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A análise de investimentos em ativos de bens de capital - Como efetuar

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11/3/2014 IOB Online
http://www.iobonlineregulatorio.com.br/pages/coreonline/coreonlineDocuments.jsf?il=y&ls=3&docFieldName=destino&docFieldValue=PCCT-02423#pcct-… 1/4
Em face da publicação da Lei nº 11.941/2009, DOU 1 de 28.05.2009, este procedimento foi atualizado. Tópico atualizado: 3. Necessidade de
novos investimentos.
Resumo: Este procedimento aborda os métodos de análise dos investimentos em ativos de bem de capital, bem como sua descr ição e
ilustração.
1. Introdução
2. O que é o processo de análise de invest imentos?
3. Necessidade de novos invest imentos
4. Prever para prover
5. Importância do programa de invest imentos
6. A nálise e seleção das alternat ivas de invest imento - classificação
 6.1 Investimentos para manutenção do nível de atividade
 6.2 Investimentos para expansão do atual nível de atividade
 6.3 Investimentos sociais
7. Característ icas básicas a serem consideradas
Na administração de empresas, são frequentes as situações em que os administradores devem escolher uma dentre vár ias alternativas de
investimento. Uma dessas situações mais importantes se refere aos investimentos em ativos ou bens de capital. 
Quando uma empresa decide comprar itens de Ativo Imobilizado, como terrenos, edifícios, máquinas e equipamentos, está se comprometendo
com um valor significativo de recursos de caixa por um longo per íodo. 
No passado, era comum tomar tais decisões exclusivamente a partir de exper iências anter iores ou por pura intuição. Com o decorrer dos
anos, o assunto evoluiu no sentido de dar um enfoque mais objetivo à avaliação de alternativas de investimentos por meio de métodos
quantitativos de análise. 
O propósito deste procedimento, que está sendo dividido em 2 partes em virtude da extensão do assunto, é descrever e ilustrar esses
métodos. 
O processo de análise de decisão para fins de investimento de capital é uma forma de planejamento or ientado. Para selecionar as receitas
operacionais e os itens necessár ios de gastos para avaliação dos investimentos em bens de capital, a gerência de contabilidade ou de
investimento deve identificar e usar somente informações relevantes para o projeto em processo de análise. 
Vár ios procedimentos podem ser usados para a avaliação proposta; o enfoque da melhor alternativa deve estar sempre presente nesse
processo decisór io. Ao decidir quanto à alternativa a ser autor izada na elaboração do orçamento, a gerência deve concentrar-se na
lucratividade do projeto com base no conceito do valor do dinheiro ao longo do tempo. 
Conforme indicamos anter iormente, há uma sér ie de casos que requer a decisão do administrador, var iando da aplicação, em curto prazo, de
eventuais excessos de caixa em títulos cuja rentabilidade seja julgada satisfatór ia, a aplicações cuidadosamente planejadas em acréscimos
de capital fixo da empresa. Esses investimentos normalmente decorrem de motivos diversos, dependendo da natureza do empreendimento,
entre os quais destacamos:
a) expansão para introdução de novos produtos;
b) expansão para aumento da produção de produtos já existentes (no caso de indústr ias) ou expansão para simples aproveitamento de
mercado potencial (no caso de empresas comerciais);
c) reposição de itens produtivos prejudicados por desgaste ou obsolescência;
A análise de invest imentos em at ivos de bens de capital - Como efetuar
Sumário
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1. Introdução
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2. O que é o processo de análise de invest imentos?
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3. Necessidade de novos invest imentos
11/3/2014 IOB Online
http://www.iobonlineregulatorio.com.br/pages/coreonline/coreonlineDocuments.jsf?il=y&ls=3&docFieldName=destino&docFieldValue=PCCT-02423#pcct-… 2/4
d) atendimento de novos padrões de qualidade;
e) atendimento de determinações legais;
f) melhor ia da imagem da empresa em face da competição e do público em geral;
g) melhor ia das condições de trabalho dos funcionár ios da empresa ou de atendimento aos seus clientes.
Seja qual for o seu elemento gerador, o investimento acarretará desembolsos a serem obrigator iamente refletidos no caixa que, obviamente,
para ter util idade efetiva no que diz respeito à função de controle, deverá cobr ir todos os desembolsos previstos para o ano orçado. 
Tais desembolsos, em geral, retornarão em prazos maiores do que um ano, o que confere natureza específica aos dispêndios relacionados
com investimentos. 
Na realidade, os especialistas costumam tomar essa caracter ística relativa ao prazo de retorno como pr incipal fator distintivo entre os
dispêndios operacionais e os dispêndios de investimentos:
- dispêndios operacionais: por exemplo, despesas de mater iais, mão de obra etc., geralmente retornam à empresa em prazos menores
do que um ano, através das vendas dos bens produzidos com tais dispêndios;
- dispêndios de investimentos: exigem mais de um ano para serem recuperados pela empresa e começarem a gerar os benefícios deles
esperados.
Dado o maior prazo necessár io para o seu retorno (e, muitas vezes, também para sua aplicação), o programa de investimentos caracter iza-
se como típica projeção de longo prazo e envolve estimativas e decisões referentes a per íodos que sempre ultrapassam o âmbito de um ano. 
Em vista disso, os valores relativos a acréscimos de capital a serem incluídos no orçamento anual (peça de curto prazo) são apenas
segmentos de um planejamento a médio ou longo prazo, anter iormente constituído. 
A inclusão dos acréscimos de capital no orçamento anual de lucros pressupõe, pois, a existência de uma peça orçamentár ia muito mais
extensa, elaborada para um "limite temporal" mais amplo. 
É crescente a importância do desenvolvimento contínuo de programas ou orçamentos de investimentos, em consequência do crescente
dinamismo do ambiente econômico no qual as pressões do consumo e da competição fazem-se sentir , a cada dia que passa, com maior
intensidade. 
O empresár io ou o administrador que negligenciar a constante atualização dos seus investimentos correrá sér ios r iscos de deixar-se superar
por um competidor mais aplicado a essas estimativas e programações. 
"Prever para prover" é norma de inquestionável importância para a moderna administração, particularmente no que diz respeito aos
investimentos, uma vez que estes exigem, sempre, uma considerável antecipação de planejamento sobre a sua aplicação efetiva, dado que
envolvem, ordinar iamente, grandes quantias e visam sempre a resultados a serem obtidos em dois ou mais anos após a sua aplicação. 
Essas caracter ísticas (envolvimento de grandes quantias e resultados a médios e longos prazos) implicam o desenvolvimento de cr iter iosas
análises prévias que objetivam reduzir os r iscos normalmente associados a qualquer investimento. 
Ao decidir quanto à necessidade e à amplitude de um determinado investimento, o administrador da empresa vê-se diante de um dos
problemas de maior complexidade da sua área profissional. 
A decisão - já difícil por envolver grandes quantias cujo dispêndio poderá afetar os lucros da empresa por vár ios anos - é agravada pelo fato
de basear-se em estimativas que abrangem um per íodo extenso demais para permitir razoável segurança quanto à sua correção. 
Um outro elemento agravante das decisões de investimento reside no fato de que, em geral, apresenta-se ao administrador, nessas ocasiões,
mais de uma alternativa de investimento, todas igualmente possíveis e aparentemente equivalentes em termos de dispêndio e de resultados. 
Assim, a decisão não se reduz a simplesmente investir ou não investir; vai mais longe: exige uma opção de 2 ou mais alternativas, com
atenta consideração dos chamados custos de oportunidade. 
Em face dessa dificuldade, um conjunto de técnicas analíticas, que compreende a util ização de métodos cuja complexidade é extremamente
var iável, foi cr iado para instruir as decisões de investimentoempresar ial. 
Esse conjunto de técnicas auxil iares sofisticou-se a ponto de se constituir verdadeira especialidade dentro da Ciência da Administração,
englobando as chamadas "Técnicas de Análise de Investimentos". 
Conforme mencionado, as decisões referentes a investimentos, ao contrár io do que sucede com a maior ia das decisões empresar iais, tendem
a afetar a lucratividade da organização por per íodos muito maiores do que o de um único exercício. 
Daí advém a sua grande importância e o r igor, que deve nortear a seleção da alternativa de investimento mais conveniente. Tal importância
não decorre apenas dos desembolsos elevados, geralmente resultantes dos investimentos. Decorre, pr incipalmente, dos r iscos associados aos
fenômenos conhecidos em administração como subinvestimento e sobreinvestimento. 
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4. Prever para prover
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5. Importância do programa de invest imentos
11/3/2014 IOB Online
http://www.iobonlineregulatorio.com.br/pages/coreonline/coreonlineDocuments.jsf?il=y&ls=3&docFieldName=destino&docFieldValue=PCCT-02423#pcct-… 3/4
Conforme suger ido pela própr ia denominação, o subinvestimento é caracter izado por investimentos infer iores àqueles que atender iam às
verdadeiras necessidades da empresa, e o sobreinvestimento é o oposto, ou seja, investimentos excessivos com relação às necessidades
reais da empresa. 
Ambos os fenômenos são altamente prejudiciais à lucratividade do empreendimento:
a) o subinvestimento conduz a empresa ao subaproveitamento do potencial do mercado, o que gera perdas de vendas e favorece,
consequentemente, a concorrência;
b) o sobreinvestimento, de sua parte, traduzindo-se em capitalização excessiva, desperdiça recursos da empresa, podendo gerar custos
de ociosidade, baixo retorno do capital investido e, mesmo, r iscos de liquidez.
A boa técnica de apresentação e a análise de investimentos, visando a selecionar a alternativa mais indicada aos objetivos da empresa,
recomendam a consideração de alguns elementos básicos. Refer imo-nos, aqui, à classificação baseada nas finalidades do projeto estudado. 
Como destacamos, dependendo da natureza e dos objetivos específicos de cada empresa, os investimentos podem visar a diferentes
finalidades, tais como a introdução de novos produtos, a expansão de fabr icação de produtos já existentes, a reposição de itens desgastados
ou obsoletos etc. 
A bem definida classificação de um projeto, segundo a sua finalidade, é um passo preliminar importante na análise, pr incipalmente porque
permite escolher o método e o grau de aprofundamento a serem empregados na sua avaliação. 
Mencionamos a classificação de projetos segundo a sua finalidade pr incipal porque é comum que projetos de investimento apresentem
finalidade múltipla. 
Um investimento poderá, por exemplo, objetivar a introdução de um novo produto e, simultaneamente, visar à substituição de equipamento
desgastado. Nesse caso, a sua classificação será or ientada pelo objetivo que, entre os 2, possa ser considerado o pr incipal. 
Em geral, os projetos de investimentos incluem-se em uma das 3 categor ias definidas a seguir:
a) investimentos para manutenção do nível de atividade;
b) investimentos para expansão do atual nível de atividade;
c) investimentos sociais.
São compreendidos nesta categor ia os investimentos que visam a, pr incipalmente, prover os recursos de que a empresa carece para não
sofrer recuos em sua atual capacidade de produção ou de competição. 
Os projetos de investimento que visam à substituição de máquinas e equipamentos desgastados pelo uso ou pela evolução tecnológica
(obsolescência) constituem o exemplo típico dessa categor ia de investimentos. 
Obviamente, todos os projetos que não visem, simplesmente, à manutenção da atual capacidade de produção ou de competição da empresa
estarão enquadrados nesta segunda categor ia. 
Entretanto, devido à grande diversidade de natureza que pode ocorrer entre tais projetos, essa segunda categor ia subdivide-se em um certo
número de subcategor ias, entre as quais podemos destacar, como as de ocorrência mais frequente, as seguintes:
a) investimentos de expansão quantitativa - visam, basicamente, a aumentar a capacidade de produção da empresa, sem, entretanto,
alterar qualitativamente os seus produtos. Compreendem ações como a aquisição de mais máquinas de tipo já empregado na empresa
ou inauguração de uma nova fi l ial em uma rede de lojas;
b) investimentos de expansão qualitativa - visam a promover alterações na natureza dos produtos fabr icados pela empresa (melhor ia de
qualidade);
c) investimentos de diversificação - visam a introduzir novos produtos. Obviamente, compreendem os dispêndios referentes à
diversificação da linha de mercadorias produzidas (em caso de indústr ia) ou simplesmente vendidas (em caso de comércio) pela
empresa;
d) investimentos de produtividade - visam a modificar plantas e estruturas de forma a obter melhor ias de produtividade e consequentes
reduções de custo por produto, incluindo desde simples modificações de mobiliár io (visando condições mais funcionais e seguras de
trabalho) até complexos programas de integração.
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6. A nálise e seleção das alternat ivas de invest imento - classificação
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6.1 Invest imentos para manutenção do nível de at ividade
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6.2 Invest imentos para expansão do atual nível de at ividade
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11/3/2014 IOB Online
http://www.iobonlineregulatorio.com.br/pages/coreonline/coreonlineDocuments.jsf?il=y&ls=3&docFieldName=destino&docFieldValue=PCCT-02423#pcct-… 4/4
Compreendem aqueles investimentos que atendem, pr imordialmente, às obr igações sociais da empresa e, apenas, secundariamente, aos seus
objetivos de lucros, abrangendo projetos de antipoluição e demais ações determinadas pelos poderes públicos, além de investimentos em
restaurantes e atendimento médico-dentár io ou cultural para funcionár ios da empresa. 
Convém ressaltar que, como todo procedimento de definição e classificação, as categor ias anter iores e suas subdivisões estão sujeitas a
cr íticas e a eventuais adaptações a serem ditadas pelas necessidades práticas e específicas de cada empresa. 
Essas categor ias não pretendem, portanto, esgotar o assunto. São, entretanto, pela sua própr ia simplicidade, extremamente úteis aos fins
meramente introdutór ios que nos propusemos, podendo ser util izadas, com razoável margem de segurança, nos trabalhos de classificação da
maior parte dos projetos usualmente desenvolvidos em uma empresa moderna. 
Voltamos a enfatizar que a classificação de projetos de investimento apresenta grande importância na determinação do grau de incerteza que
envolve e, consequentemente, na determinação do nível de detalhamento da análise a que serão submetidos, bem como da natureza do
método a ser util izado nessa análise. 
Dentre todos os projetos, aqueles classificados na segunda categor ia (investimentos para expansão do atual nível de atividade) são os que
mais r iscos envolvem e, portanto, mais r igor exige em sua análise. 
O grau de incerteza associado a um projeto de lançamento de um novo produto, por exemplo, dada a inexper iência da empresa com relação
a esse mesmo produto, é bastante grande. 
Identicamente, a previsão dos efeitos da melhor ia de qualidade de um produto já existente sobre o seu potencial de vendas é uma estimativa
tão importante quão difícil de fazer. 
Projetos dessa natureza, bem como todos os projetos classificáveis na categor ia de investimentos para expansão, são, portanto, os que mais
cuidados e sofisticação requerem em sua análise. 
Já os projetos classificáveis na pr imeira e na terceira categor ias, pela sua própr ia condição de "ações forçadas", ou seja, ações que deverão
ser obr igator iamente cumpridas, envolvem menos estudos, exatamente por envolverem menos alternativasde ação. 
O elemento decisivo na sua análise passa a ser apenas o custo (o valor do desembolso a ser efetuado) e o tempo de sua recuperação (o que
é razoavelmente fácil de determinar), sem envolver escorregadias estimativas acerca de eventos novos, sobre os quais não se tem, em geral,
nenhuma exper iência, que incluem conceitos imponderáveis como, por exemplo, a quantificação do "aumento de satisfação do cliente" ou do
"aumento de produtividade do operár io". 
Esses efeitos, entretanto, são de extrema importância para os projetos da segunda categor ia, aumentando extraordinar iamente a
complexidade da sua análise e os r iscos associados à sua avaliação. 
Nessas circunstâncias, as estimativas referentes a tais projetos são sempre encaradas com muita cautela, incluindo-se, normalmente, nos
valores do investimento a ser realizado uma "Reserva para Contingências", valor destinado a cobr ir eventuais falhas nas previsões de ganho
ou de custos diretamente associados ao projeto. 
Obviamente, o objetivo fundamental da análise de investimentos é a tomada de decisões que tendem a maximizar os lucros da empresa sem
comprometer a sua liquidez. 
Essa análise busca, portanto, basicamente, obter respostas tecnicamente fundamentadas para as seguintes questões:
- no caso de 2 alternativas de investimento mutuamente exclusivas, qual a mais conveniente para a empresa?
- qual o montante que a empresa pode investir sem comprometer a sua liquidez?
As respostas a tais indagações são obtidas através da util ização de técnicas mais ou menos complexas que constituem, conforme
mencionamos, uma especialidade dentro da Ciência da Administração, cuja exposição aprofundada foge, por consequência, aos objetivos e
aos limites deste procedimento. 
As refer idas técnicas permitem estabelecer as caracter ísticas básicas de cada projeto, a saber:
a) tempo de recuperação do capital investido;
b) efeito dos custos e dos ganhos associados ao projeto sobre os lucros anuais da
empresa;
c) relação entre os ganhos esperados do projeto e o capital investido.
A partir dessas caracter ísticas, pode-se obter respostas quanto à alternativa de investimento mais conveniente à empresa, como se pode
estimar o r isco de eventuais problemas concernentes à sua liquidez. 
6.3 Invest imentos sociais
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7. Característ icas básicas a serem consideradas

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