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Teoria Winnicottiana - Psicanálise de Winnicott - Resumo Psicologia - 2021

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SUMÁRIO 
1. SOBRE 
2. TEORIA 
3. DEPENDÊNCIA ABSOLUTA, RELATIVA E RUMO À 
INDEPENDÊNCIA 
4. AMBIENTE 
5. MÃE SUFICIENTEMENTE BOA 
6. MÃE INSUFICIENTEMENTE BOA 
7. FUNÇÕES MATERNAS PRIMÁRIAS 
8. INTROJEÇÃO E PROJEÇÃO 
9. FENÔMENO TRANSICIONAL 
10. VERDADEIRO/ FALSO SELF 
11. DESENVOLVIMENTO EMOCIONAL DO EGO 
SOBRE 
Donald Winnicott era médico pediatra e desenvolveu, ao longo de sua vida, um excepcional talento 
clínico, sendo responsável pela criação e ricos desdobramentos no campo da psicanálise de crianças na 
Inglaterra e o legado que deixou para este campo é fundamental até os dias atuais, seja no que diz respeito 
à prática clínica, seja no campo teórico e conceitual. 
Winnicott seguiu o seguinte percurso: de um lado, teoricamente, fazia sua formação tendo como 
princípios as ideias e conceitos kleinianos, fazendo, inclusive supervisão com a própria M. Klein. Mas isto 
não se transformou numa adesão ou submissão a certa tirania kleiniana, manteve-se independente quanto 
ao seu próprio modo de trabalhar e pensar a clínica, elaborando uma concepção original e pessoal no 
tocante a questões fundamentais no campo psicanalítico - a relação de objeto, o brincar e a 
própria concepção de self. 
Em termos teóricos, aprendeu com M. Klein relevância das primeiras relações objetais, ou a 
importância da díade mãe-bebê na constituição do psiquismo, distancia-se do pensamento kleiniano 
ao privilegiar a dependência em relação ao ambiente (em detrimento de um interesse pela 
estruturação interna da subjetividade), desenvolvendo toda uma teorização em torno da importância 
do laço entre mãe e bebê para uma organização saudável e estável do ego e a noção de psicose 
que desenvolveu está estritamente ligada à proposição sobre um fracasso na relação mãe-bebê. 
Defende a ideia de uma predisposição natural do organismo humano ao desenvolvimento, que, 
contudo, só ocorre se as condições do meio ambiente, em que o indivíduo nasce, lhe 
permitirem. Assim, para que surja um indivíduo humano normal, o fator ambiente tem uma 
função primordial. A ação do meio deve ser mediada, pois, pode impedir, interromper o 
processo de integração. Neste sentido, a mãe como representante dos cuidados maternos à 
criança, tem papel da mãe central, como representante deste “ambiente”. 
TEORIA 
Pupilo de Klein, aprendeu Psicanálise com ela. A abordagem de Klein permitiu que Winnicott trabalhasse com os 
conflitos, ansiedades infantis e as defesas primitivas, presentes tanto em pacientes adultos como em crianças. 
A sua teoria foi embasada nas relações entre a criança (desde o nascimento) e o ambiente em que ela vive, 
que corresponde à sua mãe. 
Para ele, a criança passa da fase de DEPENDÊNCIA para 
a de INDEPENDÊNCIA, que tem como finalidade a 
formação da identidade. Ao final desse processo, a 
criança cria uma ideia sobre “quem eu sou”. 
. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
As necessidades da criança vão mudando à medida que esta muda da dependência para a independência. 
 
BEBÊ
DEPENDÊNCIA
CRIANÇA
INDEPENDÊNCIA
 
 
Ele, considera que o papel do psicanalista ou da Psicanálise é 
levar uma pessoa com falhas em seu desenvolvimento 
novamente aos estágios de dependência. Para que assim, essa 
pessoa possa revisitar seu passado e superar o que impede seu 
desenvolvimento pleno. (REVISITAÇÃO À INFÂNCIA) 
 
De acordo com esse ponto de vista winnicottiano, 
se saúde é maturidade, então imaturidade de 
qualquer espécie é saúde deficiente, sendo uma 
ameaça ao indivíduo e uma perda para a sociedade. 
 
Sempre que você olha o bebê vai ter 
alguém olhando junto para ele. Tem 
um cuidador, mãe/pai. Um 
ambiente que olha por esse bebê. 
Sendo assim, o bebê não existe 
sozinho. Ele só existe na presença 
do outro. 
Cuidado materno tem função inicial 
como ambiente. 
* Winnicott não acha válidas as 
ideias de Freud de pulsão de morte. 
 
DEPENDÊNCIA ABSOLUTA, RELATIVA E RUMO À INDEPENDÊNCIA 
Winnicott divide em fases, denominadas e caracterizadas como: 
 
DEPENDÊNCIA 
ABSOLTUTA
• 0-6 MESES
• COM 4 MESES JÁ 
RECONHECE A MÃE
• POSIÇÃO 
ESQUIZOPARANÓIDE 
- KLEIN
DEPENDÊNCIA 
RELATIVA 
• 6 MESES - 1 ANO
• INTEGRAÇÃO
• SEPARAÇÃO DA MÃE
• RELACIONA-SE COM OBJETOS.
• AUTONOMIA
• COMPLEXO DE ÉDIPO
• POSIÇÃO DEPRESSIVA - KLEIN
RUMO À 
INDEPENDÊNCIA
• ESTABELECIMENTO DE 
RELACIONAMENTOS 
INDIVÍDUO ↔ OBJETOS 
EXTERNOS
• AMBIENTE FACILITADOR OU 
SUFICIENTEMENTE BOM
• REPRESENTADO PELA MÃE 
SUFICIENTEMENTE BOA 
• O HOLDING; O HANDLING; E A 
APRESENTAÇÃO DOS OBJETOS.
AMBIENTE 
 
 Klein deixou claro para Winnicott a importância da 
Posição Depressiva, ou seja, que a capacidade para se 
preocupar e de sentir culpa, fazem parte do desenvolvimento 
emocional, bem como as ideias de restituição e reparação (do 
objeto de amor). 
 Winnicott começa, então, a ressaltar a influência do 
ambiente, considerando que M. Klein examinou essa questão 
apenas superficialmente. 
 Segundo ele, prover para a criança é uma questão de 
prover o ambiente que facilite a saúde mental e o 
desenvolvimento emocional. 
 Portanto, o desenvolvimento emocional ocorre na criança 
se se proveem condições SUFICIENTEMENTE BOAS, vindo o 
impulso para o desenvolvimento de dentro da própria criança. 
 
 Quando as forças no sentido da vida, da INTEGRAÇÃO da 
PERSONALIDADE e da INDEPENDÊNCIA são fortes e as condições são 
suficientemente boas, a criança progride. 
 Quando as condições são INSUFICIENTEMENTE BOAS, essas forças 
ficam contidas dentro da criança e de uma forma ou de outra, tendem a 
destruí-la. Também deve-se considerar os impulsos familiar e social. 
Sucesso dos processos ambientais 
possibilitará o desenvolvimento e a 
estruturação saudável do ser (distinto, 
autêntico e criativo), assim como as falhas 
ambientais (negligências, intrusões ou 
desastres) levam ao desenvolvimento 
adaptativo e reativo de personalidade ao 
ambiente. 
MÃE SUFICIENTEMENTE BOA 
 *Considera-se como mãe suficiente ou insuficiente boa quem desempenha o papel de mãe, e não necessariamente a figura materna biológica. 
 Está sempre atenta às necessidades do bebê, porém não totalmente (na medida certa). 
 Ao mesmo tempo em que ela pode suprir as necessidades do bebê, ela também permite o desenvolvimento da sua independência. 
 Também precisa falhar para que este bebê se constitua, e perceba que nem tudo é perfeito. 
 
PREOCUPAÇÃO MATERNA PRIMÁRIA 
 - Definida pela capacidade que ela tem de estar disponível e atenta todas as necessidades do bebê mesmo que ela esteja cansada. 
 - Ela se torna capacitada para compreender e perceber mais do que ninguém aquela criança. 
 - Permanecendo no estado diferenciado psiquicamente que ele descreve como “LOUCURA DAS MÃES”, que volta ao normal 
anteriormente. 
 - No entanto, acontece de uma mãe suficientemente boa apresentar características de uma mãe insuficientemente boa. 
 ○ Por exemplo, não podendo aumentar naquele exato momento que o bebê chora de fome, mas não porque ela é negligente 
porque coincide, muitas vezes, dela não poder estar ali sempre que o bebê precisa. 
 
 MÃE INSUFICIENTEMENTE BOA 
 Aquela que não está atenta as necessidades do bebê. 
 Ocorre quando aquele bebê frequentemente não tem suas necessidades atendidas. 
 E pode estar presente em situações, como aquele bebê que é cuidado por muitas pessoas e não tem uma rotina 
FALHA MATERNA 
 - SAUDÁVEL: é quando a mãe investe em outros 
objetos. 
 - Como: trabalho, marido 
 - Considerando-a de forma saudável para o alto 
desenvolvimento deste bebê pois não há falha na estrutura. 
FUNÇÕES MATERNAS PRIMÁRIAS 
Para Winnicott, a criança nasce indefesa. É um ser desintegrado, que percebe de maneira desorganizada os estímulos provenientes do exterior. 
Mas o bebênasce também com uma tendência para o desenvolvimento. A tarefa da mãe é a de fornecer um suporte adequado para que as condições inatas alcancem 
um desenvolvimento satisfatório. 
 
APRESENTÇÃO OBJ.
Mãe começa a ser substituível e passa 
apresentar novos objetos
Início das RELAÇÕES OBJETAIS
HOLDING 
(SUSTENTAÇÃO)
Ato de segurar, integração (tempo, 
espaço), experiência física e vivência 
símbolica
Função física e emocional, determina a 
formação do SELF (V/F)
HANDLING (MANEJO)
Trato,cuidado e manipulação do bebê, 
proporpionar bem-estar físico que aos 
poucos sente dentro de seu corpo 
próprio
Processo de PERSONILIZAÇÃO, através 
da união da vida psiquíca e corpo.
 
APRESENTAÇÃO DO 
OBJETO 
A 3ª função que compete à mãe suficientemente 
boa é a apresentação dos objetos (ou 
apresentação de mundo), que consiste em 
oferecer objetos substitutos de satisfação. 
Relaciona-se com a apresentação da externalidade 
e da realidade. 
É fundamental para a avanço da fase de 
dependência absoluta para dependência relativa, 
uma vez que possibilita o interesse, curiosidade e 
a busca por objetos de satisfação para além da 
cuidadora. 
 
HOLDING 
(SUSTENTAÇÃO) 
O termo “holding”, provém do verbo inglês To 
hold que significa segurar, manter, ter capacidade 
para conter, aguentar, resistir, entre outros 
sinônimos. 
Portanto, a função do holding em termos 
psicológicos é fornecer apoio egóico em 
particular na fase de dependência absoluta, antes 
do aparecimento da integração do ego. 
Disposição empática e afetiva para perceber e 
atender às necessidades do bebê, que se 
concretizam por meio do handling. 
 
 
HANDLING (MANEJO) 
Winnicott denomina de handling o momento em 
que uma mãe segura seu bebê e o alimenta, 
percebe que ele está desconfortável e o muda de 
posição, troca sua fralda, lhe dá banho e exerce 
outras inúmeras tarefas. 
O handling faz referência à manipulação do bebê 
pelas mãos cuidadosas da mãe e o seu contato 
físico com ele, que construirá as noções corporais 
ainda frágeis do bebê. 
A mãe deve apresentar o mundo em pequenas 
doses, ao passo em que permita a ILUSÃO 
INICIAL (ONIPOTÊNCIA) de que quem criou 
aquilo foi o bebê. Segundo o autor, essa 
apresentação carrega a função formativa que 
permite o estabelecimento das RELAÇÕES 
OBJETAIS.
 
INTROJEÇÃO E PROJEÇÃO 
Winnicott considerou que o material de uma análise ou tinha a ver com as 
relações objetais da criança, ou com os mecanismos de introjeção e projeção. 
Importância da introjeção e projeção (baseados nas funções corporais de 
incorporação e excreção). 
baseada na 
função de 
comer.
INTROJEÇÃO
baseada nas 
funções 
excretórias: 
saliva, suor, 
fezes, urina, 
gritar, dar 
pontapés.
PROJEÇÃO
FENÔMENO TRANSICIONAL 
O autor inicia o capítulo comentando que todos os bebês, logo após o 
nascimento, tendem a usar punhos, dedos e polegares para estimular a zona 
erógena oral a fim de satisfazer seus instintos. 
Podemos encontrar uma ampla variação na sequência de eventos que se iniciam 
com o punho-na-boca do recém-nascido e o levam em certo momento a apegar-se 
a um ursinho, a uma boneca, a um brinquedo por vezes macio, por vezes duro. 
Winnicott introduz a expressão “OBJETO TRANSICIONAL” e 
“FENÔMENO TRANSICIONAL” para designar a área intermediária da 
experiência, entre: 
- O objeto transicional representa a primeira posse “não-eu” da criança, 
tem um caráter de intermediação entre seu mundo interno e externo. 
VERDADEIRO/ FALSO SELF 
O verdadeiro self e a sensação de que a vida vale apena 
ser vivida, apontada por Winnicott, é a realização da 
nossa tendência e potencial de desenvolvimento, assim 
como as estruturações defensivas do self, as neuroses e 
sensação de futilidade do viver, são características de 
um falso self que precisou se adaptar e/ou reagir a um 
ambiente falho. 
 
 
polegar e o 
ursinho,
erotismo oral e 
a verdadeira 
relação objetal, 
a atividade da 
criatividade 
primária e a 
projeção do 
que já foi 
introjetado. 
▀ VERDADEIRO SELF 
(INTEGRADO) 
▀ FALSO SELF 
(PROTEÇÃO/DEFESA) 
▀ AMBIENTE 
▀ NECESSIDADES EGOICAS 
▀ ACOLHIMENTO DO AMBIENTE 
DESENVOLVIMENTO EMOCIONAL DO EGO 
1. INTEGRAÇÃO 
Não integração primária fornece base para a desintegração quando há 
falha ou atraso na integração – é necessária uma pessoa que junte os 
pedaços. 
Para o autor, o ser humano é um ser potencialmente criativo, que carrega 
uma tendência inata para a integração e o desenvolvimento, mas cabe ao 
ambiente oferecer o suporte para que essas potencialidades se realizem. 
 
 
 
 
 
 
2. PERSONALIZAÇÃO 
Personalidade localizada no corpo 
 
 
 
 
 
 
 
 
3. REALIZAÇÃO 
Mundo externo só pode ser usufruído se 
constituir-se paralelamente ao mundo 
interno. 
 
 
REALIZAÇÃO 
 
apreciação do tempo e 
espaço e outros 
aspectos da realidade. 
 
INTEGRAÇÃO 
 
relação 
integração/não 
integração 
 
PERSONALIZAÇÃO 
 
localização da psique 
no corpo 
 
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