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Resumo Winnicot

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Winnicot 
Para ele não existe bebe sem mãe, ou melhor, sem o cuidado materno
Self (experiência de si, núcleo singular de cada indivíduo) é diferente de ego
Integração: o bebe está não integrado e através dos cuidados maternos e das experiências de satisfação (prazer) vai provocando uma integração do ego, podemos chamar de pré-condição, um elemento mais coeso, até podermos chamar de self integrado. As experiências vividas podem ser postas em um só lugar, sob o domínio do ego, que ele consegue colocar sob seu domínio as frustrações, satisfações. Este estágio dá base para a desintegração. 
Personalização: é a localização dos self no corpo, o seu self está dentro do seu corpo, aspecto espacial. A personalização é preciso entender que existem pacientes que não localizam o self em si mesmo, as vezes acham no outro. 
Apreciação da realidade: para que exista um eu, preciso do outro, não existe eu sem o outro, processo da descoberta do outro. Oportunidade de poder criar o outro,.
Existe
1 – não integração, se quer houve integração, não tem sentimento. Na não integração, o bebê vivência situações opostas que não se integram: quietude e excitação, sono e vigília, guerra e paz. Não há percepção de continuidade de si.
2- integração
3- desintegração, perder o status de integração, algo está sendo perdido, existe uma agonia
Experiência intuitiva: 
Fantasia é o desejo, quando o desejo morre, a fantasia também morre (por um tempo), desaparece. Desejo e morte passam a estar ligados
Experiência de satisfação traz destrutividade (amor impiedoso). Toda satisfação é acompanhada da morte ou fim da fantasia e se essa ansiedade for muito intensa esse self vai ficar numa sinuca de bico, que se nega as experiências de satisfação em função da morte da fantasia. Um ego que em frente a esse fenômeno do amor impiedoso, pode ter alguns problemas em relação a isso, não existe integração sem experiência de satisfação.
Mae boa: é a que responde onipotência do lactante
Mae não boa: é incapaz de cumprir a onipotência da criança, pelo que repetidamente deixa de responder ao gesto da mesma, em seu lugar coloca o seu próprio gesto, cujo sentido depende da submissão ou acatamento do mesmo por parte da criança, esta submissão constitui a primeira fase do self falso e é a própria incapacidade materna para interpretar as necessidades da criança. 
Falso sefl: A mãe não suficientemente boa não complementa a onipotência do bebê e, assim, repetidamente falha em satisfazer o gesto espontâneo dele e, voltada para si mesma, o substitui por seu próprio gesto, ao qual o bebê se submete para garantir o reconhecimento do amor materno. É a inabilidade da mãe de sentir as necessidades do bebê que a leva a impor ao mesmo as suas próprias necessidades.
1.Caso extremo: o falso self se estabelece como real, e é isso que os observadores tendem a pensar como é a pessoa real. O self verdadeiro permanece oculto. 
2.Menos extremo: o falso self defende o verdadeiro, contudo, é percebido como potencial. O falso self visa a preservação do indivíduo apesar das circunstâncias ambientais anormais.
 3.Mais próximo da normalidade: o falso self procura condições que permitem o self verdadeiro ao emergir. 
 4. Ainda mais próximo da normalidade: o falso self é construído nas identificações 
5. Na saúde: o falso self é representado pela organização integral da atitude social polida e amável. Capacidade do indivíduo para renunciar à onipotência e ao processo primário em general, ganhando assim um lugar na sociedade.
Verdadeiro self: é a integração da totalidade de si mesmo que permite a distinção do eu do não- eu. O verdadeiro self é a pessoa que é eu e apenas eu, ou seja, a pessoa que se constrói, fundamentalmente, a partir do emprego de suas tendências inatas
Holding (sustentação): protege a afronta fisiológica. Leva em consideração a sensibilidade epidérmica da criança (tato, temperatura), . A mãe sustenta o bebê física e psicologicamente, holding deficiente produz aflição. Ele vai integrando a personalidade. Função de formação: integração
Handling: refere-se aos cuidados físicos, a troca de fralda, arrumar, conversar com o bb. Refere-se à manipulação do bebê enquanto ele é cuidado. Permite a função de formação: personalização
Apresentação ao objeto: apresentação ao mundo, a mãe faz isso com o seio (primeiro objeto de satisfação). Função de formação: relacionamentos interpessoais
Dependência absoluta: 0 a 6 meses, aos 4 meses o bb já reconhece a mãe, ainda estabelece uma relação fissionada com a mãe, Há uma total dependência. O bebê depende totalmente, mas o interessante é que ele desconhece esse estado de dependência, pois entende que ele e o meio são uma coisa só.
Dependência relativa: 6 meses a 1 ano, começa a se separar da mãe, ter autonomia (seria o complexo de édipo). a criança se conscientiza de sua sujeição (na primeira fase ela não se vê separada, mas fundida à mãe), e tolera melhor as falhas de adaptação da mãe, tirando proveito delas para se desenvolver. 
Vivenciando a independência: experiência de mãe boa, oportunidade de independência, pode ir e também pode voltar
Ambiente e papel da família
A criança precisa de ambiente favorável para se desenvolver, que é o pai e a mãe.
Na analise o analista se faz de mae suficientemente boa
Objeto transicional: ursinho, boneca, objeto aliviador de sua angustia, ou adotar comportamento, chupar dedo, etc. vai perdendo o sentido aos poucos, passando a ser desenvestido, mas fica algumas situações, se tem algum problema na família a criança vai brincar de casinha, etc
Fenômeno transicional: desmame, mudança de casa, ir a escola
Manejo: refere-se ao comportamento do analista referente ao paciente com falha ambiental grave na fase de desenvolvimento do ego
Agressividade: Ainda que inserida como uma “potencialidade”, a agressividade só virá a se desenvolver, tornando-se parte do indivíduo, se este puder vivenciar esta agressividade, expressa no começo da vida enquanto motilidade e apetite, ou seja, enquanto movimento para vida
Manifestações da agressividade: 
Inicial: pré-integração, proposito sem piedade
Intermediaria: integração, proposito com piedade
Personalidade total: culpa, relações interpessoais, situações triangulares, conflitos, conscientes e inconscientes
O jogo da espátula
· Em seu consultório Winnicott recebia o bebê com sua mãe. Realizava um jogo com a criança que consistia em fincar uma espátula na mesa, de modo que ela ficasse entre ele, o bebê e sua mãe. Fazia-a vibrar, e aguardava o gesto da criança. 
· No primeiro momento, denominado por ele de "período de hesitação” o bebê apesar de parecer estar interessado na espátula, não a tocava e nem a apanhava.
· Em um segundo momento, se a criança não era invadida por Winnicott ou por sua mãe, a hesitação era superada. 
· O bebê, então, apropriava-se da espátula e realizava algum tipo de jogo com ela
· Desinteressava-se, então, por este objeto e iniciava um jogo no qual se livrava da espátula, para em seguida recuperá-la. 
· Essa atividade durava algum tempo, até que Winnicott finalizava a consulta, pois, para ele, esse último período significava que a criança estava pronta para ir embora. 
· Ela já havia tido uma experiência completa. 
· 
O ódio na transferência:
· Winnicott defende a tese que a mãe odeia seu bebê desde o início, (pelos sofrimentos que ele impinge a ela) ainda que seu amor seja forte e real. 
· A mãe deve ser capaz de tolerar o sentimento de ódio contra o bebê. 
· A mãe tem a capacidade de ser tão agredida e sentir tanto ódio por seu bebê sem vingar-se dele.
· O analista deve dispor de toda a paciência e tolerância da mãe devotada ao bebê.
· Uma criança não pode desenvolver toda a extensão de seu ódio em um ambiente sentimental. Precisa de ódio para poder odiar.
Se isso é certo, não podemos esperar que um paciente psicótico consiga tolerara seu ódio pelo analista a não ser que o analista seja capaz de odiá-lo.
· O brincar: É no brincar, e talvez apenas no brincar, que a criança ou o adulto fruem na sua liberdade de criação", e completa: "é no brincar,e somente no brincar, que o indivíduo, criança ou adulto, pode ser criativo e utilizar sua personalidade integral: e é somente sendo criativo que o indivíduo descobre o eu (self)". Brincar é algo além de imaginar e desejar, brincar é o fazer." 
O BRINCAR ajuda a criança a SE EXPRESSAR, a conhecer A SI MESMA e ajuda o terapeuta a entender seus PROBLEMAS EMOCIONAIS. É o ramo da psicologia que se constitui tendo o LÚDICO como uma possibilidade
· é que ele não é nem da ordem da realidade externa nem da realidade interna propriamente dita, está em um meio entre ambos.
O brincar se desenvolve dentro de um espaço potencial, numa zona intermediária, nem dentro, nem fora, nem realidade interna, nem realidade objetivamente percebida, nem no. Eu, nem no Não-Eu, mas no entre ambos, de modo que, ao mesmo tempo que não está contido neles, os preserva e harmoniza
Winnicott redimensionou o conceito da brincadeira, situando o brincar do analista e o valor que essa atividade possui em si, instituída como uma atividade infantil, e que também faz parte do mundo adulto
Teoria da brincadeira: 
1. O bebê e o objeto estão fundidos um no outro.
2. O objeto é repudiado, aceito de novo e objetivamente percebido.
3. Ficar sozinho na presença de alguém. A criança está brincando agora com base na suposição de que a mãe ou a substituta está disponível e é digna de confiança.
4. Fluir duas áreas da brincadeira: Primeiro a mãe brinca com a criança, mas com cuidado suficiente para ajustar-se às atividades lúdicas da criança. Depois a criança introduz seu próprio brincar. Desse modo está preparado o caminho para um brincar conjunto num relacionamento.
O amadurecimento pessoal esta fundado sobre duas concepções de base, Todo ser humano é dotado de uma tendência inata ao amadurecimento. Para Winnicott a tendência inata ao amadurecimento está estritamente liga ao conceito de natureza humana, que é “quase tudo o que possuímos”, isto consiste essencialmente a uma tendência inata à integração numa unidade ao longo de um processo de amadurecimento.
Fases: 1) a solidão essencial, a experiência do nascimento e o estágio da primeira mamada teórica. Dos estágios inicias, de dependência relativa, participam: 2) o estágio de desilusão e de início dos processos mentais; 3) o estágio da transicionalidade; 4) o do uso do objeto; 5) o estágio do EU SOU. Após isso, o bebê caminha rumo à independência: 6) estágio do concernimento. Em seguida, vêm os estágios de independência relativa: 7) o estágio edípico; 8) o de latência; 9) a adolescência; 10) o inicio da vida adulta; 11) a adultez; e 12) a velhice e a morte.
Soma: é o corpo vivo, que vai sendo personalizado à medida que é elaborado imaginativamente pela psique. O corpo vivo é um aspecto do “estar vivo” do individuo, da vitalidade deste. 
Psique: abrange tudo o que, no individuo, não é soma, incluída aí a mente.
Mente: entendida como um modo especializado do funcionamento psicossomático.

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