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ATPS_PLANEJAMENTO,PROGRAMAÇÃO E CONTROLE DE PRODUÇÃO

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Universidade Anhanguera – UNIDERP
 Centro de Educação a Distância
 Atividade Prática Supervisionada 
 Disciplina: Planejamento, Programação e Controle de Produção
 
 Tecnologia em Logística
 Tutor à distância: Giancarlo Gonçalves dos Santos
 Márcio de Almeida – RA 5305955965
 Amanda Luiza Sousa – RA 5574138564
 Alan França dos Anjos – RA 5312958247
 Carlos Alberto Cirino Pereira – RA 5725169616
 Valinhos – SP
 2013
Etapa I	
Planejamento, Programação e Controle de Produção
Introdução :
Planejamento e controle da produção em inglês, Production Planning and Control,estão entre os principais fatores que influenciam a produtividade industrial, se adaptando as condições de mercado, que mudam constantemente, afetando o tempo disponível para tomada de decisões, poucas áreas dentro da administração empresarial mudaram tanto como a administração da produção, nos últimos tempos. A produção durantes anos foi considerada quase um mal necessário suportada pelos outros setores porque, afinal, uma empresa de manufatura não podia escapar de fazer os seus produtos, é notório que se estabeleça um novo paradigma revalorizando o papel da manufatura frente aos objetivos estratégicos da Organização. 
Sempre estabelecendo um plano de produção segundo a estimativas de vendas e a disponibilidade de recursos financeiros para que a empresa forneça o conjunto apropriado de capacidade de tecnologia, recursos humanos e localização para atender as necessidades futuras da organizações, focado a crescer pressão por competitividade que o mercado mundial tem demandado, investindo em novas tecnologias de processos, aprimorando metas de vendas para prever os tipos e quantidades de produtos que espera vender no horizonte de planejamento estabelecido em um processo utilizado no gerenciamento das atividades de produção. 
O PCP representa o eixo operacional de uma organização visto que, é nesta atividade que se constrói a estratégia de produção. Porém, a maneira como será processada, ou seja, o detalhamento desta atividade irá variar de acordo com a natureza e característica do sistema produtivo da organização, enfim o PCP pode ser dividido nas seguintes etapas principais:
Planejamento da produção: É o nível mais agregado de planejamento, onde envolve a definição das quantidades a produzir em longo prazo. Tem inicio no projeto do produto, passa pelo projeto do sucesso, até chegar á definição das quantidades a produzir. Ou seja inclui procedimentos que preparam e organizam as informações permitindo a programação e o controle da produção;
Previsão de demanda: É a principal informação que orienta o planejamento e as operações das organizações, apesar disso, poucas empresas conseguem fazê-lo de modo eficaz e com as ferramentas adequadas à sua realidade, poucas empresas são flexíveis que possam, de forma eficiente , alterar substancialmente seus volumes de produção ou mix de produtos produzidos de um período para o outro, de forma a atender a variação de demanda, como objetivo realizar análises e estimar a demanda por um determinado bem ou conjunto de bens;	
Planejamento da capacidade de produção: Tem como objetivo determinar a capacidade efetiva capaz de atender a demanda. Naturalmente, o planejamento da capacidade deve ser flexível o suficiente para reagir de forma coerente às flutuações da demanda. Na prática, isso significa introduzir ou suprimir incrementos na capacidade física. Para isso, as empresas devem fazer previsões da demanda futura considerando um período mínimo de 2 a 18 meses. No entanto, em muitos segmentos se faz necessário uma previsão considerando prazos menores.
Os níveis de capacidade devem ser definidos no médio e curto prazo de forma agregada, isto é, as decisões de capacidade devem ser tomadas de forma ampla e generalizada. O planejamento da capacidade de produção, possui objetivos em diversos aspectos de desempenho, reduzir custos pelo equilíbrio entre a capacidade, e buscando metas que são:
*Assegurar que toda demanda seja atendida sem perdas de receita;
* Aumentar o capital de giro pela redução de estoques;
* Aumentar a quantidade de produtos e serviços e reduzir a probabilidade de ocorrência de erros;
* Aumentar a velocidade de resposta à demanda do cliente, seja pela geração de pequenos estoques, seja pela acertada previsão da demanda;
*Lexibilidade: capacidade de resposta a aumentos inesperados na demanda;
* Confiabilidade: fornecer o produto / serviço sem interrupções;
Planejamento agregado da produção (PAP): Visa determinar estratégia de produção mais adequada para a empresa, agregando atividade que procura compatibilizar os recursos produtivos da empresa com a demanda agregada no médio. Usualmente, o horizonte de planejamento é anual com revisão mensal de planos. Neste nível de planejamento, as informações de demanda e capacidades são agregadas para viabilizar a análise e tomada de decisão.
Programação da produção: Estabelece quando e quanto de cada produto poderá ser produzido, definido os prazos numa visão real, ou seja, estabelecer antecipadamente as atividades da produção em médio e curto prazo, organizando informações para subsidiar correções de eventuais desvios dentro da programação. A programação da produção envolve definição de matérias, cálculo das necessidades, definição dos prazos, definição da capacidade, a liberação de ordens e o sequenciamento das ordens de produção.
Controle de produção: Representa a fase onde são avaliadas as questões de conformidade e não conformidades dos produtos. Encontra-se também nesta fase, as funções de movimento de matérias, descarga das matérias, inspeção de recebimento e transporte para o almoxarifado ou linha de produção, controle dos matérias, requisição de matérias em estoques, movimentação dos produtos acabados da linha de produção, dentre outras. Além disso, faz coleta de informações em relação ao que foi produzido e as quantidades de recursos utilizados e depois estabelecer um comparativo entre as atividades realizadas com as programadas, para que se avalia o desempenho do sistema produtivo.
Planejamento estratégico: É um processo gerencial que diz a respeito à formulação de objetivos para seleção de programas de ação e para execução, levando em contas as condições internas e externas à empresa e a sua evolução esperada. Também considerada premissas básicas que a empresa deve respeitar para que todo o processo tenha coerência e sustentação entre os principais objetivos e metas para ser alcançados.
O sistema de gerenciamento dos recursos operacionais de produção da empresa, com funções envolvendo planejamento (o que e quando será produzido), programação (recursos utilizados para a operação, com início e término de todo o fluxo de trabalho) e controle (monitoramento e correção de desvios da produção), bem como a determinação das quantidades que serão produzidas, qual o layout da planta para melhor aproveitamento do fluxo de insumos (matéria prima), quais as etapas de cada processo de manufatura e designação de mão de obra, seja ela humana ou mecânica, para a transformação das matérias primas passo a passo e coletando informações referente dados sobre o emprego das máquinas, homens e matérias, as informações devem estar disponíveis tão logo o programa de produção seja liberado, acelerando a identificação de desvios entre o programado e o executado, contudo muita atenção deve ser dada as questões ligadas a integridade dos dados e real necessidade de ser coletar tal informação que permite a continuidade dos processos produtivos na indústria. 
Deve desenvolver ou comprar processos quesejam flexíveis o suficiente para fabricar novos produtos ou serviços, organizando e treinando funcionários dando condições necessárias para permitir que a organização atinja seus objetivos estratégicos, e controlando a atividade e decidir sobre o melhor emprego dos recursos de produção, assegurando, assim, a execução do que foi previsto no tempo e quantidade certa e com os recursos corretos aprimorando medidas corretivas visando o cumprimento do programa de produção. Enfim resumindo o PCP trata dados de diversas áreas, transforma-os em informações rápidas, otimizando os recursos da produção para que o produto seja entregue na data e quantidade solicitada.
Podemos dizer que e o PCP estará pronto quando forem respondidas as seguintes questões:
1ºO que produzir? – Determinação do produto a ser feito.
2ºQuando produzir? – Quantificação da produção.
3ºCom que produzir? – Definição do material a ser usado.
4ºComo produzir? – Determinação do processo (modo de fazer).
5ºOnde produzir? – Especificação dos equipamentos.
6ºCom quem produzir? – Quantificação da mão de obra.
7ºQuando produzir? – Estipulação do prazo de execução.
Sendo assim, pode-se considerar o PCP como um elemento central na estrutura administrativa de um sistema de manufatura, passando a ser um elemento decisivo para à integração do mesmo. Com a consolidação de todos estes dados do PCP, a partir será criada um layout mapa da produção, documento denominado chamado Plano mestre da Produção PMP, trata-se de um grupamento de atividades administrativas relacionada a produção nas quais estão expostas as diretrizes do processo em geral focando à alocação eficaz e eficiente dos recursos de produção na organização. Nos dias atuais existem departamentos especializados apenas no PCP dedicando-se nas atividades mais operacionais como a programação da produção, controlando estoques, matérias primas em processo e produtos acabados, sendo estes dedicados as atividades mais operacionais do cotidiano de produção.
Fazer um planejamento da produção eficiente é extremamente fundamental para que aumente simultaneamente sua capacidade de produção, podendo até mesmo reduzir custos de maneira eficiente possível. O mapeamento e o planejamento da produção são extremamente fundamentais na hora da fabricação de uma quantidade mais elevada de cada produto, lembrando que, cada etapa do sistema de planejamento de produção, deve se analisada cuidadosamente, visando sempre o máximo de eficiência possível, abordando mapeamento, melhoria de processos, identificação de perdas, possibilidade de melhorias, análise da quantidade de máquinas e pessoas, análise da produtividade e outros, pressupõe a necessidade de um processo decisório que ocorre antes, durante e depois de sua elaboração e implantação na empresa. Portanto a função do PCP requer um modo de pensar que objetive responder as necessidades referentes aos questionamentos sobre o que será feito, como, por quem e com que recursos, bem como onde e quando será executado.
O planejamento de produção define estes fatores, a partir do projeto de desenvolvimento do produto que vai ser manufaturado, fornecendo os dados básicos para o estabelecimento da programação. O trabalho de planejamento, direta ou indireta, afeta toda a organização, por meio de documentos e planos: roteiros de produção, ferramentas e estimativas, etc.
A área de manufatura das organizações tem sido muito estimulada para tornar seus processos mais eficientes. Esta demanda advém da maior competitividade impostas pelas transformações que têm afetado a ordem econômica mundial. O Brasil e os países da América Latina enquadram-se também nesta tendência e têm experimentado profundas mudanças no seu setor produtivo, especialmente no que tange à modernização de seus processos de produção, melhoria da qualidade de seus produtos e racionalização administrativa.
Outra característica marcante da evolução do PCP como todo é a transcendência de tal atividades do nível operacional para outros níveis essenciais da administração, como, por exemplo, o nível tático, onde a aplicação do PCP determina a aquisição de novos insumos, sejam eles as quantidades de matérias primas, máquinas ou pessoal, no nível de vendas, onde a previsão de produção torna-se importante na previsão de oferta e demanda, e no nível financeiro, onde a programação de gasto e receitas ajuda em uma visão mais ampla do gerenciamento empresarial. 
Para que isto não ocorra, a organização deve buscar gerenciar de maneira mais objetiva, dinâmica e eficaz, portanto é necessário decidir uma forma de garantir que a sua empresa atinja o objetivo de produzir com qualidade e produtividade. 
A garantia de bons resultados está ligada ao bom planejamento, programação e controle de todo o processo de produção, desse modo torna-se possível atuar corretamente quando ocorrerem desvios, falhas do processo, ou agir em metas traçadas de melhoria de seu produto, para que ele seja bem aceito, essa prática também possibilita a diminuição de seus custos operacionais. 
Conceitos gerais
Planejar é entender como a consideração conjunta da situação presente e da visão de futuro influencia as decisões tomadas no presente para que se atinjam determinados objetivos no futuro, planejar é projetar um futuro que é diferente do passado, por causas sobre as quais se tem controle. Quem não planeja, programa e controla o que produz, provavelmente terá dificuldades em alcançar os índices de produtividade e qualidade que o mercado exige, logo está fadado ao desaparecimento. 
Fluxo de caixa relevante
 O fluxo de caixa é um relatório que apresenta informações atuais, portanto, evidencia de forma transparente e verdadeira a situação financeira da organização e é indispensável que o administrador financeiro esteja preparado para os novos desafios. Atualmente é preciso gerencia com competência todos os recursos financeiros disponíveis na empresa e o fluxo de caixa é uma ferramenta indispensável à boa gestão das organizações. O presente artigo trata da importância do fluxo de caixa como instrumento de gerenciamento financeiro das empresas, com a necessidade de produzir mais e melhor, para um mercado mais exigente que possibilita o planejamento e o controle dos recursos financeiros de uma empresa. Gerencialmente, é indispensável em todo o processo de tomada de decisões financeiras. Através de sua elaboração é possível prognosticar eventuais excedentes ou escassez de caixa, determinando-se medidas cabíveis a serem tomadas, e para se manterem em operação as organizações devem liquidar corretamente seus vários compromissos, devendo como condição básica, apresentar o respectivo saldo em seu caixa nos momentos dos vencimentos. 
A insuficiência de caixa pode determinar cortes nos créditos, suspensão de entregas de matérias e mercadorias, e ser causa de uma série descontinuidade em suas operações. A manutenção de saldos de caixa propicia folga financeira imediata a empresa, revelando melhor capacidade de forma de pagamento de suas obrigações. Neste posicionamento, a administração não deve manter as suas reservas de caixa em níveis elevados como forma de minimizar a liquidez. Ao contrário deve buscar um volume mais adequado de caixa sob pena de incorrer em custo de oportunidades crescentes. É indispensável qual a empresa avalie criteriosamente o seu ciclo operacional de maneira a sincronizar as características de sua atividade com o desempenho do caixa. Os fluxos de caixa costumam apresentar-se sob diferentes formas: restritos, operacionais e residuais, podendo ainda relacionar o conjunto das atividades financeiras da empresa dentro de um sentido amplo, decorrente das operações.
É importante que avalie também que limitações de caixa não se constituem em característica exclusiva de empresa que convivem com prejuízo. Empresas lucrativas podem também apresentar problemas de caixas como consequência do comportamento de seu ciclo operacional. Por outro lado, problemas de caixa costumam ocorrer, ainda, em lançamentos de novos produtos,fases de expansão da atividade, modernização produtiva.
O fluxo de caixa não deve ser enfocado como uma preocupação exclusiva da área financeira, mas efetivamente deve haver comprometimento de todos os setores empresariais, enfim, com os resultados líquidos de caixa, destacando-se:
- A área de produção, ao promover alterações nos prazos de fabricação dos produtos, determina novas alterações nas necessidades de caixa, de forma eficaz, os custos de produção tem importantes reflexos sobre caixas.
- As decisões de compras, devem ser tomadas de maneira ajustada com a existência de saldos disponíveis de caixa. Em outras palavras, deve haver preocupação com relação a sincronização dos fluxos de caixa, avaliando-se os prazos concedidos para o pagamento das compras com aqueles estabelecidos para recebimento das vendas.
- Política de cobrança, mais ágeis e eficientes, ao permitirem colocar recursos financeiros mais rapidamente à disposição da empresa, constituem-se em importante reforço de caixa.
- A área de vendas, junto com a meta de crescimento da atividade comercial, deve manter um controle mais próximo sobre os prazos concedidos e hábitos de pagamentos dos clientes, de maneira a não pressionar negativamente o fluxo de caixa. Em outras palavras, é recomendado que toda decisão envolvendo vendas deve ser tomada somente após prévia avaliação de suas implicações sobre os resultados de caixa, enfim: prazo de cobrança, despesas com publicidade e propaganda etc.
- A área financeira, deve avaliar criteriosamente o perfil de seu endividamento, de forma que os desembolsos necessários ocorram concomitantemente à geração de caixa na empresa.
As principais áreas que pedem contribuir para melhor desempenho do fluxo de caixa, acelerando os ingressos ou retardando os desembolsos, insere-se basicamente nas fazes do ciclo operacional. É sabido que a extensão do ciclo operacional é um fator determinante das necessidades de recursos do ativo circulante; ele é administrado através de:
Negociações com fornecedores e outro credores visando alongar os prazos de pagamento;
Medida mais eficiente devalores a receber, sem prejuízo de vendas futuras, objetivando reduzir o volume de clientes em atraso e inadimplentes;
Decisões tomadas na área com intuito de diminuir os estoques e incrementar seu giro;
Concessão de descontos financeiros, sempre que economicamente justificados, na expectativa de redução nos prazos de recebimentos da vendas;
De maneira ampla, o fluxo de caixa é um processo pelo qual a empresa gera e aplica seus recursos de caixa determinados pelas várias atividades, para atendermos melhor segue as atividades indispensáveis que são:
Atividades Operacionais: É um indicador chave da extensão na qual as operações da entidade têm gerado suficientes fluxos de caixa para amortizar empréstimos, manter a capacidade operacional da entidade, pagar dividendos e juros sobre o capital próprio e fazer novos investimentos sem recorrer a fontes externas de financiamento. 
As informações sobre os componentes específicos dos fluxos de caixa operacionais históricos são úteis, em conjunto com outras informações, na projeção de futuros fluxos de caixa operacionais. Estão diretamente relacionados à demonstração do resultado do exercício, devem englobar as atividades ligadas à produção e à entrega de bens e serviços, além das transações não definidas como atividades operacionais são comentadas a seguir.
Entradas:
1 – Recebimento de vendas à vista de bens e serviços e das contas a receber correspondentes, na hipótese de vendas a prazo. A princípio, nesse grupo, devem ser incluídos os recebimentos relativos a descontos de duplicatas emitidas em vendas a prazo. Admita-se, porem, a classificação dos valores originários de descontos no grupo das atividades de financiamento.
2 – Recebimento de juros decorrentes de empréstimos e financiamentos concedidos ou de aplicações financeiras em geral, e recebimento de dividendos derivados de participação no capital de outras sociedades. Por corresponderem à remuneração do capital investindo, é admissível a classificação dos juros e dividendos recebidos entre atividades de investimentos. 
3 – Outros recebimentos que não sejam originários de transações definidas como atividades de investimento ou financiamento, como, por exemplo: recebimento decorrente de sentenças judicias; indenizações por sinistros, exceto as indenizações diretamente relacionadas a atividades de investimentos ou financiamento; e o reembolso à companhia efetuado por fornecedores.
Saídas: 
1 – Pagamentos a fornecedores de mercadorias, matérias - primas e outros insumos de produção.
2 – Pagamentos a empregados e aos demais fornecedores e serviços.
3 – Pagamento de impostos, taxas, contribuições e multas aos governos federal, estaduais e municipais.
4 – Pagamentos dos juros (despesas financeiras) dos empréstimos e financiamento obtidos. O pagamento do principal dos empréstimos e financiamentos obtidos deve ser apresentado entre as atividades de financiamento. A princípio, os juros pagos são classificados entre as atividades operacionais. Todavia, como elas representam um ônus decorrente da obtenção de empréstimos e financiamentos, também é admissível sua classificação no grupo de atividades de financiamento.
De modo geral, os pagamentos de despesas operacionais devem figurar nesse grupo. 
Atividades de Investimento: Em regra, os fluxos das atividades de investimento estão relacionados aos aumentos e diminuições dos ativos de longo tempo de vida útil, utilizados na produção de bens e serviços. Esse grupo apresenta os desembolsos decorrentes de empréstimos e financiamentos concedidos e os recebimentos correspondentes a esses empréstimos e financiamentos concedidos. Também fazem partes das atividades de investimentos os desembolsos na aquisição de títulos e valores de outras sociedades, classificados no circulante ou no permanente, além dos valores pagos na aquisição à vista de bens do imobilizado e deferido.
Entradas:
1 – Recebimento do principal de empréstimos e financiamentos concedidos e recebimento derivado da cessão desses ativos a outras pessoas. Excluídos dos ativos financeiros classificados como equivalentes – caixa.
2 – Recebimento na alienação de títulos de investimentos.
3 – Recebimento na alienação de participações em outras sociedades.
4 – Recebimentos na venda de imobilizado e de outros ativos fixos utilizados na produção de bens e serviços.
Saída:
1 -Desembolso dos empréstimos concedidos pela companhia e pagamento na aquisição de títulos de investimento de outras entidades.
2 – Pagamento na aquisição de títulos patrimoniais de outras sociedades.
3 – Pagamento, à vista ou em data próxima à compra, de imóveis, máquinas, equipamentos ou outros ativos fixos utilizados na produção de bens e serviços. 
As transações de investimento que não afetam o fluxo de caixa devem ser evidenciadas em notas explicativas.
Atividade de Financiamento: É importante por ser útil para prever as exigência sobre futuros fluxos de caixa pelos fornecedores de capital à entidade ligadas a empréstimos e financiamentos obtidos e a recusa captados perante investidores da companhia. Incluem os recebimentos decorrentes de empréstimos e financiamentos obtidos e o pagamento do principal dessas operações. Nesse grupo, são apresentados os recursos recebidos dos acionistas ou sócios em realização de capital e o pagamento do seu eventual reembolso, além dos dividendos pagos.
Entradas: 
1 – Recebimentos na alienação de ações emitidas (realização de capital em moeda).
2 – Recebimentos de empréstimos e financiamentos obtidos, de curto e longo prazo.
3 – Recebimento de doações destinadas à aquisição, construção ou expansão da planta instalada, ai incluídos equipamentos e outros ativos de longa vida útil necessário á produção.
Saidas:
1 – Pagamento de dividendos e outros valores aos sócios, inclusive o resgate de ações de emissão da própria companhia.
2 – pagamento do principal de empréstimo e financiamentos obtidos(não inclui os juros). A princípio, o pagamento dos juros desses empréstimos e financiamentos deve figurar entre as atividades operacionais. Mas é admissível a sua classificação nas atividades de financiamento.
3 – Pagamentos do principal referente a imobilizado, investimentos e bens do diferido adquiridos a prazo. Quando esses bens são adquiridos à vista, os pagamentos correspondentes são apresentados no grupo das atividades de investimentos. Na aquisição a prazo, quando do pagamento, a classificação do desembolso é feita no grupo de atividades de financiamento.
As transações de financiamento que não afetam o fluxo de caixa devem ser evidenciadas em notas explicativas. É o caso do aumento de capital em bens numerários.
Neste enfoque, ainda, o fluxo de caixa focaliza a empresa como um todo, tratando das mais diversas entradas e saídas, enfim movimentação financeira de caixas refletida por seus negócios.
O fluxo de caixa apresenta-se como um dos instrumentos mais eficazes na gestão financeira das empresas, permitindo ao administrador planejar, organizar, coordenar, dirigir e controlar os recursos financeiros para um determinado período, influenciando o processo de tomada de decisão. Possibilita também ao gestor, programar e acompanhar as entradas e saídas de recursos financeiros, de forma que a empresa possa operar de acordo com os objetivos e as metas determinadas, a curto e a longos prazos. 
O fluxo de caixa possui como uma de suas finalidades, servir de instrumento para avaliação da liquidez da organização, ou seja sua capacidade e garantia de pagamento das dividas nas datas de vencimento, através das medidas de desempenho. Estas medidas podem ser classificadas como avaliadoras do grau de suficiência do negócio, ou ainda medidoras da capacidade de pagamento e do nível de retorno associado a um determinado elemento patrimonial.
Toda e qualquer atividade empresarial necessita de uma logística própria para a operacionalização de sua atividade. E resumo, para toda empresa, independente de seu ramo de atividade, existem processo internos que trabalham em conjunto para estabelecer a melhor forma de se oferecer um produto ou mercadoria.
Estes processos internos são basicamente a prática das atividades operacionais da empresa, são as formas que uma empresa encontra de trabalhar com diversos departamentos operacionais e facilitar sua gestão e seu controle. Para qualquer ação tomada por qualquer departamento da empresa, automaticamente se está utilizando da atividade operacional da empresa para a execução de tal tarefa.
Podemos tomar por regra geral que, praticamente todas as empresas do segmento supermercadista seguem basicamente o seguinte ciclo de atividades operacionais em seu dia a dia:
Estoques: Neste departamento ficam armazenados e controlados os estoques de mercadorias da empresa. Manter mercadorias em estoque gera custas de armazenagem, controle, espaço físico e manutenção da qualidade dos produtos. É fato que, devido a todos os custo incorporados na estocagem, as empresas tem trabalhado no sentido de manter os produtos pelo menor tempo possível em seu estoque, tendo em vista os reflexos desses custos no capital de giro das entidades. 
Compras: O departamento de compras é o responsável pelas reposições de mercadorias necessárias no estoque e, principalmente, pela negociação com os fornecedores no que se refere à prazos, entrega, condições, qualidade, etc. Um departamento de compras eficiente pode oferecer uma ampla vantagem econômica para uma empresa, estabelecendo negociações vantajosas não apenas pelo valor financeiro mas em conformidade com as necessidade de fluxo de caixa da empresa.
Vendas: Realizando a função mais importante dentro de uma empresa, o departamento de vendas converte os estoques em receita imediatas ou à receber. O departamento de vendas deve trabalhar para oferecer as mercadorias da melhor forma possível para o consumidor, incentivar o consumo da melhor forma possível para o consumidor, incentivar o consumo de determinado público-alvo com promoções e campanhas específicas, realiza o faturamento e recebimento pela venda efetuada e pode realiza funções acessórias como o controle de perdas e furtos (em parceria com o departamento de estoques) e o relacionamento com os clientes tanto na pré, quanto na pós-venda.
Conclusão:
O fluxo de caixa é um instrumento fundamental indispensável para qualquer empresa, porque obriga as organizações a se autoplanejar, utilizando-se de dados estatísticos, proporcionando uma visão médios e curto prazos sobre o desempenho das organizações, visando investimentos e alcançando índices de crescimentos acentuados, podemos perceber que o fluxo de caixa é uma poderosa ferramenta de planejamento financeiro. A ausência de planejamento do fluxo é um fator predeterminante para que a organizações não atinja seus objetivos. O controle e o planejamento podem de forma contundente ser utilizadas como instrumentos para gerar lucros e manter a saúde econômica e financeira das organizações sempre elevados a um patamar desejável.
Etapa II
Controles de Estoques
Gestão de estoques, em inglês (inventory management) trata-se, do principal conceito dentro do sistema de administração da produção, sendo um elemento gerencial essencial na administração de hoje e do futuro. Antigamente em meados dos anos 80 muitas empresas tiveram problemas estratégicos por acharem que deveriam, a todo custo, baixar a zero seus estoques, seduzidas por uma leitura equivocadas das mensagens subliminar, passadas pela superioridade incontestável dos sistemas de gestão japonês daquela época. Atualmente entendemos de forma mais clara, que o que devemos buscar incessantemente é não ter um grama a mais de estoques, do que a quantidade estritamente necessárias, estrategicamente embora em modelos tradicionais de gestão de estoques todos os itens fossem tratados independentemente uns dos outros, isso não é o que ocorre na realidade. Uma empresa com níveis de estoques em proporções adequadas e de acordo com limites razoáveis as necessidades da empresa e as demandas do mercado, não ocorre o risco de perder dinheiro ao acumular elevados níveis de estoque de Matéria Prima. A falta de determinado insumo ocasionaria parada ou espera, gerando consequentemente o atraso da demanda do produto final ao cliente.
 De fato há itens cuja demanda ocorre independentemente da demanda de qualquer outro item da organização. Os itens vendidos ao mercado, por exemplo, têm sua demanda definida pelos desejos, necessidades e humores do mercado demandante e não pela demanda de outro item: são os chamados itens de demanda independente, Já os itens que são componentes de demanda, tem suas demanda definidas determinantemente pela demanda dos itens de demanda independente. 
 Para uma empresa manter a otimização do fluxo de materiais é de muitíssima importância manter o nível de estoque atualizado, pois os estoques representam grande parte dos custos logísticos da empresa. No caso de um estoque que exija diferentes padrões de materiais, necessita de um gerenciamento eficiente, para isso é necessário o desenvolvimento de um sistema de apoio para o auxílio gerencial, e de uma classificação dos materiais em famílias afins para a aplicação de diferentes políticas de reposição e determinação dos estoques de segurança, sendo que os itens em segmentação em famílias para o controle reduziu significadamente os níveis de estoque de uma forma balanceada, garantindo bons níveis de serviços requeridos á produção, otimizando o controle de estoque da empresa. 
Função dos Estoques
 Estoques são acúmulos, de recursos materiais entre fases específicas de processos de transformação, esses acúmulos de materiais tem uma propriedade fundamental que é uma arma, no sentido de que pode ser usada para “o bem” e para “o mal”: esses estoques proporcionam independência ás fases dos processos de transformação entres as quais se encontram. Quanto maiores os estoques entre duas fasesde um processo de transformação, mas independentes entre si essas fases são, no sentido de que interrupções de uma não acarretam interrupção na outra. 
Tipos de Estoques
Estoques de Matéria- Prima : Para controlar diferentes taxas de suprimentos – pelo fornecedor e demanda, pelo processo de transformação, ou fornecedor pouco confiável que não entrega ou no prazo ou nas quantidades esperadas; o fornecedor pode entregar quantidades maiores do que as necessárias, fazendo crescer os estoques, contando também que pode ocorrer um crescimento temporário inesperado.
Estoques de Matéria Prima Semi- Acabados: Para regular possíveis diferentes taxas de produção entre dois equipamentos subsequentes, seja por questões de especificação (os equipamentos têm velocidade diferentes) ou por questões temporárias (um deles pode ter sofrido quebra).
Estoques de Produtos Acabados: Para regular possíveis diferenças entre suprimentos e demanda de mercado, esse fato pode ocorrer por decisões gerenciais ou por ocorrências inesperadas, que chamamos de incertezas do processo ou de demanda do mercado variável e diferente ou por ocorrências inesperadas, ex; um equipamento pode ter quebrado, afetando negativamente a taxa de demanda.
Estoques de Itens de Demanda Independente : As formas mais tradicionais de determinação de momentos e quantidades de ressuprimento tratavam todos os itens de forma similar, como se a demanda deles todos se desse de forma independente, uns dos outros. Os sistemas olhavam individualmente os diversos itens acompanhando a quantidade remanescente em estoque á medida que a demanda os consumia e, então, com base em alguma lógica predefinida, determinavam momento e quantidade a ressuprir. Um dos modelos mais usados tradicionalmente é o modelo chamado de ponto de reposição com lote econômico. 
Ponto de Reposição e Lote Econômico: Todas as vezes que determinada quantidade do item é retirada do estoque, verificam a quantidade restante. Se esta quantidade restante é menor que uma quantidade predeterminada (chamada “ponto de reposição”), compramos (ou produzimos internamente, conforme o caso) determinada quantidade chamada “lote de ressuprimento”. O fornecedor leva determinado tempo (Lead Time), até que possa entregar a quantidade pedida, ressuprindo o estoque. Para que esse tipo de modelo possa ser usado, é necessário definirmos seus parâmetros: o ponto de reposição e o tamanho do lote de ressuprimento. Para defini-los, podemos usar modelagem matemática simples. Quando a demanda se dá de forma mais ou menos estável. 
Conclusão
Através de um gerenciamento eficiente no controle de estoque, não gera perdas para empresa em decorrência de atrasos e faltas de Matéria- Prima possibilitando um melhor nível de atendimento ao cliente interno e externo e ao mercado, tornando-se competitiva em relação a concorrência. Mantendo os índices de estoques neutros possibilita e garante o funcionamento da empresa de maneira necessária para um processo produtivo cada vez mais otimizado. 
CONTROLE DE PRODUÇÃO
O controle de produção, em inglês ( production control), é fundamental e muito importante para uma empresa, pois através dele será definida a maneira de como os planos serão empregados, e é no controle que a empresa faz com que planejamento seja executado. O qual define quais os objetivos e as melhorias que esta empresa deve alcançar, assim se preparando para o futuro, buscando soluções antecipadamente para os problemas que possam ocorrer, junto com o planejamento são definidas as metas e métodos que serão utilizados com suas prioridades, seguindo alguns conceitos:
O que se deve fazer
Quando deve ser feito
Quem deve fazer
Como fazer
 O controle da produção (CP) é a última fase do PCP, que acompanha, avalia e regula as atividades produtivas, para mantê-las dentro do que fora planejado, assegurando que atinjam os objetivos pré- determinados. Depois da elaboração do plano de produção e emetidas as ordens e liberados os recursos, todas as unidades produtivas e as unidades de assessorias devem funcionar de maneira coordenadas para a execução do plano e os objetivos alcançados. Todo o sistema produtivos, deve funcionar integralmente para tanto, ele precisa ser controlado a fim que assegure aquilo que fora planejado e está sendo executado, assim garantindo a eficiência e a eficácia do processo.
 O que define a maneira, e como os planos serão empregados é o PCP, fazendo o controle da empresa para que o planejamento seja executado, sempre buscando o melhor desempenho e através deste controle que a produção se organiza, monitora e corrige as falhas. O controle da produção é a parte que orienta, supervisiona e põe o planejamento em prática. Se a empresa é produtora de produtos e bens, o PCP calcula a matéria -prima necessária para a produção, buscando o melhor aproveitamento da mão de obra e de recursos como máquinas e equipamentos, controlando os estoques, tendo a função de não deixar faltar matéria –prima e produtos aos clientes.
 Para se ter sucesso com o PCP , necessita de um grande volume de informações , trata-se de um grande centro de informações onde se coleta dados e transmite as informações necessárias para a produção classificadas em :
 Projeto da Produção: é a fase que determina como o sistema de produção deve funcionar, têm como finalidade oferecer uma visão ampla de todos os detalhes e possibilidades da empresa.
 Planejamento de Produção: é a fase em que se estabelece a meta que a empresa quer atingir, e nesta fase também que se programa como os recursos serão utilizados, tem como finalidade a maximização dos recursos da empresa.
 Controle de Produção: é a fase final do PCP, onde se controla a execução, têm a finalidade de se programar através do planejamento feito na fase anterior, é a fase em que se resume todo o processo.
Finalidades do Controle de Produção:
Avaliar e monitorar continuamente a produção
Comparar o planejado e programado com o executado
Elaboração de relatórios periódicos á direção da empresa
Desafios do CP : Alguns problemas podem ocorrer no controle de produção como escassez ou excesso de estoques de matéria –prima , excesso de produtos defeituosos ao final do processo, atraso nos prazos pré-estabelecidos, custos de produção altos em excesso, atrasos em entregas entre outros. Para encarar estes problemas o CP utiliza como medidas preventivas gráficos de desempenho que avaliam a rotação dos estoques de materiais, a porcentagem de OP não compridas entre outras.
Fases do CP : O controle de produção possui 4 fases distintas: Estabelecimento de Padrões, Padrões de qualidades, padrões de tempo, Padrões de Custo.
 Estabelecimento de Padrões: è a primeira fase do CP, que estabelece os padrões ou critérios de avaliação ou comparação. Um padrão é uma norma ou um critério que serve de base para a avaliação ou comparação de alguma coisa, Existem quatro tipos de padrões:
Padrões de Quantidade: como volume de produção, quantidade de estoques de MP ou de PA, números de horas, capacidade de produção.
Padrões de Qualidade: como controle de qualidade (CQ) de MP recebida, CQ da produção, especificações do produto.
Padrões de Tempo: como tempo-padrão para produzir um determinado produto, tempo médio de estoques de determinada MP.
Padrões de Custo: como custos de produção, custos de vendas, custos de estocagem.
Avaliação do Desempenho: é a segunda fase do CP e visa avaliar o que está sendo feito, monitorando e acompanhando.
 Comparação do desempenho com o padrão estabelecido: é a terceira fase do CP, que compara o desempenho com o que foi estabelecido como padrão de comparação, para verificar se há desvio ou variação, isto é, se há erro ou falha em relação ao desempenho desejado.
 Ação corretiva: é a quarta e última fase do CP, que procura corrigir o desempenho para adequá-lo ao padrão desejado.
 Na realidade, o controle é um processo cíclico e repetitivo.Á medida que ele se repete, a tendência é fazer com que as coisas controladas se aperfeiçoem e reduzam seus desvios em relação aos padrões desejados. Com o passar do tempo e com os repetidos ciclos de produção, a tendência do CP é conseguir gradativamente o aperfeiçoamento do processo produtivo, principalmente quando se trata de produção contínua e em lotes, já que o sistema de produção por encomenda nem sempre proporciona repetitivamente e regularidade no processo produtivo.
 O CP utiliza uma variedade de métodos para acompanhar e monitorar as atividades de produção, são eles:
Controle Visual: embora pouco valorizado na teoria, é na prática o método de controle mais utilizado. Nas pequenas e médias empresas, é comum a utilização do controle visual para avaliar a carga de máquinas e o volume de material a ser trabalhado em cada máquina.
Controle Total: é o controle global, mais amplo e abrangente. Como o próprio nome indica, ele envolve todos os itens, para comparar a quantidade programada e a quantidade realizada. Tem a vantagem de assegurar o controle contínuo de todos os itens, porém deve ter a praticidade suficiente para não tomar demasiado tempo e não custar caro.
Controle por Amostragem: é um controle parcial, feito por meio de amostras escolhidas ao acaso, isto é, aleatoriamente. Trata-se, portanto de um controle que utiliza a técnica estatística de amostragem. Consiste em verificações sistemáticas ou ocasionais de determinados itens.
Controle por exceção: é baseado no princípio da exceção. È feito sobre os desvios ou discrepâncias, sobre os erros ou falhas, sobre as exceções ou anormalidades que ocorrem. Assim, tudo o que ocorre de acordo com planejamento não é controlado; apenas aquilo que se desvia dos padrões esperados. Todas as comparações são feitas, mas o controle somente se concentra naquilo que escapa do previsto ou planejado.
Autocontrole: é um controle efetuado pelo próprio órgão envolvido na execução do que foi planejado e programado, e não por terceiros. Os dados são preparados, e a comparação dos itens realizados com o que foi programado é feita pelos próprios responsáveis pela execução. A vantagem do autocontrole e conscientizar e responsabilizar cada área pela ação corretiva, quando necessária, e nunca depender de um órgão estranho para fazê-lo.
Existem quatros tipos de controle da produção:
1 Controle do plano de produção: Índice de eficiência,
 Coeficiente de utilização de MO
 Coeficiente de utilização do equipamento 
 Coeficiente de tempo utilizado
 Gráfico de Gantt
 Gráfico de montagem 
2 Controle das quantidades produzidas: Índice de quantidades produzidas 
 Índice de qualidade 
 Índice de utilização de MP
 Índice de cumprimento de ordens
3 Controle do estoque: Índice de rotação de estoque
4 Controle das datas de término: Arquivos de fichas por data de término
 Arquivos de fichas de entregas
Conclusão
 Depende da circunstâncias e dos objetivos pretendidos. Se a empresa está preocupada com quantidades e volumes, o índice das quantidades produzidas é essencial. Mas, se a empresa está preocupada com qualidade , então o índice de qualidade deve ser observado. Se a empresa se preocupa com eficiência do processo produtivo, deve buscar o índice de utilização da matéria-prima , o índice de cumprimento das ordens e o índice de rotação de estoques. Na verdade, todos os índices são importantes, e o segredo está em saber utilizá-los. 
Referência Bibliográficas :
PLT Planejamento e Controle da Produção Idalberto Chiavenato
PLT Administração e Controle – Adelphino Teixeira da Silva
Administração da Produção e Operações 4 ED São Paulo Pioneira 1999, Moreira Daniel.
Administração da produção São Paulo Atlas 1997, Camila Diniz
C. Planejamento e Controle da Produção, São Paulo Manole 2008, Idalberto Chiavenato
Sites Pesquisados 
www.administradore.com.br

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