Buscar

ARTIGO A RESSOCIALIZAÇAO DOS PRESOS NA PENITENCIARIA AGRICOLA.

Prévia do material em texto

CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DA AMAZÔNIA 
CURSO BACHARELADO EM DIREITO 
 
A RESSOCIALIZAÇAO DOS PRESOS NA PENITENCIARIA AGRICOLA DE 
MONTE CRISTO E OS DIREITOS HUMANOS 
 
 
ARLENE MENDES BARBOSA 
Email: lenerosas@hotmail.com 
ORIENTADOR: RUI MACHADO JUNIOR 
 
 
 
 BOA VISTA-RR 
 2018 
 
A RESSOCIALIZAÇÃO DOS PRESOS NA PENITENCIÁRIA AGRÍCOLA DE 
MONTE CRISTO E OS DIREITOS HUMANOS. 
 
 
Resumo 
O presente trabalho é uma revisão literária sobre a ressocialização dos presos na 
penitenciaria agrícola de Monte Cristo e os Direitos Humanos – PAMC – maior 
estabelecimento prisional do Estado. Como o intuito de mostrar sua situação atual, e 
principalmente mostrar como funciona seu processo de ressocialização com os detentos. 
O estado de Roraima tem a menor população carcerária do país; possui sistema prisional 
desorganizado e conflitivo, no qual presos de vários regimes se misturam durante 
período de pena, motivo esse de varias confusões internas. 
 
 Palavras-chaves: Ressocialização; Penitenciaria; Direitos Humanos. 
 
 Summary 
 
The present work is a literary revision on the resocialization of prisoners in the Monte 
Cristo agricultural penitentiary and Human Rights - PAMC - largest state prisons. As an 
attempt to show their current situation, and mainly to show how their process of 
resocialization with detainees works. The state of Roraima has the smallest prison 
population in the country; has a disorganized and conflictive prison system, in which 
prisoners of various regimes mingle during a period of punishment, which is the cause 
of several internal confusions. 
 
Keywords: Ressocialização; Penitentiary; Human rights. 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
O Sistema Prisional de Roraima é tema alvo de grandes discussões na sociedade 
devido à crise que enfrenta atualmente, devido várias fugas, supre lotação e 
consequentemente mortes internas. Por isso é de extrema importância à realização deste 
artigo, que tem como principal objetivo demonstrar a real situação do sistema prisional 
na penitencia agrícola de Monte Cristo. 
Os problemas que mais afligem a sociedade Brasileira atualmente é o que se 
deve fazer com aquela pessoa que agiu de forma ilícita, que transgrediu as normas 
ditadas pelo estado. A forma através da qual o infrator é punido tem que ser eficaz e a 
pena deve ser justa, uma vez que o condenado deve estar recuperado quando sair da 
prisão, pronto para reincorporar-se à sociedade e não mais agir em desacordo com a lei. 
A provável solução para que a ressocialização se efetive é uma política 
carcerária que garanta dignidade ao preso em todos os sentidos, desde a prática de 
atividade física até o acesso ao trabalho profissionalizante. É através da educação e da 
profissionalização do condenado que se tornará possível oferecer condições para o 
reingresso no mundo do trabalho e consequentemente no convívio social. A 
ressocialização do preso é possível no sistema penitenciário brasileiro? A Lei de 
Execução Penal, em seu artigo 1.º, apresenta dupla finalidade, quais sejam, executar a 
pena imposta ao condenado e dar condições efetivas para sua reintegração à sociedade. 
Entretanto, referida lei não tem produzido os resultados concretos desejados e esperados 
pela comunidade brasileira. 
Como falar em ressocialização de presos obrigatoriamente deve se falar sobre A 
dignidade da pessoa humana aparece no texto constitucional de 1988 no art. 1º, inciso 
III, como fundamento da República Federativa do Brasil, configurando-se como um 
princípio norteador das políticas públicas. Tais políticas, portanto, devem ser elaboradas 
com observância ao referido princípio, uma vez que é o homem na configuração 
constitucional atual o centro e o fim da atividade estatal. 
 
 
 
 
 
 
 
2. OBJETIVOS: GERAL E ESPECÍFICO 
2.1 OBJETIVO GERAL Analisar como funciona o processo de 
Ressocialização dos Presos na Penitenciaria Agrícola de Monte Cristo. 
 
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
 - verificar a aplicabilidade e funcionalidade do Programa de Ressocialização; 
− identificar os problemas enfrentados; 
 − avaliar mediante entrevista se o apenado sai ressocializado ou não após o 
cumprimento da pena. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3. METODOLOGIA 
Para confecção do presente trabalho, utilizaremos livros atualizados, revistas, 
materiais extraídos da Internet, revistas especializadas, jornais da área jurídica, 
entrevistas, salientando-se o que tem de mais atual sobre legislações, jurisprudências, 
doutrinas e periódicos concernentes ao tema. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4. RESULTADOS PRELIMINARES 
 
 
A criação inicial e o intuito da Penitenciária Agrícola de Monte Cristo foram 
construídos no final da década de 1980 para atender presos do regime semiaberto no 
intuito que os mesmos desenvolvessem a prática agrícola. Contudo, devido ao aumento 
da população carcerária e a falta de estrutura do Estado para comportar o aumento do 
número de presos, a Penitenciária foi passando por adaptações recebendo preventivados 
e condenados a pena de regime fechado, sem agrícola ser. 
 A PAMC fica localizada na zona rural de Boa Vista, é a unidade prisional que 
abriga o maior número de detentos no Estado de Roraima, por volta 1.050 homens, 
número que de antemão já é superior ao de vagas disponíveis visto que é quase o 
número de vagas existente em todo sistema prisional roraimense, por sua vez é a 
recordista em relação a manifestações jurídicas por parte do Ministério Público Estadual 
e de visitas da Comissão dos Direitos Humanos da OAB. Há cerca de sete anos o 
Ministério Público vem protocolando inúmeras ações judiciais solicitando entre outras 
coisas a recuperação da estrutura física, construção de alas para separação dos 
condenados quanto ao tipo de regime, compra de veículos para transportar os detentos 
entre outras. No entanto, mesmo com decisão judicial favorável aos pedidos do Mi-
nistério Público o Estado não cumpriu as determinações motivando o órgão a ingressar 
com novas ações judiciais. Tem a sua estrutura carcerária composta por oito alas 
destinadas aos presos condenados em regime fechado, três alas para presos 
preventivados que aguardam julgamento, um ala para os doentes, um para presos 
idosos, um ala especial destinada a presos ameaçados e presos policiais, um ala para 
presos que chegam de madrugada uma vez que depois da meia noite os agentes não 
entram para colocar preso na carceragem, e o espaço destinado aos presos no regime 
semiaberto também chamado de “parquinho” devido ao espaço de recreação construído 
para os filhos dos presos utilizarem nos dias em que visitassem seus pais. 
O estado de Roraima é o que possui a menor população prisional do país. No 
entanto, este fato não o isenta de ter um sistema prisional deficiente e desorganizado, a 
única Penitenciária do Estado foi passando por reformas para suportar o aumento da 
população carcerária passando então a receber presos preventivados e condenados a 
pena de regime fechado. 
Tendo em vista vários problemas o encarceramento dos indivíduos 
transgressores das leis não é garantia de solução para o problema, embora a sociedade 
pense que somente a prisão é o meio de solucionar os problemas provocados por estes 
indivíduos, uma vez que o sistema prisional no qual o indivíduo é privado de sua 
liberdade para deixar de ser um risco para a sociedade é tido como uma forma de 
vingança social. 
Semdúvida a superlotação é um dos maiores problemas que sofre o sistema 
prisional brasileiro, quando falamos em falência do sistema prisional logo nos remete a 
ideia do alto índice de presos e falta de vagas nas celas, problema esse que vem sendo 
responsável pelo agravamento de outros problemas já existentes. 
Todas as tentativas realizadas para tentar diminuir o problema não têm surtido 
efeito, o Estado tem buscado atualmente a chamada pena alternativa, ou seja, penas 
alternativas à prisão, que são concedidas para aqueles crimes considerados de menor 
potencial ofensivo tais como a utilização de tornozeleiras eletrônicas, prisão domiciliar, 
prestação de serviços à comunidade, o Estado busca também fazer mutirão para 
reavaliação processual, pois existem muitos presos com pena cumprida, porém ainda 
permanecem presos, devido também à superlotação de processo nos Fóruns. 
 A Lei de Execuções Penais – LEP – a qual dispõe as diretrizes para a execução 
da pena de restrição de liberdade em regime fechado, semiaberto e aberto dos 
indivíduos condenados por sentença ou decisão criminal, estabelecendo condições, 
deveres e direitos aos condenados durante o período que constitui a pena. A 
penitenciária destina-se ao condenado a pena de reclusão, em regime fechado. Sendo 
assim, considerada um estabelecimento oficial ao qual são recolhidos os condenados à 
pena de reclusão ou detenção. No decorrer de sua sentença, ficam sujeitos ao trabalho 
remunerado e, mediante medidas progressivamente aplicadas, recebem assistência para 
sua reeducação e readaptação social. 
Goffman disse NE à penitenciária como um tipo de “instituição total” que 
compartilha as características de existir “uma divisão básica entre um grande grupo 
controlado, que podemos denominar o grupo de internados, e uma pequena equipe de 
supervisão” (GOFFMAN, 1990, p. 18). A penitenciária é caracterizada por um grande 
grupo de detentos internados e uma pequena equipe dirigente de agentes penitenciários 
ou carcerários, em uma instituição total do Estado que visa à re-socialização do 
indivíduo. Foucault descreve a instituição-prisão como: 
“Os processos para repartir os indivíduos, foi chás, tirar dele o máximo de 
tempo, e o máximo de forças, treinar seus corpos, codificar seu 
comportamento contínuo, mantê-los numa visibilidade sem lacuna, formar 
em torno deles um aparelho completo de observação, registro e notações, 
constituir sobre eles um saber que se acumula e se centraliza. A forma geral 
de uma aparelhagem para tornar os indivíduos dóceis e úteis, através de um 
trabalho preciso sobre seu corpo, criou a instituição- prisão, antes que a lei a 
disse neste como a pena por excelência.” (FOUCAULT, 1991, p. 207). 
 
Acrescenta Foucault que, “o encarceramento penal, desde o início do século 
XIX, recobriu ao mesmo tempo a privação de liberdade e a transformação técnica dos 
indivíduos” (Idem, p. 209). Desta maneira, na mesma obra, afirma Foucault: 
 
“A prisão deve ser um aparelho disciplinar exaustivo. Em vários sentidos: 
deve tomar a seu cargo todos os aspectos do indivíduo, seu treinamento 
físico, sua aptidão para o trabalho, seu comportamento cotidiano, sua atitude 
moral, suas disposições; [...] sua ação sobre o indivíduo deve ser ininterrupta; 
disciplina incessante. Enfim, ela dá um poder quase total sobre os detentos; 
tem seus mecanismos internos de repressão e de castigo: disciplina 
despótica.” (FOUCAULT, 1991, p. 211). 
 
O autor, ainda Foucault, acrescenta que “Se é verdade que a prisão sanciona a 
delinquência, esta no essencial é fabricada num encarceramento [...] A delinquente é um 
produto da instituição” (FOUCAULT, 1991, p. 263). Em pesquisa sobre a PAMC, em 
Boa Vista, afirma Jonildo Santos que “Hoje é notório que a penitenciária é escola para a 
manutenção, reprodução e até aperfeiçoamento de condutas criminosas” (2004, p. 63). 
A nossa Constituição Federal prevê expressamente a responsabilidade do Estado perante 
todos os cidadãos garantindo direitos e deveres fundamentais, todos esses direitos e 
deveres são estendidos também à população prisional que são inseridos no sistema 
penal brasileiro. Visando a não violação dos direitos que não foram atingidos com a 
sentença condenatória, os condenados devem ter seus direitos preservados e serem 
submetidos a uma integração social dentro dos estabelecimentos penais. 
A necessidade de punir é certa e cabe ao Estado reestabelecer a ordem 
investigando os fatos e punindo os infratores. Porém, essa punição deve ir além de uma 
simples sanção penal ou multa pecuniária, pois não se deve apenas pensar no castigo, é 
necessário acreditar que o infrator vai mudar e suas novas atitudes serão diferentes das 
praticadas anteriormente a prisão. É certo que o Estado através do sistema prisional não 
consegue cumprir o papel de ressocializar, pois segundo pesquisas o índice de 
reincidência é aproximadamente de 70%, ou seja, 07 em cada 10 presos que deixam o 
sistema prisional voltam ao crime (Fonte: Agência Brasil), tal porcentagem mostra quão 
falho é o sistema, visto que, na teoria o motivo principal da pena privativa de liberdade 
seria recuperação do infrator para que volte a sociedade, mesmo com tais índices o 
Estado vem buscando alternativas para a efetivação da função ressocializadora da pena. 
 
 
Sobre a ressocialização e, consequentemente, a construção do conceito, nasceu 
ao mesmo tempo em que a tecnificação do castigo. Quando o “velho” castigo, expresso 
nas penas inquisitoriais, foi substituído pelo castigo “humanitário” dos novos tempos, 
por uma nova maneira de disposição dos corpos, já não agora dilacerados, mas 
encarcerados; quando se cristaliza o sistema prisional e a pena é, por excelência, a pena 
privativa de liberdade; quando se procura mecanizar os corpos e as mentes para a 
disciplina do trabalho nas fábricas, aí surge, então, o discurso da ressocialização, que é 
em seu substrato, o retreinamento dos indivíduos para a sociedade do capital. Neste 
sentido, o discurso dos “bons” no alto da sua caridade é o de pretender recuperar os 
“maus”. (CAPELLER, 1985, p.131) 
 
 
A Educação como concepção de programa de reinserção social na política de 
execução penal A educação é considerada como um dos meios de promover a 
integração social e a aquisição de conhecimentos que permitam aos reclusos assegurar 
um futuro melhor quando recuperar a liberdade. Esta posição talvez seja compartilhada 
pelos apenados que compreendem que o encarceramento tem uma finalidade que vai 
além do castigo, da segregação e dissuasão e que, portanto, aceitam voluntariamente e 
aprovam o aspecto reformador do encarceramento, em especial as atividades de 
educação profissional e as informações sobre oportunidades de emprego. Outros 
apenados, ao contrário, rechaçam a educação como parte de um sistema impositivo e 
castrador, que os querem alienados. Sem dúvida alguma, por outro lado, é possível 
ainda que muitos apenados participem inicialmente das atividades educativas por razões 
alheias. 
 Segundo diversos estudiosos do tema, a educação em espaços de privação de 
liberdade pode ter principalmente três objetivos imediatos que refletem as distintas 
opiniões sobre a finalidade do sistema de justiça penal: (1) manter os reclusos ocupados 
de forma proveitosa; (2) melhorar a qualidade de vida na prisão; e (3) conseguir 
resultados úteis, tais como: ofícios, conhecimentos, compreensão, atitudes sociais e 
comportamentos, que perdurem além da prisão e permitam ao apenado o acesso ao 
emprego ou a uma capacitação superior, que, sobretudo, propicie mudanças de valores, 
pautando-se em princípios éticos e morais. Esta educação pode ou não reduzir os índices 
da reincidência.Levando-se em consideração que o cárcere tem como objetivo central a 
reinserção social do apenado, esta deverá estruturar-se de forma que garanta os direitos 
fundamentais do interno (integridade física, psicológica e moral), permita o seu 
desenvolvimento pessoal e o capacite para o retorno ao convívio social. 
Compreendendo a educação como um dos únicos processos capazes de transformar o 
potencial das pessoas em competências, capacidades e habilidades e o educar como ato 
de criar espaços para que o educasse situado organicamente no mundo, empreenda a 
construção do seu ser em termos individuais e sociais, o espaço carcerário deve ser 
entendido como um espaço educativo, ambiente socioeducativo. Assim sendo, todos 
que atuam nestas unidades - dirigentes técnicos e agentes - são educadores e devem 
estar orientados nessa condição. Todos os recursos e esforços devem convergir, com 
objetividade e celeridade, para o trabalho educativo. Ou seja, todas as unidades 
deveriam possuir um “Projeto Político Institucional” que oriente as ações, defina os 
recursos e viabilize uma atuação consciente e consistente com o plano individual de 
trabalho3 do interno. 
 
5. REFERENCIA 
 
ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de Filosofia. Tradução da 1ª edição: Alfredo 
Bosi, Revisão da tradução e tradução de novos textos: Ivone Castilho Benedetti, 5ª 
edição, São Paulo: Martins Fontes, 2007. 
ALVAREZ, Marcos César; SALLA, Fernando e DIAS, Camila Nunes. Das Comissões 
de Solidariedade ao Primeiro Comando da Capital em São Paulo. Tempo soc. 
[online]. 2013, vol.25, n.1, pp. 61-82. ISSN 0103-2070. Disponível para consulta em 
<http://www.scielo.br/pdf/ts/v25n1/04.pdf>, acessado em 28/11/2013. 
BAJER, Paula. Processo Penal e Cidadania. Rio de Janeiro: Zahar, 2002. 
 BARATTA, Alessandro, Criminologia crítica e crítica do Direito Penal. Rio de 
Janeiro: Revan, 2002. 
BATISTA, Nilo. Punidos e mal pagos: violência, justiça, segurança pública e direitos 
humanos no Brasil de hoje. Rio de Janeiro: Revan, 1990. 
BECCARIA, Cesare, Dos delitos e das penas. São Paulo: Madri Editora, 2002. 
BÍBLIA. Português. Bíblia Sagrada. Tradução de João Ferreira de Almeida. 
Revista e Corrigida. Ed. 1995. São Paulo: Sociedade Bíblica do Brasil, 1995. 
 
BIONDI, Karina. Junto e Misturado: uma etnografia do PCC. São Paulo: Terceiro 
Nome, 2010. 
BITENCOURT, Cezar Roberto. Falência da pena de prisão: causas e alternativas. 2ª 
ed. São Paulo: Saraiva 2001. 
BRASIL. Constituição, 1988; Lei de Execução Penal (LEP): Lei 7.210 de 11 de 
Julho de 1984; Lei 8.209 de 04 de Janeiro de 1993; Lei no 9.982, de 14 de Julho de 
2000; Decreto nº 36.463 de 26 de Janeiro de 1993; Decreto nº 55.126 de 07 de 
Dezembro de 2000. 
COMISSÃO INTERAMERICANA DE DIREITOS HUMANOS. Relatório sobre a 
situação dos direitos humanos no Brasil. As condições de reclusão e tratamento no 
sistema penitenciário brasileiro. 
DAMÁSIO E. DE JESUS, Penas alternativas, São Paulo, Editora Saraiva 1999. 
DEPEN – Departamento Penitenciário Nacional. População Carcerária. 
FOUCAULT, Michel. Vigiar e punir. Petrópolis: Vozes, 1977. 
GALÚCIO Ia rani Augusta Soares – Os impactos da Assistência Religiosa no 
Processo de Ressocialização dos presos. Disponível para consulta em: 
http://anais.est.edu.br/index. php/congresso/article/download/124/87 - acessado em 
25/07/2015 - às 14h30min. 
GOMES, Luiz Flávio Gomes. MOLINA, Antônio. Criminologia. São Paulo: RT, 2007. 
 
 
JAPIASSÚ, Eduardo. CARNEIRO, Herbert. RELATÓRIO SOBRE INSPEÇÃO EM 
ESTABELECIMENTOS PENAIS DO ESTADO DE SÃO PAULO. 2011 - 
Disponível para consulta em: 
http://portal.mj.gov.br/depen/services/DocumentManagement/FileDownloa. 
EZTSvc.asp?Documentid= {0BC48FB8-0E4C-4C85-9770-
21333D4C13F9}&Serviceinstuid= {4AB01622-7C49-420B-9F76-15A4137F1CCD} 
acessado em 23/08/2015 às 14 horas. 
JUNIOR, Caupolican Padilha. Teoria da Pena. Disponível para consulta em: 
http://profcaupolican.com.br/teoria%20pena.doc.acessadoem 23/08/2015 às 15 horas. 
LIMA, Ele Castelo Branco - A ressocialização dos presos através da educação 
profissional - Disponível para consulta em: 
http://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/5822/A-ressocializacao-dos-presos-atraves-
da-educacao-profissional - acessado em 02/08/2015 às 15 horas. 
MISSE, Michel. Crime e violência no Brasil Contemporâneo: estudos de sociologia 
do crime e da violência Urbana. Rio de Janeiro: Lúmen Júris, 2006. 
Novo Dicionário Eletrônico Aurélio versão 5.11ª. 
OTTOBONI, Mário. Ninguém é irrecuperável – APAC, A Revolução do Sistema 
Penitenciário. São Paulo: Cidade Nova, 1997. 
PAIXÃO, Antônio Luiz. Recuperar ou Punir? Como o Estado trata o criminoso: 
Cortez, 1987; 21 coleções Polêmicas do Nosso Tempo. 
REVISTA SAP, Edição nº 1 – Nov/2008 – Tema: Mais Funcionários, mais Vagas 
Prisionais, mais Segurança, mais Disciplina. Disponível para consulta em: 
http://www.sap.sp.gov.br/revistasap/revista-sap-ed-1_nov-08.html - acessado em 
24/08/2015 às 13 horas. 
REVISTA SAP, Edição nº 6 – Dez/2012 – Tema: Presídios Internacionais: Mais uma 
especialização SAP. Disponível para consulta em: 
http://www.sap.sp.gov.br/revistasap/revista-sap-ed-6_dez-12.html - acessado em 
24/08/2015 às 13 horas. 
REVISTA SAP, Edição nº 7 – Jun/2013 – Tema: Pessoas úteis à sociedade: Conheça 
mais sobre o Programa de Penas e Medidas Alternativas. Disponível para consulta 
em: http://www.sap.sp.gov.br/revistasap/revista-sap-ed-7_jun-13.html - acessado em 
24/08/2015 às 13 horas. 
REVISTA SAP, Edição nº 8 – Dez/2013 – Tema: Hospitais de Custódia e 
Tratamento Psiquiátrico (HTTPS) – Uma visão Humanizada. Disponível para 
consulta em: http://www.sap.sp.gov.br/revistasap/revista-sap-ed-8_dez-13.html - 
acessado em 24/08/2015 às 13 horas. 
REVISTA SAP, Edição nº 9 – Jun/2014 – Tema: A SAP com a Bola Toda. Disponível 
para consulta em: http://www.sap.sp.gov.br/revistasap/revista-sap-ed-9_jun-14.html - 
acessado em 24/08/2015 às 13 horas. 
THOPSON, Augusto. A questão Penitenciária. 4ª ed. Rio de Janeiro: Forense, 1993. 
WACQUANT, Loïc. Nota aos leitores brasileiros: Rumo a uma ditadura sobre os 
pobres? In: As Prisões da Miséria. Paris: Raisons d'Agir. 2001, Portal. Mec.gov. 
BR/docman

Continue navegando