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ESTUDO DE CASO
ALUNO: Abelandy Salomon Thelot
MÓDULO: B
FASE: II 2018
DISCIPLINA: Metodologia de Língua Portuguesa: Ensino Médio Prática Profissional: Língua Portuguesa e Produção de Texto
TURMA: 04/2017
CURSO: Letras
TÍTULO DO TRABALHO: Leitura e comparação de diferentes versões de um mesmo texto.
		Ao analisar os diferentes textos produzidos pelos alunos, foi possível observar as diferenças de cada produção textual, o que nos remete analisar não apenas pelo olhar da estrutura gramatical, como também os fatores do contexto social em que cada um desses aluno traz consigo na sua forma de produção verbal, que também vem com eles, por isso, variam no tempo e no espaço alterando nossa forma de falar e de escrever.
Podemos recorrer a afirmação de Koch (2002), para indicar um procedimento didático para a correção textual, o autor afirma a esse respeito, que a coerência textual “diz respeito ao modo como os elementos subjacentes a superfície textual vem a construir, na mente dos interlocutores, uma configuração veiculadora de sentidos”.
Percebe-se em ambos os textos, os alunos conseguem entender a mensagem para discorrer sobre o assunto, Amizade, mas por outro lado, há uma diferença muito grande quanto a forma de produção da escrita.
No texto 1, o aluno consegue expressar suas ideias de forma clara e gradativa, afirmando a definição do conceito de amizade. Exemplo: “Amigo é aquela pessoa que você pode contar nos momentos mais difíceis”. Enquanto no texto 1, o aluno ao se referir ao conceito de amizade, vejamos no exemplo: “A amizade, é uma coisa que não se troca, se vende e não cidar a troco de nada”. No na produção do texto 2 percebe-se que o aluno apresente grande dificuldade letramento e coerência verbal e nominal ao se referir ao conceito de amizade a define como “amizade é uma coisa” deixando a ideia vaga com a palavra coisa. Poderíamos perguntar ao aluno. Qual é o sentido da palavra coisa? O que você quis dizer com isso? Como também, o aluno apresenta vários erros de ortografia, em vez de escrever “se dar”, escreveu “cidar”. Ainda neste texto a o aluno apresenta dificuldades e pontuação e acentuação. Outra percepção que tivemos quanto a estrutura de texto como um todo, que o aluno não apresente um desenvolvimento de afirmação de ideias bem argumentadas e por fim, não conclui a ideia e não apresenta outras possibilidades de amizades como é o caso do aluno do texto 1, ao se referir:” Existem amigos, melhores amigos, amigos virtuais, mas todos são importantes em nossas vidas” demonstrou que conhecimento mais amplo em relação a amizade quando aponta a amizade virtual, além de fazer o emprego da virgulas e pontos de forma correta, fazendo com que o texto se torne compreensivo para o leitor. 
Neste caso, de atividades de produção textual em sala de aula, sugerimos aos professores como metodologia para a correção dos textos dos alunos os seguintes cuidados:
Num primeiro momento, que o professor seja cuidadoso com a apresentação dos textos dos alunos diante do grande grupo de sala de aula ao expor o conteúdo dissertativo como atividade de reescrita, nunca usar de medidas de comparação o que possa vir agravar o complexo de inferioridade no aluno que possui deficiência de letramento. 
Na sequência de uma mesma aula, que o professor procure cuidadosamente listar todos os erros apresentados no texto para que o aluno possa identificados, e se preciso fazer com que o aluno retome algumas regras gramaticais com auxílio do professor. 
Solicitar que o aluno não jogue fora suas primeiras produções escritas, para poder comparar seus avanços, ajudar os alunos organizar um dossiê de cada produção. Isso com a intenção de encorajar o aluno sempre e mostrar a ele o quanto somos capazes. Aí, o professor assume a principal função, o que vai muito além da gramatica estrutural.
Levar em consideração dos diferentes contextos socioeconômico e cultural em que nossos alunos são oriundos. Ao entrarmos em uma sala de aula e diante dos conteúdos, não nos despimos de nossas vivências e história, por isso, toda a escrita está carregada pela forma do que vivenciamos. Ninguém escreve ou fala daquilo que não conhece.
Também é indicado as orientações do de Simon (2008), quanto a coerência textual.
a) ajustar o texto aos conhecimentos do assunto que se presume que o leitor possua; 
b) utilizar um registro que seja familiar a esse leitor;
 c) selecionar um léxico passível de compreensão por ele;
 d) dar um tratamento ao tema que seja assimilável pelo leitor; e) utilizar recursos sintáticos que colaborem com o seu processo de compreensão. 
 Nesse sentido a coerência de um texto é mais do que,
[...] “a utilização de recursos sintáticos adequados, mais que a articulação semântica entre as partes que compõem um texto e entre essas e o sentido geral desse texto. Para além disso, a coerência está na possibilidade de interpretação do que está dito no texto – seja ele oral ou escrito – pelo leitor. Essa possibilidade de interpretação resulta da adequação do texto à situação de comunicação definida, dos efeitos de sentido que produz, do fio condutor da progressão temática, que confere coesão e unidade ao texto” (SIMON, 2008; p. 2).
 Diante disso, a coerência textual não está dada apenas na materialidade linguística – o texto, em si – mas é constituída por meio dela no processo de interação entre texto e leitor. Reforçando ainda, é preciso que o texto faça sentido para o leitor para que este possa considerá-lo coerente. 
O cuidado por parte do professor com a coerência de um texto, portanto, será tanto maior quanto melhor o leitor o compreenda, o que coloca para o produtor a demanda de ajustar esse texto às possibilidades de compreensão desse leitor; coloca a necessidade de encontrar estratégias linguísticas que possibilitem ao leitor compreender o que se pretende dizer.
REFEÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
KOCH, Ingedore et alli. Texto e Coerência. Cortez Editores (SP): 1989. KOCH, Ingedore et alli. A coerência textual. São Paulo (SP): 
SIMON, Maria Lúcia Mexias. A Construção do Texto. Coesão e Coerência Textuais e o Conceito de Tópico. Texto resultante do trabalho apresentado no I Simpósio de Estudos Filológicos e Linguísticos, promovido pelo CiFEFiL e realizado na FFP(UERJ), de 3 a 7 de março de 2008.
Formação sobre critérios de correção de textos: coerência. Disponível em: http://gestaoescolar.org.br/blogs/coordenadoras/2014/02/20/formacao-sobre-criterios-decorrecao-de-textos/. Acesso em 16 de setembro 2018.

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