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Professora Rebeca - PROCESSO DO TRABALHO

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Professora Rebeca- Processo do trabalho.
Legislação- CF88/ CLT.
Processo do trabalho.
Aplicação subsidiária do CPC no processo do trabalho- Processo de conhecimento. Art. 769 CLT.
. Possível quando a CLT contem lacuna e foi compatível com os princípios do direito do trabalho.
No processo de execução é possível aplicar de forma subsidiaria o CPC, desde que haja LACUNA e COMPATIBILIDADE, mas primeiro aplica a lei execução fiscal e depois o CPC.
Princípios do Processo do Trabalho.
Proteção
Da finalidade social
Da Busca da verdade real.
Da oralidade.
Da indisponibilidade
Da conciliação
Principio da proteção: Entendimento pela doutrina que é aplicado ao processo do trabalho > equilíbrio entre as partes.
Principio da Finalidade Social: Voltado para o juiz. Ex. Bloqueio online- Ao juiz durante o processo.
Principio da busca da verdade real. Para o processo do trabalho importa a realidade real acima de documentos físicos.
Principio da oralidade: No inicio a ideia é que era para ser acessível ao trabalhador- Pode reclamar oralmente na justiça do trabalho.
. São direitos indisponíveis.
Acordo- Juiz não é obrigado a homologar o acordo (homologado, não cabe recurso – Sumula 413 TST).
Principio da indisponibilidade: Trabalhador não pode abrir mão dos direitos trabalhistas- São direitos irrenunciáveis. Art. 662: São específicos.
Principio da conciliação: No processo do trabalho a conciliação pode ser a qualquer tempo- Independe da fase do processo.
. É obrigatório sob pena de nulidade a proposta da conciliação:
Antes da audiência, juiz deve tentar.
Depois das razões finais.
Antes da sentença.
. Juiz é obrigado a conciliar nessas fases, mesmo sabendo que não haverá.
Organização da Justiça do trabalho.
3 graus de jurisdição.
Varas do trabalho.
TRT’s
TST’s
EC 45/2004
TST Art. 111.A
Composição: 27 membros com mais de 35 e menos que 65 anos de idade, nomeado pelo presidente da republica após aprovação da maioria absoluta do Senado.
1/5 de ADV e membros do MPT.
Os demais oriundos dos TRT’s (de carreira).
Funcionação junto ao TST
Escola Superior da magistratura.
CSTT- órgão central de incumbência administrativa e que proferiu decisões vinculantes no âmbito das VTS e tribunais.
TRT’s Art. 115
Composição: Mínimo de 7 juízes com mais de 30 e menos de 65 anos de idade nomeados pelo presidente da republica. Sendo:
. 1/5= advogados e membros do MPT
. Demais oriundos de promoção por antiguidade e merecimento.
Os TRT’s 
. decisão instala justiça itinerante (obrigação).
. poderão instalar comarcas regionais.
Varas do trabalho- Art. 116.
A jurisdição trabalhista nas VTS será exercida pelo juiz singular.
Art. 112- A lei criará VTS sendo que o juiz comum poderá exercer a jurisdição trabalhista nas localidades não abrangidas por VTS (mas a lei precisa autorizar).
E.C Nº 45/2004- Traz a organização da justiça do trabalho e a competência material da justiça do trabalho.
Existem 3 instancias:
Vara do trabalho.
Tribunal regional do trabalho.
Tribunal Superior do trabalho.
TST- Sede em Brasília- Art. 111 A da CF. 27 Ministros, maiores de 35 e menores de 65, nomeados pelo presidente da republica depois de sabatinado.
1/5= Membros da advocacia e MPT. (demais oriundos do TST).
10 anos de exercício profissional e art. 94 CF (condicionado).
Funciona junto ao TST- Escola Superior da Magistratura do trabalho.
Competência Material da Justiça do trabalho.
1º Parte. 
. Competência (absoluta) Material- Assuntos conflitos.
Competência absoluta: deve ser suscitada em qualquer fase do processo, de oficio pelo juiz.
Competência relativa: deve ser arguida pela parte no momento oportuno, caso contrario a competência prevalecerá.
Ações oriundas das relações de trabalho, inclusive em face dos entes públicos externos e administração publica direta e indireta. 
SUMULA, 363 STJ Exceção.
Outra exceção: Servidores
Servidores regime de contratação:
Estatutários. Para o reconhecimento de vinculo de servidor publico pelo regime ESTATUTARIO, a justiça competente para julgar será a justiça COMUM.
Empregados públicos. No caso de servidor publico contratado pelo regime CLT será a JUSTIÇA DO TRABALHO. Ex. Petrobras.
2º Parte. Vamos mencionar os itens que constam no art. 114 CF88 I ao IX.
3º Parte. Analise das outras matérias do art. 114. MS(quando se tem ordem ilegal emitida por qualidade coautora, que fere direito liquido e certo do cidadão)/HC/ HC nas matérias de sua jurisdição.
IMPORTANTE:
Autoridade coautora / Órgão competente
Autoridade Administrativa (fiscal do trab.). Vara do Trabalho.
Juiz Trab. TRT
Juiz TRT. TST
*Danos morais e patrimoniais relativos a relação de trabalho.
Com a EC45 oque houve?
Regra- Principio da perpetuação da jurisdição. 	
O órgão competente na época do ajuizamento é quem julga.
Há exceção, quando?
Alteração.
Matéria
Hierarquia.
Supressão de órgão
A exceção equivale dizer que haverá um deslocamento de competência.
A EC45 foi uma exceção dentro da exceção por politica judiciaria SUMULA 396 STF.
ACIDENTE DE TRABALHO:
É- JT
INSS art. 109 I, CF *atenção.
Há uma exceção no art. 109: benefícios decorrentes de acidente do trabalho Juiz estadual comum.
Justiça do Trabalho: Executar de oficio as contribuição social das sentenças que proferir:
Sentença condenatória.
Sentença homologatória de acordo.
Conflito de competência: 
Parte lógica: 
. Entre juiz do trabalho e outro juiz do trabalho de varas diferentes ambos pertencem a mesma região (TRT’s) -> Quem julgará esse conflito de competência é o TRT.
. Juiz do trabalho e outro juiz do trabalho, porém de TRT’s diferentes, quem julgara será o TST.
. TRT em conflito de competência de outro TRT, quem julgará o conflito será o TST.
Regra STJ: art. 105 I: O STJ julgara conflito de competência em que envolver órgãos de justiça diferentes.
Regra STF: Sempre que tiver um Tribunal superior quem julgará o conflito será o STF.
Regra SUMULA 420 TST: Hierarquia, em conflito de competência em que envolver um MAIOR e um MENOR, o órgão hierarquicamente superior julgara.
Nulidades. 
Absolutas. Quando o ato praticado violar interesse publico. EX OFFICIO (a qualquer tempo do processo).
Relativas. Quando ferir interesse da parte. Arguida pela parte no momento processual oportuno (a partir do momento que a parte tomou conhecimento).
Principio convalidação da preclusão= Deverá arguir no momento correto com pena do direito precluir. Art. 795 CLT, protestos.
Principio da transcendência ou prejuízo= A nulidade não será declarada quando não houver prejuízo a parte. 
A nulidade relativa não será pronunciada quando arguida pela parte que lhe der causa já que ninguém poderá alegar a própria torpeza.
Efeitos da nulidade relativa: Não são todos os atos que serão declarados nulos. 
Os atos que serão considerados nulos: Os posteriores que dos nulos dependam ou dele seja consequência.
Partes e procuradores: Art. 791, e 543 CLT.

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