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AD1 RELAÇÕES DE CONSUMO

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Universidade do Sul de Santa Catarina – Unisul
Campus Virtual
	 
	
 Avaliação a Distância
 
Unidade de aprendizagem: Direito das Relações de Consumo
Curso: Graduação
Professor: Hernani Luiz Sobierajski
Nome do aluno: Paula Petroski Mendes
Data: 16/08/2019
Orientações:
Procure o professor sempre que tiver dúvidas.
Entregue a atividade no prazo estipulado.
Esta atividade é obrigatória e fará parte da sua média final.
Encaminhe a atividade via Espaço UnisulVirtual de Aprendizagem (EVA).
Questão 1 – 4,0 pontos
Segundo o Código de Defesa do Consumidor, quem pode ser considerado consumidor por equiparação? Fundamente sua resposta em pelo menos uma obra além do Livro Didático, exemplificando.
 
R: 	Segundo o livro didático que nos foi concedido, é considerado consumidor por equiparação aquele que, embora não esteja na direta relação de consumo, equipara-se à figura de consumidor pelas normas dos artigos 2º, parágrafo único, 17 e 29 do CDC. 
O artigo 17 declara: “Para os efeitos desta Seção, que cuida da responsabilidade dos fornecedores pelo fato do produto e do serviço, equiparam-se aos consumidores todas as vítimas do evento”. Braga Netto (2015) afirma que, é possível que tenhamos o consumidor sem que este tenha firmado contrato de consumo. 
O consumidor por equiparação ou bystander será consumidor ainda que em nenhum contrato tenha tomado parte, e, até mesmo, nem utilizado o produto ou serviço.
Ainda, segundo Carlos Roberto Gonçalves, “o Código de Defesa do Consumidor também atribui responsabilidade objetiva ao prestador ou fornecedor de serviços (art. 14). E, no art. 17, equipara ao consumidor todas as vítimas do sinistro, inclusive o que, embora não tenha relação contratual com o fornecedor, sofre as consequências de um acidente de consumo”.
Questão 2 – 3,0 pontos
Na condição de consumidor, aponte 1 direito básico que o CDC lhe garante nesta relação de consumo com a UNISUL. Justifique sua escolha em um texto de pelo menos 10 linhas.
R: 	O aluno ao fazer a matrícula junto a faculdade, acaba estabelecendo relação consumerista. Logo, a faculdade como prestadora de serviços pode ser acionada, tanto por vício, como pelo fato do serviço.
Segundo Maria Helena Diniz (2010, p. 24), a respeito do conceito de contrato: É o acordo de duas ou mais vontades, na conformidade com a ordem jurídica, destinado a estabelecer uma regulamentação de interesse entre as partes com o escopo de adquirir, modificar ou extinguir relação jurídica de direito patrimonial.
O contrato educacional deverá seguir as mesmas regras estabelecidas pelo CDC para todos os contratos de aquisição, sendo assim, a instituição deve manter em contrato todas as cláusulas de reajuste (que se permite em lei), bem como o valor e a quantidade das parcelas. O documento também deverá conter todo e qualquer custo referente a contratação do serviço educacional.
Para o ato da matrícula é vedada qualquer cobrança sob justificativa de pré-requisito adicional para ingressão do estudante no próximo ano letivo. Esse caso é mais comum e é uma prática extremamente abusiva. Também não poderá haver a impedimento da rematrícula por inadimplência e o contrato não poderá ter reajuste após a imediata contratação.
Questão 2 – 3,0 pontos
Segundo o CDC, comente o princípio da vulnerabilidade do consumidor. Fundamente seu comentário em pelo menos uma obra além do Livro Didático.
R:	O Código de Defesa do Consumidor, no art. 4º, após afirmar que o objetivo da Política Nacional das Relações de Consumo é o atendimento das necessidades do consumidor, dentro de padrões de respeito à sua dignidade, saúde e segurança, além de interesses econômicos e a harmonia nas relações de consumo, afirma que, para tanto, deverão ser atendidos alguns princípios, dentre eles, logo no inc. I, um dos mais importantes para a estrutura do microssistema, o do reconhecimento da vulnerabilidade do consumidor no mercado de consumo.
Art. 4º A Política Nacional das Relações de Consumo tem por objetivo o atendimento das necessidades dos consumidores, o respeito à sua dignidade, saúde e segurança, a proteção de seus interesses econômicos, a melhoria da sua qualidade de vida, bem como a transparência e harmonia das relações de consumo, atendidos os seguintes princípios: I - reconhecimento da vulnerabilidade do consumidor no mercado de consumo. (BRASIL, 1990). 
Segundo o livro didático, de acordo com o Tribunal de Justiça do Distrito Federal a vulnerabilidade é uma condição inerente ao consumidor, ou seja, todo consumidor é considerado vulnerável, pois é a parte frágil da relação de consumo. A vulnerabilidade do consumidor pessoa física é presumida. Em outras palavras, Marques, Benjamin e Bessa (2010) ensinam que vulnerabilidade significa uma situação que fragiliza e enfraquece o sujeito de direitos, desequilibrando a relação de consumo, ou seja, é uma característica, um estado do sujeito mais fraco, um sinal de necessidade de proteção.
Antônio Herman V. e Benjamin ao prefaciar o livro de Moraes (1999, p.10): O princípio da vulnerabilidade representa a peça fundamental no mosaico jurídico que denominamos Direito do Consumidor. É lícito até dizer que a vulnerabilidade é o ponto de partida de toda a Teoria Geral dessa nova disciplina jurídica (...) A compreensão do princípio, assim, é pressuposto para o correto conhecimento do Direito do consumidor e para a aplicação da lei, de qualquer lei, que se ponha a salvaguardar o consumidor.
Referências
BRAGA NETTO, Felipe Peixoto. Manual de direito do consumidor: à luz da jurisprudência do STJ. 10. ed. Salvador: Edições Juspodivm, 2014
DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil Brasileiro. 27ª ed. São Paulo: Saraiva, 2010. V.3.
GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito civil brasileiro. 3ed. São Paulo: Saraiva, 2008, p. 199.
MARIM, Eduardo. Quais os direitos dos estudantes de acordo com o CDC?, 2019. Disponível em: < https://www.promobit.com.br/blog/quais-os-direitos-dos-estudantes-de-acordo-com-o-cdc/> Acesso em: 13 de agosto de 209.
SILVA, Rodrigo Brum. Breves considerações sobre o princípio da vulnerabilidade no CDC, 2009. Disponível em: <https://jus.com.br/artigos/12797/breves-consideracoes-sobre-o-principio-da-vulnerabilidade-no-cdc> Acesso em: 13 de agosto de 2019.

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