Buscar

ética material de apoio

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 6 páginas

Prévia do material em texto

�PAGE \* MERGEFORMAT�3�
INSTITUIÇÕESES JUDICIÁRIAS E ÉTICA
Prezados alunos, iniciaremos neste instante os estudos do nosso 1º bimestre.
Estudaremos inicialmente as Instituições Judiciárias, entendendo como se dá a organização dos Poderes no que tange a organização judiciária, aprendendo a sua composição, seus órgãos e membros integrantes.
Vamos iniciar os nossos estudos? Então vamos lá!!
Instituições Judiciárias
É o conjunto de pessoas organizadas por regras e órgãos de direito que visam à aplicação da ciência jurídica. (Poder Judiciário, MP, Advocacia, Polícia).
Poder Judiciário
(Composição: Estrutura e Órgãos do Poder Judiciário)
Conceito simplificado: Poder do Estado de preservação da ordem jurídica, paz social que corresponde a função jurisdicional a que lhe é conferido do qual se obtém a composição da lide mediante a aplicação da lei.
Nota:
- Jurisdição (função jurisdicional) -> Jurisdição é o poder que o Estado detém para aplicar o direito a um determinado caso, com o objetivo de solucionar conflitos de interesses e com isso resguardar a ordem jurídica e a autoridade da lei.
Observação: Lei 13.129/15 – Lei de Arbitragem
De acordo com o art. 92 da CF/88 (EC nº 45/2004), são órgãos do Pode Judiciário:
I - O Supremo Tribunal Federal;
I-A - O Conselho Nacional de justiça; II - O Superior Tribunal de Justiça;
II-A- O Tribunal Superior do Trabalho;
III - os Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais; IV - os Tribunais e Juízes do Trabalho;V - os Tribunais e Juízes Eleitorais; VI - os Tribunais e Juízes Militares;
VII - os Tribunais e Juízes dos Estados e do Distrito Federal e Territórios.
Além dos órgãos já abarcados pelo artigo 92 da CF, existem diversos órgãos em atuação de âmbito nacional, que, apesar de denominados como “Tribunais” não fazem parte do Poder Judiciário. São eles:
Tribunal Marítimo
Tribunal de Contas da União TCU (Está administrativamente enquadrado no Poder Legislativo)
Justiça Desportiva
Sendo os mesmos meros órgãos administrativos atuantes de formas análoga à atuação da justiça.
A única ressalva acerca do mencionado acima são os Tribunais Arbitrais previstos na Lei de Arbitragem, que, apesar de não figurar no hall do art. 92 da Carta Magna, exercem também a jurisdição, mas não estatal e sim privada.
Justiça Comum e Justiça Especial
A doutrina costuma fazer distinção entre os órgãos do Poder Judiciário dividindo- os entre justiça comum ou ordinária e justiça especial ou especializada.
A justiça especial é composta pela justiça militar, eleitoral e trabalhista.
A justiça comum é composta pela justiça estadual, civil, família e criminal.
“O Supremo Tribunal Federal sobrepõe todas as justiças e tribunais, portanto, não se enquadra na justiça comum e federal.
O	Superior	Tribunal	de	Justiça	(STJ)	compõe	a	justiça	comum.
Tudo que é comum ou ordinário é a regra. Temos as situações expressionais, especiais... Então começamos por elas, pois o que sobra é o comum ou ordinário.
Nosso ordenamento jurídico considera como Justiças Especiais: Justiça do Trabalho;
Justiça Eleitoral; Justiça Militar.
Cada uma dessas justiças têm o Tribunal respectivo, com regras próprias, órgãos de corregedoria, organização judiciária própria etc.
TRT (Tribunal Regional do Trabalho); TST (Trib. Superior do Trabalho), Do	mesmo	modo	temos:	TRE;	TSE	
O resto é denominado Justiça Comum, com matéria residual. Ou seja, não sendo matéria trabalhista, militar ou eleitoral, é Justiça Comum.
Contudo, dentro da chamada Justiça comum, temos ainda uma classificação em Justiça Estadual e Federal. A competência da Justiça Federal está prevista na Constituição Federal, art. 109. O que não constar lá é matéria de Justiça Estadual (matérias cíveis e criminais). Daí vem as especializações das varas cíveis nas capitais (família, vara de sucessões, vara de infância e juventude etc.
Para a Justiça estadual temos o Tribunal de justiça e, em alguns estados. Tudo
	com
	organização
	
	judiciária
	própria.
	Para
	a	Justiça	federal,	temos
	o	TRF
	(Tribunal	Regional
	Federal)”
“Vara de Justiça comum é aquela que trata de Direitos Civil e Criminal, nas esferas estadual e federal. Varas de Justiça especializada são 3, sempre no âmbito	federal:	Trabalhista,	Militar	e	Eleitoral.”
Detalhes dos órgãos do Poder Judiciário
Superior Tribunal Federal
O Supremo Tribunal Federal (STF) é o guardião da Constituição Federal. Compete-lhe, dentre outras tarefas, julgar as causas em que esteja em jogo uma alegada violação da Constituição Federal, o que ele faz ao apreciar uma ação direta de inconstitucionalidade ou um recurso contra decisão que, alegadamente, violou dispositivo da Constituição. Tem competência originária e recursal, art. 102, I a III, CF).
O STF compõe-se de onze ministros, aprovados pelo Senado Federal e nomeados pelo presidente da República, dentre cidadãos brasileiros natos, com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos de idade, de notável saber jurídico e de reputação ilibada, Art. 101, CF.
Conselho Nacional de Justiça
O Conselho Nacional de Justiça foi criado pela emenda constitucional nº 45, de 30 de dezembro de 2004 e instalado em 14 de junho de 2005, com a função de controlar a atuação administrativa e financeira dos órgãos do Poder Judiciário brasileiro. Também é encarregado da supervisão do desempenho funcional dos juízes. Compõe-se de 15 membros integrados pelo Presidente do STF, ministros do STJ e TST, desembargadores do TJ e juiz estadual, juiz do TRF, TRT e membros do MP da União e Estados, dois advogados e dois cidadãos de notório saber jurídico e reputação ilibada, todos nomeados pelo Presidente da República, depois de aprovada a escolha pelo Senado. Art. 103-B, § 4º, I a VII, CF.
Superior Tribunal de Justiça
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) é o guardião da uniformidade da interpretação das leis federais. Desempenha esta tarefa ao julgar as causas, decididas pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos Tribunais dos estados, do Distrito Federal e dos territórios, que contrariem lei federal ou deem a lei federal interpretação divergente da que lhe haja atribuído outro Tribunal.
O STJ compõe-se de 33 ministros, nomeados pelo Presidente da República dentre brasileiros com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos, de notável saber jurídico e reputação ilibada (depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal)sendo um terço dentre juízes dos Tribunais Regionais Federais e um terço dentre desembargadores dos Tribunais de Justiça e outro terço alternadamente em partes iguais, dentre advogados e membros do Ministério Público Federal, Estadual, do Distrito Federal e dos Territórios – Art. 104 – Parágrafo único, CF. Os membros saídos dos Tribunais estaduais e regionais e escolhidos entre advogados e membros do MP, integram o chamado quinto constitucional. Tem jurisdição em todo território nacional com competência originária e recursal – Art. 105, I a III, CF).
Justiça Federal
São órgãos da Justiça Federal os Tribunais Regionais Federais (TRF) – (Art. 108, I e II, CF) e os juízes federais (Art. 110, CF). A Justiça Federal julga, dentre outras, as causas em que forem parte a União, autarquia ou empresa pública federal. Dentre outros assuntos de sua competência, os TRFs decidem em grau de recurso as causas apreciadas em primeira instância pelos Juízes Federais. A Justiça Federal conta, ainda, com os Juizados Especiais Federais e Turmas Recursais (Lei n. 10.259/01), além de tribunais de júri para o julgamento de crimes	dolosos	contra	a	vida.
Justiça do Trabalho
Os órgãos da Justiça do Trabalho são o Tribunal Superior do Trabalho (TST), os Tribunais Regionais do Trabalho (TRTs) e os juízes do Trabalho (Art. 111, I a III). Compete-lhe processare julgar as causas oriundas das relações de trabalho regidos pela CLT (Consolidação das leis do trabalho) que foi criada através do Decreto-Lei nº 5452 em 1 de maio de 1943 . Os Juízes do Trabalho formam a primeira instância da Justiça do Trabalho e suas decisões são apreciadas em grau de recurso pelos TRTs. O TST, dentre outras atribuições, zela pela uniformidade das decisões da Justiça do Trabalho.
O TST é composto por 27 ministros, nomeados pelo Presidente da República, após aprovação do Senado, sendo um quinto dentre advogados e membros do MPT, juízes dos TRT. Tem jurisdição em âmbito nacional e competência determinada por lei ordinária.
Em 31 de dezembro de 2004, sua competência foi ampliada, passando a processar e julgar toda e qualquer causa decorrente das relações de trabalho, o que inclui os litígios envolvendo os sindicatos de trabalhadores, sindicatos de empregadores, análise das penalidades administrativas impostas pelos órgãos do governo incumbidos da fiscalização do trabalho e direito de greve.
Justiça Eleitoral - Artigos da Constituição (118 a 121)
São órgãos da Justiça Eleitoral o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), os Tribunais Regionais Eleitorais (TRE), os Juízes Eleitorais e as Juntas Eleitorais. Compete- lhe julgar as causas relativas à legislação eleitoral. Os TREs decidem em grau de recurso as causas apreciadas em primeira instância pelos Juízes Eleitorais. O TSE, dentre outras atribuições, zela pela uniformidade das decisões da Justiça Eleitoral.
A Justiça Eleitoral desempenha, ademais, um papel administrativo, de organização e normatização das eleições no Brasil.
A composição da Justiça Eleitoral é sui generis (peculiar, especial), pois seus integrantes são escolhidos dentre juízes de outros órgãos judiciais brasileiros (inclusive estaduais) e servem por tempo determinado.
Processo eleitoral: alistamento eleitoral, mudança de domicílio, criação de partidos políticos, campanha eleitoral, registro de candidatura, apuração das eleições, diplomação	dos eleitos. Esta justiça é muito ágil, normalmente feita em horas. Durante as eleições a justiça tem que estar à disposição 24 horas.
Não existe concurso para o Juiz eleitoral. O juiz eleitoral da 1º instância vem da Justiça do Direito (juiz estadual).
Justiça Militar - Artigos da Constituição (122 a 124)
A Justiça Militar compõe-se do Superior Tribunal Militar (STM) e dos Tribunais e juízes militares, com competência para julgar os crimes militares definidos em lei.
No Brasil, a Constituição Federal organizou a Justiça Militar tanto nos Estados como na União. A Justiça Militar Estadual existe nos 26 estados-membros da Federação e no Distrito Federal, sendo constituída em primeira instância pelo Juiz de Direito e pelos Conselhos de Justiça, Especial e Permanente, presididos pelo juiz de Direito. Em Segunda Instância, nos Estados de Minas Gerais, São Paulo e Rio Grande do Sul pelos Tribunais de Justiça Militar e nos demais Estados	pelos Tribunais de Justiça.
Competência para julgar e processar crimes militares (em exercício) referente a polícia militar federal, marinha, aeronáutica e exército , crimes de caserna (desvio de armamento, não bater continência). Todos têm o direito a um Habeas Corpus para todos, menos o militar, portanto, quando é instaurado o processo, o militar responde o processo preso.
A polícia militar civil é julgada por outra Justiça, ou seja, não é julgada pela Justiça Militar.
Quando um processo é instaurado na Justiça Militar (1º instância), se o processo for recorrido, ele será julgado pelo Superior Tribunal Militar, no caso do exército, marinha, aeronáutica, ou seja, não passa pelo Tribunal de Justiça Militar. No caso da polícia militar, se o estado tiver mais 20.000 efetivos, o processo é julgado em 2º instância pelo Tribunal Superior, se o efetivo for inferior a 20.000 então é julgado pela Justiça do Direito.
Exemplo: Se o militar briga no quartel, é julgado pela Justiça Militar, se briga com o vizinho, é julgado pela justiça comum (JD).Justiça Estadual - Artigos da Constituição (125 a 126)
Tribunal de Justiça em Recife.A Constituição Federal determina que os estados organizem a sua Justiça Estadual, observando os princípios constitucionais federais. Como regra geral, a Justiça Estadual compõe-se de duas instâncias, o Tribunal de Justiça (TJ) e os Juízes Estaduais. Os Tribunais de Justiça dos estados possuem competências definidas na Constituição Federal, na Constituição Estadual, bem como na Lei de Organização Judiciária do Estado. Basicamente, o TJ tem a competência de, em segundo grau, revisar as decisões dos juízes e, em primeiro grau, julgar determinadas ações em face de determinadas pessoas.
A Constituição Federal determina que os estados instituam a representação de inconstitucionalidade de leis e atos normativos estaduais ou municipais frente à constituição estadual (art. 125, §2º), apreciada pelo TJ. É facultado aos estados criar a justiça militar estadual, com competência sobre a polícia militar estadual.
Os integrantes dos TJs são chamados Desembargadores. Os Juízes Estaduais são	os	chamados Juíze de Direito.
O Tribunal do Júri, garantia constitucional, é o único órgão judicial com participação popular, em que a população, representada pelos sete jurados, julga os seus semelhantes nos crimes contra a vida (homicídio, infanticídio, aborto, instigação e auxílio ao suicídio). O julgamento compete aos jurados -- juízes do fato -- e a sessão do Júri é presidida pelo Juiz de Direito, que se limita, grosso modo, a fixar a pena em caso de condenação, ou a declarar a absolvição. A decisão sobre a absolvição ou condenação do réu é exclusiva dos jurados. Certos crimes contra a vida estão previstos, excepcionalmente, como de competência de um Júri Federal.
Compete a Justiça Estadual processar e julgar matéria residual (que sobra), tudo que não for trabalhista, eleitoral, militar e federal cai na estadual, não se esquecendo que se não tiver na cidade as outras justiças/tribunais, é a Justiça estadual que julga.
Na justiça estadual e no DF, há também os Juizados Especiais, providos por juízes togados ou togados e leigos, para o julgamento e execução de causas cíveis de menor complexidade e infrações penais de menor potencial ofensivo. Lei. 9099/95.
Bibliografia utilizada:
AlVIM, Carreira, J. E., Teoria Geral do Processo Civil – Ed. Gen, 19ª edição, ano 2016
BRASIL I. Haddad, José Ricardo. II. Wagner Junior, Luiz Guilherme da Costa.
III. Jacob, Roberto Mendes de Freitas Junior, Sérgio Carvalho de Aguiar Vallim Filho. – Poder Judiciário e carreiras jurídicas – Ed. Atlás, 5ª edição, ano 2014.
http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20090428171510AANqV0c – acessado em 05/03/2017.
http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20090428170701AA03c85 - acessado em 05/03/2017.

Outros materiais