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Revista Trópica – Ciências Agrárias e Biológicas 
V. 3, N. 1, p. 8, 2009 
 
Efeito genotóxico da infusão de capítulos florais de camomila 
Aleson Vieira1, Marcelo de A. Guimarães2, Grace Q. David1, Isane V. Karsburg1, André &. R. 
Campos2 
Resumo - A camomila (Matricaria recutita) é utilizada na medicina popular, na forma de infusão, para tratamento de 
dispepsia, perturbações estomacais, diarréia, náuseas e outras. O efeito genotóxico da infusão dos capítulos florais 
desidratados de camomila foi avaliado através do sistema teste Allium cepa, que é validado pelos: Programa 
Internacional de Segurança Química e Programa Ambiental das Nações Unidas como eficiente teste para análise e 
monitoramento in situ da genotoxicidade de substâncias ambientais. Este trabalho objetivou estudar os efeitos 
genotóxicos em diferentes concentrações (10, 15 e 20 g.L-1) de infusão dos capítulos florais de camomila. O indíce 
mitótico, percentual de células que encontravam-se em uma das quatro fases da mitose, variou entre 71 e 89% nos 
tratamentos analisados. Já na testemunha 100% das células analisadas estavam em plena divisão mitótica. A 
porcentagem de células em apoptose variou de 22 a 58%, sendo a menor porcentagem encontrada na infusão com 
menor concentração. Observou-se que as infusões contendo as duas maiores concentrações de capítulos florais de 
camomila desencadearem o processo de necrose nas radículas de Allium cepa. Conclui-se que infusões de camomila 
possuem efeito genotóxico, pois todas as concentrações causaram inibição do ciclo celular e aumento expressivo no 
número de células em apoptose. 
Palavras-chave: Apoptose, mitose, planta medicinal, Allium cepa, Matricaria recutita. 
Evaluation of genotoxic effects of chamomile floral chapters infusion 
Abstract - The chamomile (Matricaria recutita) is used in the popular medicine, in infusion form, for dyspepsia 
treatment, stomach disturbances, diarrhea, nauseas and others. The genotoxicity effect of the infusion of dehydrated 
floral chapters of chamomile was evaluated through the Allium cepa system´s test, which is validated by Chemical 
Safety's International Program and Environmental Program of the United Nations as an efficient test for analysis and 
monitorament in situ of the genotoxicid of environmental substances. The objective of this work was to study the 
genotoxic effects of chamomile infusions with different concentration (10, 15, and 20 g.L-1) of chamomile floral 
chapters. The mitotic index, percentage of cell presenting normal mitotic division, varied between 71 and 89%. The 
control presented 100% of the cells in normal mitotic division. In the different the percentage of cell in apoptosis varied 
between 22 a 58%, being the lowest percentage correspondent to the lowest infusion concentration. Additionally, 
necroses in Allium cepa radicules were observed the infusions with the two highest concentrations of chamomile floral 
chapters. Infusions of chamomile possess genotoxic effects, once all concentrations caused alterations in cell cycle and 
increase the number of cells in apoptosis. 
Keywords: Cells in apoptosis, mitosis, medicinal plants, chamomile, Allium cepa, Matricaria recutita. 
 
Recebido e aceito 
1 Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT). Departamento de ciências Biológicas. CEP 78580-000, Alta Floresta, MT. E-mail: 
alesonvieira@hotmail.com 
2 Universidade Federal de Viçosa (UFV). Departamento de Fisiologia Vegetal. CEP 36570-000, Viçosa, MG. E-mail: mguimara@hotmail.com 
I&TRODUÇÃO 
Muitas plantas medicinais de uso popular renomado apresentam propriedades tóxicas, que 
justificam muito cuidado com suas dosagens. Ainda que a simples presença destas substâncias não 
desqualifique seu uso medicinal, é importante que se saiba se os efeitos são acumulativos, ou se a 
planta é definitivamente imprópria para uso interno. O conceito errôneo de que as plantas são 
remédios naturais e portanto livre de riscos e efeitos colaterais deve ser reavalidado. A obediência 
ás dosagens prescritas e o cuidado na identificação precisa do material utilizado pode evitar uma 
série de acidentes (Lorenzi et al., 2002). 
Dentre as recomendações para tratamentos com plantas medicinais prescreve-se períodos de uso 
máximo entre 21 e 30 dias, intercalados por um período de descanso entre 4 e 7 dias, também, para 
que o vegetal possa atuar com toda a eficácia e para que possíveis efeitos óxicos sejam reduzidos 
(Martins et al., 2003). Os prováveis efeitos tóxicos de muitas das plantas ainda são ignorados, 
portanto deve-se utilizar apenas aquelas cujos efeitos sejam bem conhecidos (Martins et al., 2003). 
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VIEIRA, Aleson , GUIMARÃES, Marcelo de A. et al 
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Revista Trópica – Ciências Agrárias e Biológicas 
V. 3, N. 1, p. 9, 2009 
 
O emprego de plantas medicinais tem evoluído desde as formas mais simples de tratamento 
local, até as formas tecnologicamente sofisticadas da fabricação industrial. A utilização do princípio 
ativo pode ser empregado na medicina caseira através do uso direto da planta na forma de 
preparações caseiras, como infusões, chás, tinturas e pós, ou na forma de compostos puros isolados. 
Por isso a planta medicinal, quando bem escolhida e usada corretamente, apresenta a mesma 
eficácia do medicamento industrial (Lorenzi et al., 2002). 
Apesar das vantagens apresentadas pelo uso das plantas medicinais (Serigato et al., 1997; 
Lorenzi et al., 2002; Martins et al., 2003), alguns critérios sempre devem ser tomados, 
principalmente no que se refere à identificação do quadro clínico apresentado (doença ou sintoma), 
á escolha correta da planta a ser utilizada e a adequada preparação (Serigato et al., 1997; Martins et 
al., 2003). 
A camomila é uma planta comumente usada na medicina caseira, sendo indicada na dispepsia, 
perturbações estomacais em geral, diarréia, náuseas, inflamações das vias urinárias e distúrbios 
menstruais. Age como sudorífico e emoliente. Exteriormente, emprega-se o infuso em compressas, 
ou o pó das sementes esmiuçadas, sobre feridas difíceis de curar, afecções da pele em geral, 
hemorróidas, inflamações dos olhos e boca. 
A parte usada para fins terapêuticos é constituída dos capítulos florais secos ao ar e conservada 
ao abrigo da luz (Lorenzi et al., 2002; Duarte et al., 2003; Martins et al., 2003). Seus principais 
constituintes químicos são o óleo essencial contendo camazuleno, matricia, bisabolol 
(antiinflamatório), flavonóides e colina (Lorenzi et al., 2002; Martins et al., 2003). Embora trate-se 
de uma planta intensamente utilizada para fins medicinais pouco se sabe sobre a segurança do seu 
uso, dosagem e contra-indicações. 
Uma das formas para identificar possíveis efeitos tóxicos é a avaliação de genotoxidade através 
de bioindicadores. A avaliação de alterações cromossômicas em raízes de Allium cepa apresenta-se 
como uma alternativa barata e eficiente para o estudo dos efeitos de extratos vegetais. Este método 
é validado pelo Programa Internacional de Segurança Química, Organização Mundial da Saúde 
(IPCS, OMS) e o Programa Ambiental das Nações Unidas (UNEP) como um teste para análise e 
monitoramento in situ da genotoxicidade de substâncias ambientais (Sregeman et al., 1992 citado 
por Galvão, 2008; Teixeira et al., 2003; Fachinetto et al., 2007; Bagantini et al., 2007). 
Diante da demanda de estudos sobre o emprego de M. recutita , este trabalho visa estudar os 
efeitos genotóxicos desta espécie em Allium cepa, verificando o comportamento mitótico deste em 
diferentes concentrações de infusão dos capítulos florais de M. recutita. 
MATERIAL E MÉTODOS 
Este trabalho foi desenvolvido no Laboratório de Citogenética e Cultura de Tecidos Vegetais da 
Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT) Campusde Alta Floresta. 
Foram preparadas infusões utilizando 3 concentrações de chá de capítulos florais desidratados de 
M. recutita: 20 g.L-1, 30 g.L-1 e 40 g.L-1. Estas concentrações foram definidas de acordo com a 
dosagem recomendada para este tipo de infusão. A infusão foi preparada adicionando-se água 
fervente sobre os capítulos florais desidratados, sendo a solução homogeneizada e mantida em 
repouso por 15 minutos (Serigato et al., 1997; Lorenzi et al., 2002; Martins et al., 2003). Após o 
resfriamento à temperatura ambiente os bulbos de Allium cepa previamente limpos foram colocados 
em contato com a infusão. 
Para cada concentração de chá foram dispostos 5 bulbos de A. cepa, tendo como testemunha 3 
bulbos onde as raízes germinaram em água destilada. Desta forma ocorreu-se diariamente à troca da 
infusão e da água, até o momento da coleta. Foram coletadas as radículas de cebola que 
apresentavam de 1 a 2 cm de comprimento entre o 23º e o 30º dia. O material coletado foi fixado 
em metanol (P.A) e ácido acético (P.A) (3:1), efetuando-se três trocas de fixador em intervalos de 
15 minutos. Posteriormente o material foi mantido sob refrigeração até o momento do preparo das 
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VIEIRA, Aleson , GUIMARÃES, Marcelo de A. et al 
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lâminas. 
Para a preparação das lâminas, os meristemas foram lavados 3 vezes com água destilada em 
placa de Petri. As radículas foram cuidadosamente secas em papel absorvente e colocadas em 
solução de HCl 1N por 15 minutos, sendo posteriormente lavadas três vezes com água destilada, 
realizando as trocas em intervalos de 15 minutos. As radículas foram dispostas sobre a lâmina de 
microscopia, sendo a região meristemática seccionada com o auxílio de um bisturi. Ao material em 
plena atividade celular foi acrescentado uma gota do corante orceína acética 2%, sendo realizada 
uma leve dissociação com o auxílio de um bisturi. Em seguida o material foi coberto com a 
lamínula, procedendo-se o esmagamento do material com o bastão de vidro. O excesso do corante 
foi retirado com papel filtro (Guerra et al., 2002; Galvão, 2008). 
Foram analisada 40 lâminas, 10 de cada amostra, sendo 2000 células visualisadas para cada 
tratamento. Calculou-se o índice mitótico para cada tratamento, dividindo-se o número de células 
em mitose (prófase, metáfase, anáfase e telófase) pelo número total de células (interfase e mitose) 
multiplicando-se o resultado por 100 (Oliveira et al., 1996; Pires et al., 2001). 
As imagens foram registradas por uma câmera digital SONY 7.2 mega pixels, acoplada a um 
microscópio Nikon E200. 
RESULTADOS E DISCUSSÃO 
Nas avaliações citológicas de A. cepa células mitóticas normais foram observadas na 
testemunha, permitindo a identificação das diferentes fases da divisão celular (Figuras 1A , 1C , 1D 
e 1E). Já as células anormais foram observadas nos tratamentos com infusão de M. recutita (Figuras 
1 B e F). Entre as anomalias observadas, destacaram-se células apresentando prófase com 
cromossomos isolados (Fig 1B) e células em apoptose (Figura 1F). 
A análise das fases de divisão mitótica encontradas em cada um dos tratamentos aplicados 
permitiram a realização do cálculo do índice mitótico e da porcentagem de células em apoptose 
(Figuras 2 e 3). O indíce mitótico, percentual de células que encontravam-se em uma das quatro 
fases da mitose, variou entre 71 e 89% nos tratamentos analisados. Já na testemunha 100% das 
células analisadas estavam em plena divisão mitótica. Constatou-se que a porcentagem de células 
em apoptose variou de 22 a 58%, sendo a menor porcentagem encontrada na infusão com menor 
concentração. 
Com base nos resultados observados verificou-se um aumento significativo no número de células 
em morte celular, concomitante ao aumento das doses de M. recutita. Dados semelhantes, de 
regressão do índice mitótico, sem a observação de alterações cromossômicas, foram observados por 
Camparato et al. (2002) em seus trabalhos com a espinheira santa (Maytenus ilicifolia) e com a 
Pata-de-vaca (Bauhinia candicans Benth.) no qual através de análises de células meristemáticas de 
bulbos de A. cepa, verificaram que concentrações mais elevadas de extrato promoveram redução no 
índice mitótico, mas não o surgimento de alterações cromossômicas. A análise qualitativa dos 
fitoquímicos mostrou que a espinheira-santa contém em suas folhas saponinas, taninos e flavonas 
tal como a Pata-de-vaca (Bauhinia candicans). 
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VIEIRA, Aleson , GUIMARÃES, Marcelo de A. et al 
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A B C
D E F
AA B C
D E F 
Figura 1. Diferentes fases da divisão mitótica de Allium cepa. (A) Prófase, (B) Prófase com 
cromossomo isolado, (C) Metáfase, (D) Anáfase, (E) Telófase e (F) Células em apoptose. Barra = 
10 µm. 
 
Figura 2. Indíce mitótico calculado para raízes de A. cepa submetidas a infusão de M. recutida com 
diferentes concentrações. 
 
Figura 3. Porcentagem de células em apoptose encontradas em raízes de Allium cepa submetidas a 
infusão de M. recutida com diferentes concentrações. 
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VIEIRA, Aleson , GUIMARÃES, Marcelo de A. et al 
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Fachinetto et al. (2007), em seu trabalho com infusões de Marcela (Achyrocline satureioides), 
verificou o efeito anti-proliferativo de infusões da referida planta sobre células de A. cepa, 
atribuindo esta observação à atividade dos diferentes compostos químicos presentes na infusão. 
Rice (1984) descreve que alguns compostos têm atividade alelopática inibitória em altas 
concentrações, no entanto em baixas concentrações podem não estimular o mesmo processo. As 
observações apresentadas para M. recutida demonstram que mesmo a menor concentração analisada 
desencadeou aumento expressivo do número de células em apoptose, indicando que a infusão de 10 
g.L-1 apresentava altas concentrações de compostos alelopáticos. O aumento das percentagens de 
células em apoptose com o aumento da concentração da infusão está em concordância com o 
observado por Cardoso et al. (2006), indicando a relação entre número de células em apoptose e a 
quantidade de substâncias químicas presentes na infusão. Este resultado é mais evidente em extratos 
vegetais em que os compostos mutagênicos estão presentes em maiores concentrações (Chung et 
al., 2005). 
Segundo Rodrigues et al. (1992) os compostos alelopáticos são inibidores de crescimento, 
apresentando diferentes formas de ação, como por exemplo: interferência na divisão celular, 
alteração na permeabilidade de membranas e na atividade enzimática. Neste contexto, verificou-se 
que as raízes de cebola foram sensíveis às infusões apresentando concentrações de 15 e 20 g.L-1. 
Este trabalho mostra que as infusões de M. recutida interferem no processo de divisão celular, bem 
como estas infusões desencadeiam a necrose das radículas de A. cepa. O processo de necrose 
caracterizou-se tanto pelo escurecimento das radículas quanto pela redução do seu crescimento, 
indicando a atividade fitotóxica desta infusão (Periotto et al., 2004; Ferreira et al., 2002).
CO&CLUSÕES 
1- As infusões de M. recutita possuem efeito genotóxico, uma vez que todas as concentrações 
causam inibição do ciclo celular e aumento expressivo no número de células em apoptose no 
sistema teste A. cepa. 
2- São necessários estudos complementares para definir com precisão as dosagens e períodos de 
utilização terapêuticos, garantindo a segurançana utilização desta infusão, bem como a 
maximização dos benefícios que a M. recutita pode propiciar. 
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