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WINNICOT - RESUMO

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RESUMO WINNICOT 
O estilo de Winnicott é extremamente pessoal e sofisticado e ao 
mesmo tempo simples e natural. 
 
A MÃE SUFICIENTEMENTE BOA é aquela cuja percepção das necessidades do 
bebê leva a respostas adequadas aos diferentes estágios de seu 
desenvolvimento. Tal comportamento cria um ambiente propício ao processo 
de formação de um ser humano suficientemente independente. 
 
HOLDING - trata-se de uma função de sustentação,ou seja, a mãe instaura 
uma rotina de cuidados cotidianos que vão sustentar não somente corporal 
mas psiquicamente a criança. Desse modo, a realidade externa para o bebê é 
muito simplificada e permite que ele crie pontos de referências simples e 
estáveis, facilitando a sua integração no tempo e no espaço. 
 
HANDLING/PERSONALIZAÇÃO - trata-se uma manipulação do bebê enquanto 
ele é cuidado. É uma função que harmoniza a vida psíquica com o corpo. 
 
APRESENTAÇÃO DO OBJETO - é a função de apresentação do seio ou da 
mamadeira. Em função de seu estado vital a criança passa a esperar algo, e 
esse algo surge, e ele naturalmente, aceita o objeto oferecido. É nesse 
momento que o bebê tem a ilusão de ter criado esse objeto para a sua 
satisfação. Ele estava quase imaginando-o quando o objeto surgiu. É com 
essa ilusão que o bebê tem uma ilusão de onipotência. Ou seja,é como se o 
objeto adquirisse existência real quando desejado e esperado. A medida que 
a mãe vai alimentando essa ilusão, e essa sendo reforçada, o bebê protege-se 
de angústias. 
 
Na fase da dependência absoluta, que distúrbios podem surgir como 
consequência da mãe insuficientemente boa ? 
1. Autismo ou esquizofrenia infantil 
2. Esquizofrenia latente 
3. Estado limítrofe (o paciente apresenta-se como neurótico mas o 
núcleo do distúrbio é psicótico) 
4. Personalidade esquizóide 
 
5. Personalidade baseada no falso self 
 
A FASE DA DEPENDÊNCIA RELATIVA é uma fase de desilusão em que a criança 
desenvolve atividades como levar o dedo a boca; começa a fazer bolas com 
fios de lã; sons bucais diversos e etc.. O interessante é que essas atividades 
surgem exatamente no momento em que a mãe não está presente, ou em 
horas de dormir, o que nos leva a crer que elas surgem em momentos 
angustiantes. Essas atividades são chamadas por Winnicott de FENÔMENOS 
TRANSICIONAIS, e quando envolve um objeto, este é chamado de OBJETO 
TRANSICIONAL. Se dá esse nome porque ocupam um espaço intermediário 
entre a realidade interna e externa, com a função de amortecer o choque da 
conscientização de uma realidade externa. É um espaço transicional, 
portanto. 
 
DISCUSSÃO TEÓRICA SOBRE OBJETOS TRANSICIONAIS 
➢ O objeto transicional representa o seio, ou o objeto do primeiro 
relacionamento 
➢ O objeto transicional antecede a consolidação do teste da realidade 
➢ Em relação ao objeto transicional, o bebê passa de um controle 
onipotente para o controle por manipulação 
➢ O objeto transicional pode vir a se tornar em um fetiche e persistir 
como uma característica da vida adulta. 
➢ Pode representar fezes 
OS FENÔMENOS TRANSICIONAIS REPRESENTAM OS PRIMEIROS ESTÁGIOS DO 
USO DA ILUSÃO, SEM A QUAL NÃO HÁ PARA O SER HUMANO SENTIDO 
ALGUM NA IDEIA DE UM RELACIONAMENTO COM UM OBJETO PERCEBIDO 
PELOS OUTROS COMO EXTERNO A ELE. 
 
Na primeira infância, essa região intermediária é indispensável para 
que se inicie um relacionamento entre o bebê e o mundo. 
 
A ausência da mãe por um tempo longo em que a criança não poderá 
mantê-la viva em sua lembrança, pode causar um desinvestimento no objeto: 
1. Tendência anti-social 
2. Algumas formas de depressão 
 
3. Hipocondria 
 
FASE DE INDEPENDÊNCIA RELATIVA [RUMO A INDEPENDÊNCIA RELATIVA] - 
❏ Pré-inquietação e crueldade primitiva 
❏ O bebê volta a sua raiva para si mesmo 
❏ Muitas vezes a mãe é o objeto que recebe a agressão da mãe 
❏ Criança exprime raiva 
❏ A criança entende que a mãe é um ser separado e então caminha em 
direção a uma adaptação a realidade 
 
TENDÊNCIA ANTI-SOCIAL 
 
A tendência anti-social caracteriza-se por um elemento que compele o 
ambiente a tornar-se importante. O paciente devido a impulsos 
inconscientes, obriga a alguém a encarregar-se de cuidar dele. A tarefa do 
terapeuta é o de envolver-se com esse impulso inconsciente do paciente, e o 
trabalho é realizado em termos de manejo. tolerância e compreensão. 
 
A TENDÊNCIA ANTI-SOCIAL IMPLICA EM ESPERANÇA 
 
O tratamento da tendência anti-social não é a psicanálise mas o manejo, o ir 
ao encontro do momento de esperança e corresponder-lhe. 
A criança que rouba não está atrás do objeto roubado mas sim em busca da 
mãe sobre a qual ela tem direitos. 
 
A CAUSA DO DESASTRE É DEVIDO A UMA FALHA DO AMBIENTE 
 
TRATAMENTO DA TENDÊNCIA ANTI-SOCIAL - não é a psicanálise. É o 
fornecimento de um ambiente que cuida, o qual poderá ser redescoberto 
pela criança, no qual ela pode vir a experimentar novamente os impulsos do 
ID, e que pode ser por ela testado. A criança percebe que foi uma falha 
ambiental que provocou a tendência anti-social, e é esse ambiente que 
precisa ser ressignificado. 
 
 
Se a criança está em análise, o analista deverá permitir que o peso da 
transferência desenvolva-se fora da análise, ou então aceitar que a tendência 
anti-social recaia com toda força sobre o contexto analítico. 
 
KLEIN foi capaz de tornar claro para mim, do material que meus pacientes 
apresentavam, como a capacidade para se preocupar e se sentir culpado é 
um desenvolvimento. 
Se não há criação SUFICIENTEMENTE BOA, então o resultado é o caos, mais 
do que medo de retaliação e splitting do objeto em bom e mau. 
 
FALSO SELF 
1. Em um extremo: o falso self se implanta como real e é isso que os 
observadores tendem a pensar que é a pessoa real 
2. Menos extremo: o falso self defende o self verdadeiro; o self 
verdadeiro contudo é percebido como potencial e é permitido a ele ter 
uma vida secreta. 
3. Mais para o lado da normalidade: o falso self tem como interesse 
principal a procura de condições que torne possível ao self verdadeiro 
emergir. 
4. Ainda mais para o lado da normalidade: o falso self é construído sobre 
identificações 
5. Na normalidade: o falso self é representado pela organização integral 
da atitude social polida e amável; um não usar o coração na manga 
 
O verdadeiro self é a posição teórica de onde vêm o gesto espontâneo 
e ideia pessoal. O gesto espontâneo é o self verdadeiro em ação. Somente o 
self verdadeiro pode ser criativo e real. 
 
CONSEQUÊNCIAS PARA O PSICANALISTA 
1. Na análise de uma falsa personalidade precisa-se reconhecer o fato de 
que o analista só pode falar ao falso self do paciente sobre seu self 
verdadeiro. 
2. Extrema dependência na transição do falso para o verdadeiro self 
3. Analistas precisam está preparados para lidar com a dependência 
exacerbada de pessoas com falsas personalidades 
 
RECONHECIMENTO DA NÃO EXISTÊNCIA DO PACIENTE 
 
CONTRATRANSFERÊNCIA 
 O contexto é mais importante que as interpretações. Quando o analista se 
adapta às necessidades do paciente, o falso self tem a esperança de 
finalmente começar a experimentar viver. 
 
O ANALISTA DEVE SER CAPAZ DE USAR AS SUAS PRÓPRIAS FALHAS EM 
TERMOS DE SUA SIGNIFICAÇÃO PARA O PACIENTE, SENDO NECESSÁRIO QUE 
ELE ASSUMA A RESPONSABILIDADE SOBRE CADA UMA DELAS, MESMO QUE 
ISSO IMPLIQUE EM EXAMINAR SUA CONTRATRANSFERÊNCIA INCONSCIENTE. 
 
Uma das tarefas mais importantes na análise de qualquer paciente é a 
de manter a objetividade em relação a tudo aquilo que o paciente traz. O 
paciente espera uma atitude profissional do analista. 
 
CONTRATRANSFERÊNCIA - anormalidade nos sentimentos, relacionamentos e 
identificações que estão represados no analista. A contratransferência vem 
mostrar que o analista precisa de mais análise. Ela deve ser trabalhada 
melhore controlada. 
 
O ANALISTA NÃO É UM MORALISTA, PROFESSOR, SALVADOR OU ALIADO 
 
AGRESSIVIDADE - a sociedade encontra-se em perigo não é por causa da 
agressividade do homem, mas em consequência da agressividade pessoal nos 
indivíduos 
Em suas origens, a agressividade é quase sinônimo de atividade, 
trata-se de uma função parcial. 
 
ESTÁGIO DO CONCERNIMENTO - traz consigo a capacidade de sentir culpa. 
 
No impulso do amor primitivo encontraremos sempre uma relação agressiva, 
porque na prática não existe a satisfação total do id. 
 
Essa agressividade nem mesmo está organizada para fins de destruição, mas 
valiosa para o indivíduo porque traz consigo a sensação de realidade e a 
sensação de estar se relacionando. 
O gesto impulsivo volta-se para fora e torna-se agressivo quando encontra 
oposição. 
 
REAÇÕES À INTRUSÃO - potencial de agressividade em bebês

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