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Livro Eletrônico de Auditoria Governamental para TCU

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Livro Eletrônico
Aula 00
RETA FINAL - Questões Comentadas de Auditoria Governamental p/ TCU - Auditor
Governamental
Professor: Rodrigo Fontenelle
00000000000 - DEMO
Curso de Auditoria Governamental para TCU 
Questões Comentadas 
Prof. Rodrigo Fontenelle ʹ Aula 00 
 
 
Prof. Rodrigo Fontenelle 
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AULA 00: Conceito, evolução. Auditoria interna e 
externa: papéis. 
 
SUMÁRIO PÁGINA 
Apresentação 01 
Lista das questões comentadas durante a aula 31 
Referências bibliográficas 43 
 
Observação importante: este curso é protegido por direitos autorais (copyright), nos 
termos da Lei 9.610/98, que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos 
autorais e dá outras providências. 
 
Grupos de rateio e pirataria são clandestinos, violam a lei e prejudicam os professores 
que elaboram os cursos. Valorize o trabalho de nossa equipe adquirindo os cursos 
honestamente através do site Estratégia Concursos ;-) 
 
Olá, Pessoal! 
 
Meu nome é Rodrigo Fontenelle, sou Analista de Finanças e Controle da 
Controladoria-Geral da União (CGU), lotado em Brasília/DF e 
atualmente estou cedido ao Ministério da Fazenda, exercendo o cargo de 
Assessor Especial de Controle Interno do Ministério da Fazenda. Sou 
professor de Auditoria Privada, Governamental e Técnicas de Controle em 
cursos presenciais preparatórios para concursos públicos em SP, MG, RJ, 
BA e DF, além de cursos online. Sou economista, formado pela UFMG, 
com pós-graduação em Finanças pelo IBMEC, especialista em Auditoria 
Financeira pela UnB/TCU e mestre em Contabilidade, pela UnB. Sou 
autor dos livros Auditoria - Mais de 200 questões comentadas (Ed. Elsevier) 
e Auditoria Privada e Governamental – Teoria objetiva e mais de 400 
questões comentadas (Ed. Impetus), este último em co-autoria com o 
parceiro e amigo, Prof. Claudenir Brito. Além da CGU, fui aprovado em 
outros concursos no país, entre eles Consultor Legislativo da Assembleia de 
Minas Gerais, EPPGG do Estado do Espírito Santo e 1º lugar no concurso da 
Controladoria-Geral do Estado de Minas Gerais. Sou membro efetivo do 
Instituto de Auditores Internos do Brasil – IIA Brasil –, filial do The Institute 
of Internal Auditors e possuo duas certificações internacionais: Certified 
Government Auditing Professional – CGAP e Certification in Control Self-
Assessment - CCSA. 
 
Após essa breve apresentação, vamos falar um pouco de como será 
desenvolvido este Curso de Auditoria Governamental para o 
TCU/2015 – Questões Comentadas. 
 
Se você está lendo esta aula é porque está disposto a estudar para um dos 
concursos mais difíceis do País, mas também um dos melhores lugares para 
se trabalhar. Saiba que o caminho não será fácil, mas pode ter certeza que 
0
00000000000 - DEMO
Curso de Auditoria Governamental para TCU 
Questões Comentadas 
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valerá a pena. Minha missão aqui é ajudar a fazer essa “ponte” entre o 
concurseiro de hoje e o servidor de amanhã. Em Auditoria, pode contar 
comigo! 
 
O curso abordará questões de todos os pontos do edital de 2015. Serão 
cerca de 400 exercícios comentados, nas 11 aulas que preparei para 
vocês. 
 
Obviamente, a preferência será por questões do CESPE, mas como vocês 
sabem, em determinados assuntos não há muitas questões da banca. 
Dessa forma, complementarei as aulas com exercícios das principais bancas 
do país, principalmente com questões de 2012, 2013 e 2014. 
 
Atenção! As questões são as mesmas comentadas no curso teórico. 
Dessa forma, se você já adquiriu o curso de teoria + exercícios 
comentados NÃO precisa comprar este. 
 
Considerando as mudanças ocorridas nas normas de auditoria, destacarei, 
em cada questão que tenha sido elaborada a partir da legislação revogada, 
as diferenças em relação às normas atuais, destacando os principais pontos 
que vocês deverão ficar atentos a partir da implementação da nova 
legislação. Cuidado com cursos antigos! Houve mudanças recentes 
nas normas (janeiro, março e maio de 2014). 
 
Como sempre falo antes das aulas, meu objetivo aqui não é ensinar 
auditoria, mas fazer com que vocês aprendam a resolver questões de 
auditoria. Pra quem ainda não tem uma familiaridade muito grande com a 
disciplina, verão que as questões se repetem ao longo dos anos. Dessa 
forma, focando nos principais temas que sempre estão presentes nas 
provas, conseguirão, de forma objetiva, interpretar e resolver as questões. 
 
Assim, procurarei focar nos temas mais cobrados nas provas. Por isso, não 
se assustem se determinados tópicos de cada aula tiverem apenas três ou 
quatro questões, e outros apresentarem quinze, vinte. Isso será proposital 
e baseado na análise acerca da probabilidade de cobrança de cada tema, a 
partir de provas anteriores. 
Cronograma 
 
O curso será dividido didaticamente em 11 aulas, da seguinte forma: 
 
AULA CONTEÚDO 
DATA DA 
PUBLICAÇÃO 
DA AULA 
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Questões Comentadas 
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Aula 00 
Conceito, evolução. Auditoria interna e 
externa: papéis. 
03/03/15 
Aula 01 
Governança no setor público. Papel e 
importância. Controles internos segundo o 
COSO (2013) e o COSO ERM (Enterprise Risk 
Management) (2004). 
10/03/15 
Aula 02 
Normas de auditoria do TCU (Portaria-TCU nº 
280/2010). 
17/03/15 
Aula 03 
Auditoria de regularidade e auditoria 
operacional. Instrumentos de fiscalização: 
auditoria, levantamento, monitoramento, 
acompanhamento e inspeção. 
24/03/15 
Aula 04 
Planejamento de auditoria. Plano de auditoria 
baseado no risco. Atividades preliminares. 
Determinação de escopo. Matriz de 
Planejamento. Programa de auditoria. 
Materialidade, risco e relevância. Exame e 
avaliação do controle interno. 
31/03/15 
Aula 05 
Risco inerente, de controle e de detecção. 
Papéis de trabalho. Importância da 
amostragem estatística em auditoria. 
07/04/15 
Aula 06 
Execução da auditoria. Testes de auditoria. 
Técnicas e procedimentos: exame documental, 
inspeção física, conferência de cálculos, 
observação, entrevista, circularização, 
conciliações, análise de contas contábeis, 
revisão analítica, exame documental, inspeção 
física, conferência de cálculos, observação, 
entrevista, circularização, conciliações, análise 
de contas contábeis, revisão analítica. 
Evidências. Caracterização de achados de 
14/04/15 
0
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Questões Comentadas 
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auditoria. Matriz de Achados e Matriz de 
Responsabilização. 
Aula 07 
Comunicação dos resultados: relatórios de 
auditoria. Monitoramento. Supervisão e 
Controle de Qualidade. Procedimentos em 
processos de prestação de contas da 
Administração Pública Federal. Peças e 
conteúdo do processo de contas e do relatório 
de gestão, conforme disposto na IN n.º 
63/2010 e alterações. 
21/04/15 
Aula 08 
 Auditoria governamental segundo a INTOSAI 
(International Organization of Supreme Audit 
Institutions). Normas da INTOSAI: código de 
ética e padrões de auditoria. 
28/04/15 
Aula 09 
Auditoria interna segundo o IIA (Institute of 
Internal Auditors). Normas do IIA: 
independência, proficiência e zelo profissional, 
desenvolvimento profissional contínuo. 
05/05/15 
Aula 10 
Sistemade Controle Interno do Poder 
Executivo Federal (IN SFC/MF nº 01/2001) 
12/05/15 
 
Seguindo esse cronograma, a previsão é que nosso curso termine em 
menos de dois meses. 
 
Qualquer dúvida em relação à dinâmica do curso ou comentário, estou à 
disposição por meio do endereço de email: 
rodrigofontenelle@estrategiaconcursos.com.br. Em relação às dúvidas 
sobre a matéria, responderei a todas que forem postadas no fórum do 
Estratégia. 
 
Curtam minha página no Facebook e continuem acompanhando notícias 
sobre cursos, concursos, dicas de auditoria, além da participação em 
diversos sorteios! 
 
 
WWW.FACEBOOK.COM/PROFRODRIGOFONTENELLE 
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Feitos os devidos esclarecimentos, vamos à matéria. Sejam bem-vindos! 
 
 
 
 
 
 
 
 
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QUESTÕES COMENTADAS 
 
1 - (CESPE/FUB-DF/2013) - A origem da auditoria nas empresas 
está associada ao aumento de seu tamanho e à sua expansão 
geográfica, circunstâncias que favoreceram o surgimento de 
administradores profissionais, que não se confundem com os 
próprios acionistas. 
 
Comentários: 
Com o aumento do tamanho das empresas e, consequentemente, da 
busca por capital fora da companhia, surge a necessidade de uma avaliação 
independente, de fora da empresa, para uma maior credibilidade dos 
números apresentados ao mercado. Essa também foi a razão do 
surgimento de administradores profissionais, contratados apenas para gerir 
as companhias, em troca de salário e, frequentemente, bônus. 
Resposta: C 
 
2 - (CESPE / ANP / 2013) - Em relação à natureza, campo de 
atuação e noções básicas de auditoria interna e externa, julgue os 
itens subsequentes. 
Com a evolução da atividade empresarial e o crescimento da 
captação de recursos de terceiros, os investidores precisam 
conhecer a posição financeira e patrimonial das entidades, o que 
ocorre por meio do parecer emitido pela auditoria interna das 
entidades a respeito da adequação das demonstrações contábeis. 
 
Comentários: 
 O erro da questão é atribuir à auditoria interna uma função que é da 
auditoria externa. Esta é que tem como objetivo emitir uma opinião 
(parecer, relatório) sobre as demonstrações contábeis. 
Em relação à parte da evolução, está correto. Foi a partir da 
necessidade de aumento de confiança por parte dos investidores em 
relação aos números divulgados pela empresa que a auditoria 
independente se tornou cada vez mais importante. 
Resposta: E 
 
3 - (CESPE/AUGE-MG/2009) - As influências que possibilitaram o 
desenvolvimento da auditoria no Brasil não incluem 
A) a disseminação de filiais e subsidiárias de empresas estrangeiras 
Principais normas abordadas na aula de hoje: 
 
NBC TA 200 NBC TI 01 
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B) o financiamento de empresas brasileiras por instituições estrangeiras e 
internacionais 
C) as limitadas circunstâncias de obrigatoriedade da auditoria 
D) a expansão do mercado de capitais 
E) a complexidade crescente da legislação tributária 
 
Comentários: 
Algumas questões de prova não necessitam de grande conhecimento 
da matéria para sua resolução, pois pecam pela falta de lógica, tornando a 
afirmação incorreta. É o caso da letra C, que afirma que, pela pouca 
obrigatoriedade da existência da auditoria no Brasil, esta se desenvolveu. 
Ora, a lógica sugere exatamente o contrário, pois nesse caso, não haveria 
motivação para o crescimento da atividade no país. 
As demais alternativas constam da obra Auditoria – conceitos e 
aplicações – de William Attie (2010, págs. 8 e 9), na qual o autor afirma 
que as principais influências que possibilitaram o desenvolvimento da 
auditoria no Brasil foram: 
a) Filiais e subsidiárias de firmas estrangeiras; 
b) Financiamento de empresas brasileiras através de entidades 
internacionais; 
c) Crescimento das empresas brasileiras e necessidade de 
descentralização e diversificação de suas atividades econômicas; 
d) Evolução do mercado de capitais; 
e) Criação das normas de auditoria promulgadas pelo Banco Central do 
Brasil em 1972; e 
f) Criação da Comissão de Valores Mobiliários e da Lei das Sociedades 
por Ações. 
Resposta: C 
 
4 - (CESPE/AUGE-MG/2009) - Com relação às origens da auditoria 
e seus tipos, assinale a opção correta. 
A) O surgimento da auditoria externa está associado à necessidade das 
empresas de captarem recursos de terceiros. 
B) Os sócios-gerentes e acionistas fundadores são os que têm maior 
necessidade de recorrer aos auditores independentes para aferir a 
segurança, liquidez e rentabilidade de seus investimentos na empresa. 
C) A auditoria externa surgiu como decorrência da necessidade de um 
acompanhamento sistemático e mais aprofundado da situação da empresa. 
D) A auditoria interna é uma resposta à necessidade de independência do 
exame das transações da empresa em relação aos seus dirigentes. 
E) Os auditores internos direcionam o foco de seu trabalho para as 
demonstrações contábeis que a empresa é obrigada a publicar. 
 
Comentários: 
O surgimento da Auditoria se deu num contexto de necessidade de 
uma opinião independente para que pudesse existir a confiabilidade das 
demonstrações contábeis pelos proprietários da empresa, representados 
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por seus acionistas. Uma das formas que uma empresa pode se utilizar 
para captação de recursos de terceiros é por meio da negociação de ações 
em Bolsa de Valores. 
Assim, pode-se afirmar que a alternativa A está correta. 
A letra B está incorreta, pois os sócios gerentes e acionistas 
fundadores possuem mais informações do que os sócios minoritários, que, 
dessa forma, necessitam do trabalho dos auditores independentes. 
A letra C está incorreta por trazer um conceito de Auditoria Interna. 
A letra D está incorreta por trazer um conceito de Auditoria Externa. 
A letra E está incorreta por trazer um conceito de Auditoria Externa. 
Resposta: A 
 
5 - (CESPE / AUGE-MG / 2009) - Algumas preocupações exigem a 
opinião de alguém não ligado ao negócio e que confirme, de forma 
independente, a qualidade e precisão das informações. Essas 
situações ensejam o aparecimento do auditor. Assinale a opção que 
não corresponde a esse tipo de preocupação: 
A) avaliação do retorno do investimento 
B) cumprimento da legislação 
C) comportamento da economia 
D) consecução dos objetivos e atingimento das metas 
E) correta aplicação do capital investido 
 
Comentários: 
 Não é uma preocupação do auditor (a não ser que esteja prestando 
uma consultoria), seja ele interno, externo ou governamental, o 
comportamento da economia. Todas as demais alternativas apresentam 
aspectos que podem ensejar o pronunciamento do auditor, a depender do 
tipo de auditoria que está sendo realizado na empresa. 
 Para um melhor entendimento acerca do gabarito, devemos lembrar 
que auditar significa examinar, certificar. Dessa forma, não faz sentido o 
auditor certificaro comportamento da economia. 
Resposta: C 
 
6 - (CESPE/TCU-Obras/2005) - A finalidade da auditoria é 
comprovar a legalidade e legitimidade dos atos e fatos 
administrativos quanto aos aspectos referentes à eficiência e à 
eficácia das unidades e das entidades da administração pública, 
mas exclui as entidades de direito privado, ainda que elas tenham 
se beneficiado de repasse de recursos públicos. 
 
Comentários: 
Não é pelo fato de que determinada entidade tem personalidade 
jurídica de direito privado que não estará sujeita à auditoria 
governamental. Caso aplique recursos públicos, sua utilização será objeto 
da Auditoria Governamental. 
Resposta: E 
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7 - (FCC/TCE-RS/2014) - Os manuais, de uma maneira geral, 
definem auditoria como um exame analítico e pericial das 
operações contábeis, desde o início até o balanço. Nos termos da 
NBC TA 200, o objetivo da auditoria é: 
(A) levantar informações suficientes e adequadas que permitam comparar 
as metas fixadas com os resultados alcançados. 
(B) controlar os procedimentos contábeis para evitar que informações de 
interesse da instituição auditada sejam divulgados. 
(C) aumentar o grau de confiança das demonstrações contábeis por parte 
dos usuários. 
(D) estabelecer metodologia para ação integrada de todos os setores da 
instituição auditada. 
(E) apurar e consolidar irregularidades contábeis em relatório para 
subsidiar eventual investigação de ilícitos administrativos e penais. 
 
Comentários: 
Segundo o item 3 da NBC TA 200, o objetivo da auditoria é aumentar 
o grau de confiança nas demonstrações contábeis por parte dos usuários. 
Isso é alcançado mediante a expressão de uma opinião pelo auditor sobre 
se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos 
relevantes, em conformidade com uma estrutura de relatório financeiro 
aplicável. 
Resposta: C 
 
8 - (TRT-24/Analista Contábil/2011/FCC) - Ao conduzir uma 
auditoria de demonstrações contábeis, são objetivos gerais do 
auditor obter segurança: 
A) razoável de que as demonstrações contábeis como um todo estão livres 
de distorção relevante, devido à fraude ou erro, possibilitando que o auditor 
expresse opinião sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, 
em todos os aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de 
relatório financeiro aplicável. 
B) razoável de que as demonstrações contábeis como um todo estão livres 
de distorção irrelevante, devido a erros, possibilitando que o auditor 
expresse opinião sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, 
em todos os aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de 
parecer financeiro. 
C) total de que as demonstrações contábeis em parte estão livres de 
distorção relevante, devido à fraude ou erro, possibilitando que o auditor 
expresse opinião sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, 
em todos os aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de 
relatório financeiro aplicável. 
D) total de que as demonstrações contábeis em parte estão livres de 
distorção irrelevante, devido à fraude, possibilitando que o auditor expresse 
opinião sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos 
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os aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de relatório 
financeiro aplicável. 
E) razoável de que as demonstrações contábeis em parte estão livres de 
distorção irrelevante, devido à fraude ou erro, possibilitando que o auditor 
expresse opinião sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, 
em todos os aspectos considerados, em conformidade com a estrutura de 
parecer financeiro consolidado do auditor independente. 
 
Comentários: 
De acordo a NBC TA 200, ao conduzir a auditoria de demonstrações 
contábeis, um dos objetivos gerais do auditor é: 
“... obter segurança razoável de que as demonstrações 
contábeis como um todo estão livres de distorção relevante, 
independentemente se causadas por fraude ou erro, 
possibilitando assim que o auditor expresse sua opinião sobre 
se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos 
os aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de 
relatório financeiro aplicável”. 
Assim, a única alternativa que atende ao pedido é a de letra A. As 
alternativas C e D falam de segurança total que não se aplica. As letras B 
e E falam de distorção irrelevante, quando o correto seria relevante. 
Resposta: A 
 
9 – (FCC / TRF 2ª Região / 2012) – O auditor independente ou 
externo: 
A) tem como objetivo principal a prevenção e a detecção de falhas no 
sistema de controle interno da entidade. 
B) deve produzir relatórios que visam atender, em linhas gerais, a alta 
administração da entidade ou diretorias e gerências. 
C) tem que fazer análise com alto nível de detalhes, independentemente 
da relação custo-benefício, para minimizar o risco de detecção. 
D) deve produzir um relatório ou parecer sobre as demonstrações contábeis 
da entidade auditada. 
E) tem menor grau de independência em relação à entidade auditada do 
que o auditor interno. 
 
Comentários: 
 A letra A está errada, pois o objetivo principal do auditor 
independente é emitir uma opinião sobre se as demonstrações contábeis 
foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com 
a estrutura de relatório financeiro aplicável. 
 Em relação à alternativa B, trata-se de auditoria interna e não 
externa. 
 A letra C também está incorreta, pois o custo-benefício deve ser 
levado em conta em qualquer tipo de auditoria. 
 Por fim, quem tem menor grau de independência é a auditoria interna 
e não a externa. Portanto, a alternativa E está errada. 
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Questões Comentadas 
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Resposta: D 
 
10 - (SEFAZ-SP/AFRE/2009/ESAF) - Sobre a auditoria 
independente, é correto afirmar que tem por objetivo: 
A) auxiliar a administração da entidade no cumprimento de seus objetivos. 
B) apresentar subsídios para o aperfeiçoamento da gestão e dos controles 
internos. 
C) emitir parecer sobre a adequação das demonstrações contábeis. 
D) levar à instância decisória elementos de prova necessários a subsidiar a 
justa solução do litígio. 
E) recomendar soluções para as não-conformidades apontadas nos 
relatórios. 
 
Comentários: 
Questão bastante comum em provas de auditoria. Para respondê-la, 
basta saber o objetivo de uma auditoria independente, que é, segundo a 
NBC TA 200, “aumentar o grau de confiança nas demonstrações contábeis 
por parte dos usuários. Isso é alcançado mediante a expressão de uma 
opinião pelo auditor sobre se as demonstrações contábeis foram 
elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com uma 
estrutura de relatório financeiro aplicável”. (Grifos nossos) 
Deve-se ressaltar que a questão ainda traz a opinião do auditor 
independente com a nomenclatura antiga (“Parecer”), pois foi elaborada 
antes da nova normatização. A partir da edição da NBC TA 700, o produto 
do auditor independente, por meio do qual ele manifesta sua opinião, 
passou a chamar Relatório do Auditor Independente. 
As letras A, B, D, e E são características e/ou objetivos da Auditoria 
Interna. 
Resposta: C 
 
11 - (CESGRANRIO/LIQUIGÁS-Auditor/2012) - São objetivosgerais do auditor, ao conduzir a auditoria das demonstrações 
contábeis, 
A) obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis estão 
livres de distorção relevante, causada por fraude ou erro, permitindo que o 
auditor expresse sua opinião sobre a elaboração dessas demonstrações 
consoante a estrutura de relatório financeiro aplicável. 
B) rastrear fraudes e identificar se a aplicação dos recursos financeiros da 
empresa está de acordo com as normas impostas pelos órgãos de 
fiscalização e regulamentação. 
C) apresentar relatório sobre a administração e comunicar-se conforme 
exigido pelas Normas Brasileiras de Contabilidade. 
D) identificar se a empresa apresenta informações nas demonstrações 
contábeis de acordo com as normas impostas pelo Ministério Público. 
E) comprovar se os ativos e passivos sofreram variações conforme 
estipulado no planejamento estratégico da empresa. 
 
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Comentários: 
 Questão praticamente literal, em que a opção correta é a letra A. 
 Não é um objetivo geral do auditor independente rastrear fraudes, 
nem apresentar relatório sobre a administração. Além disso, não é o 
Ministério Público que impõe normas acerca das demonstrações contábeis, 
mas sim leis, normas emitidas pelo CFC, CVM, etc. 
 Por fim, não é objetivo do auditor independente verificar variações 
no planejamento estratégico da empresa. 
Resposta: A 
 
De acordo com as Normas Brasileiras para o Exercício da Auditoria 
Interna e com a Resolução CFC n.º 986/2003, julgue os itens que 
se seguem. 
 
12 - (CESPE/FUB-DF/2013) - Os auditores internos, apesar de sua 
subordinação à administração da empresa e do âmbito de seu 
trabalho, devem adotar, entre seus procedimentos, a investigação 
e a confirmação, que envolvem pessoas físicas ou jurídicas de 
dentro ou de fora da entidade. 
 
Comentários: 
O auditor interno, dentre as técnicas que utiliza para coletar 
evidências de auditoria, estão a investigação e confirmação que, conforme 
definição da norma de auditoria interna, pode envolver pessoa física ou 
jurídica de dentro ou fora da entidade. Isso pode acontecer independente 
dessa subordinação existente entre o auditor interno e a alta 
administração. 
Resposta: C 
 
13 - (CESPE/FUB-DF/2013) - Na hipótese do uso de trabalhos de 
especialistas, o auditor interno está isento de quaisquer 
responsabilidades em relação aos referidos trabalhos. 
 
Comentários: 
Na análise dos riscos da Auditoria Interna, segundo a NBC TI 01, 
devem ser considerados, dentre outros aspectos, a extensão da 
responsabilidade do auditor interno no uso dos trabalhos de especialistas. 
Dessa forma, ele não está isento. 
Resposta: E 
 
14 - (CESPE/FUB-DF/2013) - No caso de a auditoria interna 
detectar indícios de irregularidades no decorrer de seus trabalhos 
e avaliar que a administração da entidade deve adotar providências 
imediatas, a auditoria deve fazer a comunicação por escrito, em 
caráter reservado. 
 
Comentários: 
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 Questão correta. Essa comunicação deve ser feita por escrito, em 
caráter reservado, exatamente como está descrito na questão. 
Resposta: C 
 
De acordo com as Normas Brasileiras para o Exercício da Auditoria 
Interna e com a Resolução CFC n.º 1.229/2009, julgue os itens 
seguintes. 
 
15 - (CESPE/FUB-DF/2013) - A auditoria interna, além de suas 
funções convencionais, pode ser incumbida de avaliar o processo 
de governança, no que diz respeito à realização de seus objetivos 
de ética e valores, assim como atuar na identificação e avaliação 
das vulnerabilidades relevantes a riscos. 
 
Comentários: 
Segundo a NBC TA 610, aprovada pela resolução que consta no caput 
da questão, a função de auditoria interna pode avaliar o processo de 
governança quanto à realização de seus objetivos de ética e valores, 
administração de desempenho e prestação de contas, comunicando 
informações sobre risco e controle para as áreas apropriadas da 
organização, e da eficácia da comunicação entre as pessoas responsáveis 
pela governança, os auditores internos e independentes e a administração. 
Portanto, questão praticamente literal. 
Resposta: C 
 
16 - (CESPE/AFT/2013) - Um dos requisitos para assegurar a 
necessária independência técnica aos auditores internos é a 
garantia de que, no planejamento de seu trabalho, eles não serão 
influenciados pelas orientações emanadas da administração da 
entidade e, eventualmente, por suas expectativas. 
 
Comentários: 
 Segundo a NBC TI 01, “o planejamento do trabalho da Auditoria 
Interna compreende os exames preliminares das áreas, atividades, 
produtos e processos, para definir a amplitude e a época do trabalho a ser 
realizado, de acordo com as diretrizes estabelecidas pela 
administração da entidade”. (Grifamos) 
Resposta: E 
 
17 - (CESPE/TCU/2013) - As atribuições dos auditores internos e 
externos diferem, pois, no primeiro caso, estão fixadas no contrato 
de trabalho, como empregado da empresa, e, no segundo, no 
contrato de prestação de serviços com o profissional ou empresa. 
O auditor interno tem responsabilidade essencialmente trabalhista; 
o externo, responsabilidade profissional, civil e criminal. 
 
Comentários: 
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 Realmente, o auditor interno é um empregado da empresa ou um 
servidor do órgão/entidade e, de maneira geral, sua responsabilidade é 
primordialmente trabalhista. Já o auditor independente é um terceiro que 
presta serviço profissional e qualificado para a empresa auditada e, dessa 
forma, está sujeito não apenas à responsabilidade profissional como civil e 
criminal. 
Resposta: C 
 
18 - (CESPE/BACEN/2013) - Ao suspeitar da ocorrência de fraude 
na entidade sob seu controle, o auditor interno deve levar o fato ao 
conhecimento da administração da entidade, realizando essa 
comunicação em conversa reservada. 
 
Comentários: 
Segundo a NBC TI 01, a Auditoria Interna “deve assessorar a 
administração da entidade no trabalho de prevenção de fraudes e erros, 
obrigando-se a informá-la, sempre por escrito, de maneira reservada, 
sobre quaisquer indícios ou confirmações de irregularidades detectadas no 
decorrer de seu trabalho.” (Grifamos). 
Dessa forma, entendemos que a questão está errada, pois a 
comunicação de suspeita de fraude não deve ser por meio de uma conversa 
e sim por escrito. 
Resposta: E 
 
19 - (CESPE/BACEN/2013) - Os auditores internos de determinada 
entidade desobrigam-se de prestar ajuda ou assessoramento a 
equipe de auditoria independente contratada para examinar as 
demonstrações contábeis da referida entidade. 
 
Comentários: 
Segundo a NBC PI 01, vigente à época, “o auditor interno, quando 
previamente estabelecido com a administração da entidade em que atua, 
e no âmbito de planejamento conjunto do trabalho a realizar, deve 
apresentar os seus papéis de trabalho ao auditor independente e entregar-
lhe cópias, quando este entender necessário”. 
Dessa forma, caso a administração da entidade entenda que ele deve 
prestar ajuda, seja no fornecimento dos seus papéis de trabalho, seja de 
alguma outra forma, o auditor interno não estará desobrigado a esse 
assessoramento. 
Entretanto, o CESPE não entendeu dessa formae considerou a 
questão correta, embora discordemos. 
Resposta: C 
 
20 - (CESPE/TCDF/2012) - Acerca de auditoria interna, julgue o 
item seguinte: os serviços de auditoria interna, estabelecidos 
dentro dos órgãos e instituições governamentais, são, na maior 
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medida possível, no âmbito de sua respectiva estrutura, 
independentes nos aspectos funcionais e de organização. 
 
Comentários: 
A ligação com a Alta Administração da empresa é que dá a 
necessária autonomia aos trabalhos da Auditoria Interna, pois não é 
dependente de qualquer setor da entidade. No setor público não é 
diferente. 
Resposta: C 
 
21 - (CESPE / TRT / 2009) - O exercício de auditoria interna deve 
pautar-se pela independência, entendida como o estado em face do 
qual as obrigações ou interesses do auditor ou da entidade de 
auditoria estão suficientemente isentos dos interesses das 
entidades auditadas, para permitir que os serviços sejam prestados 
com objetividade. 
 
Comentários: 
 Para a questão se tornar correta, basta substituirmos o termo 
auditoria interna por auditoria independente. 
 Embora a auditoria interna também deva ser independente, o termo 
não se encaixa na questão, pois a banca fala em “entidade de auditoria” e, 
por isso, necessariamente estamos falando de auditoria independente. Isso 
porque a auditoria interna é um departamento / setor da própria empresa. 
Não pode ser considerada uma entidade de auditoria. 
Resposta: E 
 
22 - (CESPE / TCE-AC / 2009) - Em relação aos procedimentos de 
auditoria interna, assinale a opção correta. 
A) Para que seja considerada evidência, é preciso que a informação seja 
relevante. 
B) Os testes substantivos visam à obtenção de razoável segurança de que 
os controles internos estabelecidos pela administração estão em efetivo 
funcionamento. 
C) Para se obterem evidências quanto à suficiência, exatidão e validade dos 
dados produzidos pelos sistemas de informações da entidade, devem ser 
feitos testes de observância. 
D) A exigência da carta de responsabilidade da administração faz parte do 
processo de obtenção e avaliação das informações. 
E) Os procedimentos de investigação não devem envolver pessoas físicas 
ou jurídicas alheias à entidade. 
 
Comentários: 
 A letra A está correta, pois o auditor só leva para o relatório aquilo 
que é relevante. Logo, a evidência que suporta as afirmações contidas no 
relatório também deve ser relevante. 
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 A letra B ficaria correta se trocássemos os testes substantivos por 
testes de observância. Da mesma forma, a letra C ficaria correta se 
fizéssemos a alteração contrária. 
 A alternativa D também está errada, pois a obtenção da carta de 
responsabilidade da administração é uma exigência das normas de 
auditoria. 
 Por fim, a letra E está errada, pois os procedimentos de investigação 
podem envolver pessoas de dentro e de fora da empresa. 
Resposta: A 
 
23 - (CESPE / STF / 2009) - A amplitude do trabalho do auditor 
interno e sua responsabilidade não estão limitadas à sua área de 
atuação, pois compete à auditoria interna avaliar o grau de 
confiabilidade dos controles internos. 
 
Comentários: 
De acordo com a NBC PI 01, vigente à época, “a amplitude do 
trabalho do auditor interno e sua responsabilidade estão limitadas à sua 
área de atuação”. A segunda parte da questão está correta. 
A banca entendeu que a área de atuação a qual ela se referia era a 
área de auditoria interna. Dessa forma, o auditor interno não pode, por 
exemplo, trabalhar na área de vendas, a não ser que não seja mais auditor 
interno. Nesse sentido, realmente sua amplitude de trabalho se restringe a 
sua área de atuação como auditor. 
Resposta: E 
 
24 - (CESPE / INMETRO / 2009) - Na aplicação dos testes de 
observância em uma auditoria interna, o auditor deve verificar a 
existência, a efetividade e a continuidade dos controles externos. 
 
Comentários: 
 Questão bem simples, mas que devemos ficar atentos para não cair 
na pegadinha da banca, no “calor” da prova. 
 Conforme sabemos, o auditor interno avalia os controles INTERNOS 
e não os externos. 
Resposta: E 
 
25 - (CESPE / INMETRO / 2009) - Na auditoria interna, os testes 
substantivos visam a obtenção de razoável segurança de que os 
controles internos estabelecidos pela administração estão em 
efetivo funcionamento. 
 
Comentários: 
 Conforme exaustivamente falado, para a questão ficar correta basta 
substituirmos testes substantivos por testes de observância. 
Resposta: E 
 
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26 - (CESPE / TCE-AC / 2008) - A respeito das normas brasileiras 
para o exercício da auditoria interna, assinale a opção correta. 
A) A auditoria interna está estruturada em procedimentos sem enfoque 
técnico, dado que sua finalidade é a de agregar valor à organização. 
B) Em uma empresa, somente funcionários em caráter permanente e 
comissionados da alta direção que possuem subordinação à administração 
sob o aspecto funcional são considerados competentes para o exercício da 
auditoria interna. 
C) Todos os procedimentos executados pela auditoria externa devem ser, 
obrigatoriamente, executados pela auditoria interna. 
D) No planejamento da auditoria interna, é dispensado, por não ser fator 
relevante na execução dessa tarefa, o trabalho de especialistas. 
E) Em situações de apuração de fraude, é legítima a emissão parcial do 
relatório oriundo da auditoria interna. 
 
Comentários: 
 A letra A está errada, pois há enfoque técnico nos procedimentos 
executados pela auditoria interna, conforme definição dessa modalidade de 
auditoria. 
 A alternativa B está incorreta, pois o exercício da auditoria interna 
por profissionais comissionados pode atrapalhar a independência / 
autonomia exigida dos auditores internos. 
 A letra C está errada, pois o objeto e objetivo dessas duas auditorias 
são diferentes e, dessa forma, não há a necessidade da execução dos 
mesmos procedimentos. 
 O auditor interno deve considerar, no planejamento de sua auditoria, 
a necessidade da utilização de um especialista, o que faz com que a letra 
D esteja incorreta. 
 Por fim a alternativa E está correta, pois há a possibilidade de um 
relatório parcial, quando estamos tratando de auditoria interna, e a 
identificação de uma fraude que exija ação imediata da empresa é uma 
situação prevista para a emissão desse tipo de relatório. 
Resposta: E 
 
27 - (CESPE / TCE-AC / 2008) - Acerca da auditoria interna, assinale 
a opção correta. 
A) O auditor interno é obrigado a informar a administração da entidade 
auditada acerca de quaisquer indícios sobre erros e fraudes, sendo 
facultada a informação por escrito. 
B) Entre as normas profissionais relativas à responsabilidade do auditor 
interno, consta a obtenção da carta de responsabilidade da administração. 
C) A auditoria interna deve ser documentada por meio de papéis de 
trabalho, dispensando a verificação da integridade dos documentos que 
vierem a ser anexados a esses papéis. 
D) Quando o auditor interno faz comparação sistemática da informação 
contábil do período em curso, com a informação prevista para o mesmo, 
ele adota procedimento do teste substantivo. 
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E) O auditor, nos testes de observância, adota procedimentos como 
inspeção e confirmação, que avaliam o controle interno da entidade, sem 
mensurar desempenhos funcionais da instituição. 
 
Comentários: 
 A letra A está errada, pois essas informações devem ser por escrito. 
 A alternativa B também está incorreta, já que o profissional que deve 
obter essa carta é o auditor externo. 
 O auditor interno deve verificar a integridade dos documentos de 
auditoria, estando, portanto, a letra C incorreta. 
 A letra D é o gabarito da questão, pois consiste em um teste que está 
verificando uma informação contábil e, portanto, é um procedimento 
substantivo. 
 Por fim, a letra E está errada, pois nesse caso ele mensura 
desempenhos funcionais da empresa. 
Resposta: D 
 
28 - (CESPE / MC / 2008) - O relatório do auditor interno é 
confidencial e deve ser apresentado ao superior imediato ou pessoa 
autorizada que o tenha solicitado. É facultada ao auditor a inclusão 
das áreas não-examinadas, seja pela irrelevância, seja pela 
imaterialidade dos valores envolvidos. Assim, o relatório deve ser 
redigido com objetividade e imparcialidade, de forma a expressar 
claramente os resultados dos trabalhos realizados. 
 
Comentários: 
 Os erros da questão estão nas palavras IRRELEVÂNCIA e 
MATERIALIDADE. É facultada ao auditor a inclusão de áreas examinadas, 
seja pela materialidade, seja pela relevância. 
Resposta: E 
 
29 - (CESPE/TCU/2007) - É responsabilidade da auditoria interna 
fazer periodicamente uma avaliação dos controles internos. Nesse 
sentido, é correto afirmar que a auditoria interna representa um 
controle interno. 
 
Comentários: 
Um dos papéis da Auditoria Interna é avaliar periodicamente os 
controles internos, para verificar se estão sendo realizados conforme 
planejados. Nessa questão, a banca faz uma afirmação bastante 
interessante, traduzindo a ideia de que a Auditoria Interna representa um 
Controle Interno. Entretanto, fiquem atentos. Auditoria Interna NÃO é 
sinônimo de Controle Interno. É parte do Controle Interno. 
Resposta: C 
 
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30 - (CESPE / TCE-TO / 2009) - De acordo com a relação do auditor 
com a entidade auditada, distinguem-se as auditorias interna e 
externa. Acerca desse assunto, assinale a opção correta. 
A) O vínculo de emprego do auditor interno lhe retira a independência 
profissional desejável para atuar nos termos das normas vigentes. 
B) As empresas, de um modo geral, independentemente de seu porte e da 
relação custo-benefício, devem dispor de auditoria interna permanente. 
C) A auditoria interna não tem como objetivo precípuo a emissão de parecer 
sobre as demonstrações contábeis, sendo executada mais para fins 
administrativos internos do que para prestação de contas a terceiros. 
D) A auditoria externa deve prescindir do concurso da auditoria interna, 
sob pena de ser induzida em seus exames e perder a desejável 
independência. 
E) A auditoria externa deve atuar permanentemente e continuamente, 
exercendo um controle prévio, concomitante e consequente. 
 
Comentários: 
 O vínculo empregatício do auditor interno não retira sua 
independência profissional. Portanto, a letra “a” está errada. 
 Auditoria Interna é um princípio do controle interno e deve ser 
instituída observando outro princípio, que é o da relação custo-benefício. 
Dessa forma, a alternativa “b” está incorreta, pois o custo de uma auditoria 
interna não pode ser maior que seus benefícios para a empresa. 
 A letra “d” também está errada, pois a auditoria externa pode utilizar 
os trabalhos da auditoria interna, conforme verificado na NBC TA 610: “Para 
que o auditor independente possa utilizar um trabalho específico dos 
auditores internos, o auditor independente deve avaliar e executar os 
procedimentos de auditoria nesse trabalho para determinar a sua 
adequação para atender aos seus objetivos como auditor independente”. 
 A alternativa “e” está incorreta, pois é a auditoria interna que deve 
atuar permanentemente e continuamente na entidade, e não a externa. 
Por fim, a letra “c” está correta, já que o objetivo de emitir uma opinião 
sobre as demonstrações contábeis é do auditor externo e não do interno. 
Resposta: C 
 
31 - (CESPE / TCE / 2008) - As evidências que respaldam os 
resultados da auditoria interna devem ser, entre outros aspectos, 
fidedignas, sendo considerada adequada a informação que, sendo 
confiável, propicie, com o emprego apropriado das técnicas da 
auditoria interna, a melhor evidência possível. 
 
Comentários: 
 Os resultados obtidos em qualquer auditoria, seja ela interna, externa 
ou governamental, devem ser baseados em evidências fidedignas, 
adequadas, suficientes, dentre outras características. 
Resposta: C 
 
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32 - (CESPE / MC / 2008) - Segundo as normas brasileiras de 
contabilidade, as informações que fundamentam os resultados da 
auditoria interna são denominadas evidências. Mesmo com o risco 
operacional apresentado no programa de auditoria, as 
recomendações e conclusões do auditor fundamentam-se 
parcialmente na fidedignidade e relevância das evidências. 
 
Comentários: 
 A primeira frase está correta. Entretanto, a palavra PARCIALMENTE, 
ao final da segunda frase tornou a questão incorreta. As recomendações e 
conclusões do auditor devem ser fundamentadas INTEGRALMENTE na 
fidedignidade e relevância das evidências. 
Resposta: E 
 
33 - (CESPE/TJ-CE/2008) - O trabalho dos auditores internos não 
deve ser levado em conta pelos auditores independentes que forem 
contratados, exceto a título de colaboração eventual, quando for 
elaborado o planejamento dos trabalhos. Além da inexistência de 
qualquer relação de subordinação, a auditoria interna pode 
funcionar, seguidamente, com pouca autonomia e até de forma 
preventiva em face de falhas ou irregularidades passíveis de 
ocorrerem por ações ou omissões da administração. 
 
Comentários: 
De acordo com Crepaldi (2010), é importante que exista uma 
compatibilização dos métodos de trabalho da auditoria interna e dos 
auditores independentes, com consequente integração do trabalho. 
Ressalta, ainda, que a utilização dos trabalhos dos auditores internos pelos 
independentes deve seguir alguns critérios, tais como a situação 
organizacional, o alcance da função, a competência técnica e o devido 
cuidado profissional. 
Como já vimos, a vinculação da auditoria interna à Diretoria, ao 
Conselho de Administração, ou equivalente, não deve lhe retirar a 
autonomia. Assim, a questão apresenta outro erro ao apontar uma suposta 
pouca autonomia. 
Resposta: E 
 
34 - (CESPE/INMETRO/2009) - A responsabilidade primária na 
prevenção e identificação de fraudes e erros é do auditor 
contratado pela entidade, que deve comunicá-los imediatamente à 
administração. 
 
Comentários: 
Ao afirmar que o auditor contratado pela entidade – o auditor externo 
– é o primeiro responsável pela identificação de fraudes e erros, a questão 
está desconsiderando o importante trabalho nesse sentido que deve ser 
desenvolvido pela Auditoria Interna, que, por estar em contato contínuo 
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com os gestores, tem maior possibilidade de identificar essas 
irregularidades. 
Resposta: E 
 
35 - (CESPE/TRT-10/2004) - A responsabilidade sobre os controles 
internos é partilhada entre a administração da entidade e o auditor. 
 
Comentários: 
A responsabilidade pela implementação e manutenção de controles 
internos eficientes na entidade é da administração, não podendo transferi-
la, ainda que parcialmente, para a auditoria. Além disso, a afirmação não 
deixa claro sobre qual auditor se refere, podendo nos levar à interpretação 
de que se trata da auditoria externa, o que não seria coerente. 
O que normalmente cabe à auditoria – tanto interna quanto externa 
– é avaliar os controles internos, no primeiro caso, para recomendar à 
administração ações em prol de seu aprimoramento, e no segundo caso, 
para concluir sobre a profundidade dos exames que serão aplicados durante 
a execução dos trabalhos. Quanto melhores os controles internos, menos 
profundos poderão ser os exames efetuados pelos auditores 
independentes. 
Resposta: E 
 
36 - (FCC/TCE-RS/2014) - A atividade que compreende os exames, 
análises, avaliações, levantamentos e comprovações, 
metodologicamente estruturados para a avaliação da integridade, 
adequação, eficácia, eficiência e economicidade dos processos, dos 
sistemas de informações e de controles internos integrados ao 
ambiente, e de gerenciamento de riscos, com vistas a assistir a 
administração da entidade no cumprimento de seus objetivos, 
forma o conceito de auditoria: 
(A) ambiental. 
(B) interna. 
(C) contábil. 
(D) de gestão. 
(E) de programa. 
 
Comentários: 
 Segundo o item 12.1.1.3 da NBC TI 01, a Auditoria Interna 
compreende os exames, análises, avaliações, levantamentos e 
comprovações, metodologicamente estruturados para a avaliação da 
integridade, adequação, eficácia, eficiência e economicidade dos 
processos, dos sistemas de informações e de controles internos integrados 
ao ambiente, e de gerenciamento de riscos, com vistas a assistir à 
administração da entidade no cumprimento de seus objetivos. 
Resposta: B 
 
37 - (FCC/TCE-PI/2014) - A auditoria interna: 
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A) é exercida por profissional independente. 
B) é realizada de forma periódica. 
C) emite Parecer. 
D) opina sobre as demonstrações Contábeis. 
E) emite recomendações a entidade auditada. 
 
Comentários: 
 As letras A, B e D tratam de atributos da auditoria independente. 
 A letra C, da forma como está escrito (com Parecer começando com 
letra maiúscula), não se refere mais à auditoria independente, pois a 
nomenclatura correta seria Relatório. 
De qualquer forma, o gabarito é mesmo a letra E, já que 
recomendações à entidade auditada no relatório de auditoria é uma 
característica do auditor interno. 
Resposta: E 
 
38 - (FCC / TRF-3ª Região / 2014) - Nos termos da Resolução CFC 
986/03, a auditoria interna é exercida nas pessoas jurídicas de 
direito público, interno e externo, e de direito privado. É regra 
atinente à auditoria interna que: 
A) devem ser obtidas e avaliadas informações consideradas adequadas, 
que são aquelas convincentes e factuais, de tal forma que uma pessoa 
prudente e informada possa entendê-la da mesma forma que o auditor 
interno. 
B) o relatório é o documento pelo qual a auditoria interna apresenta o 
resultado dos seus trabalhos, não podendo ser parcial. 
C) deve assessorar a administração da entidade no trabalho da prevenção 
de fraudes e erros, obrigando-se a informá-la, ainda que verbalmente e de 
maneira reservada, sobre quaisquer indicações de irregularidades. 
D) a obtenção de informações perante pessoas físicas ou jurídicas 
conhecedoras das transações e das operações, dentro e fora da entidade, 
é denominada investigação e confirmação. 
E) a verificação de registros, documentos e atos tangíveis é procedimento 
denominado observação. 
 
Comentários: 
Vamos aos erros. 
A - As informações que fundamentam os resultados da Auditoria 
Interna são denominadas de “evidências”, que devem ser suficientes, 
fidedignas, relevantes e úteis, de modo a fornecer base sólida para as 
conclusões e recomendações à administração da entidade. 
B - A Auditoria Interna deve avaliar a necessidade de emissão de 
relatório parcial, na hipótese de constatar 
impropriedades/irregularidades/ ilegalidades que necessitem providências 
imediatas da administração da entidade, e que não possam aguardar o final 
dos exames. 
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C - A Auditoria Interna deve assessorar a administração da entidade 
no trabalho de prevenção de fraudes e erros, obrigando-se a informá-la, 
sempre por escrito, de maneira reservada, sobre quaisquer indícios ou 
confirmações de irregularidades detectadas no decorrer de seu trabalho. 
D – Gabarito da questão, retirado de forma literal do item 12.2.3.2 
da norma. 
E – Essa definição é de Inspeção. Observação é o acompanhamento 
de processo ou procedimento quando de sua execução. 
Resposta: D 
 
39 - (FCC / TRF-3ª Região / 2014) - Os procedimentos de auditoria 
interna constituem exames e investigações que permitem ao 
auditor interno obter subsídios suficientes para fundamentar suas 
conclusões e recomendações à administração da entidade. Para 
tanto, pode aplicar testes que visam tanto a obtenção de razoável 
segurança de que os controles internos estabelecidos pela 
administração estão em efetivo funcionamento, como a obtenção 
de evidência quanto à suficiência, exatidão e validade dos dados 
produzidos pelo sistema de informação da entidade. Esses testes 
são denominados, respectivamente, 
A) substantivo e de observância. 
B) de observância e vistoria. 
C) vistoria e substantivo. 
D) substantivo e vistoria. 
E) de observância e substantivo. 
 
Comentários: 
Segundo a NBC TI 01, os testes de observância visam à obtenção 
de razoável segurança de que os controles internos estabelecidos pela 
administração estão em efetivo funcionamento, inclusive quanto ao seu 
cumprimento pelos funcionários e administradores da entidade. Já os 
testes substantivos visam à obtenção de evidência quanto à suficiência, 
exatidão e validade dos dados produzidos pelos sistemas de informação da 
entidade. 
Resposta: E 
 
40 - (FCC/TRT 12ª/2013) - Nos termos da Resolução CFC no 
986/03, que trata das normas brasileiras de contabilidade 
relacionadas à auditoria interna, 
A) a análise dos riscos de auditoria interna deve ser feita após a emissão 
do relatório final e serve como retorno de informações para inspeções 
futuras. 
B) as análises que visam à obtenção de evidências quanto à suficiência, 
exatidão e validade dos dados produzidos pelos sistemas de informações 
da entidade são chamadas de testes de observância. 
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C) o relatório de auditoria interna deve abordar, dentre outros pontos, a 
metodologia adotada e as limitações ao alcance dos procedimentos de 
auditoria. 
D) em razão dos princípios do sigilo, ética ezelo profissional, não cabe a 
emissão de relatório parcial de auditoria. 
E) a auditoria de processamento eletrônico de dados é feita 
independentemente de existir na equipe de auditoria interna profissional 
com conhecimentos relativos à tecnologia da informação. 
 
Comentários: 
 A análise dos riscos da Auditoria Interna deve ser feita na fase de 
planejamento dos trabalhos; estão relacionados à possibilidade de não se 
atingir, de forma satisfatória, o objetivo dos trabalhos. Dessa forma, a letra 
A está errada. 
 Já a letra B está incorreta, pois a definição apresentada se refere aos 
testes substantivos e não de observância. 
 A letra C é o gabarito da questão, já que esses são alguns pontos que 
devem ser abordados no relatório final de auditoria interna. 
 A letra D também está errada, pois uma das características da 
auditoria interna é a possibilidade de se emitir um relatório parcial quando 
constatar impropriedades/irregularidades/ ilegalidades que necessitem 
providências imediatas da administração da entidade, e que não possam 
aguardar o final dos exames 
 Por fim, a letra E está incorreta, pois se o auditor não tem 
conhecimentos em TI não tem como ele realizar uma auditoria desse tipo, 
já que um dos princípios éticos é a necessidade de competência 
profissional. 
Resposta: C 
 
41 - (FCC/DPE SP/2013) - A auditoria interna deve estar vinculada 
aos mais altos níveis hierárquicos de uma entidade com vistas a: 
A) atuar estritamente como órgão fiscalizador. 
B) emitir parecer sobre as demonstrações contábeis para os usuários 
externos. 
C) garantir autonomia e independência. 
D) punir os responsáveis por erros nas demonstrações contábeis. 
E) apurar fraudes e punir os subordinados com maior isenção. 
 
Comentários: 
 O principal objetivo dessa vinculação (geralmente ao Conselho de 
Administração) é garantir a autonomia e independência necessárias para 
realização dos trabalhos de auditoria interna. 
 A auditoria interna não tem apenas função fiscalizadora, mas também 
de assessoramento (letra A). Além disso, não emite parecer sobre as 
demonstrações contábeis (letra B). Quem faz isso é o auditor externo. Por 
fim, não tem função punitiva (letras D e E). 
Resposta: C 
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42 - (ESAF / PMRJ / 2010) - A respeito dos objetivos da auditoria 
interna e da auditoria independente, é correto afirmar que: 
A) o objetivo da auditoria interna é apoiar a administração da entidade no 
cumprimento dos seus objetivos, enquanto o da auditoria independente é 
a emissão de parecer sobre as demonstrações contábeis. 
B) a auditoria interna se preocupa em avaliar os métodos e as técnicas 
utilizadas pela contabilidade, enquanto a auditoria externa cuida de revisar 
os lançamentos e demonstrações contábeis. 
C) a atuação de ambas não difere na essência uma vez que os objetivos da 
avaliação é sempre a contabilidade. 
D) a auditoria interna cuida em verificar os aspectos financeiros da 
entidade, enquanto a auditoria externa se preocupa com os pareceres a 
respeito das demonstrações contábeis. 
E) o objetivo da auditoria interna é produzir relatórios demonstrando as 
falhas e deficiências dos processos administrativos e os da auditoria 
externa é emitir parecer sobre a execução contábil e financeira da entidade. 
 
Comentários: 
 Pessoal, essa é uma típica questão de prova, quando o assunto é a 
diferenciação entre auditoria interna e externa. Para respondê-la não era 
necessário um conhecimento mais profundo das principais diferenças entre 
esses dois tipos de auditoria, mas apenas o entendimento dos seus 
objetivos. 
 Segundo a NBC TA 200, o objetivo da auditoria é aumentar o grau de 
confiança nas demonstrações contábeis por parte dos usuários. Isso é 
alcançado mediante a expressão de uma opinião pelo auditor sobre se 
as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos 
relevantes, em conformidade com uma estrutura de relatório financeiro 
aplicável. 
 Já a auditoria interna (NBC TI 01) compreende os exames, análises, 
avaliações, levantamentos e comprovações, metodologicamente 
estruturados para a avaliação da integridade, adequação, eficácia, 
eficiência e economicidade dos processos, dos sistemas de informações e 
de controles internos integrados ao ambiente, e de gerenciamento de 
riscos, com vistas a assistir à administração da entidade no 
cumprimento de seus objetivos. 
 Portanto, pessoal, a partir de agora não dá para errar! 
 
 
 
•Assessora a administraçãoAuditoria Interna
•Opina sobre as demonstrações 
contábeis
Auditoria Externa
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 Dessa forma, a única alternativa que demonstra de forma correta e 
completa os principais objetivos dessas duas auditorias é a letra “a”, 
ressalvando, apenas, que o produto final do auditor independente agora é 
chamado de Relatório e não mais de Parecer. 
 A alternativa “b” está errada, pois a auditoria externa não revisa os 
lançamentos das demonstrações contábeis, apenas emite uma opinião e a 
auditoria interna tem uma função muito mais ampla do que avaliar as 
técnicas utilizadas pela contabilidade. 
 A letra “c” está incorreta, pois os objetivos desses dois tipos de 
auditoria são bem distintos. 
 A auditoria interna não cuida apenas dos aspectos financeiros da 
entidade, conforme verificamos a partir de sua definição. Portanto, a letra 
“d” também está errada. 
 Por fim, a letra “e” está incorreta, pois o responsável primário pela 
prevenção e detecção de erros, falhas e fraudes é a própria administração 
e não a auditoria interna. Dessa forma, seu objetivo não é emitir um 
relatório apontando as falhas e deficiências e sim emitir um relatório 
avaliando os processos administrativos e operacionais da empresa, que 
podem ou não apresentar erros. 
Resposta: A 
 
43 - (FGV/DPE-RJ/2014) - Sobre o relacionamento profissional do 
auditor interno com profissionais de outras áreas, é correto afirmar 
que: 
A) o auditor interno pode realizar trabalhos de forma compartilhada com 
profissionais de outras áreas, situação em que a equipe fará a divisão de 
tarefas, segundo a habilitação técnica e legal dos seus participantes. 
B) o auditor interno sempre deve realizar trabalhos com equipes distintas, 
de forma a ampliar ao máximo o escopo dos trabalhos e assim diminuir a 
possibilidade de fraudes. 
C) o auditor interno em nenhuma hipótese pode se envolver em trabalhos 
conjuntos com outras equipes e áreas, pois deve resguardar as técnicas e 
procedimentos dos trabalhos de forma a manter os testes realizados 
eficazes contra fraudes. 
D) todos os trabalhos da auditoria interna elaborados com outras áreas 
devem ser obrigatoriamente coordenados pelos auditores internos e o 
relatório final deve ficar restrito à área de auditoria interna e ao Conselho 
de Administração da entidade. 
E) os auditores só realizam trabalhos conjuntos com outras áreas quando 
são convidados e sob orientação do Comitê de Auditoria. 
 
Comentários: 
 Vamos aos erros! 
 B – A realização de trabalhos com equipes distintas, além de não ser 
obrigatória, não indica necessariamente uma ampliação no escopo dos 
trabalhos nem diminui a possibilidade de fraudes. 
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 www.estrategiaconcursos.com.br 27 de 43C – Conforme visto na letra A, gabarito da questão, ele pode sim 
trabalhar em conjunto com outras equipes. 
 D – O relatório final também é enviado à área auditada, para as 
medidas corretivas cabíveis. 
 E – Não. Pode partir de iniciativa da própria auditoria interna. 
Resposta: A 
 
44 - (FGV/SUDENE/2013) - Quanto à auditoria, analise as 
afirmativas a seguir. 
I. A auditoria interna apresenta, como um de seus objetivos, avaliar a 
necessidade de novas normas internas ou de modificação das já existentes. 
II. O controle interno não apresenta limitações ou restrições para a 
execução de suas atividades por fazer parte do corpo funcional do próprio 
órgão controlado. 
III. Mesmo que a entidade tenha um excelente controle interno, o auditor 
independente deve executar procedimentos mínimos de auditoria. 
Assinale: 
A) se somente a afirmativa I estiver correta. 
B) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. 
C) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas. 
D) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas. 
E) se todas as afirmativas estiverem corretas. 
 
Comentários: 
 O item II está errado, pois há limitações no controle interno, uma vez 
que é implementado e executado por pessoas. Dessa forma, qualquer 
questão que disser que os controles internos são infalíveis ou algo parecido 
estará incorreta. Os controles, por melhores que sejam, só fornecem 
segurança razoável. 
Resposta: C 
 
45 - (FGV / TCE-BA / 2013) - A finalidade de comunicar o risco e o 
controle para as áreas apropriadas da organização à alta 
administração, examinando, avaliando e monitorando a adequação 
e efetividade do controle interno de forma contínua e com maior 
volume de testes, é competência da: 
(A) Auditoria Independente. 
(B) Auditoria Interna. 
(C) Auditoria Operacional. 
(D) Auditoria Contábil. 
(E) Auditoria de Gestão. 
 
Comentários: 
 Algumas palavras no caput da questão já nos dão a ideia de que 
estamos falando de auditoria interna, tais como: avaliando a efetividade do 
controle interno; forma contínua; maior volume de testes. 
Resposta: B 
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46 - (FGV / INEA-RJ / 2013) - Assinale a alternativa que indica uma 
característica da auditoria interna de uma organização. 
(A) Mostra maior grau de independência funcional sobre as atividades 
operacionais. 
(B) Emite um parecer ou opinião sobre as demonstrações contábeis 
auditadas. 
(C) Atende exclusivamente às normas de contabilidade em vigor. 
(D) Realiza maior volume de testes sobre os trabalhos de auditorias 
operacional e contábil. 
(E) Procura apenas erros substanciais nas demonstrações contábeis. 
 
Comentários: 
 Vamos aos comentários: 
 A – O auditor interno não tem grau de independência funcional, já 
que é um funcionário da empresa. 
 B – Esse é o auditor independente. 
 C – O auditor interno faz diversos outros trabalhos, não apenas 
auditoria contábil, razão pela qual deve atender a diversas outras normas. 
 D – Essas são as duas principais áreas auditadas pelo auditor interno, 
o que faz com que a alternativa esteja correta. 
 E – Distorções relevantes são objeto de verificação do auditor 
independente. 
Resposta: D 
 
47 - (FGV / SEAD-AP / 2011) - A norma brasileira de contabilidade 
relativa à auditoria interna (NBC T 12) estabelece que a atividade 
da Auditoria Interna deve estar estruturada em procedimentos 
técnicos, objetivos, sistemáticos e disciplinados, com a finalidade 
de: 
(A) avaliar a fidelidade funcional de todos quantos tenham sob sua 
responsabilidade a guarda e gerenciamento de bens, créditos e valores da 
empresa, seguindo as orientações dos órgãos governamentais 
responsáveis pela fiscalização de operações financeiras. 
(B) agregar valor ao resultado da organização, apresentando subsídios para 
o aperfeiçoamento dos processos, da gestão e dos controles internos, por 
meio da recomendação de soluções para as não-conformidades apontadas 
nos relatórios. 
(C) verificar as conformidades das operações da empresa em relação aos 
manuais de procedimentos externos das agências públicas reguladoras das 
atividades empresariais. 
(D) avaliar a gestão administrativa sob os aspectos da qualidade das ações 
da empresa em relação ao mercado para confirmar a efetividade das 
práticas adotadas. 
(E) resguardar a administração quanto às práticas lesivas adotadas pelas 
empresas concorrentes e denunciar os abusos verificados nos processos da 
gestão. 
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Comentários: 
 A norma em vigor é a NBC TI 01, que estabelece que a atividade da 
Auditoria Interna está estruturada em procedimentos, com enfoque 
técnico, objetivo, sistemático e disciplinado, e tem por finalidade agregar 
valor ao resultado da organização, apresentando subsídios para o 
aperfeiçoamento dos processos, da gestão e dos controles internos, 
por meio da recomendação de soluções para as não-conformidades 
apontadas nos relatórios. 
 Dessa forma, questão literal. 
Resposta: B 
 
48 - (FGV / MPE-MS / 2013) - O auditor, ao verificar se as normas 
internas estão sendo corretamente seguidas pelos colaboradores 
da empresa, está realizando um dos objetivos da auditoria: 
(A) interna. 
(B) externa. 
(C) operacional. 
(D) independente. 
(E) de gestão. 
 
Comentários: 
 É a auditoria interna que tem essa preocupação e competência, de 
verificar se há normas suficientes na empresa para o atingimento dos seus 
objetivos estratégicos, táticos e operacionais, bem como se essas normas 
estão sendo aplicadas. 
Resposta: A 
 
49 - (FUNDATEC / CAGE-RS / 2014) – Com relação às funções de 
auditor interno e auditor externo, analise as alternativas abaixo e 
marque a opção correta: 
A) O auditor interno emite relatório para a alta administração e para 
terceiros interessados, enquanto o auditor externo emite relatório para a 
alta administração da empresa auditada. 
B) Tanto o auditor interno quanto o auditor externo são subordinados à alta 
administração da empresa auditada. 
C) Tanto o auditor interno quanto o auditor externo devem avaliar os 
controles internos e a possibilidade de ocorrência de fraudes e erros que 
afetem as demonstrações contábeis. 
D) A responsabilidade primária na detecção de fraudes e erros é do auditor 
externo, já que seu relatório pode ser direcionado não só para a alta 
administração, mas também para terceiros interessados. 
E) O auditor externo pode ser terceiro ou funcionário da empresa, enquanto 
o auditor interno necessariamente precisa ser empregado. 
 
Comentários: 
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Realmente, tanto auditor interno quanto externo devem avaliar os 
controles internos e a possibilidade de ocorrência de fraudes e erros que 
afetem as demonstrações contábeis. Isso não quer dizer que eles são os 
responsáveis primários pela prevenção e identificação de fraudes e erros 
(letra D). 
O relatório do auditor interno, a princípio, é apenas para a própria 
empresa que ele faz parte. O do auditor externo é para a empresa e para 
os usuários da informação. Portanto, letra A está errada. 
O auditor externo não tem nenhuma subordinação (letra B) e não 
pode ser funcionário da empresa (letra E). 
Resposta: C 
 
50 - (FUNDATEC / CAGE-RS / 2014) – Segundoa Resolução CFC n 
986 de 2003, que aprovou a NBC TI 01 – Auditoria Interna, os 
objetivos da auditoria interna compreendem: 
I - Apresentar subsídios para o aperfeiçoamento dos processos, da 
gestão e dos controles internos da entidade auditada. 
II - Apontar as não conformidades diagnosticadas e fornecer 
recomendações de soluções para essas não conformidades. 
III - Emitir opinião sobre a fidedignidade das demonstrações contábeis. 
Quais estão corretas? 
A) Apenas I. 
B) Apenas II. 
C) Apenas I e II. 
D) Apenas I e III. 
E) I, II e III. 
 
Comentários: 
 Emitir opinião sobre a fidedignidade das demonstrações contábeis 
não é função da auditoria interna e sim da externa. Dessa forma o item III 
está errado. 
 Os itens I e II correspondem a objetivos da auditoria interna. 
Resposta: C 
 
 
Bom pessoal, termino aqui esta aula demonstrativa de questões 
comentadas para o concurso do. 
 
Espero que tenham gostado da proposta e aguardo vocês na aula 
01 e também no fórum de dúvidas. 
 
Segue, a partir de agora, a relação de questões comentadas durante 
a aula, a fim de que possam resolver as questões sem os 
comentários, como um simulado. O gabarito está ao final. 
 
Até a próxima aula e bons estudos! 
 
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1 - (CESPE/FUB-DF/2013) - A origem da auditoria nas empresas 
está associada ao aumento de seu tamanho e à sua expansão 
geográfica, circunstâncias que favoreceram o surgimento de 
administradores profissionais, que não se confundem com os 
próprios acionistas. 
 
2 - (CESPE / ANP / 2013) - Em relação à natureza, campo de 
atuação e noções básicas de auditoria interna e externa, julgue os 
itens subsequentes. 
Com a evolução da atividade empresarial e o crescimento da 
captação de recursos de terceiros, os investidores precisam 
conhecer a posição financeira e patrimonial das entidades, o que 
ocorre por meio do parecer emitido pela auditoria interna das 
entidades a respeito da adequação das demonstrações contábeis. 
 
3 - (CESPE/AUGE-MG/2009) - As influências que possibilitaram o 
desenvolvimento da auditoria no Brasil não incluem 
A) a disseminação de filiais e subsidiárias de empresas estrangeiras 
B) o financiamento de empresas brasileiras por instituições estrangeiras e 
internacionais 
C) as limitadas circunstâncias de obrigatoriedade da auditoria 
D) a expansão do mercado de capitais 
E) a complexidade crescente da legislação tributária 
 
4 - (CESPE/AUGE-MG/2009) - Com relação às origens da auditoria 
e seus tipos, assinale a opção correta. 
A) O surgimento da auditoria externa está associado à necessidade das 
empresas de captarem recursos de terceiros. 
B) Os sócios-gerentes e acionistas fundadores são os que têm maior 
necessidade de recorrer aos auditores independentes para aferir a 
segurança, liquidez e rentabilidade de seus investimentos na empresa. 
C) A auditoria externa surgiu como decorrência da necessidade de um 
acompanhamento sistemático e mais aprofundado da situação da empresa. 
D) A auditoria interna é uma resposta à necessidade de independência do 
exame das transações da empresa em relação aos seus dirigentes. 
E) Os auditores internos direcionam o foco de seu trabalho para as 
demonstrações contábeis que a empresa é obrigada a publicar. 
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5 - (CESPE / AUGE-MG / 2009) - Algumas preocupações exigem a 
opinião de alguém não ligado ao negócio e que confirme, de forma 
independente, a qualidade e precisão das informações. Essas 
situações ensejam o aparecimento do auditor. Assinale a opção que 
não corresponde a esse tipo de preocupação: 
A) avaliação do retorno do investimento 
B) cumprimento da legislação 
C) comportamento da economia 
D) consecução dos objetivos e atingimento das metas 
E) correta aplicação do capital investido 
 
6 - (CESPE/TCU-Obras/2005) - A finalidade da auditoria é 
comprovar a legalidade e legitimidade dos atos e fatos 
administrativos quanto aos aspectos referentes à eficiência e à 
eficácia das unidades e das entidades da administração pública, 
mas exclui as entidades de direito privado, ainda que elas tenham 
se beneficiado de repasse de recursos públicos. 
 
7 - (FCC/TCE-RS/2014) - Os manuais, de uma maneira geral, 
definem auditoria como um exame analítico e pericial das 
operações contábeis, desde o início até o balanço. Nos termos da 
NBC TA 200, o objetivo da auditoria é: 
(A) levantar informações suficientes e adequadas que permitam comparar 
as metas fixadas com os resultados alcançados. 
(B) controlar os procedimentos contábeis para evitar que informações de 
interesse da instituição auditada sejam divulgados. 
(C) aumentar o grau de confiança das demonstrações contábeis por parte 
dos usuários. 
(D) estabelecer metodologia para ação integrada de todos os setores da 
instituição auditada. 
(E) apurar e consolidar irregularidades contábeis em relatório para 
subsidiar eventual investigação de ilícitos administrativos e penais. 
 
8 - (TRT-24/Analista Contábil/2011/FCC) - Ao conduzir uma 
auditoria de demonstrações contábeis, são objetivos gerais do 
auditor obter segurança: 
A) razoável de que as demonstrações contábeis como um todo estão livres 
de distorção relevante, devido à fraude ou erro, possibilitando que o auditor 
expresse opinião sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, 
em todos os aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de 
relatório financeiro aplicável. 
B) razoável de que as demonstrações contábeis como um todo estão livres 
de distorção irrelevante, devido a erros, possibilitando que o auditor 
expresse opinião sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, 
em todos os aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de 
parecer financeiro. 
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C) total de que as demonstrações contábeis em parte estão livres de 
distorção relevante, devido à fraude ou erro, possibilitando que o auditor 
expresse opinião sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, 
em todos os aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de 
relatório financeiro aplicável. 
D) total de que as demonstrações contábeis em parte estão livres de 
distorção irrelevante, devido à fraude, possibilitando que o auditor expresse 
opinião sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos 
os aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de relatório 
financeiro aplicável. 
E) razoável de que as demonstrações contábeis em parte estão livres de 
distorção irrelevante, devido à fraude ou erro, possibilitando que o auditor 
expresse opinião sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, 
em todos os aspectos considerados, em conformidade com a estrutura de 
parecer financeiro consolidado do auditor independente. 
 
9 – (FCC / TRF 2ª Região / 2012) – O auditor independente ou 
externo: 
A) tem como objetivo principal a prevenção e a detecção de falhas no 
sistema de controle interno da entidade. 
B) deve produzir relatórios que visam atender, em linhas gerais, a alta 
administração da entidade ou diretorias e gerências. 
C) tem que fazer análise com alto nível de detalhes, independentemente 
da relação custo-benefício, para minimizar o risco de detecção.

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