Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
A n d r ? a E l i a s 0 4 7 4 8 6 2 9 9 2 4 A n d r ? a E l i a s 0 4 7 4 8 6 2 9 9 2 4 Auditoria Teoria e Exercícios – Auditor-Fiscal do Trabalho Professores: Davi Barreto e Fernando Graeff Aula 01 Davi Barreto e Fernando Graeff www.pontodosconcursos.com.br 1 Introdução ............................................................................................ 01 Normas brasileiras para o exercício da auditoria interna .............................. 02 Questões comentadas ............................................................................. 19 Lista de questões sem comentários .......................................................... 34 Bibliografia ............................................................................................ 40 Introdução Prezado Aluno, Seja bem vindo à nossa primeira aula do Curso de Auditoria para AFT – Teoria e Exercícios. Não temos tempo a perder. Assim, seguindo o cronograma inicialmente proposto, falaremos hoje sobre as Normas para o Exercício da Auditoria Interna. Como de costume, colocaremos as questões discutidas durante a aula no final do arquivo, caso você queira tentar resolver as questões antes de ver os comentários. Não esqueça, participe do Fórum de dúvidas, que é um dos diferenciais do Ponto. Lá você poderá tirar suas dúvidas, auxiliar outras pessoas e nos ajudar no aprimoramento dos nossos cursos. A n d r ? a E l i a s 0 4 7 4 8 6 2 9 9 2 4 A n d r ? a E l i a s 0 4 7 4 8 6 2 9 9 2 4 Auditoria Teoria e Exercícios – Auditor-Fiscal do Trabalho Professores: Davi Barreto e Fernando Graeff Aula 01 Davi Barreto e Fernando Graeff www.pontodosconcursos.com.br 2 Normas brasileiras para o exercício da auditoria interna Em nossa aula demonstrativa, vimos que a auditoria externa ou independente é aquela executada por profissionais ou empresas que não possuem vínculo e/ou subordinação à empresa auditada, com o objetivo de trazer uma opinião independente sobre a entidade. A auditoria interna, por sua vez, é aquela executada pela própria organização, com o objetivo de garantir o atendimento de seus objetivos institucionais, por meio da avaliação contínua de seus procedimentos e controles internos. Mas o que são controles internos? Sem entrar em muitos detalhes para não fugir do escopo do nosso curso vamos explorar um pouco esse conceito... O controle é uma das funções básicas da administração e tem como objetivo primordial garantir que os diferentes processos e atividades institucionais estão de acordo com o que foi planejado, permitindo que sejam efetuadas correções sempre que necessário. Assim, controle interno são ações tomadas pela Administração para aumentar a probabilidade de que os objetivos e as metas estabelecidos serão atingidos. Dessa forma, um funcionário conferindo notas fiscais de mercadorias que entram e saem do almoxarifado, um sistema informatizado que previne erros na contabilização de dados, um sistema de controle de qualidade de produção que minimize desperdícios são exemplos de controles internos. A NBC TA 3151 define controle interno como: “o processo planejado, implementado e mantido pelos responsáveis da governança, administração e outros funcionários para fornecer segurança razoável quanto à realização dos objetivos da entidade no que se refere à confiabilidade dos relatórios financeiros, efetividade e eficiência das operações e conformidade com leis e regulamentos aplicáveis”. A partir dessa definição, é possível extrair algumas características importantes do controle interno: • é um processo planejado, implementado e mantido pelos responsáveis da governança2, administração e outros funcionários, ou 1 Resolução CFC nº 1.212/09. 2 São as pessoas com responsabilidade de supervisionar a direção estratégica da entidade e, consequentemente, de supervisionar as atividades da Administração (isso inclui a supervisão geral do relatório financeiro). A n d r ? a E l i a s 0 4 7 4 8 6 2 9 9 2 4 A n d r ? a E l i a s 0 4 7 4 8 6 2 9 9 2 4 Auditoria Teoria e Exercícios – Auditor-Fiscal do Trabalho Professores: Davi Barreto e Fernando Graeff Aula 01 Davi Barreto e Fernando Graeff www.pontodosconcursos.com.br 3 seja, é responsabilidade de todos – operários de linha, gerentes, diretores etc. –, assim, o controle interno somente será efetivo se todos os envolvidos na consecução dos objetivos da empresa tomarem parte dessa responsabilidade. • para fornecer segurança razoável quanto à realização dos objetivos da entidade, assim, o controle interno é um processo desenvolvido para garantir, com razoável certeza (nunca com garantia absoluta) que sejam atingidos os objetivos da empresa. • no que se refere à confiabilidade dos relatórios financeiros, efetividade e eficiência das operações e conformidade com leis e regulamentos aplicáveis. Dessa forma, o controle interno representa em uma organização o conjunto de procedimentos, métodos ou rotinas com os objetivos de produzir dados contábeis confiáveis (controles contábeis); trazer efetividade e eficiência às operações (controles operacionais); bem como permitir a aderência às leis, normas e regulamentos (controles normativos). Classificação do Controle Interno (NBC T 16.83) Tipo de controle Foco Operacional Ações que propiciam o alcance dos objetivos da entidade Contábil Veracidade e à fidedignidade dos registros e das demonstrações contábeis Normativo Observância da regulamentação pertinente Além da definição de controle interno na NBC TA 315, é preciso destacar a definição e classificação presente na NBC T 16.8, que define controle interno como o conjunto de recursos, métodos, procedimentos e processos adotados pela entidade do setor público, com a finalidade de: • salvaguardar os ativos e assegurar a veracidade dos componentes patrimoniais; • dar conformidade ao registro contábil em relação ao ato correspondente; • propiciar a obtenção de informação oportuna e adequada; • estimular adesão às normas e às diretrizes fixadas; • contribuir para a promoção da eficiência operacional da entidade; • auxiliar na prevenção de práticas ineficientes e antieconômicas, erros, fraudes, malversação, abusos, desvios e outras inadequações. Bom... é possível notar que as definições de controle interno das diferentes normas é bastante semelhante. 3 Resolução CFC nº 1.135/08. A n d r ? a E l i a s 0 4 7 4 8 6 2 9 9 2 4 A n d r ? a E l i a s 0 4 7 4 8 6 2 9 9 2 4 Auditoria Teoria e Exercícios – Auditor-Fiscal do Trabalho Professores: Davi Barreto e Fernando Graeff Aula 01 Davi Barreto e Fernando Graeff www.pontodosconcursos.com.br 4 Finalmente, destacamos que auditoria interna não tem o mesmo significado de controle interno – a primeira é uma espécie do segundo . Dessa forma a auditoria interna equivale a um trabalho organizado de revisão e apreciação das atividades organizacionais, desenvolvida por um departamento específico da empresa. Ao passo que o controle interno refere- se aos procedimentos adotados por toda a empresa para consecução dos seus objetivos estratégicos. Feito este breve “parênteses”, voltemos a falar sobre auditoria interna. A auditoria interna funciona como um órgão de assessoramento da administração e seu objetivo é auxiliar no desempenho das funções e responsabilidades da administração, fornecendo-lhes análises, apreciações, e recomendações. Observe que o auditor interno vai além da simples verificação da correta aplicação de normas e procedimentos. Ele atua como um consultor para a empresa, por exemplo, promovendo medidas de incentivo e propondo aperfeiçoamentos no funcionamento organizacional. Dizemos que, além da auditoria contábil, também realiza auditoria operacional (=Auditoria de Gestão ou de Desempenho). Trata-se,portanto, de uma atuação muito mais proativa, quando comparada à do auditor externo ou independente. Isso quer dizer que o auditor independente, no decorrer do seu trabalho, não pode propor melhorias à organização? Claro que ele pode propor! O auditor independente deve descrever os principais problemas organizacionais, constatados no curso do seu trabalho, e emitir recomendações sempre que necessário. Contudo, esse não é o seu objetivo principal. A auditoria independente é, primordialmente, contábil, enquanto que a auditoria interna é contábil e operacional. Assim, a principal diferença entre as auditorias interna e externa é a finalidade do trabalho. Na auditoria independente, o objetivo é a emissão da opinião sobre as demonstrações contábeis, destinado, principalmente, ao público externo (acionistas, credores, fisco etc.). Já na auditoria interna, o objetivo é a elaboração de um relatório que comunique os trabalhos realizados, as conclusões obtidas e as recomendações e providências a serem tomadas. A n d r ? a E l i a s 0 4 7 4 8 6 2 9 9 2 4 A n d r ? a E l i a s 0 4 7 4 8 6 2 9 9 2 4 Auditoria Teoria e Exercícios – Auditor-Fiscal do Trabalho Professores: Davi Barreto e Fernando Graeff Aula 01 Davi Barreto e Fernando Graeff www.pontodosconcursos.com.br 5 É importante ressaltar que, de acordo com as novas normas de auditoria4, tanto o auditor independente quanto o auditor interno emitem relatórios para fundamentar, respectivamente, sua opinião e suas recomendações. Outra diferença que caracteriza o auditor interno é a sua subordinação à empresa auditada. O auditor interno, geralmente, é um empregado da empresa. Isso não quer dizer que essa atividade não possa ser desenvolvida, de forma terceirizada, por uma firma de auditoria. O que interessa é o grau de subordinação existente, seja do “empregado pessoa física” ou do “empregado pessoa jurídica”. Já o auditor externo ou independente, como o próprio nome remete, não é subordinado à administração, pois deve emitir uma opinião sobre as demonstrações contábeis fidedignas e livre de qualquer pressão da empresa auditada. Ainda sobre esse tópico, apesar de ser subordinado à administração, o auditor interno deve ter certa autonomia, naturalmente, menor que a do auditor independente. Contudo, aquele auditor deve produzir um trabalho livre de interferências internas. Dessa forma, a auditoria interna deve ser subordinada apenas ao mais alto nível da administração, como, por exemplo, à Presidência ou ao Conselho de Administração. O responsável pelas atividades de auditoria interna deve, portanto, reportar-se a um executivo ou órgão cuja autoridade seja suficiente, para garantir uma ação efetiva, com respeito aos assuntos levantados e à implantação das recomendações efetuadas. É fundamental que os auditores internos atuem com liberdade dentro da organização, sem medo de serem demitidos. Em algumas empresas e conglomerados, os auditores internos são subordinados diretamente à holding, permitindo que atuem livres de pressão em todas as controladas, pois apenas a administração da empresa investidora pode admitir ou demitir esses profissionais. 4 A NBC TA 700 define que a opinião do auditor independente deve ser expressa em um documento denominado relatório de auditoria. As normas de auditoria anteriormente vigentes e hoje revogadas faziam uma distinção na nomenclatura dos documentos emitidos pelo auditor independente (parecer) e o auditor interno (relatório). A n d r ? a E l i a s 0 4 7 4 8 6 2 9 9 2 4 A n d r ? a E l i a s 0 4 7 4 8 6 2 9 9 2 4 Auditoria Teoria e Exercícios – Auditor-Fiscal do Trabalho Professores: Davi Barreto e Fernando Graeff Aula 01 Davi Barreto e Fernando Graeff www.pontodosconcursos.com.br 6 Outro ponto importante se refere à extensão do trabalho nesses dois tipos de auditoria. Na auditoria interna, os trabalhos são desenvolvidos de forma contínua ao longo do tempo, pois isso é inerente às atividades de acompanhamento e avaliação. Enquanto isso, na auditoria independente, os trabalhos são realizados esporadicamente, de acordo com as exigências legais ou outras demandas para esse tipo de auditoria. Consequentemente, o volume de testes e procedimentos realizados pelo auditor interno é maior que aquele realizado pelo auditor externo. A auditoria interna, assim como a independente, pode ser exercida nas pessoas jurídicas de direito público, interno ou externo, e de direito privado. Além disso, o auditor interno também deve ser contador registrado no Conselho Regional de Contabilidade. Vamos resumir as principais diferenças entre a auditoria interna e externa: Auditor Interno Auditor Externo ou Independente Relação com a empresa é empregado da empresa não possui vínculo empregatício Grau de independência menor maior Finalidade elaboração de um relatório que comunique os trabalhos realizados, as conclusões obtidas e as recomendações e providências a serem tomadas emissão de uma opinião sobre a adequação das demonstrações contábeis A n d r ? a E l i a s 0 4 7 4 8 6 2 9 9 2 4 A n d r ? a E l i a s 0 4 7 4 8 6 2 9 9 2 4 Auditoria Teoria e Exercícios – Auditor-Fiscal do Trabalho Professores: Davi Barreto e Fernando Graeff Aula 01 Davi Barreto e Fernando Graeff www.pontodosconcursos.com.br 7 Auditor Interno Auditor Externo ou Independente Tipos de auditoria contábil e operacional contábil Público alvo interno interno e externo (principalmente o último) Duração contínua pontual Volume de testes maior menor Quem exerce a atividade contador com registro no CRC Onde é realizada em pessoas jurídicas de direito público, interno ou externo, e de direito privado. Agora que conhecemos as diferenças entre a auditoria externa e a interna, vamos nos aprofundar um pouco mais sobre esta última. Bom, a NBC TI 01 destaca que: “A Auditoria Interna compreende os exames, análises, avaliações, levantamentos e comprovações, metodologicamente estruturados para a avaliação da integridade, adequação, eficácia, eficiência e economicidade dos processos, dos sistemas de informações e de controles internos integrados ao ambiente, e de gerenciamento de riscos, com vistas a assistir à administração da entidade no cumprimento de seus objetivos” Mais uma vez, note como a norma dá abrangência à atividade de auditoria interna, englobando avaliações de adequação, eficácia, eficiência, economicidade etc. Trata-se, portanto, de um controle sistêmico das atividades da entidade. Sua finalidade é então agregar valor ao resultado da organização, apresentando subsídios para o aperfeiçoamento dos processos, da gestão e dos controles internos. Isso é feito por meio de recomendações de soluções para as não-conformidades apontadas nos relatórios da auditoria interna. Vamos aproveitar a oportunidade para conhecer a definição de auditoria interna do Institute of Internal Auditors (IIA). A n d r ? a E l i a s 0 4 7 4 8 6 2 9 9 2 4 A n d r ? a E l i a s 0 4 7 4 8 6 2 9 9 2 4 Auditoria Teoria e Exercícios – Auditor-Fiscal do Trabalho Professores: Davi Barreto e Fernando Graeff Aula 01 Davi Barreto e Fernando Graeff www.pontodosconcursos.com.br 8 De acordo com o IIA5, a auditoria interna é uma atividade independente e objetiva que presta serviços de avaliação e de consultoria com o objetivo adicionar valor e melhorar as operações de uma organização. A auditoria auxilia a organização a alcançar seus objetivos através de uma abordagem sistemática e disciplinada para a avaliação e melhoria da eficácia dos processos de gerenciamento de risco, controle e governança corporativa. Dessa forma, o IIA divide a auditoria interna em dois grandes grupos:serviços de avaliação (assurance) e os serviços de consultoria (consulting). O primeiro tem como objetivo avaliar as atividades desenvolvidas dos diferentes processos existentes na organização, ou seja, saber se tudo está funcionando como deveria estar. Já, o segundo tem como finalidade propor medidas de melhoria dos processos da instituição, atuando como uma verdadeira consultoria dentro da empresa, auxiliando, assim, na melhoria da eficácia dos processos de gerenciamento de risco, controle e governança corporativa. É muito parecido com o que já tínhamos discutido anteriormente, não? Os serviços de avaliação (assurance) compreendem uma avaliação objetiva da evidência por parte do auditor interno com o objetivo de apresentar uma opinião ou conclusões independentes sobre um processo ou outra matéria correlata. A natureza e o escopo do trabalho de avaliação são determinados pelo auditor interno. Normalmente, três partes participam dos serviços de avaliação: (1) a pessoa ou grupo diretamente responsável pelo processo, sistema ou outro assunto correlato – o proprietário do processo; (2) a pessoa ou grupo que faz a avaliação – o auditor interno; e (3) a pessoa ou grupo que faz uso da avaliação – o usuário. Por outro lado, os serviços de consultoria são aqueles relacionados à assessoria e, normalmente, são prestados por solicitação específica de um cliente de auditoria. Destaca-se que cabe também ao auditor interno, quando solicitado, prestar assessoria ao Conselho Fiscal ou Órgãos equivalentes. 5 Normas Internacionais para o Exercício Profissional da Auditoria Interna (Standards), 2002, The Institute of Internal Auditors (traduzido pelo Instituto dos Auditores Internos do Brasil – AUDIBRA). A n d r ? a E l i a s 0 4 7 4 8 6 2 9 9 2 4 A n d r ? a E l i a s 0 4 7 4 8 6 2 9 9 2 4 Auditoria Teoria e Exercícios – Auditor-Fiscal do Trabalho Professores: Davi Barreto e Fernando Graeff Aula 01 Davi Barreto e Fernando Graeff www.pontodosconcursos.com.br 9 A natureza e o escopo dos trabalhos de consultoria estão sujeitos a um acordo mútuo com o cliente do trabalho. Os serviços de consultoria, normalmente, compreendem dois participantes: (1) a pessoa ou grupo que oferece a consultoria – o auditor interno; e (2) a pessoa ou grupo que necessita e recebe a consultoria – o cliente do trabalho. Ao realizar serviços de consultoria o auditor interno deve manter a objetividade e não assumir responsabilidades gerenciais. Ou seja, o auditor pode recomendar medidas de aperfeiçoamento de processos e controles internos da entidade, contudo ele não pode ser responsável pela implementação. Por que não? Ora, como um auditor pode avaliar de forma imparcial um processo ou atividade que ele mesmo implantou... Seria um claro conflito de interesses que macularia a independência desse profissional. Por falar em independência... Assim, como na auditoria externa, a atividade de auditoria interna deve ser independente e os auditores internos devem ser objetivos na execução de seu trabalho. Logicamente, esse grau de independência é reduzido quando comparado ao que gozam os auditores externos, no entanto, deve-se tentar ampliar o máximo essa independência na estrutura organizacional da entidade. De acordo com as normas do IIA, o diretor executivo de auditoria deve estar subordinado a um nível dentro da organização, que permita à atividade de auditoria interna cumprir suas responsabilidades, e permitindo que a atividade de auditoria interna seja livre de interferências na determinação do seu escopo, na execução do trabalho e na comunicação de resultados. Já falamos de tudo isso, lembra? Ademais, os auditores internos também devem ter atitude imparcial e isenta e evitar conflitos de interesses. As normas do IIA trazem algumas recomendações sobre esse tópico: • Os auditores internos devem abster-se de avaliar operações específicas pelas quais tenham sido responsáveis anteriormente. Presume-se prejudicada a objetividade, se um auditor prestar serviços de avaliação para uma atividade pela qual tenha sido responsável no ano anterior. A n d r ? a E l i a s 0 4 7 4 8 6 2 9 9 2 4 A n d r ? a E l i a s 0 4 7 4 8 6 2 9 9 2 4 Auditoria Teoria e Exercícios – Auditor-Fiscal do Trabalho Professores: Davi Barreto e Fernando Graeff Aula 01 Davi Barreto e Fernando Graeff www.pontodosconcursos.com.br 10 • Trabalhos de auditoria de avaliação relacionados a funções que estejam sob a responsabilidade do responsável pela auditoria interna devem ser supervisionadas por alguém externo à atividade de auditoria. • Os auditores internos podem prestar serviços de consultoria relacionados às operações pelas quais tenham sido responsáveis anteriormente. Agora, caso os auditores internos constatem potenciais prejuízos à independência ou objetividade relacionados a serviços de consultoria propostos, o cliente do trabalho deve ser informado antes que a execução do mesmo seja aceita. As normas brasileiras de auditoria interna (NBC PI), por sua vez, trazem o conceito de autonomia: “O auditor interno, não obstante sua posição funcional, deve preservar sua autonomia profissional.” Alguns autores (e algumas bancas) fazem distinção entre os termos independência e autonomia, fazendo do segundo uma espécie do primeiro, colocando a independência em um patamar superior ao da autonomia. Assim, somente os auditores externos seriam independentes, enquanto que os auditores internos seriam apenas autônomos. Cuidado! Nem sempre isso é verdadeiro! Não está errado dizer que o auditor interno deve ter algum grau de independência, contudo, ele não é totalmente independente... Ok? Vimos que a auditoria interna deve ser subordinada apenas ao mais alto nível da administração, como, por exemplo, à Presidência ou ao Conselho de Administração. O responsável pelas atividades de auditoria interna deve, portanto, reportar-se a um executivo ou órgão cuja autoridade seja suficiente, para garantir uma ação efetiva, com respeito aos assuntos levantados e à implantação das recomendações efetuadas. É fundamental que os auditores internos atuem com liberdade dentro da organização, sem medo de serem demitidos. Em algumas empresas e conglomerados, os auditores internos são subordinados diretamente à holding, permitindo que atuem livres de pressão em todas as controladas, pois apenas a administração da empresa investidora pode admitir ou demitir esses profissionais. Quanto à estrutura da auditoria interna em uma instituição, é importante destacar que é de se esperar que uma empresa de pequeno porte, com A n d r ? a E l i a s 0 4 7 4 8 6 2 9 9 2 4 A n d r ? a E l i a s 0 4 7 4 8 6 2 9 9 2 4 Auditoria Teoria e Exercícios – Auditor-Fiscal do Trabalho Professores: Davi Barreto e Fernando Graeff Aula 01 Davi Barreto e Fernando Graeff www.pontodosconcursos.com.br 11 estrutura mais enxuta, não tenha o departamento de auditoria interna comparável ao de uma empresa multinacional. Pode ser que determinada entidade nem tenha um departamento formalizado de auditoria interna, até porque isso não é necessário, pois auditores internos são as pessoas que executam as atividades da função de auditoria interna. Assim, os auditores internos podem fazer parte de um departamento de auditoria interna ou de uma função equivalente. Outro ponto importante se refere à competência técnico-profissional do auditor interno. Segundo as normas do CFC, o Contador, na função de auditor interno (lembre que auditoria interna é uma atividade exclusiva de contadores), deve: “... manter o seu nível de competência profissional pelo conhecimento atualizado das Normas Brasileiras de Contabilidade, das técnicas contábeis, especialmente na área de auditoria, da legislação inerente à profissão,dos conceitos e técnicas administrativas e da legislação aplicável à Entidade.” Assim, a utilização da equipe técnica de auditoria interna supõe razoável segurança de que o trabalho venha a ser executado por pessoas com capacitação profissional e treinamento requeridos nas circunstâncias. Veja que o auditor interno pode realizar trabalhos de forma compartilhada com profissionais de outras áreas, situação em que a equipe fará a divisão de tarefas segundo a habilitação técnica e legal dos seus participantes. Enfim, a competência e proficiência profissional advêm de contínuos esforços de capacitação e atividades educacionais. As normas do IIA, por sua vez, destacam que os trabalhos de auditoria devem ser realizados com a proficiência e o cuidado profissional devidos. Por proficiência é entendida como os conhecimentos, habilidades e outras competências necessárias à execução de suas responsabilidades individuais. No que se refere à proficiência, há um detalhe interessante trazido pela norma: o auditor interno deve possuir suficiente conhecimento para identificar indicadores de fraude, mas não se espera que tenha a especialidade de uma pessoa cuja responsabilidade principal seja detectar e investigar fraudes. A n d r ? a E l i a s 0 4 7 4 8 6 2 9 9 2 4 A n d r ? a E l i a s 0 4 7 4 8 6 2 9 9 2 4 Auditoria Teoria e Exercícios – Auditor-Fiscal do Trabalho Professores: Davi Barreto e Fernando Graeff Aula 01 Davi Barreto e Fernando Graeff www.pontodosconcursos.com.br 12 Ou seja, mais uma vez destacamos que o auditor interno não é responsável por detectar fraudes, e por esse motivo não se espera que seja especializado nisso (falaremos mais sobre erros e fraudes ainda nesta aula). Assim como os auditores externos, o responsável pela auditoria interna não deve aceitar trabalhos para os quais não possua conhecimentos suficientes, ou não possa obter a competente orientação e assistência para desenvolver o todo ou parte do trabalho. Os auditores internos devem aplicar cuidados e habilidades esperados de um profissional razoavelmente prudente e competente, considerando: • a necessária extensão do trabalho para alcançar os objetivos do trabalho de auditoria; • a relativa complexidade, materialidade ou importância dos assuntos sobre os quais os procedimentos de auditoria são aplicados; • a adequação e eficácia dos processos de gerenciamento de risco, de controle e de governança corporativa; • a probabilidade de erros significativos, irregularidades, ou desconformidades; e • custo do trabalho de avaliação em relação a benefícios potenciais. As normas do CFC ratifica essa lógica ao destacar que: “O auditor interno deve ter o máximo de cuidado, imparcialidade e zelo na realização dos trabalhos e na exposição das conclusões.” No entanto, zelo profissional devido não implica infalibilidade. Ora, por mais que o auditor interno esteja alerta aos riscos que poderiam afetar os objetivos, operações ou recursos do seu trabalho, os procedimentos de auditoria, por si só, mesmo quando desenvolvidos com o cuidado profissional devido, não garantem que todos os riscos significativos serão identificados. Já nos trabalhos de consultoria, o auditor interno deve exercer o cuidado profissional devido, considerando: • as necessidades e expectativas dos clientes, incluindo a natureza, o prazo e a comunicação dos resultados do trabalho; • a relativa complexidade e extensão requeridos pelo trabalho para alcançar os objetivos do trabalho de auditoria; e • o custo do trabalho de consultoria em relação aos potenciais benefícios. É importante ressaltar que a competências dos auditores internos necessita de um processo de aperfeiçoamento de conhecimentos, habilidades e outras competências. A n d r ? a E l i a s 0 4 7 4 8 6 2 9 9 2 4 A n d r ? a E l i a s 0 4 7 4 8 6 2 9 9 2 4 Auditoria Teoria e Exercícios – Auditor-Fiscal do Trabalho Professores: Davi Barreto e Fernando Graeff Aula 01 Davi Barreto e Fernando Graeff www.pontodosconcursos.com.br 13 Tudo isso é conseguido por um desenvolvimento profissional contínuo. Por fim, é importante destacar o dever contínuo de sigilo exigido do profissional de auditoria interna. De acordo com as normas do CFC, “o auditor interno deve respeitar o sigilo relativamente às informações obtidas durante o seu trabalho, não as divulgando para terceiros, sob nenhuma circunstância, sem autorização expressa da Entidade em que atua.” Note que esse dever continua mesmo depois de terminado o vínculo empregatício ou contratual com a entidade auditada. Já citamos algumas vezes os termos fraude e erro em nossas aulas, e apesar de seus conceitos serem, de certa forma, bem intuitivos, entraremos em mais detalhes sobre sua caracterização e das responsabilidades envolvidas em sua apuração, avaliação e comunicação. As definições de erro e fraude, apesar de não estarem expressas no conteúdo programático do nosso edital, estão presentes nas normas brasileiras de auditoria interna e são questões recorrentes em provas de concurso. Portanto, vamos entender um pouco melhor esses conceitos... De acordo com a NBC TA 2406, as distorções nas demonstrações contábeis podem originar-se de fraude ou erro. O fator distintivo entre fraude e erro está no fato de ser intencional ou não intencional a ação subjacente que resulta em distorção nas demonstrações contábeis. O termo erro refere-se a ato não-intencional na elaboração de registros e demonstrações contábeis, que resulte em incorreções deles, consistente em: • erros aritméticos na escrituração contábil ou nas demonstrações contábeis; • aplicação incorreta das normas contábeis; • interpretação errada das variações patrimoniais. O termo fraude refere-se a ato intencional de omissão ou manipulação de transações, adulteração de documentos, registros e demonstrações contábeis, e pode ser caracterizada por: 6 Resolução CFC nº. 1.207/09. A n d r ? a E l i a s 0 4 7 4 8 6 2 9 9 2 4 A n d r ? a E l i a s 0 4 7 4 8 6 2 9 9 2 4 Auditoria Teoria e Exercícios – Auditor-Fiscal do Trabalho Professores: Davi Barreto e Fernando Graeff Aula 01 Davi Barreto e Fernando Graeff www.pontodosconcursos.com.br 14 • manipulação, falsificação ou alteração de registros contábeis ou documentos comprobatórios que serviram de base à elaboração de demonstrações contábeis; • mentira ou omissão intencional nas demonstrações contábeis de eventos, operações ou outras informações significativas; e • aplicação incorreta intencional dos princípios contábeis relativos a valores, classificação, forma de apresentação ou divulgação. Embora a fraude constitua um conceito jurídico amplo, para efeitos das normas de auditoria, o auditor está preocupado com a fraude que causa distorção relevante nas demonstrações contábeis. Dois tipos de distorções intencionais são pertinentes para o auditor – distorções decorrentes de informações contábeis fraudulentas e da apropriação indébita de ativos. A principal responsabilidade pela prevenção e detecção da fraude é dos responsáveis pela governança da entidade e da sua administração. É importante que a administração, com a supervisão geral dos responsáveis pela governança, enfatize a prevenção da fraude, o que pode reduzir as oportunidades de sua ocorrência e a sua dissuasão, o que pode persuadir os indivíduos a não perpetrar fraude por causa da probabilidade de detecção e punição. O auditor (externo ou interno) não é responsável pela prevenção ou detecção de erros e fraudes. O auditor interno deve assessorar a administração no trabalho de prevenção de erros e fraudes, obrigando-se a informá-la, de maneira reservada, sobre quaisquer indícios ou confirmações de erros ou fraudes detectados no decorrer de seu trabalho. Ao auditor externo,compete obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis por ele analisadas, como um todo, não contém distorções relevantes, causadas por fraude ou erro. Nesse sentido, faz-se necessário destacar mais uma vez a expressão “segurança razoável”, pois, devido às limitações inerentes ao trabalho de auditoria, há um risco inevitável de que algumas distorções relevantes não sejam detectadas, mesmo em uma auditoria devidamente planejada e realizada de acordo com as normas cabíveis. Lembre-se que os efeitos potenciais das limitações inerentes são particularmente significativos no caso de fraude, pois o risco de não detectar uma distorção relevante é mais alto do que nos casos decorrentes de erro. Isso porque a fraude pode envolver esquemas sofisticados e cuidadosamente organizados, destinados a ocultá-la, tais como falsificação, omissão deliberada A n d r ? a E l i a s 0 4 7 4 8 6 2 9 9 2 4 A n d r ? a E l i a s 0 4 7 4 8 6 2 9 9 2 4 Auditoria Teoria e Exercícios – Auditor-Fiscal do Trabalho Professores: Davi Barreto e Fernando Graeff Aula 01 Davi Barreto e Fernando Graeff www.pontodosconcursos.com.br 15 no registro de operações ou prestação intencional de falsas representações ao auditor. Além disso, destaca-se que o risco do auditor não detectar uma distorção relevante decorrente de fraude da administração é maior do que no caso de fraude cometida por empregados, porque a administração, pela posição que ocupa, tem mais condições de manipular os registros contábeis, apresentar informações fraudulentas ou burlar procedimentos de controle. Segundo a NBC TA 610, que normatiza a utilização pelo auditor independente do trabalho de auditoria interna, as atividades da função de auditoria interna podem incluir um ou mais dos itens a seguir: Itens A função de auditoria interna pode: Monitoramento do controle interno ter responsabilidades específicas de revisão dos controles, monitoramento de sua operação e recomendação de melhorias nos mesmos; Exame das informações contábeis e operacionais ser responsável por revisar os meios usados para identificar, mensurar, classificar e reportar informações contábeis e operacionais e fazer indagações específicas sobre itens individuais, incluindo o teste detalhado de transações, saldos e procedimentos; Revisão das atividades operacionais ser responsável por revisar a economia, eficiência e eficácia das atividades operacionais, incluindo as atividades não financeiras de uma entidade; Revisão da conformidade com leis e regulamentos ser responsável por revisar a conformidade com leis, regulamentos e outros requerimentos externos e com políticas e normas da administração e outros requerimentos internos; Gestão de risco ajudar a organização mediante a identificação e avaliação das exposições significativas a riscos e a contribuição para a melhoria da gestão de risco e dos sistemas de controle; Governança avaliar o processo de governança quanto à realização de seus objetivos de ética e valores, administração de desempenho e prestação de contas, comunicando informações sobre risco e controle para as áreas apropriadas da organização, e da eficácia da comunicação entre as pessoas responsáveis pela governança, os auditores internos e independentes e a administração. A n d r ? a E l i a s 0 4 7 4 8 6 2 9 9 2 4 A n d r ? a E l i a s 0 4 7 4 8 6 2 9 9 2 4 Auditoria Teoria e Exercícios – Auditor-Fiscal do Trabalho Professores: Davi Barreto e Fernando Graeff Aula 01 Davi Barreto e Fernando Graeff www.pontodosconcursos.com.br 16 Vamos falar um pouco sobre a forma de execução dos trabalhos de auditoria interna... Os trabalhos de Auditoria Interna devem ser planejados de acordo com as diretrizes estabelecidas pela administração da entidade, compreendendo os exames preliminares das áreas, atividades, produtos e processos, para definir sua amplitude e época de realização. No planejamento de Auditoria Interna devem ser levados em consideração os fatores relevantes na execução dos trabalhos, especialmente: • o conhecimento detalhado da política e dos instrumentos de gestão de riscos da entidade; • o conhecimento detalhado das atividades operacionais e dos sistemas contábil e de controles internos e seu grau de confiabilidade da entidade; • a natureza, a oportunidade e a extensão dos procedimentos de Auditoria Interna a serem aplicados, alinhados com a política de gestão de riscos da entidade; • a existência de entidades associadas, filiais e partes relacionadas que estejam no âmbito dos trabalhos da Auditoria Interna; • o uso do trabalho de especialistas; • os riscos de auditoria, quer pelo volume ou pela complexidade das transações e operações; • o conhecimento do resultado e das providências tomadas em relação a trabalhos anteriores, semelhantes ou relacionados; • as orientações e as expectativas externadas pela administração aos auditores internos; e • o conhecimento da missão e objetivos estratégicos da entidade. Assim como acontece na auditoria independente (falaremos sobre isso em outra aula), o planejamento, bem como todo o trabalho de Auditoria Interna, deve ser documentado por meio de papéis de trabalho, elaborados em meio físico ou eletrônico, que devem ser organizados e arquivados de forma sistemática e racional, de forma detalhada para a correta compreensão dos procedimentos que serão aplicados, em termos de natureza, oportunidade, extensão, equipe técnica e uso de especialistas. Os programas de trabalho devem ser estruturados de forma a servir como guia e meio de controle de execução do trabalho, devendo ser revisados e atualizados sempre que as circunstâncias o exigirem. A n d r ? a E l i a s 0 4 7 4 8 6 2 9 9 2 4 A n d r ? a E l i a s 0 4 7 4 8 6 2 9 9 2 4 Auditoria Teoria e Exercícios – Auditor-Fiscal do Trabalho Professores: Davi Barreto e Fernando Graeff Aula 01 Davi Barreto e Fernando Graeff www.pontodosconcursos.com.br 17 Lembre-se que o trabalho de auditoria é um processo dinâmico, no decorrer dos trabalhos podem ocorrer fatos que levem o auditor a alterar seu planejamento. Os procedimentos7 da Auditoria Interna constituem exames e investigações, incluindo testes de observância (=testes de controle) e testes substantivos (=procedimentos substantivos), que permitem ao auditor interno obter subsídios suficientes para fundamentar suas conclusões e recomendações à administração da entidade. Os testes de observância (=testes de controle) visam à obtenção de razoável segurança de que os controles internos estabelecidos pela administração estão em efetivo funcionamento, inclusive quanto ao seu cumprimento pelos funcionários e administradores da entidade. Grave bem: o foco dos testes de observância ou controle é os controles internos estabelecidos pela administração. Os testes substantivos (=procedimentos substantivos) visam à obtenção de evidência quanto à suficiência, exatidão e validade dos dados produzidos pelos sistemas de informação da entidade. Grave bem: o foco dos testes substantivos ou procedimentos substantivos é os dados produzidos pela entidade. A auditoria interna pode se valer ainda de técnicas de amostragem, estatística ou não, ao determinar a extensão de um teste de auditoria ou um método de seleção de itens a serem testados. Ao utilizar essas técnicas, deve ser projetada e selecionada uma amostra que possa proporcionar evidência de auditoria suficiente e apropriada. As informações que fundamentam os resultados da Auditoria Interna são denominadas de “evidências”, que devem ser suficientes, fidedignas, relevantes e úteis, de modo a fornecer base sólida para as conclusões e recomendações à administração da entidade. Evidência é Quando Suficiente É factual e convincente,de tal forma que uma pessoa prudente e informada possa entendê-la da mesma forma que o auditor interno. Adequada Sendo confiável, propicia a melhor evidência alcançável, por meio do uso apropriado das técnicas de Auditoria Interna. Relevante Dá suporte às conclusões e às recomendações da Auditoria Interna. 7 Falaremos mais sobre testes de controle e substantivos, bem como sobre os procedimentos de auditoria, em outra aula. A n d r ? a E l i a s 0 4 7 4 8 6 2 9 9 2 4 A n d r ? a E l i a s 0 4 7 4 8 6 2 9 9 2 4 Auditoria Teoria e Exercícios – Auditor-Fiscal do Trabalho Professores: Davi Barreto e Fernando Graeff Aula 01 Davi Barreto e Fernando Graeff www.pontodosconcursos.com.br 18 Útil Auxilia a entidade a atingir suas metas. A auditoria interna apresenta o resultado de seus trabalhos por meio de um relatório que deve ser redigido com objetividade e imparcialidade, de forma a expressar, claramente, suas conclusões, recomendações e providências a serem tomadas pela administração da entidade. Veja que aqui existe uma importante diferença em relação à auditoria independente. Enquanto esta emite um relatório com opinião sobre a adequação das demonstrações contábeis no interesse do público externo, o relatório do auditor interno busca expressar conclusões, recomendações e providências que auxiliem a administração da entidade a atingir seus objetivos. O relatório da Auditoria Interna deve ser apresentado a quem tenha solicitado o trabalho ou a quem este autorizar, devendo ser preservada a confidencialidade do seu conteúdo. O dever de sigilo é inerente à profissão do auditor. Guarde isso: a Auditoria Interna deve avaliar a necessidade de emissão de relatório parcial, na hipótese de constatar impropriedades ou irregularidades ou ilegalidades que necessitem providências imediatas da administração da entidade, e que não possam aguardar o final dos exames, considerando a necessidade de informar à administração sobre a ocorrência de fraudes e erros. Tudo bem até aqui...? Vejamos como isso pode ser cobrado na sua prova... A n d r ? a E l i a s 0 4 7 4 8 6 2 9 9 2 4 A n d r ? a E l i a s 0 4 7 4 8 6 2 9 9 2 4 Auditoria Teoria e Exercícios – Auditor-Fiscal do Trabalho Professores: Davi Barreto e Fernando Graeff Aula 01 Davi Barreto e Fernando Graeff www.pontodosconcursos.com.br 19 Questões comentadas 01. (Cespe/ANAC/Especialista em Regulação de Aviação Civil/2012) A auditoria interna se distingue da auditoria externa, entre outros aspectos, por ser responsável pelo exame dos processos operacionais, contábeis e sistêmicos. Comentários: Vimos que o auditor interno vai além da simples verificação da correta aplicação de normas e procedimentos. Ele atua como um consultor para a empresa, por exemplo, promovendo medidas de incentivo e propondo aperfeiçoamentos no funcionamento organizacional. Assim, além da auditoria contábil, também realiza auditoria operacional. Gabarito: Certo. 02. (Cespe/SEDUC AM – Contador/2011) Uma das atividades que a função de auditoria interna pode executar é a revisão de conformidade com leis, regulamentos e outros requerimentos externos. Comentários: A auditoria interna atua por meio da avaliação contínua dos controles internos. Estes, por sua vez, estão relacionados à confiabilidade dos relatórios financeiros (controles contábeis), efetividade e eficiência das operações (opercionais) e conformidade com leis e regulamentos aplicáveis (normativos). Gabarito: Certo. 03. (Cespe/SEDUC AM – Contador/2011) A literatura acerca de contabilidade pública recomenda que os auditores internos se reportem ao conselho de administração das entidades na realização de auditorias. Essa orientação é aplicável, ainda, às entidades da administração indireta no Brasil. Na execução dessa importação, caso inexista órgão colegiado, a vinculação da auditoria interna deverá ocorrer com o presidente da entidade. Comentários: A auditoria interna deve ser subordinada apenas ao mais alto nível da administração, como, por exemplo, à Presidência ou ao Conselho de A n d r ? a E l i a s 0 4 7 4 8 6 2 9 9 2 4 A n d r ? a E l i a s 0 4 7 4 8 6 2 9 9 2 4 Auditoria Teoria e Exercícios – Auditor-Fiscal do Trabalho Professores: Davi Barreto e Fernando Graeff Aula 01 Davi Barreto e Fernando Graeff www.pontodosconcursos.com.br 20 Administração, preservando a sua autonomia e garantindo a efetividade de suas recomendações. Gabarito: Certo. 04. (Cespe/TRE ES – Anal. Jud. Contabilidade/2011) O relatório parcial de auditoria interna deve ser emitido e encaminhado à administração da entidade, quando constatada a existência de irregularidade e houver risco de que ela continue ocorrendo. Comentários: Em um dos últimos pontos da nossa aula de hoje, destacamos que a auditoria interna deve avaliar a necessidade de emissão de relatório parcial, na hipótese de constatar impropriedades ou irregularidades ou ilegalidades que necessitem providências imediatas da administração. Gabarito: Certo. 05. (Cespe/PREVIC – Esp. Prev. Compl. Financ. e Contábil/2011) A proteção do patrimônio da entidade é o objetivo precípuo dos controles internos. Desse modo, o sistema de vigilância, fiscalização e verificação utilizado pelos dirigentes compreende o conjunto de procedimentos e instrumentos para prever, observar, e governar os acontecimentos internos da entidade que podem ter reflexos em seu patrimônio. Comentários: Vimos que um dos aspectos importantes em um sistema de controles internos é o viés contábil, ou seja, a preocupação com a fidedignidade da contabilidade e a salvaguarda do patrimônio. Gabarito: Certo. 06. (Cespe/STM – Analista Judiciário – Área: Apoio Especializado – Especialidade: Contabilidade/2010) No planejamento para a execução dos trabalhos da auditoria interna, os fatores relevantes que devem ser considerados incluem a orientação emanada e as expectativas manifestadas pela administração da entidade. Paralelamente, devem-se adotar procedimentos que estejam em consonância com as políticas de gestão de risco definidas e adotadas pela entidade. Comentários: Vimos que no planejamento de auditoria interna devem ser levados em consideração os fatores relevantes na execução dos trabalhos, especialmente: A n d r ? a E l i a s 0 4 7 4 8 6 2 9 9 2 4 A n d r ? a E l i a s 0 4 7 4 8 6 2 9 9 2 4 Auditoria Teoria e Exercícios – Auditor-Fiscal do Trabalho Professores: Davi Barreto e Fernando Graeff Aula 01 Davi Barreto e Fernando Graeff www.pontodosconcursos.com.br 21 • o conhecimento detalhado da política e dos instrumentos de gestão de riscos da entidade; • o conhecimento detalhado das atividades operacionais e dos sistemas contábil e de controles internos e seu grau de confiabilidade da entidade; • a natureza, a oportunidade e a extensão dos procedimentos de Auditoria Interna a serem aplicados, alinhados com a política de gestão de riscos da entidade; • a existência de entidades associadas, filiais e partes relacionadas que estejam no âmbito dos trabalhos da Auditoria Interna; • o uso do trabalho de especialistas; • os riscos de auditoria, quer pelo volume ou pela complexidade das transações e operações; • o conhecimento do resultado e das providências tomadas em relação a trabalhos anteriores, semelhantes ou relacionados; • as orientações e as expectativas externadas pela administração aos auditores internos; e • o conhecimento da missão e objetivos estratégicos da entidade. Veja que não precisamos decorar essa lista, pois os itens são de certa forma bastante intuitivos. Ora, se a auditoria interna tem por objetivo precípuo auxiliar a administração, nada mais natural que o planejamento de suas atividades leve em consideração as expectativas da altagestão da entidade e a sua política de gestão de riscos. Gabarito: Certo. 07. (Cespe/STM – Analista Judiciário – Área: Apoio Especializado – Especialidade: Contabilidade/2010) O trabalho realizado pelos auditores internos pode ser relevante para os auditores independentes, visto que, embora os meios utilizados por ambos, para alcançar seus objetivos, sejam, necessariamente, diferentes, os objetivos de suas respectivas funções são semelhantes. Comentários: Realmente, o trabalho dos auditores internos pode ser relevante para os auditores independentes. Veja, muitas das análises e testes realizados nos controle contábeis de uma entidade podem ser valiosos para o processo auditorial externo. A n d r ? a E l i a s 0 4 7 4 8 6 2 9 9 2 4 A n d r ? a E l i a s 0 4 7 4 8 6 2 9 9 2 4 Auditoria Teoria e Exercícios – Auditor-Fiscal do Trabalho Professores: Davi Barreto e Fernando Graeff Aula 01 Davi Barreto e Fernando Graeff www.pontodosconcursos.com.br 22 No entanto, não é correto dizer que os objetivos da auditoria interna e externa são semelhantes. Vimos que a primeira objetiva auxiliar a administração da entidade enquanto a segunda apenas emite uma opinião sobre as demonstrações contábeis. Gabarito: Errado. 08. (Cespe/STM – Analista Judiciário – Área: Apoio Especializado – Especialidade: Contabilidade/2010) A fim de preservar sua independência, a auditoria interna verifica a compatibilização dos procedimentos adotados no âmbito da empresa com as normas existentes e os respectivos controles internos; contudo, nesse processo, a auditoria interna não deve interferir nem influenciar na implementação ou na revisão das normas e dos controles, nem recomendar modificações nos mesmos. Comentários: Falamos que os auditores internos devem ter atitude imparcial e isenta e evitar conflitos de interesses. Assim, é importante que se abstenham de avaliar operações específicas pelas quais tenham sido responsáveis anteriormente. Ou seja, não dá para avaliar o próprio trabalho! Enfim, o auditor interno não pode implementar um processo ou controle interno que será avaliado por ele posteriormente. Isso, contudo, não quer dizer que esses profissionais não possam recomendar melhorias para esses controles. Assim, os auditores internos podem prestar serviços de consultoria relacionados às operações pelas quais tenham sido responsáveis anteriormente. Gabarito: Errado. 09. (Cespe/TRE BA – Analista Judiciário – Área: Administrativa – Especialidade: Contabilidade/2010) A auditoria interna deve assessorar a administração da entidade no trabalho de prevenção de fraudes e erros. Comentários: A principal responsabilidade pela prevenção e detecção da fraude é dos responsáveis pela governança da entidade e da sua administração. Lembre que o auditor interno (e também o externo) não é responsável pela prevenção ou detecção de erros e fraudes. Este deve assessorar a administração no trabalho de prevenção de erros e fraudes, obrigando-se a informá-la, de maneira reservada, sobre quaisquer indícios ou confirmações de erros ou fraudes detectados no decorrer de seu trabalho. A n d r ? a E l i a s 0 4 7 4 8 6 2 9 9 2 4 A n d r ? a E l i a s 0 4 7 4 8 6 2 9 9 2 4 Auditoria Teoria e Exercícios – Auditor-Fiscal do Trabalho Professores: Davi Barreto e Fernando Graeff Aula 01 Davi Barreto e Fernando Graeff www.pontodosconcursos.com.br 23 Gabarito: Certo. 10. (Cespe/TRE BA – Analista Judiciário – Área: Administrativa – Especialidade: Contabilidade/2010) A obtenção de informações acerca dos assuntos relacionados aos objetivos e ao alcance da auditoria interna exclui os testes substantivos nas avaliações das informações obtidas. Comentários: Os procedimentos de auditoria interna incluem testes de observância (testes de controle) e testes substantivos (procedimentos substantivos), que permitem obter subsídios para fundamentar suas conclusões e recomendações. Gabarito: Errado. 11. (Cespe/TRT 21R – Analista Contabilidade/2010) Um dos objetivos precípuos da auditoria interna é avaliar a necessidade de edição de novas normas internas ou de reformulação das existentes. Comentários: O auditor interno atua como um consultor para a empresa, promovendo medidas de incentivo e propondo aperfeiçoamentos no funcionamento organizacional, inclusive das normas que regem a instituição. Gabarito: Certo. 12. (Cespe/TRT 21R – Analista Contabilidade/2010) Na obtenção da informação que atenda ao objetivo e ao alcance da auditoria interna, deve-se considerar que a informação seja suficiente para caracterizar os indícios que darão sustentação às conclusões e recomendações do relatório e do parecer do auditor. Comentários: O erro dessa questão está na palavra “indícios”. As informações que fundamentam os resultados da auditoria interna são denominadas de “evidências”, que devem ser suficientes, fidedignas, relevantes e úteis, de modo a fornecer base sólida para as conclusões e recomendações à administração da entidade. Gabarito: Errado. A n d r ? a E l i a s 0 4 7 4 8 6 2 9 9 2 4 A n d r ? a E l i a s 0 4 7 4 8 6 2 9 9 2 4 Auditoria Teoria e Exercícios – Auditor-Fiscal do Trabalho Professores: Davi Barreto e Fernando Graeff Aula 01 Davi Barreto e Fernando Graeff www.pontodosconcursos.com.br 24 13. (CESPE/Analista de Controle Externo: Contabilidade – TCE TO/2009) O vínculo de emprego do auditor interno lhe retira a independência profissional desejável para atuar nos termos das normas vigentes. Comentários: Essa questão é bem interessante, pois pode causar certa confusão. Por mais que o vínculo de emprego do auditor interno cause certa dependência, sua autonomia deve ser preservada dentro da instituição em que trabalha. Vimos que uma das formas de preservar essa autoctonia é manter a auditoria interna subordinada apenas ao mais alto nível da administração, como, por exemplo, à Presidência ou ao Conselho de Administração. Em outras palavras, esse profissional deve tentar manter sua independência (que de fato é menor que a do auditor externo) para atuar nos termos das normas vigentes. Gabarito: Errado. 14. (CESPE/Analista de Controle Externo – TCU/2008) Na definição do Institute of Internal Auditors, a auditoria interna, que presta serviços de avaliação e de consultoria, visa à eficácia dos processos de gestão de risco, controle e governança corporativa. Comentários: Essa questão é praticamente uma transição literal do documento do IIA. De qualquer forma, não precisamos decorar nada para responder uma questão como essa, não é mesmo? Veja só... • a auditoria interna presta serviços de avaliação e de consultoria (OK); e • a auditoria interna visa à eficácia dos processos de gestão de risco, controle e governança corporativa, ou seja, a melhoria das operações da empresa (OK). Gabarito: Certo. 15. (Cespe/TRT 21R – Analista Contabilidade/2010) O contador, na condição de auditor interno de uma entidade, deve mencionar irregularidade com efeitos relevantes sobre o resultado, descoberta durante a realização de seu trabalho, independentemente da obrigação de manter sigilo sobre aquilo de que tenha tomado conhecimento. A n d r ? a E l i a s 0 4 7 4 8 6 2 9 9 2 4 A n d r ? a E l i a s 0 4 7 4 8 6 2 9 9 2 4 Auditoria Teoria e Exercícios – Auditor-Fiscal do Trabalho Professores: Davi Barreto e Fernando Graeff Aula 01 Davi Barreto e Fernando Graeff www.pontodosconcursos.com.br 25 Comentários: Existe um dever contínuo de sigilo exigido do profissional de auditoria interna. De acordo com as normas do CFC, “o auditor interno deve respeitar o sigilo relativamente às informações obtidas durante o seu trabalho, não as divulgando para terceiros, sob nenhuma circunstância, sem autorização expressada Entidade em que atua.” Gabarito: Errado. 16. (Cespe/Técnico de Controle Interno/MPU/2010) A auditoria interna visa agregar valor ao resultado da organização, apresentando subsídios para o aperfeiçoamento de processos, gestão e controles, por meio da recomendação de soluções para as não conformidades. Comentários: Perfeito. Esta é a definição de auditoria interna e de seus objetivos: “agregar valor ao resultado da organização, apresentando subsídios para o seu aperfeiçoamento por meio da recomendação de soluções para as não conformidades”. Gabarito: Certo. 17. (Cespe/Analista de Controle Interno/MPU/2010) Em uma auditoria contábil, para verificação de integridade e exatidão dos registros do sistema contábil da auditada, aplicam-se tanto os testes de observância quanto os substantivos. Comentários: Os testes voltados para a verificação da integridade e exatidão dos registros do sistema contábil da entidade auditada denominam-se “testes substantivos”. Gabarito: Errado. 18. (Cespe/TRT 17.º Região/ES – Analista Judiciário – Área: Administrativa – Especialidade: Contabilidade/2009) O exercício de auditoria interna deve pautar-se pela independência, entendida como o estado em face do qual as obrigações ou interesses do auditor ou da entidade de auditoria estão suficientemente isentos dos interesses das entidades auditadas, para permitir que os serviços sejam prestados com objetividade. Comentários: A n d r ? a E l i a s 0 4 7 4 8 6 2 9 9 2 4 A n d r ? a E l i a s 0 4 7 4 8 6 2 9 9 2 4 Auditoria Teoria e Exercícios – Auditor-Fiscal do Trabalho Professores: Davi Barreto e Fernando Graeff Aula 01 Davi Barreto e Fernando Graeff www.pontodosconcursos.com.br 26 Essa é a definição de independência para a auditoria externa – interesses do auditor são diferentes dos interesses da entidade. No caso da auditoria interna, esses interesses são semelhantes. Ora, o objetivo da auditoria interna não é auxiliar a administração? A independência da auditoria interna está relacionada à sua autonomia profissional dentro da instituição da qual faz parte e audita, ou seja, relacionada à liberdade que tem para executar seu trabalho. Gabarito: Errado. 19. (Cespe/TCE AC – Analista de Controle Externo – Especialidade: Ciências Contábeis/2009) Para que seja considerada evidência, é preciso que a informação seja relevante. Comentários: As evidências de auditoria interna devem ser suficientes, fidedignas, relevantes e úteis. Gabarito: Certo. 20. (Cespe/TCE AC – Analista de Controle Externo – Especialidade: Ciências Contábeis/2009) Os testes substantivos visam à obtenção de razoável segurança de que os controles internos estabelecidos pela administração estão em efetivo funcionamento. Comentários: Essa é a definição de testes de observância ou testes de controle. Gabarito: Errado. 21. (CESPE/SEBRAE Nacional - Analista Técnico - C. Contábeis ou C. Econômicas ou Adm. de Empresas ou Direito/2008) Os auditores internos são exigidos a aplicar e a manter os princípios da integridade, da objetividade, da confidencialidade e da competência. Comentários: Perfeito. Esses são princípios éticos básicos para qualquer auditor. O auditor, como a maioria dos profissionais, está sujeito a exigências éticas no que diz respeito aos trabalhos por ele desenvolvidos. Por se tratar de uma profissão que prima pela transparência e confiabilidade, um bom auditor sempre se comporta dentro do mais rígido código de ética. A n d r ? a E l i a s 0 4 7 4 8 6 2 9 9 2 4 A n d r ? a E l i a s 0 4 7 4 8 6 2 9 9 2 4 Auditoria Teoria e Exercícios – Auditor-Fiscal do Trabalho Professores: Davi Barreto e Fernando Graeff Aula 01 Davi Barreto e Fernando Graeff www.pontodosconcursos.com.br 27 Portanto, por estarem intimamente relacionadas ao bem estar coletivo da comunidade de pessoas e instituições (acionistas, clientes, empregados, órgãos reguladores etc.), as exigências éticas do auditor incluem, além de princípios morais, normas de comportamento que tenham finalidades práticas que o profissional possa utilizar. Essas exigências éticas abrangem o Código de Ética Profissional do Contador e podem ser elencadas como os seguintes princípios são: (a) Integridade; (b) Objetividade; (c) Competência e zelo profissional; (d) Confidencialidade; e (e) Comportamento profissional. Vamos falar um pouco sobre cada um deles... (a) Integridade: manter a integridade e a honestidade em todas as suas relações profissionais. Os profissionais responsáveis pela auditoria devem ser sempre honestos e sinceros. É importante observar que integridade não quer dizer ausência de erros não-intencionais, mas repulsa a distorções intencionais, fraudes, desonestidades e conluios. O Código de Ética Profissional do Contador (Resolução CFC 803/1996), inspirada neste princípio, elenca uma série de vedações ao auditor, tais como: • exercer atividade ou ligar o seu nome a empreendimentos com finalidades ilícitas; • valer-se de agenciador de serviços, mediante participação desse nos honorários a receber; • auferir qualquer provento em função do exercício profissional que não decorra exclusivamente de sua prática lícita; • solicitar ou receber do cliente ou empregador qualquer vantagem que saiba para aplicação ilícita; • prejudicar, culposa ou dolosamente, interesse confiado a sua responsabilidade profissional; • publicar ou distribuir, em seu nome, trabalho científico ou técnico do qual não tenha participado; A n d r ? a E l i a s 0 4 7 4 8 6 2 9 9 2 4 A n d r ? a E l i a s 0 4 7 4 8 6 2 9 9 2 4 Auditoria Teoria e Exercícios – Auditor-Fiscal do Trabalho Professores: Davi Barreto e Fernando Graeff Aula 01 Davi Barreto e Fernando Graeff www.pontodosconcursos.com.br 28 • aconselhar o cliente ou o empregador contra disposições expressas em lei ou contra os Princípios de Contabilidade e as Normas Brasileiras de Contabilidade editadas pelo Conselho Federal de Contabilidade etc. (b) Objetividade: não ter conflito de interesses, preservando sempre sua independência – de fato e na aparência. O auditor deve ser imparcial em todas as questões relacionadas ao seu trabalho (c) Competência e zelo profissional: aumentar continuamente a competência profissional, melhorar a qualidade dos serviços e desempenhar suas atribuições da melhor forma possível. Zelo profissional significa diligência, cuidado devido, ou seja, são os esforços constantes do auditor para desempenhar seu papel com qualidade: ser cuidadoso e minucioso, observar as normas aplicáveis e ser breve e eficiente na realização dos trabalhos. O princípio da competência técnica é requisito básico para desempenhar uma função complexa como auditoria, conjugando educação com experiência. Educação compreende desde a preparação para entrada na profissão aos mecanismos de aperfeiçoamento e reciclagem profissional que o auditor é obrigado a se submeter. Experiência é o conhecimento e a maturidade adquiridos pelo auditor ao longo da sua trajetória profissional. (d) Confidencialidade: não divulgar informações confidenciais da entidade auditada sem que tenha seu consentimento específico. Sigilo e confidencialidade são essenciais para manutenção de confiança mútua entre o auditor e o auditado. O auditor deve respeitar e assegurar o sigilo relativo às informações obtidas durante o seu trabalho na entidade auditada, não as divulgando, sob nenhuma circunstância, sem autorização expressa da entidade, salvo quando houver obrigação legal de fazê-lo. (e) Comportamento (ou conduta) profissional: seguir as normas relevantes de auditoria e evitar quaisquer ações que maculem a imagem de sua profissão. Neste caso, o Código de Ética Profissional do Contador também veda expressamente executar trabalhostécnicos contábeis sem observância dos Princípios de Contabilidade e das Normas Brasileiras de Contabilidade editadas pelo Conselho Federal de Contabilidade. Gabarito: Certo. 22. (Cespe/TCE AC – Analista de Controle Externo – Especialidade: Ciências Contábeis/2009) Para se obterem evidências quanto à suficiência, A n d r ? a E l i a s 0 4 7 4 8 6 2 9 9 2 4 A n d r ? a E l i a s 0 4 7 4 8 6 2 9 9 2 4 Auditoria Teoria e Exercícios – Auditor-Fiscal do Trabalho Professores: Davi Barreto e Fernando Graeff Aula 01 Davi Barreto e Fernando Graeff www.pontodosconcursos.com.br 29 exatidão e validade dos dados produzidos pelos sistemas de informações da entidade, devem ser feitos testes de observância. Comentários: Essa é a definição de testes substantivos. Gabarito: Errado. 23. (Cespe/TCE AC – Analista de Controle Externo – Especialidade: Ciências Contábeis/2009) A auditoria externa é permanente, enquanto a auditoria interna é periódica. Comentários: Vimos que na auditoria interna, os trabalhos são desenvolvidos de forma contínua ao longo do tempo, pois isso é inerente às atividades de acompanhamento e avaliação. Enquanto isso, na auditoria independente, os trabalhos são realizados esporadicamente, de acordo com as exigências legais ou outras demandas para esse tipo de auditoria. Consequentemente, o volume de testes e procedimentos realizados pelo auditor interno é maior que aquele realizado pelo auditor externo. Gabarito: Errado. 24. (Cespe/TCE AC – Analista de Controle Externo – Especialidade: Ciências Contábeis/2009) O escopo dos trabalhos feitos pelo auditor interno é determinado por legislação específica. Comentários: O escopo da auditoria interna deve levar em consideração fatores relevantes na execução dos trabalhos como a política de gestão de riscos da entidade, os riscos de auditoria, as orientações e as expectativas externadas pela administração aos auditores internos etc. Ou seja, não está definido em uma legislação específica e vai variar de acordo com cada caso concreto. Gabarito: Errado. 25. (Cespe/TCE AC – Analista de Controle Externo – Especialidade: Ciências Contábeis/2009) A diferença básica entre a auditoria interna e a externa refere-se ao grau de independência existente. Comentários: A n d r ? a E l i a s 0 4 7 4 8 6 2 9 9 2 4 A n d r ? a E l i a s 0 4 7 4 8 6 2 9 9 2 4 Auditoria Teoria e Exercícios – Auditor-Fiscal do Trabalho Professores: Davi Barreto e Fernando Graeff Aula 01 Davi Barreto e Fernando Graeff www.pontodosconcursos.com.br 30 Realmente essa é uma diferença básica entre a auditoria externa e a auditoria interna. O nível de independência da primeira é maior que o da segunda. Gabarito: Certo. 26. (Cespe/TCE AC – Analista de Controle Externo – Especialidade: Ciências Contábeis/2009) Os demonstrativos contábeis são os principais objetos de trabalho do auditor interno. Comentários: Os demonstrativos contábeis são os principais objetos de trabalho do auditor independente. O auditor interno tem uma atuação mais abrangente, envolvendo a avaliação dos controles contábeis, operacionais e normativos. Gabarito: Errado. 27. (CESPE/TCE-RN Inspetor de Controle Externo, Especialidade: Administração, Contabilidade, Direito ou Economia/ 2009) O objetivo primordial dos controles internos é a proteção do patrimônio da entidade. Desse modo, melhores controles internos permitem maior extensão e profundidade nos testes e plena segurança nas conclusões do auditor. Comentários: Realmente os controles internos têm como um dos seus principais objetivos a salvaguarda do patrimônio. Além disso, bons controles internos dão maior segurança para o auditor de que tudo está funcionando bem. Contudo, não podemos falar em “plena segurança”. Isso não existe. Não há controle 100% eficaz. Não se esqueça disso! Gabarito: Errado. 28. (Cespe/Unipampa – Auditor/2009) Ainda que um auditor interno seja demitido por justa causa, sem o pagamento dos encargos trabalhistas, seu dever de sigilo em relação às informações obtidas durante o seu trabalho continua em vigor. Comentários: O sigilo é um dever permanente do auditor e não pode ser quebrado como forma de retaliação por uma injustiça que sofreu. A n d r ? a E l i a s 0 4 7 4 8 6 2 9 9 2 4 A n d r ? a E l i a s 0 4 7 4 8 6 2 9 9 2 4 Auditoria Teoria e Exercícios – Auditor-Fiscal do Trabalho Professores: Davi Barreto e Fernando Graeff Aula 01 Davi Barreto e Fernando Graeff www.pontodosconcursos.com.br 31 Gabarito: Certo. 29. (CESPE/ SEBRAE Nacional - Analista Técnico - C. Contábeis ou C. Econômicas ou Adm. de Empresas ou Direito/2008) A responsabilidade primeira na prevenção e identificação de fraudes e (ou) erros é da auditoria interna da entidade, mediante sistema de controle interno. Comentários: A responsabilidade primária pela prevenção e detecção da fraude é dos responsáveis pela governança da entidade e da sua administração. Gabarito: Errado. 30. (UnB/CESPE/ SEBRAE Nacional - Analista Técnico - C. Contábeis ou C. Econômicas ou Adm. de Empresas ou Direito/2008) Os auditores internos devem utilizar cuidados e habilidades esperados de um profissional prudente e competente. Entretanto, procedimentos de auditoria, por si só, mesmo quando desenvolvidos com o cuidado profissional devido, não garantem que todos os riscos significativos serão identificados. Comentários: O auditor interno deve ter o máximo de cuidado, imparcialidade e zelo na realização dos trabalhos e na exposição das conclusões. No entanto, zelo profissional devido não implica infalibilidade. Ora, por mais que o auditor interno esteja alerta aos riscos que poderiam afetar os objetivos, operações ou recursos do seu trabalho, os procedimentos de auditoria, por si só, mesmo quando desenvolvidos com o cuidado profissional devido, não garantem que todos os riscos significativos serão identificados. Lembre que não existe controle 100% eficaz e que a auditoria interna nada mais que um tipo de controle interno. Gabarito: Certo. 31. (FCC/ISS SP/2012) NÃO é uma atividade da função da auditoria interna: (A) a avaliação do processo de governança. (B) a gestão de risco. (C) o monitoramento do controle interno. (D) o exame das informações contábeis e operacionais. (E) a aprovação do relatório de auditoria externa. A n d r ? a E l i a s 0 4 7 4 8 6 2 9 9 2 4 A n d r ? a E l i a s 0 4 7 4 8 6 2 9 9 2 4 Auditoria Teoria e Exercícios – Auditor-Fiscal do Trabalho Professores: Davi Barreto e Fernando Graeff Aula 01 Davi Barreto e Fernando Graeff www.pontodosconcursos.com.br 32 Comentários: A auditoria interna existe para auxiliar a administração a atingir seus objetivos. Assim, os itens A, B, C e D retratam atividades relacionadas ao auditor interno. Já o item E traz uma atividade que nada tem a ver com a auditoria interna: aprovação do relatório de auditoria externa. Gabarito: E 32. (ESAF/Fiscal de Rendas– ISS RJ/2010) A respeito dos objetivos da auditoria interna e da auditoria independente, é correto afirmar que: (A) o objetivo da auditoria interna é apoiar a administração da entidade no cumprimento dos seus objetivos, enquanto o da auditoria independente é a emissão de parecer sobre as demonstrações contábeis. (B) a auditoria interna se preocupa em avaliar os métodos e as técnicas utilizadas pela contabilidade, enquanto a auditoria externa cuida de revisar os lançamentos e demonstrações contábeis. (C) a atuação de ambas não difere na essência uma vez que os objetivos da avaliação é sempre a contabilidade. (D) a auditoria interna cuida em verificar os aspectos financeiros da entidade, enquanto a auditoria externa se preocupa com os pareceres a respeito das demonstrações contábeis.(E) o objetivo da auditoria interna é produzir relatórios demonstrando as falhas e deficiências dos processos administrativos e os da auditoria externa é emitir parecer sobre a execução contábil e financeira da entidade. Comentários: De cara, já é possível ver que o item A está correto e, portanto, é o gabarito da questão. Ora, vimos que o objetivo da auditoria interna é auxiliar a administração da entidade e o da auditoria independente é emitir uma opinião sobre a adequação das demonstrações contábeis. De qualquer forma, vejamos porque os outros itens estão errados. No item B, o auditor externo na revisa os lançamentos e as demonstrações, mas emite uma opinião sobre eles. No item C, a atuação e os objetivos da auditoria interna e externa são distintos. No item D, a auditoria interna não se restringe aos aspectos financeiros da empresa, vimos que abarca também os aspectos operacionais. A n d r ? a E l i a s 0 4 7 4 8 6 2 9 9 2 4 A n d r ? a E l i a s 0 4 7 4 8 6 2 9 9 2 4 Auditoria Teoria e Exercícios – Auditor-Fiscal do Trabalho Professores: Davi Barreto e Fernando Graeff Aula 01 Davi Barreto e Fernando Graeff www.pontodosconcursos.com.br 33 No item E, o objetivo da auditoria interna não é apontar falhas (erros e fraudes), além disso, a auditoria externa não emite opinião sobre a “execução contábil e financeira”, mas sobre as demonstrações contábeis como um todo. Gabarito: A 33. (FCC/APOFP – Sefaz SP/2010) As auditorias internas e externas atuam em diferentes graus de profundidade e de extensão nas tarefas de auditoria. Embora exista uma conexão nos trabalhos de ambas, é função da auditoria externa (A) prevenir erros e fraudes, sugerindo aos administradores da empresa os ajustes necessários. (B) acompanhar o cumprimento de normas técnicas e a política de administração da empresa, na consecução dos seus objetivos. (C) avaliar e testar os sistemas de controles internos e contábil, em busca da razoável fidedignidade das demonstrações financeiras. (D) desenvolver continuamente o trabalho de auditoria na empresa, concluindo as tarefas com a elaboração de relatórios. (E) seguir as normas e procedimentos de auditoria na execução dos trabalhos, com grau de independência limitado. Comentários: Analisando rapidamente os itens A, B, D e E, é possível identificar o que os torna errados. No item A, não é função do auditor externo prevenir erros e fraudes. No item B, acompanhar o cumprimento de normas técnicas e a política de administração da empresa (=controle interno) é função da auditoria interna. No item D, o trabalho do auditor externo é esporádico e não contínuo. No item E, a afirmação de que o grau de independência do auditor externo é limitado está errada. Logo, o único item correto é o item C que afirma que compete ao auditor independente avaliar e testar os sistemas de controles internos e contábil, em busca da razoável fidedignidade das demonstrações financeiras. Gabarito: C 34. (Cesgranrio/FINEP – Analista Contabilidade/2011) Uma das principais características que diferencia o auditor interno do auditor externo é que o auditor interno (A) dispõe de maior tempo à disposição da empresa e se dedica mais à análise das demonstrações contábeis para emitir parecer ou opinião sobre elas. A n d r ? a E l i a s 0 4 7 4 8 6 2 9 9 2 4 A n d r ? a E l i a s 0 4 7 4 8 6 2 9 9 2 4 Auditoria Teoria e Exercícios – Auditor-Fiscal do Trabalho Professores: Davi Barreto e Fernando Graeff Aula 01 Davi Barreto e Fernando Graeff www.pontodosconcursos.com.br 34 (B) realiza uma menor quantidade de testes, em decorrência de seu envolvimento com as operações da empresa. (C) tem maior grau de liberdade e independência no desenvolvimento de suas atividades, por ser empregado da empresa. (D) tem como objetivo verificar a necessidade de aprimorar as normas internas vigentes. (E) é considerado, na prática, olhos e ouvidos da administração e, por isso, só executa a auditoria operacional. Comentários: Vamos analisar cada item: Item A: errado. O auditor interno não emite parecer sobre as demonstrações contábeis, isso é função do auditor independente. A auditoria interna tem por objetivo a elaboração de um relatório que comunique os trabalhos realizados, as conclusões obtidas e as recomendações e providências a serem tomadas. Item B: errado. É o contrário, a auditoria interna realizada uma grande quantidade de testes, pois seu principal objetivo é garantir o atendimento de seus objetivos institucionais, por meio da avaliação contínua de seus procedimentos e controles internos Item C: errado. É justamente o contrário, a auditoria interna em relação à auditoria independente tem um menor grau de independência. Item D: correto. A auditoria interna tem o objetivo de garantir o atendimento de objetivos institucionais, por meio da avaliação contínua de seus procedimentos e controles internos. Item E: errado. A auditoria interna também executa auditoria contábil. Gabarito: D 35. (Cesgranrio/Analista Bacen - Área 5/2010) Quanto às características da auditoria interna e externa, analise as afirmativas a seguir. I - O processo pelo qual o auditor se certifica de que as demonstrações financeiras representam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da empresa, por meio da emissão de parecer, caracteriza a auditoria externa. II - O exercício da auditoria interna é privativo de contabilista registrado no Conselho Regional de Contabilidade da jurisdição. III - A principal característica da auditoria interna é a independência, ou seja, não possui vínculo com a empresa auditada. IV - O parecer do auditor independente pode ser classificado em: sem ressalva, com ressalva, adverso ou com abstenção de opinião. A n d r ? a E l i a s 0 4 7 4 8 6 2 9 9 2 4 A n d r ? a E l i a s 0 4 7 4 8 6 2 9 9 2 4 Auditoria Teoria e Exercícios – Auditor-Fiscal do Trabalho Professores: Davi Barreto e Fernando Graeff Aula 01 Davi Barreto e Fernando Graeff www.pontodosconcursos.com.br 35 Está correto SOMENTE o que se afirma em (A) I e II. (B) I e IV. (C) II e III. (D) III e IV. (E) I, II e III. Comentários: Item I – Correto. Lembre-se que “demonstrações financeiras” é o mesmo que “demonstrações contábeis” e que agora com as novas normas de auditoria passou a ser chamado de relatório financeiro aplicável. Lembre-se também que hoje o auditor emite uma opinião por meio de um relatório (=parecer, nas normas revogadas). Item II – Errado. Há controvérsia quanto a esse ponto, mas, a princípio, não há necessidade do auditor interno sem um contabilista. Item III – Errado. Essa característica é da auditoria externa e não da interna. Item IV – Correto. Lembre-se que com as novas normas de auditoria a opinião do auditor passou a ser emitida por meio de relatório (=parecer), essa opinião pode ser sem ressalva, com ressalva, adversa ou, ainda, o auditor pode abster-se de opinar. Gabarito: B A n d r ? a E l i a s 0 4 7 4 8 6 2 9 9 2 4 A n d r ? a E l i a s 0 4 7 4 8 6 2 9 9 2 4 Auditoria Teoria e Exercícios – Auditor-Fiscal do Trabalho Professores: Davi Barreto e Fernando Graeff Aula 01 Davi Barreto e Fernando Graeff www.pontodosconcursos.com.br 36 Lista de Questões 01. (Cespe/ANAC/Especialista em Regulação de Aviação Civil/2012) A auditoria interna se distingue da auditoria externa, entre outros aspectos, por ser responsável pelo exame dos processos operacionais, contábeis e sistêmicos. 02. (Cespe/SEDUC AM – Contador/2011) Uma das atividades que a função de auditoria interna pode executar é a revisão de conformidade com leis, regulamentos e outros requerimentos externos. 03. (Cespe/SEDUC AM – Contador/2011) A literatura acerca de contabilidade
Compartilhar