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RESUMO DOS CAPÍTULOS I E II DO LIVRO FILOSOFIA DA CIÊNCIA

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RESUMO DOS CAPÍTULOS I E II DO LIVRO FILOSOFIA DA CIÊNCIA, INTRODUÇÃO DOS JOGOS E SUAS REGRAS - RUBEM ALVES.
RIO DE JANEIRO, 16 DE ABRIL DE 2019
RESUMO DOS CAPÍTULOS I E II DO LIVRO FILOSOFIA DA CIÊNCIA, INTRODUÇÃO DOS JOGOS E SUAS REGRAS - RUBEM ALVES.
Trabalho apresentado como
 requisito para disciplina Filosofia da Ciência,
ministrada pelo professor 
RIO DE JANEIRO, 16 DE ABRIL DE 2019
SENSO COMUM E A CIÊNCIA.
“A ciência nada mais é que o senso comum refinado e
disciplinado.”
G. Myrdal
O capítulo I começa nos questionando sobre o que nos vem a mente quando pensamos em ciência ou cientista. E também nos lembra que as imagens mais comuns, são: O gênio louco, o excêntrico, o que pensa em formulas incompreensíveis e alguém com autoridade que sabe do que está falando. E então percebe-se que essas imagens que temos são na verdade vendidas a nós pela mídia, a maioria nesse papel de confiabilidade. 
Logo, é notável que o cientista virou um mito, o que traz perigo, já que o mito induz o comportamento e inibe o pensamento. Pois, os indivíduos se eximem de pensar, pesquisar e comprovar. Um ótimo exemplo disso é, quando vamos ao médico e ele receita um remédio, confiamos cegamente de que ele tem o conhecimento e sabe o que está fazendo sempre. E aí o escritor nos questiona: “Afinal de contas, para que serve a nossa cabeça? Ainda podemos pensar? Adianta pensar?”
E então, o escritor também nos propõe que é ideal que acabemos com o mito de que o cientista é alguém que sabe mais do que os outros, pois, o fato de uma pessoa se especializar em algo não a faz a melhor em tudo. E ele compara o cientista a um pianista que se especializa em apenas uma técnica. Então não podemos nos iludir achando que as especialidades trabalham sempre juntas, pois, elas trabalham cada um no seu quadrado, sem se importar muito com as outras. 
O desejo do escritor, é que se entenda que a ciência é uma especialização, um refinamento das ideias comuns a todos. Pois, a ciência não é um novo órgão de conhecimento. A ciência é uma hipertrofia das capacidades que todos tem. O que é bom, mas, também pode ser perigoso, pois, especialização é conhecer cada vez mais de cada vez menos. 
A aprendizagem da ciência se desenvolve progressivamente do senso comum.
E o que é o senso comum? O escritor prefere não criar uma definição concreta, mas diz que talvez, o senso comum seja aquilo que não é ciência; e a ciência não é uma forma de conhecimento diferente do senso comum. Não é algo novo. Apenas uma especialização de uma determinada parte e um controle disciplinado do seu uso.
O escritor nos faz visualizar o senso comum como uma pessoa comum, então pede para
que tomemos esta pessoa e hipertrofiemos um de seis órgãos, atrofiando automaticamente os outros. A ciência nada mais é que a transformação do senso comum.
O ser bom em ciência, assim como ser bom no senso comum não é descobrir coisas onde as respostas já foram encontradas. Ser bom em ambos é ser capaz de descobrir novas soluções a coisas que ainda não tem uma resposta concreta. O senso comum e a ciência são amostras da mesma necessidade básica, a necessidade de compreender o mundo, a fim de viver melhor e sobreviver.
Ser bom em ciências no senso comum é ser capaz de inventar e descobrir soluções. Pessoas que só sabem soluções já dadas são mendigos permanentes. Pessoas que aprendem a inventar soluções, são aquelas capazes de abrir portas até então fechadas e vão ao encontro de novos caminhos, pois a questão não é saber uma solução já dada, mas ser capaz de aprender maneiras novas de sobreviver.
A distância que separa o homem das pedras e dos animais inferiores pode ser medidas pela capacidade de adaptação, isto é a capacidade de aprender soluções novas para novos problemas. Os seres humanos tem sobrevivido escapando ao longo do tempo da chuva, do vento, da fome, ou seja, aprendendo a lidar com situações adversas.
Para os seres humanos os processos de aprendizagem, como ele ocorre e o que o motiva tem sido vital para a sua preservação. O senso comum e a ciência são expressões da mesma necessidade básica, a necessidade de compreender o mundo, sobrevier e viver melhor.
O senso comum de forma alguma é inferior a ciência, pois por dezenas e milhares de anos os homens sobreviveram sem coisa alguma que se assemelhasse a ciência, embora a ciência seja de grande valia, o seu surgimento também tem colocado a humanidade em sérias ameaças em relação a sua sobrevivência.
No capítulo 2 iremos compreender melhor o mundo no qual podemos observar e entender como agimos em determinada situação levando ao conhecimento. Conhecimento esse que só chega até nós quando algo não vai bem, quando algo nos incomoda, pois quando não há problemas não pensamos e só aproveitamos de seus benefícios. O Pensamento é algo que nos da consciência de algo inesperado.
Qualquer pessoa sem estudo ou qualquer uma que tenha especialidade é capaz de resolver qualquer tipo de situação do dia-a-dia, usando uma infinidade de habilidades e conhecimento. Quem não percebe e formula os problemas com clareza não tem como construir uma ciência. Não existe treinamento cientifico sem ser baseado no senso comum, sendo este um aperfeiçoamento. Tanto a ciência quanto o senso comum requerem criatividade para inventar soluções que busquem a adaptação do ser humano e as revoluções da humanidade, são expressões da mesma necessidade básica. 
 
A necessidade de compreender o mundo afim de viver melhor e sobreviver. Na ciência como no senso comum existe algo que será fundamental para que se chegue a uma conclusão, onde podemos ver com clareza e dizer com clareza, pois, quem não é claro no que diz , não verá com clareza, falar com clareza mostra um entendimento da compreensão das partes que a compõe dando o nome de análise, onde todas as informações serão separadas uma a uma para ser analisadas.
E pelo fato do homem ser fascinado por ordem, nos ajuda a compreender porque na ciência valoriza-se a ordem, pois ela é mais fácil de ser observada, ela nos permite fazer previsões. 
E assim se dá a teoria da probabilidade, quando um jogador de roleta deseja muito saber o padrão de sua ordem, e assim poder prever o número que dará.
E assim, há várias formas de ciências que se embasam em previsões, como a meteorologia que pode prever se vai haver muitas nuvens, de que tipo e quais as suas consequências. E assim profissões foram nascendo conforme o homem descobria que a natureza tem uma certa ordem.
A ordem é a maior inspiração para a ciência, pois, ele poderá prever como a natureza se sai no futuro. E isso é testar uma teoria, ver se no futuro ela se comporta da mesma forma da maneira como ela previu.
Necessitamos de uma certa ordem nas coisas, o escritor nos dá um exemplo, sobre montar um quebra-cabeça, onde nós não nos baseamos apenas em que a peça tem que se encaixar e pronto, isso serve para um de dez peças talvez, mas em um de mil peças nós seguiríamos a ideia de que existe uma ordem de imagem, uma paisagem, céu e o mar. Nos limitando no quebra-cabeça onde cada peça deve se encaixar.
Então, sempre precedemos da ideia de que em tudo existe uma ordem, pois, sem ordem não há problema, já que o problema é construir uma ordem. E só nos entregamos a problemas que julgamos poder resolver com os recursos de que dispomos.
Tendemos a dar a devida importância a algum problema aparente somente quando ele começa a nós incomodar e/ou nos tirar do estado “normal”, isto é, tentamos decifrar o problema se ele for realmente solucionável, para que tudo que estava acontecendo anteriormente continue na sua devida ordem, mas no momento atual sem nenhum “incomodo” acrescentado àquela situação. Sendo ele não solucionável o ser humano está propenso a se adaptar a situação até que ela não se torne mais um problema, e sim algo comum. 
Deve-se ver com clareza o real problema para que a partir dali se faça uma análise para encontrar a resposta, sendo assim, separando o todo do problemaem partes para que possa chegar ao que pretende inicialmente, a solução do problema. Olhando a totalidade do contexto por sua finalidade, que é onde queremos chegar, o nosso objetivo, conseguimos visualizar um caminho a ser traçado. Com a visão do alvo final podemos examinar as partes do contexto geral, uma a uma para que possamos chegar até uma solução.
Referência bibliográfica:
ALVES, Rubem. Filosofia da ciência: introdução ao jogo e suas regras. São Paulo, Editora Brasiliense, 1981.

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