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Estrutura de mercado no setor supermercadista

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SUMÁRIO
31 INTRODUÇÃO	�
42 DESENVOLVIMENTO	�
74 CONCLUSÃO	�
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INTRODUÇÃO
A competitividade presente no mercado é cada vez maior, e o setor varejista brasileiro é um bom exemplo disto, principalmente com o fortalecimento dos participantes já existentes e a entrada de fortes empresas estrangeiras. Diante disso foi proposto com base no texto “Estrutura de mercado do setor supermercadista do Rio Grande do Sul e identificação do seu grau de concentração” estudar a macro e micro economia, identificando estruturas de mercado, analisando o oligopólio presente neste setor, ligando aos métodos quantitativos aplicados a gestão empresarial como as medidas descritivas, para tomadas de decisões, e finalmente a ética, política e sociedade, observando a tendência do capitalismo e suas implicações sociais. 
DESENVOLVIMENTO
O mercado é constituído de compradores e vendedores e há as estruturas de mercado sendo a concorrência perfeita na qual existem vários compradores e vários vendedores, com competição de igualdade, vendedores e compradores independentes, produtos homogêneos, sem exploração do consumidor; A estrutura de monopólio, totalmente o contrário da estrutura de concorrência perfeita, nesta existe só um vendedor para muitos compradores, na qual tem controle absoluto dos preços; A concorrência monopolística é intermediaria entre as duas citadas anteriormente, mercado na quais pequenas empresas disputam o mesmo cliente e cada empresa tem seu próprio produto, o poder de concorrência é semelhante; Oligopólio é a estrutura que tem grandes empresas em pequeno numero trabalhando para muitos compradores, nela existe controle do preço, as empresas ganham espaço não por baixarem os preços, mas pelo alto investimento em publicidade, há a interdependência entre as empresas,costuma-se formar cartéis, empresas que fazem acordo dos preços. O Brasil tem esta característica de oligopolização dominante na economia
O setor supermercadista tem se desenvolvido intensamente, pois no final dos anos 90, de acordo com LEPSCH (1999), 86,1% do volume total de venda de bens de consumo diário nacional, eram comercializados no varejo pelos supermercados. O Setor representa uma forte área de convergência do consumo, principalmente por se tratar de segmento que comercializa em primeira instancia gêneros de necessidade básica.
Na atual economia aberta e globalizada, é fundamental que as organizações busquem meios a serem competitivas. Para isso é importante que a organização identifique o seu negócio e tenha objetivos claros que lhe permitam administrar seus recursos eficientemente e direcioná-los para o fim estabelecido.
Diante disso HENDERSON (1998, p. 05) diz:
“A estratégia é a busca deliberada de um plano de ação para desenvolver a vantagem competitiva de uma empresa”
Para alcançar dados para tais tomadas de decisão, é necessário colocar em prática métodos quantitativos, ou seja, a estatística, que é antiga e tem como objetivo coletar, contar e organizar dados, sempre procurando pesquisar todos os indivíduos. Na estatística estão os métodos estatísticos que servem para fazer o tratamento dos dados coletados nas mais diversas situações. O método quantitativo é muito importante, pois ajuda na tomada de decisão nas áreas da economia, administração finanças e organização em geral. Trabalha em cima dos dados coletados, fatos e opiniões usando técnicas da estatística como porcentagem, desvio padrão, média, coeficiente de correlação, analise de regressão, para obter resultados sem distorções e plausíveis.
 Assim o setor supermercadista tem avançado, por meio de fusões e novas aquisições, e procurando-se em analisar dados e assim obter conclusões válidas para o processo de tomada de decisão. A crescente busca do consumidor por confiabilidade, conveniência e facilidade nas formas de pagamento, são fatores decisivos para que o setor supermercadista apresentasse um crescimento real de 7,39% no Rio Grande do Sul em 2013, dados do Ranking AGAS (Associação Gaucha de Supermercados). Existe, portanto no setor a busca por diferenciação, com o objetivo de aumentar o seu poder de mercado mediante fidelização de seus consumidores.
Deste modo a economia auxilia em como alocar seus recursos em diferentes alternativas de como satisfazer suas necessidades ilimitadas. Na economia está a Microeconomia e a Macroeconomia, a macro trata assuntos que acontece com a dinâmica da micro economia, ou seja, é mais abrangente. E a microeconomia busca explicar a tomada de decisão de unidades individuais. No desenvolvimento das atividades profissionais o administrador tem como objetivo primordial o sucesso da empresa. OLIVEIRA (2006, p. 181) diz:
[...] Buscar interpretar como as empresas e os consumidores interagem na definição de preços e quantidades dos bens, serviços e fatores de produção.
A microeconomia fornece as bases para a operação eficiente da empresa na busca de lucros e contribuindo de forma importante para a definição de estratégias e ações que permitirão à empresa obter sucesso enfrentando a economia de mercado.
Em alguns setores da economia verifica-se uma alta concentração de capital, ou seja, são caracterizados por grandes corporações que atendem os desejos e necessidades de um grande número de consumidores e tem a capacidade de controlar o preço dos bens e serviços ofertados. E isso tem-se observado na mudança do setor supermercadista no Brasil, mas especificamente no Rio Grande do Sul, com grandes aquisições e fusões de empresas Transnacionais. Dados indicam o estado como a quarta economia brasileira em tamanha do PIB (Produto Interno Bruto), caracterizando o oligopólio, definido por TROSTER e MÓCHON MOCILLO (1994, p. 164) quando:
[...] existe um número reduzido de vendedores ofertantes, diante de uma grande quantidade de compradores, de forma que os vendedores podem exercer algum tipo de controle sobre o preço.
O setor supermercadista tornou-se então, de grosso modo, um oligopólio. Usando de seu tamanho e aquisições em grandes quantidades, passaram a pressionar os fornecedores, tanto pelas negociações quanto a preços, quantidades e serviços prestados.
Durante sua evolução o capitalismo tem gerado desigualdades entre as localidades de uma região ou país. Elas se explicam pela tendência do capital em se concentrar em localidades e regiões que reúnam as melhores condições para maximizar seus lucros.
Não há dúvidas de que o processo de globalização que se registra na atualidade tem contribuído para agravar ainda mais as desigualdades em todos os níveis, econômicos, sociais, regionais, nacionais e internacionais. Mas de uma forma geral o termo globalização é normalmente empregado para apontar uma serie de transformações socioeconômicas, que envolvem aspectos positivos e negativos. Um aspecto notório da globalização é a inegável interligação e interdependência entre Estados, organizações e indivíduos do mundo inteiro, não só no que diz respeito às interações econômicas, mas também ao nível das dimensões, políticas e sociais. Sendo assim quaisquer decisões e atividades em determinada região do mundo tem significado e conseqüências em regiões muito distintas do globo.
A padronização mundial das regras do jogo capitalista é uma exigência da burguesia internacional. Os investidores precisam estar conscientes e seguros das regras vigentes nos países onde investem, ou seja, o mundo continua dividido em países dominantes e dominados, e cada país dominado esta ligado especificamente a um pais dominante.
CONCLUSÃO
De maneira geral pode-se concluir que o movimento de novos entrantes dói fator determinante nas modificações de competitividade no setor durante a década de 90. Esse processo de concentração dentro do setor supermercadista ainda não acabou e tende a concentrar-se ainda mais. O consumidor dentro desse processo teráduas conseqüências: beneficiar-se com a disputa ou acabar tendo perdas devido algum tipo de acordo entre as partes oligopolizadas.
REFERÊNCIAS
CASTANHEIRA, Nelson P. Métodos quantitativos. 2. Ed. Editora IBPEX Dialógica
DOMINGUES, Junior Jurandir. Economia. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2014. 184p.
HENDERSON, B. D. As origens da estratégia. In: MONTGOMERY, C. A. PORTER, M. E. Estratégia – A busca da vantagem competitiva. Rio de Janeiro: Campus, 1998
LEPSCH, P. Precificação em supermercado: um estudo exploratório junto a vinte empresas brasileiras. Piracicaba, 1999. Dissertação (Mestrado). Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”, Universidade de São Paulo.
MALASSISE, Regina Lucia Sanches. Métodos Quantitativos. Londrina:Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2014. 176p.
OLIVEIRA, Jayr Figueiredo de (org). Economia para Administradores. São Paulo: Saraiva, 2006. 432p.
SILVEIRA, J. A.; LEPSCH, S.L. Alterações recentes na economia do setor supermercadista brasileiro. Revista de Administração. v. 32, n. 2, Abr./jun. 1997
TAVARES, Fabio Roberto. Ética, Política e Sociedade. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2014. 192p.
TROSTER, Roberto Luis, MOCHÓN MORCILLO, Francisco. Introdução à economia. 2. Ed. São Paulo: Makron Books, 1994. 391 p.
Sistema de Ensino Presencial Conectado
administração
Geovani Alves dos santos
estrutura de mercado do setor supermercadista
Rosário do Ivaí
2014
geovani alves dos santos
estrutura de mercado do setor supermercadista
Trabalho de Administração apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral nas disciplinas de Microeconomia e Macroeconomia; Métodos Quantitativos; Ética, Política e Sociedade e Seminário.
Orientadores: Professores: Regina Malassise, Marcelo Caldeira Viegas e Wilson Sanches
Rosário do Ivaí
2014

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