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TCE RS Auditoria Barreto Graeff Aula 07

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Auditoria (Teoria+Exercícios) para TCE RS 
Auditor Público Externo – APE 
Professores: Davi Barreto e Fernando Graeff 
Aula 07 
Davi Barreto e Fernando Graeff www.pontodosconcursos.com.br 
Introdução ........................................................................................ 01 
Simulado ........................................................................................... 02 
Questões Comentadas ......................................................................... 14 
Questões Discursivas Comentadas ........................................................ 39 
Mais Questões Discursivas ................................................................... 46 
Bibliografia ........................................................................................ 48 
Introdução 
Prezado Aluno, 
Chegamos à última aula do Curso de Auditoria para Auditor Público Externo do 
Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul. 
Na aula de hoje trataremos de resolver questões referentes ao conteúdo visto 
até aqui, de forma que você possa rever a matéria mais importante e tirar 
dúvidas remanescentes. 
Além disso, a pedido dos alunos apresentaremos sugestões de discursivas. 
Como essa aula é especial, não seguirá o padrão das demais. Primeiro você 
verá as questões sem comentários, tente responder todas. Em seguida, elas 
serão comentadas. 
E, por último, nos vemos no Fórum de dúvidas! 
Chega de papo e mãos à obra... 
1
 
Auditoria (Teoria+Exercícios) para TCE RS 
Auditor Público Externo – APE 
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Simulado 
 
1. (ESAF/AFTE – SEFAZ RN/2005) – ADAPTADA - A relação custo versus 
benefício para a avaliação e determinação dos controles internos deve 
considerar que o custo dos controles internos de uma entidade deve ser 
superior aos benefícios por ele gerados. 
2. (Cesgranrio/Administrador Junior – Termoaçu/2007) – ADAPTADA 
– A Governança Corporativa diz respeito aos sistemas de controle e 
monitoramento estabelecidos para atender dos gestores. 
3. (FGV / Auditor Fiscal da Receita Municipal – Pref. Angra dos Reis / 
2010) Estrutura de relatório financeiro aplicável, nos termos da TA 200, é a 
estrutura de relatório financeiro adotada pela administração e, quando 
apropriado, pelos responsáveis pela governança na elaboração das 
demonstrações contábeis, que é aceitável em vista da natureza da entidade e 
do objetivo das demonstrações contábeis ou que seja exigida por lei ou 
regulamento. 
É utilizada para se referir a uma estrutura de relatório financeiro que exige 
conformidade com as exigências dessa estrutura e 
(A) prevê o mesmo modelo de demonstrações contábeis para qualquer tipo de 
entidade, com vistas à harmonização de normas contábeis. 
(B) reconhece explícita ou implicitamente que, para conseguir a apresentação 
adequada das demonstrações contábeis, pode ser necessário que a 
administração forneça divulgações além das especificamente exigidas pela 
estrutura. 
(C) prevê que caberá ao auditor fornecer os modelos adequados de relatórios a 
serem utilizados pela entidade, a partir de 2010. 
(D) reconhece explicitamente que a administração não se desvie de uma 
exigência da estrutura para conseguir uma apresentação adequada das 
demonstrações contábeis. 
(E) reconhece que o auditor deve manter seu planejamento inicial constante 
até o final dos trabalhos. 
4. (FUNRIO – Suframa - Auditor – 2009) - adaptada - Uma característica 
do Auditor Interno é 
A) não possuir vínculo empregatício com a organização. 
B) executar apenas Auditoria Contábil. 
C) executar Auditoria Contábil e Operacional. 
D) realizar menor volume de testes. 
E) emitir opinião sobre a adequação das demonstrações contábeis. 
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Auditor Público Externo – APE 
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5. (CESPE/Analista de Controle Externo – TCU/2008) Segundo o COSO, 
as pequenas empresas enfrentam desafios importantes para manter um 
controle interno a custos razoáveis. Nesses casos, entretanto, não obstante a 
limitação do número de empregados ou servidores, não há comprometimento 
da segregação de funções, não havendo necessidade de obtenção de recursos 
adicionais para assegurar a adequada segregação de funções. 
6. (CESPE/Analista Técnico UAUD – Sebrae/2008) Constitui atividade de 
monitoramento a realização de seminários de treinamento, de sessões de 
planejamento e de outras reuniões que forneçam à administração retorno que 
lhe permita determinar se o gerenciamento de riscos corporativos permanece 
eficaz. 
7. (Cespe/Analista de Controle Externo – TCU/2008) Caso uma empresa 
transfira para um prédio vizinho as instalações de seu centro de 
processamento de dados e obrigue todos os usuários a utilizar senha exclusiva, 
bem como substitua o administrador — que, além dessa atividade, seja um 
dos acionistas da empresa — por profissional da área, nessa situação, ao 
avaliar o ambiente de controle da entidade em relação às mudanças efetuadas, 
um auditor independente deverá concluir que os riscos de auditoria tendem a 
aumentar. 
8. (FGV / Auditor da Receita Estadual – AP / 2010) A NBC TA 200 
enumera os princípios éticos profissionais a serem seguidos por um auditor. 
Assinale a alternativa que apresenta um desses princípios. 
(A) Integridade. 
(B) Formalidade. 
(C) Competência. 
(D) Confidencialidade. 
(E) Comportamento profissional. 
9. (FGV / Auditor Fiscal da Receita Municipal – Pref. Angra dos Reis / 
2010) Os princípios fundamentais de ética profissional relevantes para o 
auditor quando da condução de auditoria de demonstrações contábeis estão 
implícitos no Código de Ética Profissional do Contabilista e na NBC PA 01, que 
trata do controle de qualidade. Esses princípios estão em linha com os 
princípios do Código de Ética do IFAC, cujo cumprimento é exigido dos 
auditores e encontram-se listados a seguir, À EXCEÇÃO DE UM. Assinale-o. 
(A) integridade 
(B) subjetividade 
(C) competência e zelo profissional 
(D) confidencialidade 
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(E) comportamento (ou conduta) profissional 
10. (FGV / Auditor Fiscal da Receita Municipal – Pref. Angra dos Reis / 
2010) O julgamento profissional é essencial para a condução apropriada da 
auditoria. A característica que distingue o julgamento profissional esperado do 
auditor é que esse julgamento seja exercido por auditor, cujo treinamento, 
conhecimento e experiência tenham ajudado no desenvolvimento das 
competências necessárias para estabelecer julgamentos razoáveis. Isso porque 
a interpretação das exigências éticas e profissionais relevantes, das normas de 
auditoria e as decisões informadas requeridas ao longo de toda a auditoria não 
podem ser feitas sem a aplicação do conhecimento e experiência relevantes 
para os fatos e circunstâncias. Cumpre destacar que ele não deve ser usado 
como justificativa para decisões que, de outra forma, não são sustentados 
pelos fatos e circunstâncias do trabalho nem por evidência de auditoria 
apropriada e suficiente. 
O julgamento profissional NÃO é necessário, em particular, nas decisões sobre 
(A) materialidade e risco de auditoria. 
(B) a natureza, a época e a extensão dos procedimentos de auditoria aplicados 
para o cumprimento das exigências das normas de auditoria e a coleta de 
evidências de auditoria. 
(C) avaliar se foi obtida evidência de auditoria suficiente e apropriada e se algo 
mais precisa ser feito para que sejam cumpridos os objetivos das NBC TAs e, 
com isso, os objetivos gerais do auditor. 
(D) avaliação das opiniões da administração na aplicação da estrutura de 
relatório financeiro aplicável da entidade. 
(E) extração deconclusões não baseadas nas evidências de auditoria obtidas. 
11. (FGV / Auditor da Receita Estadual – AP / 2010) De acordo com a 
norma relativa ao controle de qualidade da auditoria das demonstrações 
contábeis, o revisor do controle de qualidade do trabalho deve realizar uma 
avaliação objetiva dos julgamentos feitos pela equipe de trabalho e as 
conclusões atingidas ao elaborar o relatório. 
Essa avaliação deve envolver: 
(A) a discussão de todos os assuntos com o sócio encarregado do trabalho. 
(B) a revisão do plano de contas e dos sistemas contábeis e financeiros, bem 
como do relatório proposto. 
(C) a revisão da documentação preparada pela auditoria relativa a todos os 
exames relevantes feitos pela equipe de trabalho. 
(D) a avaliação do planejamento da auditoria, o relatório preliminar e a 
consideração se o relatório é apropriado. 
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(E) a revisão da documentação selecionada pela auditoria relativa aos 
julgamentos significativos feitos pela equipe de trabalho e das conclusões 
obtidas. 
12. (ESAF/AFTE/Sefaz-RN/2004-5) A responsabilidade primária na 
prevenção e identificação de fraude e erros da entidade é: 
a) da auditoria independente da entidade. 
b) do contador da entidade. 
c) da consultoria contábil da entidade. 
d) do advogado da entidade. 
e) da administração da entidade. 
13. (FCC / TCE-PA / Técnico de Controle Externo / 2010) Em relação a 
fraudes e erros, é correto afirmar: 
(A) Um exemplo de estrutura adequada de organização da entidade visando a 
prevenir fraudes e erros é a existência de uma alta rotatividade do pessoal-
chave das áreas financeira, contábil e de auditoria interna. 
(B) Caso se descubra posteriormente que, durante o período coberto pelo 
parecer do auditor, exista distorção relevante não refletida ou não corrigida 
nas demonstrações contábeis, resultante de fraude e/ou erro, este fato indica 
cabalmente que o auditor não cumpriu as Normas de Auditoria Independente 
das Demonstrações Contábeis. 
(C) Ao detectar fraudes e erros, o auditor tem a obrigação de comunicá-los à 
administração da entidade e sugerir medidas corretivas, informando sobre os 
possíveis efeitos no seu parecer, caso elas não sejam adotadas. 
(D) Fraude refere-se a ato não intencional de omissão ou manipulação de 
transações, adulteração de documentos, registros e demonstrações contábeis. 
(E) O auditor pode ser responsabilizado pela prevenção de fraudes ou erros 
pela direção da entidade auditada. 
14. (FCC / Pref. São Paulo / Especialista em Administração, Orçamento 
e Finanças Públicas: Ciências Contábeis / 2010) Um ato não intencional 
na elaboração de registros e demonstrações contábeis, que resulte em 
incorreções deles, pode ser uma 
(A) aplicação incorreta das normas contábeis. 
(B) apropriação indébita de ativos. 
(C) supressão ou omissão de transações nos registros contábeis. 
(D) registro de transações sem comprovação. 
(E) alteração de documentos, modificando os registros de resultados. 
15. (UnB/CESPE/TCE – AC Analista de Controle Externo – 
Especialidade: Administração Pública e/ou de Empresas/2008) Assinale 
a opção correta acerca dos tipos de auditoria e de suas funções e objetivos. 
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A) A auditoria de avaliação de gestão é responsável por certificar a 
regularidade das contas e verificar os contratos, com o objetivo de controlar e 
emitir opinião sobre as transações no que diz respeito à sua economicidade e 
eficiência. 
B) A auditoria de acompanhamento da gestão é responsável por avaliar a 
gestão do ano imediatamente anterior quanto aos atos efetivos e os potenciais 
efeitos positivos e negativos de uma entidade, com o objetivo de subsidiar a 
gestão subsequente. 
C) A auditoria operacional é responsável por verificar o processo de gestão 
com o objetivo de evidenciar as melhorias existentes e prevenir gargalos no 
desempenho da missão institucional. 
D) A auditoria contábil é responsável por verificar a efetiva aplicação de 
recursos externos oriundos de agentes financeiros por entidades públicas 
executoras de projetos celebrados com esses agentes, com a finalidade de 
emitir opinião sobre a adequação e fidedignidade das demonstrações 
financeiras. 
E) A auditoria especial é responsável por examinar somente fatos relevantes, 
com o objetivo de atender determinação expressa de autoridade competente. 
16. (UnB/UNB/CESPE – AUGE/MG/Auditor Interno - 2009) - A auditoria 
da gestão pública é a vertente da auditoria governamental realizada pelo 
Estado visando ao controle de sua gestão. Assinale a opção correta acerca dos 
tipos de auditoria governamental. 
A) A verificação do cumprimento da legislação pertinente é objeto da auditoria 
contábil. 
B) A auditoria de sistemas tem, entre outros, o objetivo de identificar as áreas 
críticas e riscos potenciais, proporcionando as bases para a sua eliminação ou 
redução. 
C) A análise da realização físico-financeira, em face dos objetivos e metas 
estabelecidos, é um aspecto contemplado pela auditoria de gestão. 
D) A auditoria integral utiliza-se de critérios sob a ótica dos quais busca avaliar 
a organização, como, por exemplo, a gestão e desenvolvimento de pessoas. 
E) Constitui objetivo da auditoria operacional aferir a confiabilidade, a 
segurança, a fidedignidade e a consistência dos sistemas administrativos, 
gerenciais e de informações. 
17. (FGV / Fiscal da Receita Estadual – AP / 2010) De acordo com as 
normas vigentes de auditoria, emanadas pelo CFC - Conselho Federal de 
Contabilidade, os riscos de distorção relevante podem existir nos seguintes 
níveis: 
(A) nível específico da demonstração contábil e nível geral da afirmação para 
classes de transações, saldos contábeis e divulgações. 
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(B) nível relevante da demonstração contábil e nível geral afirmação para 
classes de transações, saldos contábeis e divulgações. 
(C) nível substantivo da demonstração contábil e nível de aderência da 
afirmação para classes de transações, saldos contábeis e divulgações. 
(D) nível de aderência da demonstração contábil e nível específico da 
afirmação para classes de transações, saldos contábeis e divulgações. 
(E) nível geral da demonstração contábil e nível da afirmação para classes de 
transações, saldos contábeis e divulgações. 
18. (FGV / Auditor da Receita Estadual – AP / 2010) O auditor deve 
definir uma estratégia global que defina o alcance, a época e a direção do seu 
trabalho e oriente o desenvolvimento do plano de auditoria. Ao estabelecer 
essa estratégia global, o auditor deve adotar os procedimentos apresentados a 
seguir, à exceção de um. Assinale-o. 
(A) Identificar as características do trabalho para definir o seu alcance. 
(B) Definir os objetivos do relatório do trabalho de forma a planejar a época da 
auditoria e a natureza das comunicações requeridas. 
(C) Considerar os fatores que no julgamento profissional do auditor são 
significativos para orientar os esforços da equipe do trabalho. 
(D) Considerar os resultados das atividades preliminares do trabalho de 
auditoria, sendo indispensável o conhecimento dos outros trabalhos realizados 
pelo sócio do trabalho para a entidade. 
(E) Determinar a natureza, a época e a extensão dos recursos necessários 
para realizar o trabalho. 
19. (FGV / Auditor da Receita Estadual – AP / 2010) A respeito do plano 
de auditoria assinale a afirmativa incorreta. 
(A) é mais detalhado que a estratégia global de auditoria visto que inclui a 
natureza,a época e a extensão dos procedimentos de auditoria a serem 
realizados pelos membros da equipe de trabalho. 
(B) trata dos diversos temas identificados na estratégia global, levando-se em 
conta a necessidade de atingir os objetivos da auditoria por meio do uso 
eficiente dos recursos do auditor. 
(C) deve incluir a descrição da natureza, a época e a extensão dos 
procedimentos planejados de avaliação de risco. 
(D) deve ser atualizado e alterado sempre que necessário no curso da 
auditoria. 
(E) deve ser desenvolvido para que o planejamento da auditoria seja 
elaborado. 
20. (Cespe / ANEEL / Especialista em Regulação de Serviços Públicos 
de Energia / 2010) Os testes de auditoria podem ser de observância ou 
substantivos. Esses últimos visam obter evidências quanto à suficiência, 
exatidão e validade dos dados produzidos pelo sistema contábil da entidade, 
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dividindo-se em testes de transações e saldos; e procedimentos de revisão 
analítica. 
21. (FCC / TRE-AL / Analista Judiciário - Especialidade Contabilidade / 
2009) 
Considere as seguintes assertivas: 
I. As informações que fundamentam os resultados da Auditoria Interna são 
denominadas de evidências, que devem ser suficientes, fidedignas, relevantes 
e úteis, de modo a fornecerem base sólida para as conclusões e recomendação 
à administração da entidade. 
II. Os testes de observância visam à obtenção de evidência quanto à 
suficiência, exatidão e validade dos dados produzidos pelos sistemas de 
informações da entidade. 
III. Os testes substantivos visam à obtenção de razoável segurança de que os 
controles internos estabelecidos pela administração estão em efetivo 
funcionamento, inclusive quanto ao seu cumprimento pelos funcionários e 
administradores da entidade. 
Sobre auditoria, está correto o que se afirma APENAS em 
(A) I. 
(B) II. 
(C) III. 
(D) I e II. 
(E) II e III. 
22. (FCC / TCM-CE / Analista de Controle Externo Inspeção de Obras 
Públicas / 2010) As atividades de detectar e analisar situações anormais e 
significativas constatadas nas demonstrações contábeis referem-se à etapa de 
(A) inspeção de documentos. 
(B) revisão analítica. 
(C) avaliação dos controles internos. 
(D) contagem física. 
(E) conferência de cálculos. 
23. (FCC / TCE-PA / Técnico de Controle Externo / 2010) Os testes que 
têm por objetivo a obtenção de evidência quanto à suficiência, exatidão e 
validade dos dados produzidos pelo sistema contábil da entidade são 
denominados testes 
(A) contingenciais. 
(B) substantivos. 
(C) amostrais aleatórios. 
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(D) de materialidade. 
(E) de observância. 
24. (Cespe / ANEEL / Analista Administrativo / 2010) A técnica de 
observação das atividades e condições verifica as atividades que exigem a 
aplicação de testes flagrantes, com a finalidade de revelar erros, problemas ou 
deficiências que, de outra forma, seriam de difícil constatação. 
25. (FCC / TRE-AL / Analista Judiciário - Especialidade Contabilidade / 
2009) O procedimento efetuado quando da aplicação dos testes de 
observância, que compreende a verificação de registros, documentos e ativos 
tangíveis, denomina-se: 
(A) Confirmação. 
(B) Investigação. 
(C) Observação. 
(D) Inspeção. 
(E) Correlação. 
26. (FCC / TRE-AL / Analista Judiciário - Especialidade Contabilidade / 
2009) Fazer com que empresa auditada envie cartas dirigidas para empresas 
com as quais mantenha relações de negócios, solicitando que estas confirmem, 
em carta dirigida ao auditor, a situação desses negócios em determinada data, 
se refere à aplicação da técnica de auditoria chamada de 
(A) correlação. 
(B) rastreamento. 
(C) circularização. 
(D) entrevistas. 
(E) observação. 
27. (FCC / TCM-CE / Analista de Controle Externo Inspeção de Obras 
Públicas / 2010) A técnica de auditoria que consiste em fazer com que o 
cliente expeça cartas dirigidas às empresas ou às pessoas com as quais 
mantém relações de negócios, solicitando que confirmem, em carta dirigida 
diretamente ao auditor, a situação desses negócios, em determinada data 
base, denomina-se 
(A) observância. 
(B) estudo dos métodos operacionais. 
(C) conferência. 
(D) circularização. 
(E) contagem. 
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28. (FGV / Auditor da Receita Estadual – AP / 2010) Na aplicação dos 
testes de observância de auditoria, a verificação dos registros, documentos e 
ativos tangíveis compreende: 
(A) a investigação. 
(B) a inspeção. 
(C) a observação. 
(D) a confirmação. 
(E) a confrontação. 
29. (FCC / TCM-CE / Analista de Controle Externo Inspeção de Obras 
Públicas / 2010) Conforme normas técnicas de auditoria independente, NÃO 
se refere à definição de uma amostragem de auditoria 
(A) as condições de desvio ou distorção. 
(B) a natureza da evidência da auditoria. 
(C) a possibilidade de existência de fraude. 
(D) os fins específicos da auditoria. 
(E) a população da qual o auditor deseja extrair a amostra. 
30. (FCC / TCE-PA / Técnico de Controle Externo / 2010) A técnica que 
consiste em dividir uma população em subpopulações, cada qual contendo um 
grupo de unidades de amostragem com características homogêneas ou 
similares, é denominada amostragem 
(A) randômica. 
(B) estratificada. 
(C) não estatística. 
(D) por julgamento. 
(E) não aleatória. 
31. (FGV / Fiscal da Receita Estadual – AP / 2010) Segundo a NBC TA 
530 – Amostragem em Auditoria, aprovada pela Resolução CFC n.º 1222/09, 
assinale a afirmativa incorreta. 
(A) O nível de risco de amostragem que o auditor está disposto a aceitar não 
afeta o tamanho da amostra exigido. 
(B) O tamanho da amostra pode ser determinado mediante aplicação de 
fórmula com base em estatística ou por meio do exercício do julgamento 
profissional. 
(C) Pela amostragem estatística, os itens da amostra são selecionados de 
modo que cada unidade de amostragem tenha uma probabilidade conhecida de 
ser selecionada. 
(D) Pela amostragem não estatística, o julgamento é usado para selecionar os 
itens da amostra. 
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(E) Quanto menor o risco que o auditor está disposto a aceitar, maior deve ser 
o tamanho da amostra. 
32. (FCC / TCM-CE / Analista de Controle Externo Inspeção de Obras 
Públicas / 2010) Quanto à natureza dos papéis de trabalho de auditoria, é 
correto afirmar que se classifica como 
(A) programa o detalhamento dos procedimentos a serem adotados pelo 
auditor durante o trabalho de auditoria; e operacional o registro dos exames 
de auditoria. 
(B) evidência as observações e exceções identificadas; e ajustes as 
reclassificações das contas. 
(C) corrente o papel utilizado apenas em um exercício social, e permanente 
aquele utilizado em mais de um exercício social. 
(D) balanço o papel utilizado para registro dos saldos de balanço do ano 
anterior e do ano em exame; e administrativo aquele utilizado para registro de 
tarefas administrativas do trabalho, tais como: horas, despesas etc. 
(E) convencional a formalização do trabalho de auditoria em papéis de 
trabalho; e eletrônico a formalização do trabalho de auditoria por meio 
eletrônico, denominado paperless. 
33. (FCC / TCE-PA / Técnico de Controle Externo / 2010) De acordo com 
as normas brasileiras de contabilidade, em relação aos papéis de trabalho da 
auditoria independente das demonstrações contábeis, é corretoafirmar: 
(A) Os papéis de trabalho do auditor independente, quando solicitados por 
terceiros, somente podem ser disponibilizados após autorização formal da 
entidade auditada. 
(B) O auditor deve adotar procedimentos apropriados para manter a custódia 
dos papéis de trabalho pelo prazo de três anos, a partir da data de emissão do 
seu parecer. 
(C) As normas brasileiras de contabilidade desencorajam a utilização de papéis 
de trabalho padronizados. 
(D) O auditor não pode usar para fundamentar seus trabalhos quaisquer 
documentos e demonstrações preparados ou fornecidos pela entidade, 
independentemente de sua forma, conteúdo e consistência. 
(E) As informações sobre a estrutura organizacional e legal da entidade, bem 
como sobre o ambiente de negócios em que ela opera, não devem constar de 
papéis de trabalho do auditor, já que são informações de ordem confidencial. 
34. (Cespe / ANEEL / Especialista em Regulação de Serviços Públicos 
de Energia / 2010) Inexistindo qualquer ressalva no parecer de auditoria, 
entende-se que o auditor considera, exclusivamente sob o aspecto de 
conteúdo, adequadas e suficientes, para o entendimento dos usuários, as 
informações divulgadas nas demonstrações contábeis. 
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35. (Cespe / ANEEL / Especialista em Regulação de Serviços Públicos 
de Energia / 2010) O parecer dos auditores independentes é o documento 
por meio do qual o auditor expressa sua opinião, de forma clara e objetiva, 
não sendo aceitável que se abstenha de emiti-la. 
36. (Cespe / ANEEL / Especialista em Regulação de Serviços Públicos 
de Energia / 2010) Em geral, o parecer é dirigido aos acionistas, cotistas, ou 
sócios, ou outro ente equivalente, segundo a natureza da entidade, podendo 
também, em condições especiais, ser dirigido ao contratante do serviço. 
37. (FCC / TCM-CE / Analista de Controle Externo Inspeção de Obras 
Públicas / 2010) Uma opinião modificada dos auditores independentes, 
segundo a natureza da opinião que contém, pode ser do tipo 
(A) generalizada ou contrária. 
(B) sem ressalva, pericial contábil ou adversa. 
(C) negativa, positiva, limpa ou contrária. 
(D) com ressalva, com abstenção de opinião ou adversa. 
(E) com abstenção de avaliação de provas, limpa, com ressalva ou sem 
ressalva. 
38. (FGV / Fiscal da Receita Estadual – AP / 2010) De acordo com a NBC 
TA 620, aprovada pela Resolução CFC nº 1230/09, que trata do uso do 
trabalho de especialistas, o auditor não deve assumir o seguinte procedimento: 
(A) determinar a natureza, o alcance e os objetivos do trabalho do especialista 
para fins da auditoria, devendo para tanto obter entendimento na área de 
especialização. 
(B) estabelecer acordo, por escrito, com o especialista por ele contratado, 
quando apropriado, sobre a natureza, o alcance e os objetivos do seu trabalho. 
(C) avaliar a adequação do trabalho do especialista, incluindo a relevância e a 
razoabilidade das suas constatações ou conclusões e a consistência com outras 
evidências de auditoria. 
(D) avaliar se o especialista possui competência, habilidades e objetividade 
necessárias na área de contabilidade e auditoria, condição indispensável para 
sua contratação. 
(E) determinar a necessidade de utilizar o trabalho do especialista para obter 
evidências de auditoria apropriada e suficiente, em área que não seja 
contabilidade e auditoria. 
39. (FGV / Auditor da Receita Estadual – AP / 2010) A norma brasileira 
de contabilidade relativa à auditoria interna (NBC T 12) estabelece que a 
atividade da Auditoria Interna deve estar estruturada em procedimentos 
técnicos, objetivos, sistemáticos e disciplinados, com a finalidade de: 
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(A) avaliar a fidelidade funcional de todos quantos tenham sob sua 
responsabilidade a guarda e gerenciamento de bens, créditos e valores da 
empresa, seguindo as orientações dos órgãos governamentais responsáveis 
pela fiscalização de operações financeiras. 
(B) agregar valor ao resultado da organização, apresentando subsídios para o 
aperfeiçoamento dos processos, da gestão e dos controles internos, por meio 
da recomendação de soluções para as não-conformidades apontadas nos 
relatórios. 
(C) verificar a conformidade das operações da empresa em relação aos 
manuais de procedimentos externos das agências públicas reguladoras das 
atividades empresariais. 
(D) avaliar a gestão administrativa sob os aspectos da qualidade das ações da 
empresa em relação ao mercado para confirmar a efetividade das praticas 
adotadas. 
(E) resguardar a administração quanto às práticas lesivas adotadas pelas 
empresas concorrentes e denunciar os abusos verificados nos processos da 
gestão. 
40. (FCC / TRT-MG / Analista Judiciário - Especialidade Contabilidade / 
2009) Quando uma auditoria é realizada com o objetivo de verificar se os 
normativos, legais ou regimentais, foram respeitados pelos atos praticados por 
um gestor público, o que se procura avaliar é o aspecto da 
(A) impessoalidade. 
(B) economicidade. 
(C) publicidade. 
(D) legitimidade. 
(E) legalidade. 
Gabarito: 
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 
Errado Errado B C Errado Certo Errado B B E 
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 
E E C A D E E D E Certo
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 
A B B Certo D C D B C B 
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 
A C A Errado Errado Certo D D B E 
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Questões Comentadas 
 
1. (ESAF/AFTE – SEFAZ RN/2005) – ADAPTADA - A relação custo versus 
benefício para a avaliação e determinação dos controles internos deve 
considerar que o custo dos controles internos de uma entidade deve ser 
superior aos benefícios por ele gerados. 
Resolução: 
A relação custo benefício prega exatamente o contrário: o custo dos controles 
internos deve ser inferior aos benefícios por ele gerados. 
2. (Cesgranrio/Administrador Junior – Termoaçu/2007) – ADAPTADA 
– A Governança Corporativa diz respeito aos sistemas de controle e 
monitoramento estabelecidos para atender dos gestores. 
Resolução: 
A governança não objetiva atender uma necessidade da administração ou dos 
gestores da empresa, mas suprir uma necessidade dos acionistas frente a 
possíveis desmandos e à operação ineficiente dessa administração. 
Não podemos confundir governança com controle interno. 
Enquanto o primeiro busca atender as necessidades dos acionistas, por meio 
de mecanismos que mitiguem o conflito de agência, o segundo busca 
desenvolver mecanismos que auxiliam a administração no atingimento dos 
objetivos da entidade. Portanto, gabarito errado. 
3. (FGV / Auditor Fiscal da Receita Municipal – Pref. Angra dos Reis / 
2010) Estrutura de relatório financeiro aplicável, nos termos da NBC TA 200, é 
a estrutura de relatório financeiro adotada pela administração e, quando 
apropriado, pelos responsáveis pela governança na elaboração das 
demonstrações contábeis, que é aceitável em vista da natureza da entidade e 
do objetivo das demonstrações contábeis ou que seja exigida por lei ou 
regulamento. 
É utilizada para se referir a uma estrutura de relatório financeiro que exige 
conformidade com as exigências dessa estrutura e 
(A) prevê o mesmo modelo de demonstrações contábeis para qualquer tipo de 
entidade, com vistas à harmonização de normas contábeis. 
(B) reconhece explícita ou implicitamente que, para conseguir a apresentação 
adequada das demonstrações contábeis, pode ser necessário que a 
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administração forneça divulgações além das especificamente exigidas pela 
estrutura. 
(C) prevê que caberá ao auditor fornecer os modelos adequados de relatórios a 
serem utilizados pela entidade, a partir de 2010. 
(D) reconhece explicitamente que a administração não se desvie de uma 
exigência da estrutura para conseguir uma apresentação adequada das 
demonstrações contábeis. 
(E) reconhece que o auditor deve manter seu planejamento inicial constante 
até o final dos trabalhos. 
Resolução: 
Item A: errado 
A estrutura de relatório financeiro aplicável é a estrutura de relatórios 
financeiros adotada pela administração que é considerada aceitável em vista 
da natureza da entidade e do objetivo das demonstrações contábeis ou que 
seja exigida por lei ou regulamento. Ou seja, não existe um modelo único. 
Item B: certo, Item D: errado 
Segundo a NBC TA 200 a expressão “estrutura de apresentação adequada” é 
utilizada para se referir a uma estrutura de relatório financeiro que exige 
conformidade com as exigências dessa estrutura e: 
(i) reconhece explícita ou implicitamente que, para conseguir a 
apresentação adequada das demonstrações contábeis, pode ser necessário que 
a administração forneça divulgações além das especificamente exigidas pela 
estrutura; ou (item B - certo) 
(ii) reconhece explicitamente que pode ser necessário que a administração 
se desvie de uma exigência da estrutura para conseguir a apresentação 
adequada das demonstrações contábeis. Espera-se que tais desvios sejam 
necessários apenas em circunstâncias extremamente raras. (item D - errado) 
Item C: errado 
Como se depreende do item A, não cabe ao auditor fornecer modelos 
adequados de relatório financeiro aplicável. 
Item E: errado 
O planejamento de auditoria não é estático, ele deve ser atualizado sempre 
que necessário no decorrer da auditoria. 
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4. (FUNRIO – Suframa - Auditor – 2009) - adaptada - Uma característica 
do Auditor Interno é 
A) não possuir vínculo empregatício com a organização. 
B) executar apenas Auditoria Contábil. 
C) executar Auditoria Contábil e Operacional. 
D) realizar menor volume de testes. 
E) emitir opinião sobre a adequação das demonstrações contábeis. 
Resolução: 
Item A: errado 
É o contrário, o auditor interno, geralmente, possui vínculo empregatício com a 
empresa auditada. 
Item B: errado 
O auditor interno executa auditorias de caráter contábil e operacional. 
Item C: certo 
É exatamente o que falamos no item anterior. 
Item D: errado 
O auditor interno realiza um maior volume de testes, quando comparado 
ao auditor independente. 
Item E: errado 
Quem emite uma opinião sobre a adequação das demonstrações contábeis é o 
auditor externo. 
5. (CESPE/Analista de Controle Externo – TCU/2008) Segundo o COSO, 
as pequenas empresas enfrentam desafios importantes para manter um 
controle interno a custos razoáveis. Nesses casos, entretanto, não obstante a 
limitação do número de empregados ou servidores, não há comprometimento 
da segregação de funções, não havendo necessidade de obtenção de recursos 
adicionais para assegurar a adequada segregação de funções. 
Resolução: 
Vimos que, diferente do que afirma a questão, as entidades de pequeno porte 
têm dificuldades em estabelecer mecanismos de segregação de funções. Ora, 
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isso não é muito difícil de entender, acontece pelo simples fato de não haver 
indivíduos suficientes para que as funções sejam totalmente segregadas. 
Vamos imaginar uma situação bem extrema: você tem uma barraquinha de 
cachorro quente e delega toda a gestão do negócio para seu irmão. 
Logicamente ele será o responsável por tudo: fazer o orçamento, receber a 
matéria prima, controlar o estoque, liberar o dinheiro para pagar fornecedores, 
receber o dinheiro da venda, e por aí vai... Assim, você terá que pensar em 
mecanismos adicionais para superar o problema da ausência de segregação de 
funções. Portanto, o item está errado. 
6. (CESPE/Analista Técnico UAUD – Sebrae/2008) Constitui atividade de 
monitoramento a realização de seminários de treinamento, de sessões de 
planejamento e de outras reuniões que forneçam à administração retorno que 
lhe permita determinar se o gerenciamento de riscos corporativos permanece 
eficaz. 
Resolução: 
Qualquer atividade que permita à administração obter conhecimento acerca do 
funcionamento dos controles internos constitui uma atividade de 
monitoramento. 
7. (Cespe/Analista de Controle Externo – TCU/2008) Caso uma empresa 
transfira para um prédio vizinho as instalações de seu centro de 
processamento de dados e obrigue todos os usuários a utilizar senha exclusiva, 
bem como substitua o administrador — que, além dessa atividade, seja um 
dos acionistas da empresa — por profissional da área, nessa situação, ao 
avaliar o ambiente de controle da entidade em relação às mudanças efetuadas, 
um auditor independente deverá concluir que os riscos de auditoria tendem a 
aumentar. 
Resolução: 
Vejamos o que está acontecendo... 
A empresa adotou uma série de atividades que aperfeiçoam seus mecanismos 
de controle e, consequentemente, diminuem o seu risco: 
• aumentou a segurança física do acesso aos seus dados (novo prédio e 
novas senhas de acesso) 
• reduziu conflitos de interesse ao segregar e especializar funções 
(administrador é um profissional da área e não mais um dos acionistas). 
Portanto, gabarito errado. 
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8. (FGV / Auditor da Receita Estadual – AP / 2010) A NBC TA 200 
enumera os princípios éticos profissionais a serem seguidos por um auditor. 
Assinale a alternativa que apresenta um desses princípios. 
(A) Integridade. 
(B) Formalidade. 
(C) Competência. 
(D) Confidencialidade. 
(E) Comportamento profissional. 
Resolução: 
Os princípios éticos a serem seguidos pelo auditor independente são a 
integridade (letra A), a objetividade, a competência e o zelo profissional (letra 
C), a confidencialidade (letra D) e comportamento ou conduta profissional 
(letra E). Portanto, a formalidade não é um princípio ético profissional, o 
gabarito é a letra B. 
9. (FGV / Auditor Fiscal da Receita Municipal – Pref. Angra dos Reis / 
2010) Os princípios fundamentais de ética profissional relevantes para o 
auditor quando da condução de auditoria de demonstrações contábeis estão 
implícitos no Código de Ética Profissional do Contabilista e na NBC PA 01, que 
trata do controle de qualidade. Esses princípios estão em linha com os 
princípios do Código de Ética do IFAC, cujo cumprimento é exigido dos 
auditores e encontram-se listados a seguir, À EXCEÇÃO DE UM. Assinale-o. 
(A) integridade 
(B) subjetividade 
(C) competência e zelo profissional 
(D) confidencialidade 
(E) comportamento (ou conduta) profissional 
Resolução: 
Questão idêntica à anterior, como vimos a única alternativa que não 
representa um princípio fundamental de ética profissional é a letra B, pelo 
contrário, o trabalho do auditor deve se basear todo em critérios objetivos. A 
objetividade é um princípio a ser seguido. 
10. (FGV / Auditor Fiscal da Receita Municipal – Pref. Angra dos Reis / 
2010) O julgamento profissional é essencial para a condução apropriada da 
auditoria. A característica que distingue o julgamento profissional esperado do 
auditor é que esse julgamento seja exercido por auditor, cujo treinamento, 
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conhecimento e experiência tenham ajudado no desenvolvimento das 
competências necessárias para estabelecer julgamentos razoáveis. Isso porque 
a interpretação das exigências éticas e profissionais relevantes, das normas de 
auditoria e as decisões informadas requeridas ao longo de toda a auditoria não 
podem ser feitas sem a aplicação do conhecimento e experiência relevantes 
para os fatos e circunstâncias. Cumpre destacar que ele não deve ser usado 
como justificativa para decisões que, de outra forma, não são sustentados 
pelos fatos e circunstâncias do trabalho nem por evidência de auditoria 
apropriada e suficiente. 
O julgamento profissional NÃO é necessário, em particular, nas decisões sobre 
(A) materialidade e risco de auditoria. 
(B) a natureza, a época e a extensão dos procedimentos de auditoria aplicados 
para o cumprimento das exigências das normas de auditoria e a coleta de 
evidências de auditoria. 
(C) avaliar se foi obtida evidência de auditoria suficiente e apropriada e se algo 
mais precisa ser feito para que sejam cumpridos os objetivos das NBC TAs e, 
com isso, os objetivos gerais do auditor. 
(D) avaliação das opiniões da administração na aplicação da estrutura de 
relatório financeiro aplicável da entidade. 
(E) extração de conclusões não baseadas nas evidências de auditoria obtidas. 
Resolução: 
A resposta desta questão está no próprio enunciado. Veja que o auditor não 
pode utilizar o julgamento profissional, ou seja, seus conhecimentos, sua 
experiência etc., para justificar decisões não sustentadas por fatos e 
circunstâncias do trabalho, nem por evidência de auditoria apropriada e 
suficiente. Gabarito, letra E. 
11. (FGV / Auditor da Receita Estadual – AP / 2010) De acordo com a 
norma relativa ao controle de qualidade da auditoria das demonstrações 
contábeis, o revisor do controle de qualidade do trabalho deve realizar uma 
avaliação objetiva dos julgamentos feitos pela equipe de trabalho e as 
conclusões atingidas ao elaborar o relatório. 
Essa avaliação deve envolver: 
(A) a discussão de todos os assuntos com o sócio encarregado do trabalho. 
(B) a revisão do plano de contas e dos sistemas contábeis e financeiros, bem 
como do relatório proposto. 
(C) a revisão da documentação preparada pela auditoria relativa a todos os 
exames relevantes feitos pela equipe de trabalho. 
(D) a avaliação do planejamento da auditoria, o relatório preliminar e a 
consideração se o relatório é apropriado. 
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(E) a revisão da documentação selecionada pela auditoria relativa aos 
julgamentos significativos feitos pela equipe de trabalho e das conclusões 
obtidas. 
Resolução: 
Segundo o item 35, na NBC PA 01, a firma deve estabelecer políticas e 
procedimentos que requeiram, para determinados trabalhos, a revisão de 
controle de qualidade do trabalho que forneça uma avaliação objetiva dos 
julgamentos significativos feitos pela equipe de trabalho e as conclusões 
obtidas para elaboração do relatório de auditoria ou de outros relatórios. 
Veja que uma revisão deve se ater somente aos aspectos mais importantes, 
pois levando em consideração a eficiência e a eficácia da auditoria, não seria 
viável uma revisão de todo o trabalho, ou mesmo, de aspectos secundários, 
sem importância para as conclusões obtidas. 
Gabarito, letra E. 
12. (ESAF/AFTE/Sefaz-RN/2004-5) A responsabilidade primária na 
prevenção e identificação de fraude e erros da entidade é: 
a) da auditoria independente da entidade. 
b) do contador da entidade. 
c) da consultoria contábil da entidade. 
d) do advogado da entidade. 
e) da administração da entidade. 
Resolução: 
A principal responsabilidade pela prevenção e detecção da fraude é dos 
responsáveis pela governança da entidade e da sua administração. Portanto, o 
gabarito da questão é a letra E. 
13. (FCC / TCE-PA / Técnico de Controle Externo / 2010) Em relação a 
fraudes e erros, é correto afirmar: 
(A) Um exemplo de estrutura adequada de organização da entidade visando a 
prevenir fraudes e erros é a existência de uma alta rotatividade do pessoal-
chave das áreas financeira, contábil e de auditoria interna. 
(B) Caso se descubra posteriormente que, durante o período coberto pelo 
parecer do auditor, exista distorção relevante não refletida ou não corrigida 
nas demonstrações contábeis, resultante de fraude e/ou erro, este fato indica 
cabalmente que o auditor não cumpriu as Normas de Auditoria Independente 
das Demonstrações Contábeis. 
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(C) Ao detectar fraudes e erros, o auditor tem a obrigação de comunicá-los à 
administração da entidade e sugerir medidas corretivas, informando sobre os 
possíveis efeitos no seu parecer, caso elas não sejam adotadas. 
(D) Fraude refere-se a ato não intencional de omissão ou manipulação de 
transações, adulteração de documentos, registros e demonstrações contábeis. 
(E) O auditor pode ser responsabilizado pela prevenção de fraudes ou erros 
pela direção da entidade auditada. 
Resolução: 
Item A: errado 
Ao contrário, a alta rotatividade de pessoal chave nas áreas em questão facilita 
a ocorrência de erros e fraudes. 
Item B: errado 
O auditor não é responsável pela prevenção ou detecção de erros e fraudes. É 
responsável por obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis, 
como um todo, não contém distorções relevantes, causadas por fraude ou 
erro. 
Mesmo em uma auditoria devidamente planejada e realizada de acordo com as 
normas cabíveis, devido às limitações inerentes ao trabalho de auditoria, há 
um risco inevitável de que erros e fraudes não sejam detectados. 
Item C: certo 
Segundo as novas normas de auditoria independente: 
O auditor deve 
comunicar a (aos)... 
Nos casos em que... 
Administração encontrar fraudes, mesmo que irrelevantes; 
Responsáveis pela 
governança 
houver participação da administração nas fraudes; 
houver participação de funcionários chaves de organização 
(principalmente responsáveis pelo controle interno) nas 
fraudes; 
encontrar fraudes relevantes; 
encontrar fraudes irrelevantes (opcional); 
Órgãos reguladores e de 
controle (terceiros) 
existam exigências legais. 
Item D: errado 
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Fraude é ato intencional. 
Item E: errado 
O auditor não é responsável pela prevenção ou detecção de erros e fraudes.
14. (FCC / Pref. São Paulo / Especialista em Administração, Orçamento 
e Finanças Públicas: Ciências Contábeis / 2010) Um ato não intencional 
na elaboração de registros e demonstrações contábeis, que resulte em 
incorreções deles, pode ser uma 
(A) aplicação incorreta das normas contábeis. 
(B) apropriação indébita de ativos. 
(C) supressão ou omissão de transações nos registros contábeis. 
(D) registro de transações sem comprovação. 
(E) alteração de documentos, modificando os registros de resultados. 
Resolução: 
O termo erro refere-se a ato não-intencional na elaboração de registros e 
demonstrações contábeis, que resulte em incorreções deles, consistente em: 
erros aritméticos na escrituração contábil ou nas demonstrações contábeis; 
aplicação incorreta das normas contábeis; e interpretação errada das variações 
patrimoniais. 
Portanto, o gabarito é a letra A. As demais letras referem-se à fraude. 
15. (UnB/CESPE/TCE – AC Analista de ControleExterno – 
Especialidade: Administração Pública e/ou de Empresas/2008) Assinale 
a opção correta acerca dos tipos de auditoria e de suas funções e objetivos. 
A) A auditoria de avaliação de gestão é responsável por certificar a 
regularidade das contas e verificar os contratos, com o objetivo de controlar e 
emitir opinião sobre as transações no que diz respeito à sua economicidade e 
eficiência. 
B) A auditoria de acompanhamento da gestão é responsável por avaliar a 
gestão do ano imediatamente anterior quanto aos atos efetivos e os potenciais 
efeitos positivos e negativos de uma entidade, com o objetivo de subsidiar a 
gestão subsequente. 
C) A auditoria operacional é responsável por verificar o processo de gestão 
com o objetivo de evidenciar as melhorias existentes e prevenir gargalos no 
desempenho da missão institucional. 
D) A auditoria contábil é responsável por verificar a efetiva aplicação de 
recursos externos oriundos de agentes financeiros por entidades públicas 
executoras de projetos celebrados com esses agentes, com a finalidade de 
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emitir opinião sobre a adequação e fidedignidade das demonstrações 
financeiras. 
E) A auditoria especial é responsável por examinar somente fatos relevantes, 
com o objetivo de atender determinação expressa de autoridade competente. 
Resolução: 
Vamos resolver essa questão item a item: 
Item A - A primeira parte do enunciado dessa assertiva está correta, mas a 
auditoria de avaliação de gestão não tem por objetivo controlar as transações, 
mesmo porque elas já foram realizadas. 
Item B - A auditoria de acompanhamento da gestão é realizada ao longo dos 
processos de gestão, com o objetivo de atuar em tempo real e não no ano 
imediatamente anterior como afirma o enunciado. 
Item C - A finalidade da auditoria operacional é emitir uma opinião sobre a 
gestão quanto aos aspectos da eficiência, eficácia e economicidade, e não 
evidenciar as melhorias existentes. 
Item D - correto. Essa é uma das finalidades da auditoria contábil. 
Item E - A palavra “somente” torna o item errado, pode ser realizada auditoria 
especial em situações que têm natureza incomum ou extraordinária, contudo 
podem não ser relevantes. 
16. (UnB/UNB/CESPE – AUGE/MG/Auditor Interno - 2009) - A auditoria 
da gestão pública é a vertente da auditoria governamental realizada pelo 
Estado visando ao controle de sua gestão. Assinale a opção correta acerca dos 
tipos de auditoria governamental. 
A) A verificação do cumprimento da legislação pertinente é objeto da auditoria 
contábil. 
B) A auditoria de sistemas tem, entre outros, o objetivo de identificar as áreas 
críticas e riscos potenciais, proporcionando as bases para a sua eliminação ou 
redução. 
C) A análise da realização físico-financeira, em face dos objetivos e metas 
estabelecidos, é um aspecto contemplado pela auditoria de gestão. 
D) A auditoria integral utiliza-se de critérios sob a ótica dos quais busca avaliar 
a organização, como, por exemplo, a gestão e desenvolvimento de pessoas. 
E) Constitui objetivo da auditoria operacional aferir a confiabilidade, a 
segurança, a fidedignidade e a consistência dos sistemas administrativos, 
gerenciais e de informações. 
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Resolução: 
Vamos resolver cada item. 
Item A – a verificação da legislação pertinente é objeto da auditoria de 
conformidade. 
Item B – O erro dessa assertiva é bem sutil, ela parece estar correta, mas 
perceba que sempre existirá certo risco, portanto, a auditoria de sistemas não 
pode garantir a eliminação do risco, mas somente a sua diminuição. 
Item C – Essa dimensão (efetividade) é um aspecto contemplado pela auditoria 
operacional e não de gestão, esta última se preocupa com a regularidade da 
gestão. 
Item D - A auditoria integral fundamenta-se em dois princípios de gestão 
pública: a gestão deve ser conduzida de forma que as decisões resultem no 
melhor uso dos recursos públicos, e, consequentemente, em serviços públicos 
econômicos, eficientes e efetivos; e, as pessoas que conduzem a gestão 
devem ser responsabilizadas pelo gerenciamento prudente e efetivo dos 
recursos delegados. 
Item E – Vimos que um dos objetivos da auditoria operacional é verificar se os 
recursos humanos, financeiros e de qualquer outra natureza são utilizados com 
eficiência, incluindo o exame dos sistemas de informação, dos procedimentos 
de mensuração e controle do desempenho e as providências adotadas pelas 
entidades auditadas para sanar as deficiências detectadas. Portanto, essa 
assertiva está correta e é o gabarito da questão. 
17. (FGV / Fiscal da Receita Estadual – AP / 2010) De acordo com as 
normas vigentes de auditoria, emanadas pelo CFC - Conselho Federal de 
Contabilidade, os riscos de distorção relevante podem existir nos seguintes 
níveis: 
(A) nível específico da demonstração contábil e nível geral da afirmação para 
classes de transações, saldos contábeis e divulgações. 
(B) nível relevante da demonstração contábil e nível geral afirmação para 
classes de transações, saldos contábeis e divulgações. 
(C) nível substantivo da demonstração contábil e nível de aderência da 
afirmação para classes de transações, saldos contábeis e divulgações. 
(D) nível de aderência da demonstração contábil e nível específico da 
afirmação para classes de transações, saldos contábeis e divulgações. 
(E) nível geral da demonstração contábil e nível da afirmação para classes de 
transações, saldos contábeis e divulgações. 
Resolução: 
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O risco de distorção relevante pode existir em dois níveis, no nível geral da 
demonstração contábil e no nível da afirmação para classes de transações, 
saldos contábeis e divulgações. 
Lembrando que no primeiro caso, trata-se dos riscos de distorção relevante 
que se relacionam de forma disseminada às demonstrações contábeis como 
um todo e que afetam potencialmente muitas afirmações. 
Já o segundo tipo de risco de distorção relevante é avaliado para que se 
determine a natureza, a época e a extensão dos procedimentos necessários 
para a obtenção de evidência de auditoria apropriada e suficiente. Essa 
evidência possibilita ao auditor expressar uma opinião sobre as demonstrações 
contábeis em um nível aceitavelmente baixo de risco de auditoria. 
Gabarito, letra E. 
18. (FGV / Auditor da Receita Estadual – AP / 2010) O auditor deve 
definir uma estratégia global que defina o alcance, a época e a direção do seu 
trabalho e oriente o desenvolvimento do plano de auditoria. Ao estabelecer 
essa estratégia global, o auditor deve adotar os procedimentos apresentados a 
seguir, à exceção de um. Assinale-o. 
(A) Identificar as características do trabalho para definir o seu alcance. 
(B) Definir os objetivos do relatório do trabalho de forma a planejar a época da 
auditoria e a natureza das comunicações requeridas. 
(C) Considerar os fatores que no julgamento profissional do auditor são 
significativos para orientar os esforços da equipe do trabalho. 
(D) Considerar os resultados das atividades preliminares do trabalho de 
auditoria, sendo indispensável o conhecimento dos outros trabalhos realizados 
pelo sócio do trabalho para a entidade. 
(E) Determinar a natureza, a época e a extensão dos recursos necessários 
para realizar o trabalho. 
Resolução: 
O auditor ao estabelecer uma estratégia global de auditoria deve: 
• identificar as características do trabalho para definir o seu alcance (letra 
A); 
• definir os objetivosdo relatório do trabalho de forma a planejar a época 
da auditoria e a natureza das comunicações requeridas (letra B); 
• considerar os fatores que no julgamento profissional do auditor são 
significativos para orientar os esforços da equipe do trabalho (letra C); 
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• considerar os resultados das atividades preliminares do trabalho de 
auditoria e, quando aplicável, se é relevante o conhecimento obtido em 
outros trabalhos realizados (letra D); e 
• determinar a natureza, a época e a extensão dos recursos necessários 
para realizar o trabalho (letra E). 
Perceba que a letra D está errada ao afirmar ser indispensável o conhecimento 
dos outros trabalhos realizados pelo sócio do trabalho para a entidade. 
19. (FGV / Auditor da Receita Estadual – AP / 2010) A respeito do plano 
de auditoria assinale a afirmativa incorreta. 
(A) é mais detalhado que a estratégia global de auditoria visto que inclui a 
natureza, a época e a extensão dos procedimentos de auditoria a serem 
realizados pelos membros da equipe de trabalho. 
(B) trata dos diversos temas identificados na estratégia global, levando-se em 
conta a necessidade de atingir os objetivos da auditoria por meio do uso 
eficiente dos recursos do auditor. 
(C) deve incluir a descrição da natureza, a época e a extensão dos 
procedimentos planejados de avaliação de risco. 
(D) deve ser atualizado e alterado sempre que necessário no curso da 
auditoria. 
(E) deve ser desenvolvido para que o planejamento da auditoria seja 
elaborado. 
Resolução: 
Item A – correto. O plano de auditoria é mais detalhado que a estratégia 
global, esta não abrange detalhes sobre natureza, a época e a extensão dos 
procedimentos de auditoria, mas dos recursos necessários para realizar o 
trabalho. 
Item B – correto. O plano ou programa de auditoria é a descrição detalhada 
dos passos a serem seguidos na execução dos trabalhos, norteados pela 
estratégia global. 
Item C – correto. O plano de auditoria deve conter a descrição de: 
(a) a natureza, a época e a extensão dos procedimentos planejados de 
avaliação de risco, por meio do entendimento da entidade e de seu 
ambiente, assim como dos procedimentos adicionais de auditoria 
planejados no nível de afirmação; e 
(b) outros procedimentos de auditoria planejados e necessários para 
que o trabalho esteja em conformidade com as normas de 
auditoria. 
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Item D – correto. O plano de auditoria não é estático, deve ser alterado 
sempre que necessário no decorrer da auditoria. 
Item E – errado. O planejamento de auditoria envolve a definição de duas 
grandes fases: a estratégia global para o trabalho; e, o plano de auditoria. 
Inicialmente, desenvolve-se a estratégia global para só depois elaborar o plano 
de auditoria. 
20. (Cespe / ANEEL / Especialista em Regulação de Serviços Públicos 
de Energia / 2010) Os testes de auditoria podem ser de observância ou 
substantivos. Esses últimos visam obter evidências quanto à suficiência, 
exatidão e validade dos dados produzidos pelo sistema contábil da entidade, 
dividindo-se em testes de transações e saldos; e procedimentos de revisão 
analítica. 
Resolução: 
Para responder essa questão, observe o quadro demonstrativo das mudanças 
de nomenclatura trazidas pelas novas normas de auditoria independente 
acerca dos testes de auditoria: 
Normas Antigas (NBC T11) Novas Normas (NBC TA 3301) 
• Testes de observância • Teste de controle 
• Testes substantivos, divididos 
em: 
o Testes de transações e saldos 
o Procedimentos de revisão analítica
• Procedimentos substantivos, divididos 
em: 
o Testes de transações e saldos 
o Procedimentos analíticos 
substantivos 
De acordo com as novas normas, os procedimentos substantivos são os 
procedimentos de auditoria planejados para detectar distorções relevantes no 
nível de afirmações. 
Já, as normas antigas definiam esse tipo de teste como testes substantivos 
que visam à obtenção de evidências quanto à suficiência, exatidão e validade 
dos dados produzidos pelo sistema contábil da entidade. 
Portanto, item correto. 
 
1 Resolução CFC nº. 1.214/09. 
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21. (FCC / TRE-AL / Analista Judiciário - Especialidade Contabilidade / 
2009) 
Considere as seguintes assertivas: 
I. As informações que fundamentam os resultados da Auditoria Interna são 
denominadas de evidências, que devem ser suficientes, fidedignas, relevantes 
e úteis, de modo a fornecerem base sólida para as conclusões e recomendação 
à administração da entidade. 
II. Os testes de observância visam à obtenção de evidência quanto à 
suficiência, exatidão e validade dos dados produzidos pelos sistemas de 
informações da entidade. 
III. Os testes substantivos visam à obtenção de razoável segurança de que os 
controles internos estabelecidos pela administração estão em efetivo 
funcionamento, inclusive quanto ao seu cumprimento pelos funcionários e 
administradores da entidade. 
Sobre auditoria, está correto o que se afirma APENAS em 
(A) I. 
(B) II. 
(C) III. 
(D) I e II. 
(E) II e III. 
Resolução: 
Item I – certo. As informações que fundamentam os resultados da Auditoria 
Interna são denominadas de “evidências”, que devem ser suficientes, 
fidedignas, relevantes e úteis, de modo a fornecer base sólida para as 
conclusões e recomendações à administração da entidade. 
Item II – errado. Essa é a definição dos testes substantivos, vide questão 
anterior. 
Item III – errado. Essa é a definição dos testes de observância (testes de 
controle nas novas normas). 
Portanto, só o item I está correto, gabarito, letra A. 
22. (FCC / TCM-CE / Analista de Controle Externo Inspeção de Obras 
Públicas / 2010) As atividades de detectar e analisar situações anormais e 
significativas constatadas nas demonstrações contábeis referem-se à etapa de 
(A) inspeção de documentos. 
(B) revisão analítica. 
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(C) avaliação dos controles internos. 
(D) contagem física. 
(E) conferência de cálculos. 
Resolução: 
A revisão analítica (procedimentos analíticos substantivos, nas novas normas) 
consiste na verificação do comportamento de valores significativos, mediante 
índices, quocientes, quantidades absolutas ou outros meios, com vistas à 
identificação de situação ou tendências atípicas. Gabarito, letra B.
23. (FCC / TCE-PA / Técnico de Controle Externo / 2010) Os testes que 
têm por objetivo a obtenção de evidência quanto à suficiência, exatidão e 
validade dos dados produzidos pelo sistema contábil da entidade são 
denominados testes 
(A) contingenciais. 
(B) substantivos. 
(C) amostrais aleatórios. 
(D) de materialidade. 
(E) de observância. 
Resolução: 
As normas antigas definiam os testes substantivos como o teste que visa à 
obtenção de evidências quanto à suficiência, exatidão e validade dos dados 
produzidos pelo sistema contábil da entidade. As novas normas passaram a 
denominá-los procedimentos substantivos, que são os procedimentos de 
auditoria planejados para detectar distorções relevantes no nível de 
afirmações. 
Gabarito, letra B. 
24. (Cespe / ANEEL / Analista Administrativo / 2010) A técnica de 
observação das atividades e condições verifica as atividades que exigem a 
aplicação de testes flagrantes,com a finalidade de revelar erros, problemas ou 
deficiências que, de outra forma, seriam de difícil constatação. 
Resolução: 
A observação consiste no exame de processos ou procedimentos executado 
por outros. Como é muito provável que o empregado, ao saber que está sendo 
observado, execute suas atividades com maior zelo e prudência, o que talvez 
não ocorresse se estivesse em uma situação normal do seu dia a dia, muitas 
vezes é necessária a aplicação de testes flagrantes. Item correto. 
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25. (FCC / TRE-AL / Analista Judiciário - Especialidade Contabilidade / 
2009) O procedimento efetuado quando da aplicação dos testes de 
observância, que compreende a verificação de registros, documentos e ativos 
tangíveis, denomina-se: 
(A) Confirmação. 
(B) Investigação. 
(C) Observação. 
(D) Inspeção. 
(E) Correlação. 
Resolução: 
Lembrando que os testes de observância (ou controle, de acordo com as novas 
normas) servem para verificar se os controles internos estabelecidos pela 
administração estão em efetivo funcionamento. 
Dentre os procedimentos que podem ser aplicados nos testes de controle está 
a inspeção, que envolve o exame de registros ou documentos (exame 
documental), internos ou externos, em forma de papel, em forma eletrônica 
ou em outras mídias, ou o exame físico de um ativo (inspeção física). 
Portanto, o gabarito é a letra D. 
26. (FCC / TRE-AL / Analista Judiciário - Especialidade Contabilidade / 
2009) Fazer com que empresa auditada envie cartas dirigidas para empresas 
com as quais mantenha relações de negócios, solicitando que estas confirmem, 
em carta dirigida ao auditor, a situação desses negócios em determinada data, 
se refere à aplicação da técnica de auditoria chamada de 
(A) correlação. 
(B) rastreamento. 
(C) circularização. 
(D) entrevistas. 
(E) observação. 
Resolução: 
O enunciado descreve a técnica de auditoria chamada circularização, uma 
espécie de confirmação. Portanto, gabarito letra C. 
27. (FCC / TCM-CE / Analista de Controle Externo Inspeção de Obras 
Públicas / 2010) A técnica de auditoria que consiste em fazer com que o 
cliente expeça cartas dirigidas às empresas ou às pessoas com as quais 
mantém relações de negócios, solicitando que confirmem, em carta dirigida 
diretamente ao auditor, a situação desses negócios, em determinada data 
base, denomina-se 
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(A) observância. 
(B) estudo dos métodos operacionais. 
(C) conferência. 
(D) circularização. 
(E) contagem. 
Resolução: 
Veja como as questões se repetem. Gabarito, letra D. 
28. (FGV / Auditor da Receita Estadual – AP / 2010) Na aplicação dos 
testes de observância de auditoria, a verificação dos registros, documentos e 
ativos tangíveis compreende: 
(A) a investigação. 
(B) a inspeção. 
(C) a observação. 
(D) a confirmação. 
(E) a confrontação. 
Resolução: 
O enunciado descreve o procedimento da inspeção. Gabarito, letra B. 
29. (FCC / TCM-CE / Analista de Controle Externo Inspeção de Obras 
Públicas / 2010) Conforme normas técnicas de auditoria independente, NÃO 
se refere à definição de uma amostragem de auditoria 
(A) as condições de desvio ou distorção. 
(B) a natureza da evidência da auditoria. 
(C) a possibilidade de existência de fraude. 
(D) os fins específicos da auditoria. 
(E) a população da qual o auditor deseja extrair a amostra. 
Resolução: 
Segundo o item 11.11.2.1.2 da NBC T 11, ora revogada, ao planejar e 
determinar a amostra de auditoria, o auditor deve levar em consideração os 
seguintes aspectos: 
a) os objetivos específicos da auditoria; 
b) a população da qual o auditor deseja extrair a amostra; 
c) a estratificação da população; 
d) o tamanho da amostra; 
e) o risco da amostragem; 
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f) o erro tolerável; e 
g) o erro esperado. 
Já, as novas normas dispõem que o auditor ao definir uma amostra de 
auditoria, deve considerar a finalidade do procedimento de auditoria e as 
características da população da qual será retirada a amostra. 
No que se refere à finalidade do procedimento, o auditor deve considerar os 
fins específicos a serem alcançados e a combinação de procedimentos que 
devem alcançar esses fins, incluindo um claro entendimento do que realmente 
constitui desvio ou distorção (=erro). 
Portanto, o único item que não se enquadra nas definições acima é o C. 
30. (FCC / TCE-PA / Técnico de Controle Externo / 2010) A técnica que 
consiste em dividir uma população em subpopulações, cada qual contendo um 
grupo de unidades de amostragem com características homogêneas ou 
similares, é denominada amostragem 
(A) randômica. 
(B) estratificada. 
(C) não estatística. 
(D) por julgamento. 
(E) não aleatória. 
Resolução: 
Dividir uma população em subpopulações, cada uma sendo um grupo de 
unidades de amostragem com características semelhantes, nada mais é do que 
dividir essa população em estratos, ou seja, utilizar a técnica da estratificação. 
Gabarito, letra B.
31. (FGV / Fiscal da Receita Estadual – AP / 2010) Segundo a NBC TA 
530 – Amostragem em Auditoria, aprovada pela Resolução CFC n.º 1222/09, 
assinale a afirmativa incorreta. 
(A) O nível de risco de amostragem que o auditor está disposto a aceitar não 
afeta o tamanho da amostra exigido. 
(B) O tamanho da amostra pode ser determinado mediante aplicação de 
fórmula com base em estatística ou por meio do exercício do julgamento 
profissional. 
(C) Pela amostragem estatística, os itens da amostra são selecionados de 
modo que cada unidade de amostragem tenha uma probabilidade conhecida de 
ser selecionada. 
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(D) Pela amostragem não estatística, o julgamento é usado para selecionar os 
itens da amostra. 
(E) Quanto menor o risco que o auditor está disposto a aceitar, maior deve ser 
o tamanho da amostra. 
Resolução: 
Item A: errado. O risco de amostragem afeta o tamanho da amostra exigido. 
Item B - certo. O tamanho da amostra pode ser determinado mediante 
aplicação de fórmula com base em estatística ou por meio do exercício do 
julgamento profissional, o importante é que seja determinado um tamanho de 
amostra suficiente para reduzir o risco de amostragem a um nível mínimo 
aceitável. 
Item C - certo. Na amostragem estatística a amostra é selecionada 
cientificamente, de acordo com as regras estatísticas, desta forma, cada 
unidade de amostragem deve ter a mesma probabilidade de ser escolhida. 
Item D - certo. A amostragem não-estatística também é conhecida como 
amostragem por julgamento. 
Item E - certo. O tamanho da amostra tem uma relação inversa à tolerância ao 
risco, quanto menor o risco que o auditor está disposto a aceitar, maior deve 
ser o tamanho da amostra. 
32. (FCC / TCM-CE / Analista de Controle Externo Inspeção de Obras 
Públicas / 2010) Quanto à natureza dos papéis de trabalho de auditoria, é 
correto afirmar que se classifica como 
(A) programa o detalhamento dos procedimentos a serem adotados pelo 
auditor durante o trabalho de auditoria; e operacional o registro dos exames 
de auditoria. 
(B) evidência as observações e exceções identificadas; e ajustes as 
reclassificações das contas. 
(C) corrente o papel utilizado apenas em um exercício social, e permanente 
aquele utilizado em mais de um exercício social. 
(D) balanço o papel utilizado para registrodos saldos de balanço do ano 
anterior e do ano em exame; e administrativo aquele utilizado para registro de 
tarefas administrativas do trabalho, tais como: horas, despesas etc. 
(E) convencional a formalização do trabalho de auditoria em papéis de 
trabalho; e eletrônico a formalização do trabalho de auditoria por meio 
eletrônico, denominado paperless. 
Resolução: 
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Quanto à sua natureza os papéis de trabalho (=documentação de auditoria) 
podem ser classificados como correntes ou permanentes. 
Os correntes são utilizados em apenas um exercício social – p. ex. extratos 
bancários - já os permanentes são utilizados em mais de um exercício social – 
p.ex. estatuto social da empresa. Gabarito, letra C. 
33. (FCC / TCE-PA / Técnico de Controle Externo / 2010) De acordo com 
as normas brasileiras de contabilidade, em relação aos papéis de trabalho da 
auditoria independente das demonstrações contábeis, é correto afirmar: 
(A) Os papéis de trabalho do auditor independente, quando solicitados por 
terceiros, somente podem ser disponibilizados após autorização formal da 
entidade auditada. 
(B) O auditor deve adotar procedimentos apropriados para manter a custódia 
dos papéis de trabalho pelo prazo de três anos, a partir da data de emissão do 
seu parecer. 
(C) As normas brasileiras de contabilidade desencorajam a utilização de papéis 
de trabalho padronizados. 
(D) O auditor não pode usar para fundamentar seus trabalhos quaisquer 
documentos e demonstrações preparados ou fornecidos pela entidade, 
independentemente de sua forma, conteúdo e consistência. 
(E) As informações sobre a estrutura organizacional e legal da entidade, bem 
como sobre o ambiente de negócios em que ela opera, não devem constar de 
papéis de trabalho do auditor, já que são informações de ordem confidencial. 
Resolução: 
Item A – certo. Apesar dos papéis de trabalho serem de propriedade do 
auditor, este tem o dever de guarda e sigilo, só podendo disponibilizá-los a 
terceiros com a autorização expressa da entidade auditada. 
Item B – errado. O prazo é de 5 anos. 
Item C – errado. Pelo contrário, a utilização de papéis de trabalho 
padronizados favorece a eficiência da auditoria. 
Item D – errado. O auditor pode usar para fundamentar seus trabalhos 
quaisquer documentos e demonstrações preparados ou fornecidos pela 
entidade, independentemente de sua forma, conteúdo e consistência. 
Item E – errado. Essas informações podem e devem constar dos papéis de 
trabalho do auditor, contudo ele tem o dever de confidencialidade desses 
papéis. 
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34. (Cespe / ANEEL / Especialista em Regulação de Serviços Públicos 
de Energia / 2010) Inexistindo qualquer ressalva no parecer de auditoria, 
entende-se que o auditor considera, exclusivamente sob o aspecto de 
conteúdo, adequadas e suficientes, para o entendimento dos usuários, as 
informações divulgadas nas demonstrações contábeis. 
Resolução: 
A questão traz ainda o termo parecer, que com as novas normas de auditoria 
independente passou a ser denominado simplesmente relatório. A questão está 
errada ao afirmar que o parecer sem ressalva considera adequadas e 
suficientes as informações divulgadas nas demonstrações contábeis, 
exclusivamente sob o aspecto de conteúdo, na realidade, essa consideração 
abrange além do conteúdo, a forma. 
35. (Cespe / ANEEL / Especialista em Regulação de Serviços Públicos 
de Energia / 2010) O parecer dos auditores independentes é o documento 
por meio do qual o auditor expressa sua opinião, de forma clara e objetiva, 
não sendo aceitável que se abstenha de emiti-la. 
Resolução: 
Um dos tipos de parecer (=relatório) é justamente o com abstenção de 
opinião. Item errado. 
36. (Cespe / ANEEL / Especialista em Regulação de Serviços Públicos 
de Energia / 2010) Em geral, o parecer é dirigido aos acionistas, cotistas, ou 
sócios, ou outro ente equivalente, segundo a natureza da entidade, podendo 
também, em condições especiais, ser dirigido ao contratante do serviço. 
Resolução: 
Item correto. O relatório ou parecer do auditor independente é normalmente 
endereçado às pessoas para quem o relatório de auditoria é elaborado, 
frequentemente para os acionistas ou para os responsáveis pela governança da 
entidade, cujas demonstrações contábeis estão sendo auditadas. 
37. (FCC / TCM-CE / Analista de Controle Externo Inspeção de Obras 
Públicas / 2010) Uma opinião modificada dos auditores independentes, 
segundo a natureza da opinião que contém, pode ser do tipo 
(A) generalizada ou contrária. 
(B) sem ressalva, pericial contábil ou adversa. 
(C) negativa, positiva, limpa ou contrária. 
(D) com ressalva, com abstenção de opinião ou adversa. 
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(E) com abstenção de avaliação de provas, limpa, com ressalva ou sem 
ressalva. 
Resolução: 
A opinião modificada do auditor independente, ou seja, sem ressalvas, pode 
assumir três configurações: com ressalva, com abstenção de opinião, ou ainda, 
adversa. Letra D. 
38. (FGV / Fiscal da Receita Estadual – AP / 2010) De acordo com a NBC 
TA 620, aprovada pela Resolução CFC nº 1230/09, que trata do uso do 
trabalho de especialistas, o auditor não deve assumir o seguinte procedimento: 
(A) determinar a natureza, o alcance e os objetivos do trabalho do especialista 
para fins da auditoria, devendo para tanto obter entendimento na área de 
especialização. 
(B) estabelecer acordo, por escrito, com o especialista por ele contratado, 
quando apropriado, sobre a natureza, o alcance e os objetivos do seu trabalho. 
(C) avaliar a adequação do trabalho do especialista, incluindo a relevância e a 
razoabilidade das suas constatações ou conclusões e a consistência com outras 
evidências de auditoria. 
(D) avaliar se o especialista possui competência, habilidades e objetividade 
necessárias na área de contabilidade e auditoria, condição indispensável para 
sua contratação. 
(E) determinar a necessidade de utilizar o trabalho do especialista para obter 
evidências de auditoria apropriada e suficiente, em área que não seja 
contabilidade e auditoria. 
Resolução: 
É pressuposto para a atividade de auditoria independente que o auditor tenha 
conhecimentos nas áreas de contabilidade e auditoria, a utilização de 
especialistas se dá em outras áreas de conhecimento que não são de domínio 
do auditor. 
Portanto não cabe, na contratação de um especialista, avaliar se ele possui 
competência, habilidades e objetividade necessárias na área de contabilidade e 
auditoria, mas sim, na sua área específica de conhecimento, muito menos isso 
é condição indispensável para sua contratação conhecimentos de contabilidade 
e auditoria. Gabarito, letra D. 
39. (FGV / Auditor da Receita Estadual – AP / 2010) A norma brasileira 
de contabilidade relativa à auditoria interna (NBC T 12) estabelece que a 
atividade da Auditoria Interna deve estar estruturada em procedimentos 
técnicos, objetivos, sistemáticos e disciplinados, com a finalidade de: 
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(A) avaliar a fidelidade funcional de todos quantos tenham sob sua 
responsabilidade a guarda e gerenciamento de bens, créditos e valores da 
empresa, seguindo as orientações dos órgãos governamentais responsáveis 
pela fiscalização de operações financeiras. 
(B) agregar valor ao resultado

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