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LOGISTICA REVERSA (1)

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LOGISTICA REVERSA
Conceito:
De acordo com a Política Nacional de Resíduos Sólidos (estabelecida pela lei 12.305 de 2/08/2010), a logística reversa pode ser definida como “instrumento de desenvolvimento econômico e social caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente adequada”.
“Logística reversa é um amplo termo relacionado às habilidades e atividades envolvidas no gerenciamento de redução, movimentação e disposição de resíduo de produtos e embalagens…” (CLM, 1993:323, Apud: Leite, 2003).
	A logística reversa consiste numa atividade que busca gerenciar o processo reverso à logística direta, tratando dos produtos de seu ponto de consumo até o seu ponto de origem. Seu objetivo estratégico é o de recuperar valor de um produto logístico que é devolvido, porém, e desta forma a empresa conquista seus clientes e ganha em imagem corporativa devido às suas práticas sustentáveis.
Principios
No que diz respeito à logística reversa, os incisos do artigo 33 da lei 12.305/2010 elencam um rol exemplificativo dos produtos que deverão ser retirados do lixo, a saber: agrotóxicos, seus resíduos e embalagens; pilhas e baterias; pneus; óleos lubrificantes, seus resíduos e embalagens; lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e mercúrio e de luz mista; produtos eletroeletrônicos e seus componentes; com o fito de retornar o lixo aos fornecedores para fins de reciclagem, minimizando a exposição dos produtos imprestáveis ao meio ambiente sadio, além de proteger à vida, saúde e segurança dos consumidores.
À guisa de conclusão, embora a referida lei esteja muito bem fundamentada, exige-se uma pró-atividade dos políticos brasileiros para pactuarem acordos setoriais e termos de compromissos firmados com os setores empresariais; isto posto, trata-se de uma lei bem intencionada formalmente, porém com pouca aplicabilidade até o presente momento na prática.
Legislação vigente
Entre outros princípios e instrumentos introduzidos pela Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), Lei nº 12.305, de 2 de agosto de 2010, e seu regulamento, Decreto Nº 7.404 de 23 de dezembro de 2010, destacam-se a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos e a logística reversa. 
Nos termos da PNRS, a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos é o "conjunto de atribuições individualizadas e encadeadas dos fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes, dos consumidores e dos titulares dos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo dos resíduos sólidos, para minimizar o volume de resíduos sólidos e rejeitos gerados, bem como para reduzir os impactos causados à saúde humana e à qualidade ambiental decorrentes do ciclo de vida dos produtos, nos termos desta Lei."
A logística reversa é um dos instrumentos para aplicação da responsabilidade compartilhado pelo ciclo de vida dos produtos. A PNRS define a logística reversa como um "instrumento de desenvolvimento econômico e social caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente adequada.”
De acordo com Decreto nº 7.404/2010 os sistemas de logística reversa serão implementados e operacionalizados por meio dos seguintes instrumentos: 
V. Acordos Setoriais
Os acordos setoriais são atos de natureza contratual, firmados entre o Poder Público e os fabricantes, importadores, distribuidores ou comerciantes, visando a implantação da responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos. 
O processo de implantação da logística reversa por meio de um acordo setorial poderá ser iniciado pelo Poder Público ou pelos fabricantes, importadores, distribuidores ou comerciantes dos produtos e embalagens referidos no art. 18 do Decreto nº 7.404/2010. 
Os procedimentos para implantação da logística reversa por meio de um acordo setorial estão listados na subseção I da seção II do Capítulo III do Decreto nº 7.404/2010.
DESENVOLVIMENTO SUSTENTAVEL
Conceito (o que é)
Desenvolvimento sustentável significa obter crescimento econômico necessário, garantindo a preservação do meio ambiente e o desenvolvimento social para o presente e gerações futuras. 
Portanto, para que ocorra o desenvolvimento sustentável é necessário que haja uma harmonização entre o desenvolvimento econômico, a preservação do meio ambiente, a justiça social (acesso a serviços públicos de qualidade), a qualidade de vida e o uso racional dos recursos da natureza (principalmente a água).
Sugestões para o desenvolvimento sustentável:
 
-  Reciclagem de diversos tipos de materiais: reciclagem de papel, alumínio, plástico, vidro, ferro, borracha e etc.
- Coleta seletiva de lixo.
- Tratamento de esgotos industriais e domésticos para que não sejam jogados em rios, lagos, córregos e mares.
 - Descarte de baterias de celulares e outros equipamentos eletrônicos em locais especializados. Estas baterias nunca devem ser jogadas em lixo comum;
- Substituição, em supermercados e lojas, das sacolas plásticas pelas feitas de papel.
- Uso racional (sem desperdício) de recursos da natureza como, por exemplo, a água.  
- Valorização da produção e consumo de alimentos orgânicos. 
- Respeito às leis trabalhistas.
Estas são apenas algumas sugestões para que o ser humano consiga estabelecer o equilíbrio entre o desenvolvimento econômico e a manutenção do meio ambiente. Desenvolvimento sustentável é o grande desafio do século XXI e todos podem colaborar para que possamos atingir este importante objetivo.
PÓS-CONSUMO
Em relação à logística reversa do pós-consumo, para Leite (2003), ainda há falta de interesse pelo assunto e isso deve-se ao fato da pouca significância econômica que os canais reversos representam no momento, quando comparados ao modelo de distribuição direta.Os produtos de pós-consumo, por conseguinte, contam com uma estrutura específica para o retorno ao ciclo produtivo.
PÓS-VENDAS
Na logística reversa do pós-venda , segundo Leite (2003), o retorno de produtos ao centro produtivo ou de negócios, ou logística reversa de pós-venda, como pode ser chamada, é definida da seguinte maneira: [...] específica área de atuação da logística reversa que se ocupa do planejamento, da operação e do controle do fluxo físico e das informações logísticas
correspondentes de bens de pós-venda, sem uso ou com pouco uso, que por diferentes motivos retornam aos diferentes elos da cadeia de distribuição direta, que constituem uma parte dos canais reversos pelos quais fluem esses produtos. 
Ainda segundo Leite (2003), ao contrário dos bens de pós-consumo, os bens de pós-venda têm características que os diferem destes primeiros. São produtos que geralmente apresentam pouco uso, ou muitas vezes nem foram utilizados. Sendo assim,entende-se que a logística reversa de pós-venda tem por objetivo, viabilizar operacionalmente o retorno de produtos aos centros produtivos ou de negócios, agregando dentro desse processo, valor aos mesmos.
OPÇÕES DE RECUPERAÇÃO DA CADEIA REVERSA
É a recuperação, tanto quanto possível, de valor, econômico e ecológico, dos produtos, componentes e materiais.
Absorver os custos da operação reversa dentro da margem do produto em prol de benefícios de imagem que possam aumentar sua competitividade no mercado;
Obter ganhos com a venda ou reuso dos resíduos que possibilitem a redução de preços;
Oportunidade de reposicionamento de preços dos produtos que têm operação reversa, considerando esta uma atividade agregadora de valor ao produto;
Repasse de custos para o preço dos produtos, dado que o custo unitário ocorrerá para todas as empresas do segmento.
REPARO
Produto- Restaurar o produto para pleno funcionamento. Algumas partesreparadas ou substituídas.
RENOVAÇÃO
Módulo- Inspecionar e atualizar críticos. Alguns módulos reparados ou substituídos.
CANIBALIZAÇÃO
Recuperação seletiva de partes-Depende do uso em outras opções de PRM.Algumas partes reutilizadas,noutras descartadas ou para reciclagem.
RECICLAGEM
Material- Depende do uso em remanufatura. Materiais utilizados em novos produtos
CUSTO ENVOLVIDOS NA CADEIA REVERSA
O mercado hoje exige mais do que diferenciais competitivos tradicionais como: valores da marca, preço, tecnologia. Além de todos os investimentos nestes diferenciais, a empresa moderna precisa investir em ações e que a torne o produto como um todo mais atraente ao cliente, de forma que lhe permita atingir suas próprias metas. Diante deste cenário, a Logística Reversa se destaca como sendo um diferencial. Com seu uso, é possível reduzir o custo do produto e gerar competitividade entre seus concorrentes.
Em Logística Reversa, as empresas passam a ter responsabilidade pelo retorno do produto à empresa, quer para reciclagem, quer para descarte. Seu sistema de custeio deverá, portanto, ter uma abordagem bastante ampla, como é o caso o Custeio o Ciclo de Vida Total.
CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO REVERSA
Conforme Leite (2003), existem três grandes categorias de bens produzidos: os bens descartáveis, os bens semiduráveis e os bens duráveis classificados de acordo com a sua vida útil. Estas definições são fundamentais para um melhor entendimento das atividades dos canais de distribuição reversos.
Bens descartáveis: são bens que apresentam duração de vida útil média de algumas semanas, raramente superior a seis meses. São exemplos de bens descartáveis os produtos de embalagens, brinquedos, materiais para escritório, suprimentos para computadores, artigos cirúrgicos, pilhas de equipamentos eletrônicos, fraldas, jornais, revistas, etc.
Bens Duráveis: são os bens que apresentam duração de vida útil variando de alguns anos a algumas décadas. Exemplos: automóveis, eletrodomésticos, eletro-eletrônicos, as máquinas e os equipamentos industriais, edifícios, aviões, navios, etc.
Bens semiduráveis: são os bens que apresentam duração média de vida útil de alguns meses, raramente superior a dois anos. Sob o enfoque dos canais de distribuição reversos dos materiais, apresenta características ora de bens duráveis, ora de bens descartáveis. Exemplos: baterias de veículos, óleos lubrificantes, baterias de celulares, computadores e seus periféricos, revistas especializadas, etc.
REFERENCIAS
Sávio, L. 1, Kamimura, Q. P. 2, Silva, J. L. G.3A IMPORTÂNCIA DA LOGÍSTICA REVERSA NO PÓS-VENDA E PÓS-CONSUMO XV INIC / XI EPG - UNIVAP 2011.
(ACESSOS DE 8 DE JUNHO A 12 DE JUNHO DISPONIVEL EM:)
<https://www.suapesquisa.com/ecologiasaude/desenvolvimento_sustentavel.htm>
<http://www.mma.gov.br/cidades-sustentaveis/residuos-perigosos/logistica-reversa>
<https://marcelobarca.jusbrasil.com.br/artigos/121944064/principio-da-logistica-reversa-lei-do-lixo-e-cdc>
<https://logisticareversa.org/2017/02/28/conceito/’>
<https://administradores.com.br/artigos/conceito-em-logistica-reversa>
<https://www.ilos.com.br/web/tag/cadeia-reversa/>
<https://administradores.com.br/artigos/logistica-reversa-reducao-de-custos-e-estrategias-competitivas>
<https://www.uninter.com/revistameioambiente/index.php/meioAmbiente/article/viewFile/282/120>
<https://www.logisticadescomplicada.com/logistica-reversa-muito-alem-da-reciclagem/>
<http://www.gestaouniversitaria.com.br/artigos/logistica-reversa-reducao-de-custos-em-funcao-ao-fator-ecologico>

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