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PROJETO URBANO E PAISAGISMO – ESPAÇO ABERTO
Arq. Esp. Julio César Alves Ferreira
Produção de Planta baixa conceitual
Produção de Corte Esquemático
Produção de Perspectivas
Representação de ideias/Conceitos
EXERCICIO 01
PROJETO DE INTERVENÇÃO – Parque ou Praça
FLUXOS, ÁREAS E COBERTURAS
+ 
Pré-dimensionamento do programa
ESPAÇOS LIVRES e 
DESENHO URBANO
Conceito – Desenho Urbano
Disciplina que trata da dimensão físico-ambiental da cidade,
como um conjunto de sistemas espaciais e sistemas de
atividades que interagem com a população, através de suas
vivências, percepções e ações cotidianas.
Processo que gerencia e dá forma ao ambiente urbano
Sentido dos lugares
atividades
Atributos
físicos
concepções
Sentido do 
lugar
Formação do sentido dos lugares na interseção das dimensões FÍSICA 
(atributos físicos), COMPORTAMENTAL (atividades) e de PERCEPÇÃO 
(concepções).
LYNCH, CULLEN
Reflexão sustentada em exemplos que nos permitem entender que a
imagem da cidade, a paisagem urbana do Urbanismo, se baseiam na
percepção visual, condição de descoberta do “LUGAR”.
LYNCH, CULLEN
Reflexão sustentada em exemplos que nos permitem entender que a
imagem da cidade, a paisagem urbana do Urbanismo, se baseiam na
percepção visual, condição de descoberta do “LUGAR”.
LUGAR?
LYNCH, CULLEN
Reflexão sustentada em exemplos que nos permitem entender que a
imagem da cidade, a paisagem urbana do Urbanismo, se baseiam na
percepção visual, condição de descoberta do “LUGAR”.
LUGAR?
substantivo 
1.parte delimitada de um espaço; local, sítio, região.
2.local onde se está ou se deveria estar; posto, posição, ponto.
PERCEÇÃO
1.Faculdade de apreender por meio
dos sentidos ou da mente.
2. Consciência (de alguma coisa ou
pessoa), impressão ou intuição, moral.
LYNCH, CULLEN
Percepção necessita da ideia e da ação de percurso/descoberta e é
fruto da relação entre o olhar, a memória de situações anteriores
e a memória da referência espacial.
Isso nos permite sentir a localização e que nos dá a possibilidade de
apropriação do lugar.
PRAÇA ROOSEVELT
LARGO DA BATATA
Kevin Lynch
A Imagem da Cidade
Sobre o autor
Arquiteto, engenheiro, biólogo e
consultor de planejamento urbano
(americano)
A Imagem da cidade (1960)
Questão visual 
X 
Imaginário Coletivo
Legibilidade – Ponto A ao ponto B
Configuração do espaço urbano se dá a partir de atividades, formas,
significados e práticas sociais que podem ser percebidos e que dão
singularidade a esse espaço
A imagem que a cidade produz, podemos perceber esses elementos,
através da análise de três componentes:
• identidade, 
• estrutura e 
• significado.
Identidade
Primeiro se identifica um objeto
(distinção das outras coisas).
A identidade é vista não no
sentido de igualdade com outra
coisa qualquer, mas como
individualidade, particularidade
ou unicidade.
(Este objeto é único)
Estrutura
É necessário que a imagem inclua a
relação estrutural ou espacial do
objeto com o observador e com os
outros objetos.
Significado
Esse objeto deve ter para o observador um significado, 
tanto prático como emocional.
Elementos físicos e perceptíveis, de acordo com LYNCH:
- as vias
- os limites
- os bairros (ou unidades temáticas)
- os pontos nodais (nós)
- os marcos.
são os principais definidores da imagem e da paisagem da cidade.
Elementos físicos e perceptíveis, de acordo com LYNCH:
- as vias
- os limites
- os bairros (ou unidades temáticas)
- os pontos nodais (nós)
- os marcos,
são os principais definidores da imagem e da paisagem da cidade.
Outros fatores que influenciam na imagem de uma área: 
Significado social, Função, história ou até o seu nome.
CAMINHOS - VIAS
1) Trajetos já trilhados ou a percorrer, que o 
observador registra na imagem dos lugares. 
2) Qualquer canal de circulação (ruas, vias, avenidas, 
estradas, trilhas, ruas de pedestres, ciclovias etc.).
3) É pelo trajeto que se percebe a morfologia (forma) 
dos lugares, para depois memorizá-los.
4) Os caminhos determinam sequências para 
prioridade de pesquisa e enriquecem o nível de 
percepção dos lugares. 
5) A hierarquia dos caminhos se dá conforme são 
utilizados com maior ou menor intensidade, mas 
articulam-se na imagem de maneiras variadas.
LIMITES
1) Elementos lineares, rupturas entre duas 
partes do espaço urbano ou fronteiras dos 
bairros com seu entorno. 
2) Referências laterais entre dois territórios 
distintos, separando ou unindo partes, como 
barreiras ou costuras.
3) Elementos físicos naturais (montanhas, rios, 
praias) ou do espaço edificado (ruas, auto-
estradas, canais, perímetro urbano). 
4) Auxiliam na legibilidade (facilidade de leitura, 
compreensão) dos lugares: clareza de 
articulações, possibilidade de reconhecimento 
de costuras, relações claras e ligações 
transversais. 
PONTOS NODAIS (NÓS)
1. Caracterizam-se mais pelo uso do que pela 
forma dos lugares. 
2. Principal atributo: movimento (a eles se 
vai ou deles se vem). São confluências de 
certo tema morfológico (forma), funcional 
(uso) ou significativo (conteúdo). Podem 
ser de circulação e/ou de concentração
temática importante em relação ao 
entorno.
3. Circulação: interseções de caminhos 
(cruzamentos, rotatórias etc.). 
Concentração: pontos onde 
necessariamente se penetra (terminais, 
edifícios etc). Podem ter tamanhos 
diferentes em relação ao papel que ocupam 
na estrutura da imagem e à escala 
considerada (local, urbana, regional etc.). 
MARCOS
1. Pontos de referência externos ao 
observador. Geralmente de formas simples 
e contrastantes, dentro da cidade (ou da 
área de análise) ou fora dela, simbolizando 
uma direção constante. 
2. Marcos visuais são chaves de identidade: 
permitem leitura e orientação da estrutura 
espacial.
3. Características: singularidade e contraste
em relação ao entorno (relação entre figura 
e fundo).
4. Podem ser isolados ou em série consecutiva, 
geralmente em diversas intensidades, 
estabelecendo na imagem uma hierarquia.
BAIRROS
1) Porções das áreas em estudo, ou partes da 
cidade, de diversas dimensões, como zonas 
temáticas na estrutura da imagem da cidade. 
2) Conjuntos com forma, coerência e clareza que 
permitem serem diferenciados uns dos outros.
3) Característica: temática contínua, formas, 
atividades e significados específicos: 
proximidade e densidade de volumes, 
predominância ou não de superfícies planas, 
homogeneidade ou não.
Atividade 01 – FICHAMENTO_A IMAGEM DA CIDADE ( 2,5pts)
Capitulo 01 – A imagem do ambiente (paginas 11 a 23) + 
Capitulo 04 – A imagem das cidades e seus elementos(57 a 102) 
Resumo + Avaliação de ferramentas de leitura urbana.
Duas ou Quatro pessoas –Formato: Folha A4_Entrega: 28/08
Mínimo de 6 paginas (possibilidade de esquemas gráficos
desenhados) fonte: Times New Roman- tamanho 12.
Buscar relações com contexto Brasileiro e do interior de São Paulo.
normativa de citações( diretas/indiretas) conforme ABNT
Vídeo “como fazer um fichamento”
https://www.youtube.com/watch?v=dWMqyP4wEPM
Gordon Cullen
A Paisagem Urbana
Sobre o autor
Arquiteto, escritor, ilustrador e
consultor de planejamento urbano
(Inglês)
“Paisagem Urbana” (1961)
Instrumental Simples e objetivo
“Paisagem urbana é a arte de tornar
coerente e organizado, visualmente, o
emaranhado de edifícios, ruas e espaços
que constituem o ambiente urbano”
Ideia: compreender os elementos que ajudam a criar o 
ambiente urbano.
Ideia: compreender os elementosque ajudam a criar o 
ambiente urbano.
QUAIS ELEMENTOS? 
Ideia: compreender os elementos que ajudam a criar o 
ambiente urbano.
QUAIS ELEMENTOS? 
“edifícios, anúncios, tráfego, árvores, a água e toda a
natureza, entrelaçando esses elementos para que
despertem emoção e interesse”
Cullen acreditava que a paisagem urbana pode ser
compreendida e “desperta reações emocionais”, o que
ocorre por meio de três aspectos:
Ótica, Local e Conteúdo.
Ótica
Exemplo:
um transeunte que, ao atravessar a cidade,
percebe a paisagem urbana numa sucessão de
surpresas ou revelações repentinas, chamada
visão serial.
1 2
3 4
5 6
7 8
1
2 3 4
5
6
7
8
Elementos da cidade podem
exercer sobre as pessoas um
impacto emocional despertado
pelo sentido da visão.
VISÃO SERIAL
Local
Considera as “nossas reações perante a nossa posição no espaço”,
despertando o sentido de localização.
Percepção ligada a experiências relativas às sensações provocadas pelos
espaços abertos e fechados, que dão sensação de identificação com o meio
ambiente. (FORA, DENTRO, ALTO, BAIXO)
PIAZZA DI SPAGNA - ROMA PRAÇA DOS TRÊS PODERES - BRASÍLIA
Esplanada dos Ministérios
Parque do Ibirapuera
Conteúdo
Relaciona-se com a própria constituição da cidade, em termos de
cor, textura, escala, estilo, natureza, personalidade e tudo o
que a individualiza (edifícios e setores da malha urbana)
Resumindo...
Proposta de Cullen se revela como um registro interativo entre
percepção humana, teoria da arquitetura e urbanismo e os
espaços urbanos construídos.
Recurso bastante versátil para coleta de dados, informações e
referências, especialmente pela interação que promove entre ser
humano
Resumindo...
Rapidez de processamento na percepção da paisagem, pela
facilidade de interação entre sujeito e objeto.
Iteração se torna atraente porque envolve os sentimentos e as
emoções com que o sujeito deflagra a paisagem
Resumindo...
Rapidez de processamento na percepção da paisagem, pela
facilidade de interação entre sujeito e objeto.
Iteração se torna atraente porque envolve os sentimentos e as
emoções com que o sujeito deflagra a paisagem
EXERCICIO PROJETUAL - 02
Produção de Planta baixa conceitual
Produção de Corte Esquemático
Produção de Perspectivas
Representação de ideias/Conceitos
TEMA LIVRE
EXERCICIO 01
PROJETO DE INTERVENÇÃO – Parque ou Praça
Produção de Planta baixa conceitual
Produção de Corte Esquemático
Produção de Perspectivas
Representação de ideias/Conceitos
TEMA LIVRE
EXERCICIO 01
PROJETO DE INTERVENÇÃO – Parque ou Praça
Relações entre: Cidade REAL X CIDADE IDEAL
O que faz uma BOA CIDADE? 
(pergunta Cullen)
...em meio a nossa sociedade contemporânea e nossa
bagagem/visão enquanto projetistas.
EXERCICIO 02
PROJETO DE INTERVENÇÃO – Parque ou Praça
Modernidade liquida
Zygmunt Bauman
Modernidade
Estruturas Políticas
Estruturas Sociais
Estruturas Econômicas 
Estruturas Políticas
Estruturas Sociais
Estruturas Econômicas 
Relações Sociais!
Pós-Modernidade
... Globalização, individualização, avanços na comunicação 
... Crises democráticas, relação mercado e desigualdade 
Modernidade Liquida
Relações entre: Cidade REAL X CIDADE IDEAL
O que faz uma BOA CIDADE? 
(pergunta Cullen)
...em meio a nossa sociedade contemporânea e nossa
bagagem/visão enquanto projetistas.
Representação técnica básica + Leitura de Visão Seriada de
Gordon Cullen.
EXERCICIO 02
PROJETO DE INTERVENÇÃO – Parque ou Praça
Representação técnica básica- Escala 1:100:
• Planta baixa conceitual
• Produção de 2 Corte Esquemáticos
• Perspectivas geral do projeto
• Representação de ideias/Conceitos(texto ou esquemas Gráficos)
Leitura de Visão Seriada
• Planta Urbana – Representação de Cheios e Vazios +
indicações de trajetos e vistas.
• Construção de vistas de Paisagem urbana(mínimo de 4)
• Representação/Descrição de Local e Conteúdo do projeto.
Grupos de Projeto (4 pessoas) Formato: 2 folha A3 DIAGRAMADAS
EXERCICIO 02 PROJETO DE INTERVENÇÃO – Parque ou Praça
VISÃO SERIAL
Dimensões e inicio...
Lote e formato < A4
Entorno imediato e Vias
Calçadas e lotes
Topografia e Cotas
Pré-existências?
Planejar diagramação
PROJETO URBANO E PAISAGISMO – ESPAÇO ABERTO
Arq. Esp. Julio César Alves Ferreira
MUITO OBRIGADO!

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