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Noções Básicas de Cartografia

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Capítulo 1 - Noções básicas de cartografia
A cartografia é uma ferramenta para a construção dos estudos e análises geográfica. Ela consiste na elaboração do espaço geográfico. As principais cartografias são os:
· Mapas – são representações geométricas planas e simplificadas da superfície terrestres. Os mapas podem representar desde o globo terrestre, por exemplo: Mapa Mundi, até dimensões menores, como um município ou um bairro.
Mapa Mundi.
Mapa Municipal:
· Cartas – são representações com um nível de detalhamento e precisão maior e tendem a representar espaços de menos dimensões, como municípios ou bairros:
· Plantas – são cartas que representam áreas pequenas, com ausência de qualquer referencia a curvatura da Terra, possuem escala constante:
· Croquis – são mapas de alinhamento aproximados, sem controle, ou seja, esboço de levantamento expedito entre determinados pontos:
As cartas e os mapas podem ser reproduzidos através de fotografias aéreas, imagens de satélite e trabalho em campo, com a utilização de GPS (Sistema Global de Posicionamento).
Orientação – localizar-se, estabelecer caminhos e orientar-se para seguir a direção certa: isso sempre acompanhou a historia do homem na terra. O que mudou, ao longo do tempo, foram os recursos tecnológicos, as características do espaço geográfico e os referenciais para a localização e para orientação.
 Pontos cardeais – conhecidos como pontos de referência, são de extrema importância para a localização e a orientação geográfica. Os quatro pontos cardeais são:
1. Norte (N) – marca a direção do Polo Norte da Terra. Existem dois sinônimos; setentrional e boreal.
2. Sul (S) – marca a direção do Polo Sul da Terra. Existem dois sinônimos; meridional e austral.
3. Leste (E/L) – o referencial aproximado é o “nascer do Sol”. Como a Terra gira de oeste para leste, visualiza-se o nascente a leste. O sinônimo é oriente;
4. Oeste (W/O) – o referencial aproximado é o “pôr do Sol”. O sinônimo é ocidente.
Rosa-dos-ventos
Através do sol é possível identificar os quatros pontos cardeais. Para isso, estique o braço direito na direção em que o sol nasce (nascente), esse será o ponto Leste (E/L). Em seguida estique o braço esquerdo na direção em que o sol se põe (poente), esse será o ponto Oeste (W/O). O Norte (N) está a sua Frente e o Sul (S), atrás de você.
No entanto, é importante ressaltar que, durante o ano, o sol nasce em pontos distintos. Sendo assim, não podemos afirmar que o sol nasce sempre no ponto cardeal Leste. Portanto, essa metodologia indica os pontos cardeais em relação ao lugar em que estamos.
Pontos Colaterais – encontra-se entre os pontos cardeais:
· Nordeste (NE), entre o norte e o leste;
· Sudeste (SE), entre o sul e o leste;
· Sudoeste (SW/SO), entre o sul e o oeste;
· Noroeste (NW/NO), entre o norte e o oeste.
Pontos Subcolaterais – são os pontos que ficam entre os pontos cardeais e os pontos colaterais, apresentam um grau de precisão melhor, são eles;
1. Norte-Nordeste (NNE);
2. Leste-Nordeste (LNE ou ENE);
3. Leste-Sudeste (LSE ou ESE);
4. Sul-Sudeste (SSE);
5. Sul-Sudoeste (SSO ou WSW);
6. Oeste-Sudoeste (OSO ou WSW);
7. Oeste-Noroeste (ONO ou WNW);
8. Norte-Noroeste (NNO ou NNW).
Outros meios de orientações:
· Sol – nasce do Leste e se põe no Oeste;
· Estrela Polar – visível apenas no hemisfério Norte;
· Cruzeiro do Sul – constelação em forma de cruz localizada no hemisfério Sul;
· Lua;
· Musgos – existente no hemisfério Sul;
· Girassol – no Sul, voltam sua flor para o Norte;
· Bússola – indica o Norte geográfico da terra;
· GPS – (sistema de posicionamento global) constituído por uma rede de 24 satélites.
Localização: Coordenadas Geográficas – são linhas imaginarias que cortam o planeta nos sentidos horizontal e vertical, servindo para a localização de qualquer ponto na superfície terrestre. A distância das coordenadas geográficas são medidas em graus, minutos e segundos. (Importante: 1° é igual a 60’’ minutos). Chamamos essas linhas de:
Obs. Linha do Equador é a Latitude e o Meridiano de Greenwich é a Longitude.
1. Paralelos (Latitude) – são linhas imaginarias na posição horizontal que cruzam o sentido leste - Oeste, os principais são:
· Linha do Equador (0°) – principal paralelo mede aproximadamente, 40.000 km. Divide a Terra em dois hemisférios: Norte (Boreal ou Setentrional) e Sul (Austral ou Meridional). É a base para determinar a Latitude que variam de 0° a 90°. A linha atravessa os estados de: Amapá, Amazônia, Pará e Roraima. Macapá é a única capital cortada pela linha do Equador.
· Trópico de Câncer (23°27’’) – É uma linha imaginaria localizado no hemisfério Norte, sobre a Latitude de 23°27’’. Além de marca a inclinação dos raios, situa-se entre os dois trópicos e são chamadas de regiões intertropicais.
· Trópico de Capricórnio (-23°27’’) – É uma linha imaginaria localizado no hemisfério Sul, sobre a Latitude de 23°27’’. Além de marca a inclinação dos raios, situa-se entre os dois trópicos e são chamadas de regiões intertropicais. No Brasil, a linha atravessa os estados de: Mato grosso do sul, Paraná e São Paulo.
· Círculo Polar Ártico (66°33’’) – é uma linha imaginaria ao norte do planeta, da qual há pelo menos um dia de noite absoluta no inverno e pelo menos um dia de luz absoluta no verão boreal por ano.
· Círculo Polar Antártico (-66°33’’) – é a linha imaginaria ao Sul. Durante o inverno austral a noite de 24h. Um dia ao ano o sol não aparece.
2. Meridianos (Longitude) – são linhas imaginárias na posição vertical que cruzam a Terra no sentido Norte-Sul. As principais são:
· Greenwich – principal meridiano do planeta. É uma linha imaginária na posição vertical que demarca a divisão das longitudes dos hemisférios Ocidental (Oeste) e Oriental (Leste) do globo terrestre. Além de marcar o inicio das longitudes (0°), serve de referência para a demarcação dos fusos horários. A cada 15° de longitude a Oeste, diminui 1 hora e a cada 15° de longitude a Leste, acrescenta-se 1 hora.
Latitude – são as linhas imaginárias no sentido horizontal, conhecida como Paralelas. A linha do Equador é a principal corresponde a latitude 0°, dividindo o planeta em hemisfério Norte de 0° a 90° e Sul de 0° a 90°. Além de servir de localização geográfica, é uma variável importante para estudar os tipos de clima, pois a incidência de raios solares é maior nos lugares mais próximos a linha do Equador.
Longitude – são as linhas imaginárias no sentido vertical, conhecida como Meridianos. O meridiano de Greenwich é o principal servindo como ponto de partida 0°. A distância das longitudes varia de 0° a 180° no sentido Oeste (Ocidente) e 0° a 180° no sentido Leste (Oriente). Foi a partir das longitudes que se criaram os fusos horários.
Altitude – Sempre medida a partir do nível do mar, diferente da altura que é medida de um ponto qualquer. Quanto maior a altitude, menor será a temperatura devido a pressão atmosférica ser menor. Os picos mais altos do Brasil:
1. Pico da Neblina – localizado na serra do Imeri, cidade de São Gabriel, Amazonas. Possui 2.993m de altitude.
2. Pico 31 de Março – localizado na serra do Imeri, na mesma cadeia de montanhas onde está o pico da neblina. Possui 2.973m de altitude.
3. Pico da Bandeira – Localizada no parque nacional do Caparaó, Minas Gerais. Possui 2.891m de altitude.
Representação – Podemos classificar as representações cartográficas em dois tipos: por traço e imagem.
1. Por traço (Vetorial) – temos as seguintes espécies: globo, mapa, carta e planta.
· Globo – representação cartográfica sobre uma superfície esférica, em escala pequena, de aspectos naturais e artificiais de uma figura planetária.
· Mapa – é uma representação plana da superfície terrestre, geralmente em escala pequena, com finalidades temáticas e culturais;
· Carta – é uma representação plana em escala média ou grande dos aspectos naturais e artificiais de uma área com a finalidade de avaliação detalhada a depender da escala;
· Planta – é uma representação de uma área muito restrita, utilizando uma escala grande.Normalmente utilizado para representar extensões de áreas urbanas com maior precisão.
2. Por imagem (Raster) – a representação por imagem, temos as seguintes espécies: mosaico, fotocarta, ortofotocarta, ortofotomapa, fotoíndice e carta imagem.
· Mosaico – é um conjunto de fotos de uma área específicas recortadas e montadas técnicas e artisticamente, de modo que a impressão se torne uma única fotografia, subdividem-se em 3 tipos;
1. Controlados – obtido a partir de fotografias aéreas que a imagem resultante corresponda exatamente à imagem da tomada da foto. Na sequencia, é um mosaico de alta precisão.
2. Não controlado – elaborado por meio do ajuste de detalhes de fotografias adjacentes (próxima). Esse mosaico é de montagem rápida e não tem precisão. 
3. Semicontrolado – montadas mediante a combinação de características do mosaico controlado e do não controlado.
· Fotocarta – é um mosaico controlado, sobre o qual é realizado um tratamento cartográfico;
· Ortofotocarta – é uma fotografia resultante da transformação de uma foto original. A projeção é complementada por símbolos, linhas e georreferenciada – com ou sem legenda.
· Ortofotomapa – é o conjunto de varias ortofotocartas adjacentes (próxima) de uma determinada região;
· Fotoíndice – geralmente em escala reduzida, é uma montagem por superposição de fotografias. É a primeira imagem cartográfica da região. O fotoíndice é insumo necessário para controle de qualidade de aerolevantamentos utilizados na produção de cartas que utilizam o método fotogramétrico.
· Carta imagem – imagem referenciada a partir de pontos identificáveis e com coordenadas conhecidas, superposta pelo reticulado da projeção. Pode contem simbologia e toponímia (nome de lugar).
· Leitura – ao fazer a leitura de um mapa, primeiro precisamos verificar o seu título para vermos de que assunto se trata. Observamos os elementos representados, o formato dos mapas e seus contornos. Depois, olhamos para o mapa e identificamos as cores usadas e onde elas estão. Os mapas mostram suas informações por meio de símbolos e cores. Mas, para conhecer o que cada símbolo e cor significam, temos que ler e entender as informações contidas nas legendas do mapa. Assim é necessário verificar se o mapa possui título, escala, legenda e convenções.
· Titulo ou tema – que nos informam quais são os fenômenos representados, se o mapa é físico, politico, humano ou econômico.
· Legenda – nas legendas estão discriminados os símbolos utilizados nos mapas e seus significados. A legenda, portanto, é um dos elementos fundamentais para a compreensão das mensagens que um mapa pretende transmitir.
· Escala – uma escala mostra o tamanho que existe entre o mundo real e sua representação no papel. Um mapa pode ser milhares ou até milhões de vezes menores que o lugar representado. Por exemplo: 1:2.000, indica que o desenho do mapa é duas mil vezes menor que a realidade. Importante ressaltar que a escala pode ser representada de duas formas: numéricas e gráficas.
· Escala numérica – aponta a relação entre as dimensões do espaço real e do espaço representado, por meio de uma proporção numérica. Exemplo: em uma escala 1:100.000, 1 centímetro medido no mapa equivalente a uma distancia de 100.000 centímetros ou 1 quilometro.
· Escala gráfica – é a representação gráfica de distancia do terreno sobre uma linha reta graduada. Na escala gráfica, não é necessário fazer a conversão de centímetros para quilômetros ou metros. A figura a seguir representa bem as escalas numéricas e gráficas, veja:
· Convenção – constituem um sistema de símbolos que visam facilitar a representação cartográfica. Tais símbolos são escolhidos de maneira a conter um certo grau de compreensão e intuição de seu significado, viabilizando a leitura da informação contida no mapa por qualquer pessoa. Exemplos:
Capítulo 2 - Natureza e meio Ambiente no Brasil
Grandes domínios climáticos – O Brasil possui uma grande variedade de climas, devido ao seu território extenso – 8,5 milhões de km² -, à diversidade de formas de relevo, à altitude e dinâmica das correntes e massas de ar. Cerca de 90% do território esta localizado entre os trópicos de câncer e capricórnio, motivo pelo qual usamos o termo de “país tropical”. Os tipos de climas no país são definidos com base em critérios variados a partir da quantidade de chuva e da temperatura média no decorrer do ano. Confira a seguir as principais características dos seis principais tipos climáticos do Brasil:
1. Clima Equatorial – fica nas proximidades da linha do Equador, abarcando o Amazonas, norte de Mato grosso e oeste do Maranhão. Chove durante o ano todo, e em grande quantidade. É bastante úmido e a temperatura varia pouco no decorrer do ano, com média de 26°.
2. Clima Tropical – tipo de clima caracterizado pelas temperaturas altas. Apresenta uma clara distinção entre a temporada seca (inverno) e a chuvosa (verão). Em média 18°. O índice pluviométrico é mais elevado nas áreas litorâneas.
3. Clima semiárido – é o clima das zonas mais secas do interior no nordeste. Caracteriza-se pela baixa umidade, pouca chuva e temperaturas elevadas. A chuva se concentra entre os meses de novembro e abril, mas o total anual de precipitação não chega a 550 milímetros.
4. Cima tropical de Altitude - é o clima das áreas com altitude acima de 800 metros em Minas Gerais, Espirito Santo, Rio de Janeiro e São Paulo. Os verões são quentes e chuvosos e os invernos frios e secos.
5. Clima tropical Atlântico – esse clima cobre quase todo o litoral do país: começa no Rio Grande do Norte e vai até o Paraná. A quantidade de chuva varia conforme a latitude da localidade. A variação da temperatura é maior na porção mais ao sul do litoral.
6. Clima subtropical – é o clima das regiões ao sul do tropico de capricórnio: sul de são Paulo, Paraná, Santa Catarina e rio grande do sul. a quantidade de chuva não varia muito durante o ano, mas as temperaturas mudam bastante: o inverno é frio e o verão quente.
Características climáticas de cada região do Brasil:
Região Norte – a maior região do território brasileiro. Apresenta clima equatorial. Caracteriza-se pelo clima quente e úmido, temperatura média entre 24° e 26°. O relevo dominante é a planície. Algumas áreas, como a dos Igapós e a Várzeas, ficam inundadas a maior parte do ano. Ao norte tem a planalto das guianas, onde se localiza o ponto mais alto do Brasil – pico da neblina. Sendo a maior floresta do mundo, uma região de mata fechada e árvores altas, também existem mangues e cerrado. A hidrografia gira em torno do maior rio do mundo, o amazonas, junto com seus afluentes. Ilha do bananal – maior ilha fluvial do mundo.
Região Nordeste – a terceira maior região. É caracterizada pela seca, provoca por diversos fatores, dentre eles, a localização geográfica. A região esta localizada na zona intertropical da terra, portanto, por causa da quantidade de luz que incide na superfície do local, a temperatura é muito elevada durante o ano e as chuvas não são bem distribuídas no decorrer do ano. São identificado 3 tipos de climas ao longo da região: semiárido (pouca chuva e baixa umidade), tropical (bastante chuva) e o equatorial (bastante úmido). O relevo é remontado pelo planalto da Borborema, uma das principais causas pela secura do sertão e algumas elevações como as chapadas (chapada de diamantina) e os planaltos. A vegetação é bastante diversificada espalhada de Mata atlântica, cerrado e a caatinga. O principal rio da região nordeste é o São Francisco, que nasce em minas gerais.
Região Centro Oeste – A segunda maior região do brasil. O clima desta região caracteriza-se pela pluviosidade mal distribuída, chove mais no verão e no inverno seca. O clima tropical domina a maior parte do território com exceção ao norte que tem o clima equatorial. O relevo divide-se em planalto central (elevação rochosa como a chapada de Parecis e Veadeiros), meridional (terra roxa) e planície do pantanal (boa parte inundada). 
Região Sudeste – a quarta maior região e a maispopulosa. O clima é caracterizado pelo clima tropical no litoral das baixadas capixabas e fluminense onde a temperatura costuma ser elevada e durante o ano ocorrem variações secas e chuvosas. Os climas subtropicais e semiáridos também são vistos na região do estado de são Paulo e minas gerais. O relevo é bem variado na formação de baixadas além das serras, como a Mantiqueira e canastra. A vegetação é formada por florestas tropicais, cerrado e caatinga. Os rios encachoeirados contribuem para o grande numero de usinas hidrelétricas. O rio mais importante nasce em minas gerais, na serra da canastra.
Região Sul – a menor região do País e com os melhores indicadores sociais do Brasil. Localiza-se na região temperada por isso tem um clima conhecido como subtropical, com temperaturas abaixa dos demais países. As chuvas são bem distribuídas durante o ano. O relevo sulista constitui-se de duas diferentes divisões do planalto brasileiro. Um é o planalto cristalino ou planalto atlântico formado por morros e o outro planalto meridional formado por serra. A vegetação é bastante variada, encontramos a mata das araucárias, os campos do pampa, mangues e restingas. As duas principais bacias hidrográficas são a bacia do Paraná e a bacia do Uruguai.
Bioma – extensa formação vegetal, submetida a uma determinada condição climática que apresenta características de fauna, flora e solos.
O Brasil possui enorme extensão territorial e apresenta climas e solos muito variados.
Floresta amazônica – é a maior floresta tropical do mundo, além de apresentar a maior biodiversidade. Ocupa 43% do território nacional. Clima equatorial úmido, área de baixa latitude onde predomina o clima quente e úmido.
Cerrado – considerado o segundo maior bioma do Brasil, ocupa 23,92% do território. Clima tropical sazonal de inverno seco. O cerrado esta presente em diferentes estados brasileiros, sendo predominante na região centro-oeste. O tipo de vegetação está as arvores com caule tortuoso e o solo com poucos nutrientes. A fauna é representada pelo tamanduá-bandeira, lobo-guara, tatu-bola, veado, etc.
Mata Atlântica – é um complexo ambiental que engloba cadeias de montanhas, vales, planaltos e planícies de toda a faixa continental atlântica leste. Seu principal tipo de vegetação é a floresta ombrófila densa, composta por arvores alta e relacionada a um clima quente e úmido. Clima tropical litorâneo úmido
Caatinga – cujo nome é de origem indígena e significa “mata clara e aberta”, é exclusivamente brasileira e ocupa cerca de 11% do país. É o principal bioma da região Nordeste. Clima tropical semiárido. A caatinga apresenta uma grande riqueza de ambientes e espécies que não são encontradas em nenhum outro bioma. A seca, a luminosidade e o calor característicos de áreas tropicais resultam numa vegetação de savana estépica, espinhosa e decidual. As plantas são adaptadas ao clima seco e a pouca quantidade de agua. Algumas armazenam agua e outras possuem raízes profundas para captar agua. A fauna é bem diversificada, composta por repteis, redores, insetos, aracnídeos, arara-azul, veado-catingueiro, entre outros. Esse bioma esta sujeito a dois períodos secos anuais: um de longo período de estiagem e outro de seca curta seguido de chuva torrencial.
Pampa – também denominado pampa, campanhas gaúcha, campos sulinos ou campos do sul é o único bioma brasileiro presente somente em uma federação, no rio grande do sul. o clima é subtropical com quatro estações do ano bem definidas e sua vegetação é marcada pela presença de gramíneas, plantas rasteiras, arbustos e arvores de pequeno porte. A vegetação pode ser dividida em:
· Estepe;
· Savana estépica;
· Floresta estacional semidecídua;
· Floresta estacional decidual
· Formações pioneiras;
· Floresta estacional.
O bioma pampa é formado por quatro conjuntos que caracterizam seu relevo:
· Planalto da campanha;
· Depressão central;
· Planalto sul-rio-grandense;
· Planície costeira.
A fauna é rica em: variedade de aves, mamíferos, repte e anfíbios, dentre eles: onça-pintada, macaco-prego, macuco, jacutinga, ema...
A flora do pampa apresenta aproximadamente 3000 espécies de plantas, algumas dela: cedro, Cabreúva, araucárias. O termo pampa é de origem indígena e significa “região plana”.
Pantanal – é a maior planície inundável do mundo. O pantanal é caracterizado pela alternância entre períodos de muita chuva, que acontecem de outubro a março, e períodos de seca nos meses de abril a setembro. Possui região plana, levemente ondulada, com alguns raros morros isolados e com muitas depressões rasas. As altitudes não ultrapassam 200m e a declividade é quase nula. O solo é arenoso e argiloso. A fauna do pantanal é bastante diversificada como espécies de: peixes, anfíbios, répteis, aves e mamíferos. A arara-azul e o tuiuiú são aves símbolos do pantanal. A flora possui uma variedade de arvores, plantas, ervas, e outros tipos de vegetações. Nas planícies, uma vegetação de gramíneas. A principal atividade econômica do pantanal é a pecuária.
 	
Capítulo 3 – As atividades econômicas e a organização do espaço.
A atividade econômica gera riqueza mediante a extração, transformação e distribuição de recursos naturais, bens e serviços, tendo como finalidade a satisfação de necessidades humanas. 
A geografia econômica tem como objetivo de estudo as transformações espaciais desencadeadas pelas relações econômicas, a localização e a organização dessas atividades.
Espaço agrário: modernização e conflitos
· Século XVI – A agricultura brasileira se iniciou na região nordeste, com a criação das chamadas “Capitanias Hereditárias” e o inicio do cultivo da cana-de-açúcar, baseada na monocultura, com mão de obra escrava.
· Sáculo XVIII – Mineração. O extrativismo do ouro minas gerais.
· Século XIX – Café. O principal produto, cultivado no sudeste do Brasil, faria fortunas e influências com a política do país, começa a declinar por volta de 1902 quando a crise atinge seu ponto culminante o Brasil produzia mais do que o consumo, fazendo o preço cair. Lei da oferta e procura. Desta forma, houve uma necessidade de diversificação da economia, entre outras atividades além das estreantes indústrias, começava a valorizar outros tipos de culturas.
Agricultura moderna – surgiu após a primeira fase da Revolução Industrial, situada entre o final do século XVIII e o inicio do século XIX, com base na utilização da energia a vapor e elétrica. Devido à mecanização nas atividades agrícolas com o uso de tratores, colheitadeiras, semeadeiras e implementos agrícolas, com intuito em aumentar a produtividade da produção agrícola.
No Brasil, iniciou-se na década de 50, com o processo conhecido como “modernização do campo” que veio aumentar consideravelmente na região Sul e Sudeste na década de 60. 
Nesse contexto ocorreu o processo tecnológico provido de plantas geneticamente modificada em laboratórios. Isso se daria através do desenvolvimento de sementes adequadas para tipos específicos de solos e climas, adaptação do solo para o plantio e desenvolvimento de maquinas.
Hoje, o Brasil se apresenta como um dos maiores produtores agrícola do mundo. Tal modernização alavancou a economia e em contrapartida, elevou os índices dos impactos ambientais provocados pela produção agrícola. Além de gerar impactos ambientais através do uso de agrotóxicos, o uso indevido dos recursos hídricos, geram desemprego no campo e consequentemente êxodo rural.
A geografia dos estados e as condições climáticas e históricas contribuíram para que cada uma das 5 regiões se destaquem no cenário econômico.
Centro-oeste
Maior produtor de grãos do Brasil:
· Soja;
· Milho;
· Arroz;
· Algodão
Mato grosso ocupa a liderança e a soja o topo dos principais produtos agrícolas. Principais importadores: China e os Estados Unidos. 
A região apresenta o maior rebanho bovino do país concentrado no Mato Grosso do Sul e o norte do Mato Grosso. Países europeus, China e Estados Unidos são os maiores importadores da carne bovina.
O setor industrial recebe grandeinfluência da agricultura com destaque as indústrias de alimentos, fertilizantes e frigorifica.
Sudeste
Destaca-se pela produção de cana de açúcar e de carne bovina, tendo outras culturas como:
· Algodão;
· Amendoim;
· Café;
· Milho;
· Mandioca;
· Feijão;
· Soja;
· Laranja.
Minas Gerais se destaca com indústrias de leite e frigorífico. Entre outros ramos, estão:
· Aviões;
· Petróleo;
· Automóveis;
· Carne bovina;
· Carne suína;
· Carne de frango;
· Café;
· Soja;
Esses produtos são exportados para países da América Latina, da Ásia, da Europa e da América central.
Região Sul
A produção de soja é o produto de maior expressão dentro do setor agrícola. Outros produtos nesta região são:
· Arroz;
· Trigo;
· Avicultura;
· Produção bovina;
No setor industrial também tem representatividade no setor de:
· Carnes de frango;
· Carnes suínas;
· Indústria madeireira;
· Produção de celulose;
· Produção de bebidas (vinho).
O Rio Grande do Sul é o maior produtor de vinho do Brasil.
Região Norte
Com produções muito especificas, por exemplo:
· Amazonas a indústria de eletroeletrônicos e de veículos de duas rodas tem grande significância. Parte dessa produção é exportada, mas a grande parte é fornecida para o mercado nacional;
· Rondônia a produção de milho, soja e gado;
· Roraima são produzidos: bananas, laranjas e peixe;
· Acre destaca-se com a indústria moveleira.
Região Nordeste
Maior representatividade na produção de cana de açúcar tanto para exportação como para consumo nacional com produtos industrializado a base da cana, como açúcar e o álcool. A região também exporta soja em menor quantidade que as demais regiões.
No setor industrial, há indústria de automobilística, têxteis e de calçados. O turismo é de forte potencial.
Conflitos fundiários
A estrutura fundiária do Brasil é marcada pela grande concentração de terras. Essa desigualdade tem origem no período colonial. Contudo, falta de regulamentação e fiscalização na distribuição de terras no país que efetivamente contribuiu para a concentração fundiária.
Capitanias hereditárias – sistema que dividia grandes faixas de terras e entregues a administração de particulares, principalmente aos nobres com relação à coroa portuguesa.
Em 1850 foi promulgada a Lei de Terra, com incentivo de organizar a propriedade privada no Brasil. Ate então, não havia nenhum documento que regulamentasse a posse de terras e com as modificações sociais e econômicas pelas quais passava o país, o governo se viu pressionado a organizar esta questão. Ficou estabelecido, a partir desta data, que só poderiam adquirir terras por compra e venda ou por doação do Estado. Aqueles que já possuíam algum lote receberam o titulo de propriedade. A única exigência era residir nesta localidade. Essa lei limitou a posse de terras a quem tivesse recursos. Imigrantes, negros libertos e pessoas sem recursos ficaram sem direito as terras livres. Essa lei acaba por gerar graves conflitos entre proprietários e não proprietários de terras.
Foi na década de 1960, que surgiu com maior discussão sobre a necessidade de reforma agraria no Brasil, principalmente nas regiões Norte e Nordeste que sofriam mais com a concentração fundiária.
Em 1964, foi aprovado o Estatuto das Terras, ligada ao clima de insatisfação no meio rural entre governo, elite e camponeses. 
Entre 1980 e 1990, surgiram varias organizações em defesa da reforma agraria como o movimento dos trabalhadores sem terra, ligas camponesas e a pastoral da terra.
Em 1993, forma definido novos conceitos referentes às dimensões e classificações dos imóveis rurais.
Modulo fiscal – é uma unidade de medida agraria usada no Brasil. É expressa em hectares e é variável, sendo fixada para cada município, levando-se em conta:
· Tipo de exploração predominante no município;
· A renda obtida com a exploração predominante;
· Outras explorações existentes no município que sejam expressivas em função da renda ou da área utilizada;
· Conceito de propriedade familiar.
Atualmente, o Modulo fiscal serve de parâmetro para a classificação fundiária do imóvel rural quanto a sua dimensão, sendo:
· Minifúndio – imóvel rural inferior a 1 modulo rural;
· Pequena propriedade – imóvel rural de área compreendida entre 1 a 4 módulos fiscais;
· Media propriedade – imóvel rural de área compreendida entre 4 a 15 módulos fiscais;
· Grande propriedade – imóvel rural de área superior a 15 módulos fiscais.
Características da estrutura fundiária brasileira
· Maior concentração de terras está no Nordeste e a menor no Sul – Consequência – terras ociosas improdutivas;
· Menor desigualdade do Sul está ligada a colonização europeia – consequência – Minifúndios;
· Centro Oeste dominam as grandes propriedades – consequência – Êxodo rural;
· Nordeste pequenas propriedades disputam espaços – consequência – aumento do numero de desemprego;
· Sudeste mistura: pequenas, medias e grandes propriedades – consequência – aumento dos conflitos sociais no campo.
Relação de trabalho no campo
· Trabalho familiar;
· Arrendamento;
· Parceira.
Tensão no campo
A comissão pastoral da terra lançou um relatório sobre conflitos no campo, a partir de dados coletados em 2010. Dos 638 conflitos, mais da metade refere-se a posseiros – antigos donos de pequenas propriedades – e a povos e comunidades tradicionais – indígenas, quilombais, extrativista etc – ligada a grandes projetos, como barragens, ferrovias, rodovias e mineração.
A sociedade agrícola de plantadores e pecuarista de Pernambuco, Liga camponesa de galileia, movimento dos trabalhadores sem terra (MST), por função social, argumentam estarem tomando terras improdutivas e o outro lado, considera essa atitude um ato criminoso que fere o direito de propriedade.
Espaço Urbano: atividades econômicas, emprego e pobreza.
O processo de urbanização iniciou-se a partir do final do século XIX, começo do século XX, com o inicio gradativo da industrialização graças a entradas de capital estrangeiro no país. As empresas transnacionais preferiam se instalarem nas cidades em que a concentração populacional fosse maior e de melhores infraestruturas, dando origem as grandes metrópoles. A cidade transformou-se num padrão de modernidade, pois não existia um plano de governo no setor rural e as grandes fazendas foram se adaptando com maquinários fazendo corte na mão de obra, e consequentemente as pessoas do campo sem empregos começaram a migrar para as grandes cidades, gerando o êxodo rural.
A industrialização gerou empregos para os profissionais qualificados, expandiu a classe média e o nível de consumo urbano. 
A migração campo cidade gerou desemprego e aumento das atividades do setor terciário informal. O modelo de desenvolvimento econômico e social adotados no Brasil a partir dos anos 50 levou a um processo de metropolização.
O processo de urbanização do Brasil trouxe uma serie de problemas, da qual, por um lado, aumenta a riqueza e por outro, o aumento da pobreza devido o excesso de gente.
Outro problema nas grandes cidades a falta de infraestrutura urbana: água encanada, pavimentação de ruas, iluminação, transporte, rede de esgoto etc. essa insuficiência dos recursos aplicados na expansão da infraestrutura decorre também da existência de terrenos ociosos onde são ocupadas por pessoas de baixa renda que se instalam na precariedade.
Outros problemas nas grandes cidades são:
· A violência;
· Acidentes de transito;
· Assaltos;
· Estupros;
· Assassinato;
· Trafico de drogas.
Atividades econômicas do Brasil
O Brasil desenvolve em seu território atividades dos setores:
· Setor Primário – dividido em atividades de agricultura, pecuária, extrativismo vegetal, pesca e mineração.
· Setor Secundário – com grande importância na formação da riqueza nacional com destaque na produção de bens de capital. Dividem-se em indústria de bens intermediários, bens de consumo semidurável e não durável.
· Setor terciário – corresponde a venda de produtos e serviços comerciais.
A rede urbana 
É o conjunto articulado de cidades e grandes centros urbanos, que se integram em escalasmundial, regional e local por meio de fluxo de serviços, mercadorias, capitais, informações e recurso humanos. Essa rede estrutura-se por meio de uma hierarquia, em que as cidades menores dependem das maiores e economicamente mais desenvolvidas.
Regiões metropolitanas
Conforme o instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a região metropolitana é uma região estabelecida por legislação estadual e constituída por agrupamentos de municípios limítrofes – que fazem fronteiras -, com o objetivo de integrar a organização, o planejamento e a execução de funções publicas de interesse comum. Portanto, cada unidade federativa do Brasil tem autonomia para criar suas regiões metropolitanas.
Capítulo 4 - Formação Territorial e Divisão Político Administrativa
A divisao politica e administrativa do Brasil nem sempre foi a mesma. Do século XVI ao século XX, o país teve diversos arcabouços (estrutura) politiaco-administrativos, a saber as donatarias, as capitanias hereditarias, as províncias e finalmente os estados, os distritos e os municípios.
A seguir é apresentada a atual divisão politico-administrativo do país, dividido em 26 estados e 1 distrito federal e 5.570 municípios, acompanhada do mapa politico do Brasil.
Distrito federal – é a unidade onde tem sede o governo federal, com seus poderes: judiciário, legislativo e executivo.
Estados – constituem em 26 unidades de maior hierarquia dentro da organização politica-administrativo do país. A unidade que abriga a sede do governo denomina-se capital.
Municípios – os municípios constituem as unidades de menor hierarquia dentro da organização politico-administrativo do brasil. A localidade onde se sedia a prefeitura municipal tem a categoria de cidade.
Distrito – são unidades administrativas dos municípios. A localidade onde está sediada a autoridade distrital tem a categoria de vila.
Divisão regional – O IBGE elabora divisões regionais do território brasileiro, com a finalidade básica de viabilizar a agregação e a divulgação de dados estatísticos.
Em consequência das transformações havidas no espaço brasileiro, no decorrer das décadas de 50 e 60, uma nova divisão em macrorregiões foi elaborada em 1970, definido as regiões:
· Norte;
· Nordeste;
· Sudeste;
· Sul;
· Centro-oeste.
Algumas mudanças no território brasileiro:
· 1942 – criação do território de Fernando de Noronha;
· 1943 – Criações de Guaporé, Rio Branco, Amapá (norte), Ponta-Porã (Centro-oeste) e de Iguaçu (Sul);
· 1960 – criação do Distrito Federal e mudança da capital do Rio de Janeiro para Brasília;
· 1977 – criação do estado do Mato Grosso do Sul;
· 1981 – criação do estado de Rondônia;
· 1988 – criação do estado de Tocantins. É extinto o território de Fernando de Noronha que em 1989 passa a ser distrito do estado de Pernambuco. Roraima, Amapá e Rondônia tornaram-se estados autônomos.
O Brasil ganhou mais 5 municípios novos no dia 1º de janeiro de 2013. São eles:
· Pescaria brava – SC
· Balneário rincão – SC
· Mojuí dos campos – PA
· Pinto Bandeira – RN
· Paraiso das Aguas - MS
Com a nova aquisição o Brasil passou a ter 5.570 municípios espalhados pelos 27 estados, sendo um, o distrito federal.
Organização Federativa
Nação – é um grupo social, cujos membros desenvolvem, sobre a base de fatores étnicos, culturais e territoriais, a consciência de solidariedade num destino comum. Ou seja , pode significar um conjunto de pessoas que fala a mesma língua, possui o mesmo passado histórico e guarda tradições comuns. Em sentido mais abrangente, nação é uma sociedade politicamente organizada que controla, soberanamente, um território.
Território – é a passagem física de um estado como rios, lagos, florestas, espaço aéreo e a distancia da costa. Quanto às fronteiras, essas são delimitadas por acidentes geográficos ou marcadas por linhas geométricas, assinaladas por marcos divisório.
A organização federativa do Brasil está contida na constituição, promulgada em 1988. No seu titulo I, a constituição apresenta a estrutura do estado brasileiro e os princípios em que ele se fundamenta como estado democrático de direito.
“A republica federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos estados e municípios e do distrito, constitui-se em estado democrático de direito e tem como fundamentos”:
I. A soberania;
II. A cidadania;
III. A dignidade da pessoa humana;
IV. Os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;
V. O pluralismo politico.
De acordo com a constituição: todo poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta constituição.
A organização politico-administrativa da republica federativa do Brasil compreende:
· União;
· Estado;
· Distrito federal;
· Município.
O Brasil é um estado federado, com efeito cada uma das unidades politico-administrativas em que ele se divide e goza de autonomia definidos na própria constituição.
A organização politico-administrativo do Brasil adota a tripartição do poder em três áreas:
· Legislativo;
· Executivo;
· Judiciário.
E é feita em três níveis, com bases territoriais:
· Federal;
· Estadual;
· Municipal.
Dinâmica da população brasileira – estuda as variações na quantidade da população, observando os elementos do crescimento e da estrutura da população. São três tipos de indicadores:
1. Mortalidade – é calculada a partir da relação entre o numero de óbitos em um determinado ano por mim habitante.
2. Natalidade – é calculada com base no numero de nascimento em um dado ano, e depois se multiplica o resultado por mil.
3. Fecundidade – relaciona o numero de crianças com menos de cinco anos ao numero de mulher em idade reprodutiva.
Fluxos migratórios 
Volume de migração dentro do país desacelera desde 1999, aponta IBGE.
O volume da migração inter-regional no Brasil está perdendo intensidade e os migrantes estão retornando às regiões de origem. Esse movimento envolveu dois milhões de pessoas entre 2004 e 2009, após o registro de 2,8 milhões de pessoas no quinquênio 1995 – 2000.
A região sudeste, ate o final do século XX, recebeu a maior quantidade de fluxos migratórios do pais, principalmente o estado de são Paulo, pelo fato de fornece maiores oportunidades de emprego.
No entanto, nas ultimas décadas, as regiões centro-oeste e Norte tem sido bastante atrativa para os migrantes devido a estagnação econômica que atingiu a indústria nas grandes cidades do sudeste.
As politicas públicas, “novas fronteiras agrícolas”, para a ocupação do oeste, Norte e centro-oeste, brasileiro foram determinantes para esse redirecionamento dos fluxos migratórios no brasil. 
Em 2009, os estados do nordeste que apresentaram migração de retorno mais expressiva, foram:
· Pernambuco;
· Sergipe;
· Rio grande do Norte;
· Paraiba.
Maiores taxas de retorno – os estados em que a migração de retorno foi mais expressiva em 2009 foram:
· Rio Grande do Sul	23,98%
· Paraná			23,44%
· Minas Gerais		21,62%
· Sergipe			21,52%
· Pernambuco		23,61%
· Paraiba			20,95%
· Rio Grande do Norte	21,14%
Áreas de crescimento populacional 
O território brasileiro tem:
· Área			8.515.692,27Km²
· Estados		27 (c/ Brasília)
· Municipios		5.570
· Domicilios		67.400.000,00
· População		190.755.799
Censo demografido de 2010.
A média de moradores por domicilio em 2000 era de 3,8 pessoas, valor que diminuiu para 3,3 moradores em 2010.
Menos pessoas moram nas áreas rurais, o censo demografico 2010 mostrou a continuidade do processo de diminuição do volume da população rural.
Os municipios com maiores taxas de crescimento entre 2013 – 2014.
Áreas de perda populacional – os municípios com menores taxas de crescimento entre 2013 – 2014.
Mais mulheres que homens – segundo o censo 2010. Há uma relação de 96 homens para 100 mulheres com um excedente de 3.941.819 mulheres. Entretanto, a região norte é a única que apresenta o numero de homens superior ao de mulheres.
A população está envelhecendo – com o aumento da expectativa de vida e a queda na taxa de fecundidade, em menos de 40 anos 30% da população será formada por idosos. A projeçãoascende um sinal amarelo para o governo, que precisa implementar logo reformas politicas nas áreas da saúde e previdência para que não ocorra o risco de chegar a velhice sem condições de manter a qualidade de vida.
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