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Análise de Investimento - Resumo Capítulo 4

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ANÁLISE DE INVESTIMENTO
Aluno: Hállan Pereira Corrêa
RESUMO: CAPITULO 4
Estrutura de capital
A situação patrimonial e financeira de uma empresa é retratada em sua principal demonstração contábil, o Balanço Patrimonial. Tal demonstração tem esse nome porque representa o equilíbrio entre tudo o que a empresa tem e tudo o que a empresa deve. Seus ativos são representados por seus bens e direitos e suas dívidas podem ser divididas entre terceiros e sócios, ou seja, passivo e patrimônio líquido.
Custo de capital
O custo de capital reflete a remuneração mínima exigida pelos proprietários de fontes de recursos, sejam eles credores ou acionistas; e, conforme dito anteriormente, a definição da composição das origens de recursos impacta no custo de capital da empresa.
Custo do capital de terceiros calcula-se o custo do capital de terceiros, representado pela sigla Ki, com base no total de passivos onerosos, ou seja, fontes de financiamento que geram despesas financeiras, como empréstimos e financiamentos. Empresas enquadradas no Lucro Real podem deduzir as despesas financeiras de sua base de cálculo para o imposto de renda, gerando assim uma economia de impostos, também conhecida como benefício fiscal da dívida. É possível calcular o Ki por meio das fórmulas a seguir.
Ki (após IR) = Ki (antes IR) x (1–IR)
Onde:
Ki (após IR) representa o custo líquido do passivo oneroso
Ki (antes IR) representa o custo bruto do passivo oneroso
(1 – IR) representa o benefício fiscal da dívida
A fórmula do Ki (após IR) deve ser utilizada quando o custo bruto da dívida em termos percentuais já é conhecido. Caso contrário, aplica-se a fórmula a seguir. 
Ki = Despesas Financeiras líquidas de IR
Passivo Oneroso
*Quando as despesas financeiras não são conhecidas, podem ser encontradas na Demonstração do Resultado do Exercício e devem ser consideradas em valor líquido do imposto de renda. O Passivo Oneroso fica representado no Balanço Patrimonial pelas contas de empréstimos e financiamentos de curto e longo prazos.
Custo do capital próprio representado por Ke, define o retorno desejado pelos acionistas nas suas decisões de aplicação do capital próprio.
O principal método utilizado para mensurar o Ke é o Modelo de Precificação de Ativos ou CAPM (Capital Asset Pricing Model). O CAPM estabelece uma relação linear entre o retorno de um ativo e o retorno de mercado. Quanto mais elevado for o risco da decisão, maior será o retorno exigido pelos proprietários de capital. É possível calcular o Ke por meio da fórmula a seguir.
Ke = RF + β x (RM – RF)
Em que:
Ke = taxa de retorno mínima requerida pelos investidores.
RF = taxa de retorno de ativos livres de risco.
β = coeficiente beta, medida de risco sistemático (não diversificável) do ativo.
RM = rentabilidade oferecida pelo mercado em sua totalidade (carteira de mercado).
Custo médio ponderado de capital (CMPC) também conhecido como Weighted Average Cost Of Capital (WACC), representa a taxa de atratividade da empresa, ou seja, a remuneração mínima que deve ser exigida na alocação de capital. O CMPC é apurado com base em média ponderada e representa uma excelente orientação para as decisões financeiras.
É possível calcular o WACC por meio da fórmula a seguir.
WACC= Ke x PL + Ki x P
 P+PL P+PL
Onde:
Ke representa o custo do capital próprio
PL representa o total das origens de recursos dos sócios
PL/ (P + PL) representa a proporção de recursos do capital próprio
Ki representa o custo líquido da dívida
P/ (P + PL) representa a proporção de recursos de terceiros (curto e longo prazos)
Ferramentas de análise de investimentos
Dentre as principais técnicas de análise de investimentos disponíveis na literatura estão:
Valor presente líquido também conhecido como Net Present Value (NPV), é calculado pela diferença entre o valor presente dos benefícios previstos de caixa e o valor presente do fluxo de caixa inicial.
O NPV pode ser definido como o resultado econômico da alternativa financeira expressa em moeda atualizada.Principais vantagens do método VPL (Bruni, 2013):
Informações sobre o aumento ou não do valor da empresa em função da decisão de investimento tomada;
Todos os fluxos de caixa originários do projeto são analisados;
O custo de capital e o risco são considerados na análise.
Principal desvantagem do método VPL (Assaf Neto, 2014):
Pressupõe o reinvestimento dos fluxos intermediários de caixa à taxa de desconto utilizada na avaliação do investimento.
Interpretação:
Se VPL > 0 projeto é viável
Se VPL = 0 projeto é indiferente
Se VPL < 0 projeto é inviável
Taxa interna de retorno também conhecida como Internal Rate of Return (IRR), expressa a rentabilidade da alternativa financeira expressa em porcentagem.
Para analisar a Taxa Interna de Retorno deve-se considerar projetos viáveis que apresentam TIR maior que o custo do projeto (taxa de desconto); se o valor encontrado for igual a zero, o projeto é indiferente, pois a rentabilidade é exatamente igual ao custo; mas se a TIR for menor que o custo, o projeto deve ser descartado porque é inviável.
Interpretação:
Se TIR > Custo projeto é viável
Se VPL = Custo projeto é indiferente
Se VPL < Custo projeto é inviável
Payback simples representa o período de tempo necessário para a empresa recuperar o investimento inicial de um projeto, a partir das entradas de caixa geradas pelo investimento.
Para analisar o payback basta compará-lo com o limite de tempo estabelecido pela empresa para recuperar o investimento realizado.
Dentre as principais críticas ao método payback de análise de investimentos estão:
Não considera os fluxos de caixa que ocorrem depois da recuperação total do investimento;
O payback simples não considera a mudança de valor do dinheiro durante o tempo.
Índice de lucratividade (IL) é determinado por meio da divisão do valor presente dos benefícios líquidos de caixa pelo valor presente dos dispêndios (desembolso de capital).
O IL Indica, em termos de valor presente, quanto o projeto oferece de retorno para cada unidade monetária investida.
IL = PV dos benefícios líquidos de caixa
 PV dos desembolsos de caixa
Para analisar o Índice de Lucratividade deve-se considerar projetos viáveis que apresentam IL maior que 1; se o valor encontrado for igual a zero, o projeto é indiferente; mas se IL for menor que 1, o projeto deve ser descartado porque é inviável.
Interpretação:
Se IL > 1 projeto é viável
Se IL = 0 projeto é indiferente
Se IL < 1 projeto é inviável
Indicadores de rentabilidade
Conforme visto anteriormente, indicador é a relação entre contas ou grupo de contas das Demonstrações Financeiras, que visa evidenciar determinado aspecto da situação econômica ou financeira de uma empresa. Para melhor controle da saúde financeira utilizam-se diversos grupos de indicadores, entre eles, os de rentabilidade, que medem a remuneração do capital investido. Os quatro principais são:
Margem Líquida (ML) = Lucro Líquido/Vendas Líquidas
Retorno do Ativo (ROA) = Lucro Operacional/Ativo Total
Retorno do Investimento (ROI) = Lucro Operacional/Investimento (PO) ou (PL)
Retorno do PL (RsPL) = Lucro Líquido/PL
A Margem Líquida indica quanto sobrou de lucro líquido para cada $1 de venda. Quanto maior esse indicador, maior a eficiência da empresa na geração de lucro líquido.
O Retorno do Ativo representa a remuneração do ativo total em termos de resultado operacional. Quanto maior esse indicador, maior a eficiência da gestão de ativos para geração de lucro operacional.
O Retorno do Investimento representa a remuneração da parte do ativo financiada pelo passivo oneroso e pelo PL, em termos de resultado operacional.
Quanto maior esse indicador, maior a eficiência da gestão de ativos para geração de lucro operacional.
O Retorno sobre o PL, também conhecido como ROE, representa a remuneração dos recursos dos sócios (capital próprio) em termos de resultado líquido.
Quanto maior esse indicador, melhora remuneração do dinheiro investido.
Indicadores de valor
A Gestão Baseada em Valor revolucionou as Finanças Corporativas ao propor conceitos de cálculo de valor e riqueza.
O Valor Econômico Agregado representa o resultado que excede o custo de oportunidade do capital investido. Trata-se de uma metodologia robusta porque diante do fato de que o lucro contábil não garante o sucesso e a continuidade do negócio, propõe o estudo da remuneração do custo de oportunidade do capital investido. 
Os dois principais indicadores de valor são:
Economic Value Added (EVA) = (ROI-WACC) x Investimento
Market Value Added (MVA) = EVA/WACC
Quando a empresa cria riqueza, apresenta EVA positivo. Caso contrário estará destruindo valor.

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