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EsFCEx – 2016/2017 GEOGRAFIA AULA 22 Complexo Geoeconômico Nordeste Prof. Adriano B. Andrade Obras do Mestre Vitalino "Há dor que mata a pessoa sem dó nem piedade. Porém não há dor que doa como a dor de uma saudade." (Patativa do Assaré) Os Capitães da Areia. Jorge Amado, 1937 “Neste tempo a porta caíra para um lado e um do grupo, certo dia em que passeava na extensão dos seus domínios (porque toda a zona do areal do cais, como aliás toda a cidade da Bahia, pertence aos Capitães da Areia), entrou no trapiche. [...] Todos reconheceram os direitos de Pedro Bala à chefia, e foi desta época que a cidade começou a ouvir falar nos Capitães de Areia, crianças abandonadas que viviam do furto. Nunca ninguém soube o número exato de meninos que assim viviam. Eram bem uns cem e destes mais de quarenta dormiam nas ruínas do velho trapiche”. Cidades desiguais: Boca do Rio e Imbuí em Salvador/BA Transposição das águas do Rio São Francisco O último pau de arara (Venâncio / Corumba / J.Guimarâes ) A vida aqui só é ruim Quando não chove no chão Mas se chover dá de tudo Fartura tem de montão Tomara que chova logo Tomara, meu Deus, tomara Só deixo o meu Cariri No último pau-de-arara Só deixo o meu Cariri No último pau-de-arara Enquanto a minha vaquinha Tiver o couro e o osso E puder com o chocalho Pendurado no pescoço Vou ficando por aqui Que Deus do céu me ajude Quem sai da terra natal Em outro canto não pára Só deixo o meu Cariri No último pau-de-arara Só deixo o meu Cariri No último pau-de-arara Enquanto a minha vaquinha Tiver o couro e o osso E puder com o chocalho Pendurado no pescoço Vou ficando por aqui