhecimento da aptidão de terras é um fator de grande importância para propiciar o uso adequado da oferta ambiental e, sobretudo, evitar possível sobre utilização dos recursos naturais. 
REFERÊNCIAS
CURI, N.; et. al Problemas relativos ao uso, manejo e conservação do solo em Minas Gerais. Informe Agropecuário, v.16, n.176, p.5-16, 1992. 
LIMA, S. L. Classificações Técnicas. Faculdade de Ciências Agronômicas, 1949. 
PEREIRA, L. C. Aptidão agrícola das terras e sensibilidade ambiental: proposta metodológica. Embrapa Meio Ambiente-Tese/dissertação, 2002.
RAMALHO FILHO, A. ; PEREIRA, L.C; Aptidão agrícola das terras do Brasil: potencial de terras e análise dos principais métodos de avaliação. Embrapa Solos-Documentos (INFOTECA-E), 1999. 
SECRETARIA DE AGRICULTURA E ABASTECIMENTO. Sistema de Classes de Capacidade Potencial de Uso das Terras Agrícolas. Disponível em: <http://www.cati.sp.gov.br/portal/produtos-e-servicos/publicacoes/acervo-tecnico/classe-de-capacidade> acesso em 31 de agosto de 2019.