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Manejo de águas pluviais (quantidade) 1 1 Hidrologia: fornece as vazões Hidráulica: dimensiona as tubulações, canais e reservatórios. 2 Ciclo hidrológico natural Eclesiastes 1:7 3 Engenheiro Plinio Tomaz Ecohidrologia é uma ciência nova Criador: Maciej Zalewski (Polônia) Visa entendera interação entre o ciclo hidrológico e o ecossistema. 4 Os problemas da água são dois: prof. Dr. José Meiches EPUSP Excesso de água Falta de água 5 Excesso de água: enchente 6 São Carlos 23 de outubro 2013 Tr= 5 anos 7 Enchente 8 Será que deu linha ? 9 Seca (drought) no reservatório do rio Jaguari Sistema Cantareira, 2014 10 Manejo de águas pluviais 11 Manejo de águas pluviais Quantidade de água Microdrenagem (definição não existe) Macrodrenagem Qualidade da água Ecosistema aquático 12 Prof. dr. Antonio Carlos Rossin 13 Conceito de Análise e Síntese (saber os limites do modelo) Q=CIA/360 Análise: dados:Q,I,A achar:C Síntese:dados: C,I,A achar Q 14 Medidas de precipitação Radar meteorológico Satélite meteorológico a 37.000km da Terra Satélites de órbita polar a 250km acima da Terra gerando entre os polos norte e polo sul cruzando o equador uma vez a cada 12h Satélite geostacionário: a 36.000m da Terra girando em volta do Equador. Redes de pluviômetros Redes de pluviógráfos 15 Precipitações Pluviômetro: mede as precipitações diárias (mm). Pluviógrafo: mede as precipitações em relação ao tempo (mm/h). 16 Pluviômetro com proveta graduada interna P (mm)= r 2 h/R h=altura da água na proveta India (rede), 400 ac; Palestina, 100ac, China 1300 dc, Coreia, 1500 dc. 17 Erros na medição das precipitações Erros de precipitações Dr. David Stephenson, África do Sul E= 7,7 x A 0,2/ N 0,48 Sendo: E= erro na precipitação (%) A= área da bacia (km2) N= número de estações 18 Erros na medição das precipitações E= 7,7 x A 0,2/ N 0,4 Exemplos: Guarulhos A= 340 km2 N=2 E=18% RMSP A=7946 km2 N=32 E= 9% 19 Pluviógrafo de flutuador 20 Radar Metereológico do DAEE/SP Local: Barragem Ponte Nova, raio de 240km, Radar McGill University do Canadá Sistema de alerta contra inundações no Estado de São Paulo (SAISP)-FCTH 21 Radar Metereológico do DAEE/SP Registra a cada 5 min a intensidade da chuva em mm/h. Altitude constante: 3km Precipitação acumulada: 1h, 12h ou 24h. Funciona desde 1989 Resolução: 1km2 Onda de radar de 10cm que é refletida com alcance na faixa de 230 km. No Brasil existem 20 radares metereológicos Necessário densa rede de pluviômetros 22 +31 radares estão sendo instalados no Brasil 23 Estados Unidos Primeiramente: Rede de níveis dos rios para prevenir enchentes. 160 radares com dados de precipitações chamado de “NEXRAD radar”. Cobrem todo o USA Necessário aferir com dados em terra. FAAs: flood alert systems Objetivo: mitigar os efeitos das inundações, evitando mortes e danos materiais, o menor possível. Futuro: mapas de inundação no Google 24 Aumento das precipitações de curta duração devido a urbanização (Canadá, British Columbia 2002) 25 Notar aumento das precipitações em chuvas de 5min a 15min (Renault e Lence, 2002 Canadá) y= a .x + b a=tan (α)= slope 26 Singapura: 1980 a 2012 (32 anos) (aumento da precipitação de 1h) 27 Estação Metereológica USP-IAG na Agua Funda fundada em 1930 Precipitações maiores que 20mm desde 1933 a 2008 28 Nota importante Não há consenso entre a comunidade técnica entre o aumento da precipitação e da urbanização. De maneira qualitativa sentimos que em São Paulo aumentaram as precipitações de curta duração; Engenheiro Plinio Tomaz 29 Período de retorno P=1/T T= freqüência P=probabilidade É o período de tempo em que um determinado evento hidrológico é igualado ou superado pelo menos uma vez. Galerias de águas pluviais prediais e públicas ≥ 25 anos ( P=1/25=0,04 4%) Reservatório de detenção dentro do lote: 25anos Rios e canais : Tr=100 anos (P=1/100 =1%) Bueiros: ≥ 100anos 30 I Aumento da vazão com aumento do Tr Tr= 10 anos I10 Tr= 25 anos I 25 Equação de Paulo Sampaio Wilken (RMSP) I= 1747,9 x Tr 0,181/ (t+15) 0,89 I25/I10= 25 0,181/ 10 0,181 = 1,18 A vazão aumenta somente 18% 31 31 Níveis de enchentes 32 Mapa com a inundação chuva de 100anos (USA Fema-Federal Management Emergency Agency) 33 Curva dos 100anos Origem: Japão: década de 1950 Tr=100 anos USA: 1973 FEMA: Federal Emergency Management Agency Reino Unido: Tr=200anos (mudanças climáticas) Como calcular a curva dos 100anos? Primeiro: calcular a vazão de pico na seção escolhida para Tr=100anos. Segundo: temos a vazão e um perfil da seção no local. Terceiro: adote uma altura y qualquer e calcular a vazão Q100 calculada usando a equação de Manning. Q100= (1/n) x Ax R (2/3) x S0,5 A= área molhada (m2) S= declividade (m/m) Se Q calculado for igual a Q100 OK, caso contrario aumente ou diminua o valor de y até achar a vazão Q100 calculada. Quarto: o método é feito por tentativas para cada seção. 35 Leito menor Tr=1,5 a 2anos Rio Paraguai/Tucci e Gens, 1991 Tr=1,87anos (afastamento 15m (?), Código Florestal) Leito maior Tr=100anos (Enchentes) 36 Politécnica de Milão, Itália I plani de drenaggio urbano Prof. Dr. Giulio De Marchi Diretrizes européias: 2000 60/CE e 2007 60/CE Adaptação para a Itália Área A Tr= 100anos Área B Tr=200 anos (Inglaterra usa devido mudanças climáticas) Área C: Área de inundação catastrófica Tr=500 anos (Mississipi, 1993 inundação, São Luiz do Paraitinga, 2011-SP Brasil 340 anos) 37 El Niño Oscilação Sul (ENOS) El Niño Intervalo médio de 5anos Aquecimento da água no Oceano Pacífico no dia de Natal perto do Peru: El Niño. Dura 12meses a 18meses La Niña: ao contrário, Resfriamento Campinas: correlação trimestral com eventos do El Nino. Não se preocupar. Está embutido nas séries históricas. Importante: série histórica de 30anos. 38 Situação inicial da célula de Walker Climatologia-Ercilia Steinke 39 El Niño Intervalo de 5 anos, dura 1ano a 1,5 ano. Aquecimento da água do Pacífico 40 La Niña Esfriamento da água no Pacifico Ventos Alísios fortalecidos 41 Leed: piso 1,5m acima de Tr=100anos (não há lei e nem normas mundiais) Tr = 100 anos ≥1,5 m 42 Período de retorno de vertedor de barragem 43 Barramentos Período de retorno Tr para dimensionamento do vertedor DAEE, Instrução DPO 02/2007 44 Maior alturado barramento H (m) Sem risco para habitaçõesou pessoas a jusante Com riscopara habitações ou pessoas a jusante H≤ 5 100 500 5<H≤ 10 500 1.000 H>10 1.000 10.000 Instrução DPO 002/ 2007 DAEE 45 Obra hidráulica Folga (freeboard) f (m) Canalização aberta ou fechada e galerias f≥ 0,20 h Pontes f≥ 0,20 h com f ≥ 0,40m Barramento f≥ 0,10 h com f ≥ 0,50m Bueiro Não tem recomendação Lei Federal 12.334 de 20 de setembro de 2010 Estabelece a política nacional de segurança de barragens. Barragens altura maior ou igual a 15m Maior ou igual a 3 milhões de m3 Contenha resíduos perigosos Risco médio e alto Nota: estudos de segurança 46 Falha em barragem 47 Falha em barragem 48 Porcentagens de falhas em barragens Overtopping......................................... 38% Vazamentos no maciço e nas fundações 33% Defeitos nas fundações....................... 23% Outros ................................................... 6% Total .................................................... 100% 49 Falhas em barragens 50 Vazão de pico devido a brecha (Froelich, 1995) Qp= 0,607 x V 0,295 x h 1,24 Sendo: Qp= vazão de pico devido a brecha na barragem (m3/s); V= volume total de água armazenado na barragem (m3); h= altura máxima da barragem (m). 51 Tempo de formação da brecha (Froelich, 1995) tf = 0,1524 x V 0,53 / h 0,90 Sendo: V= volume armazenado de água na barragem (m3); h= altura da barragem (m) e tf = tempo de formação da brecha(min). 52 Plano de evacuação 53 Pré-desenvolvimento Pós-desenvolvimento Teoria do Impacto Zero ou Invariança Hidráulica Vazão e infiltração 54 Cuidado com o que é pré-desenvolvimento Supõe-se terreno natural antigo quando havia florestas, pastos, etc. 55 Inundação no pré-desenvolvimento e pós-desenvolvimento 56 Horizonte de projeto Horizonte de projeto: 30anos Não há normas técnicas da ABNT para drenagem de águas pluviais em logradouros públicos (somente instalações de águas pluviais prediais possuem norma) 57 Tempo de concentração É o tempo que leva uma gota de água mais distante para chegar até o trecho considerado na bacia. 58 59 Hidrograma obtido 60 Fórmula de Kirpich (Tennessee) áreas agrícolas até 80ha, declividade de terreno de 3% a 10% multiplicar por 0,4 para escoamento em asfalto e por 0,2 quando canal é de concreto tc= 0,019 . L0.77/ S0,385 Sendo: tc= tempo de concentração (min); L= comprimento do talvegue (m); S= declividade do talvegue (m/m). 61 Fórmula de Doodge, 1958 140 km2 a 930km2 Usina Belo Monte- cidade de Altamira Igarapé Panelas A= 508km2 S=0,003533m/m Talvegue=30km CN=68 Tc=0,365 x A 0,41/ S 0,17= 12,3h Tr=100anos Q= 1077m3/s Rio Xingu em Altamira Q100= 40.309m3/s HEC HMS 62 Tempo de concentração pelo método Califórnia Culverts practice Recomendado pelo DAEE São Paulo para pequenas barragens. tc= 57 . L1,155 . H-0,385 Sendo: tc= tempo de concentração (min); L= comprimento do talvegue (km); H= diferença de cotas entre a saída da bacia e o ponto mais alto do talvegue (m). 63 Tc pelo Número da curva do SCS Para áreas rurais de até 16 Km2 (Vitor Ponce) Locais onde predomina o escoamento superficial tc=0,00227.L0,8. (1000/CN -9)0,7 . S -0,5 Sendo: tc= tempo de concentração (h) L=comprimento (m) 69m≤ L≤ 7900m S= declividade média (%) 0,5%≤ S≤ 64% 64 Escoamento superficial SCS TR-55 Florestas, gramas, asfaltos, etc t= [5,46. (n.L)0,8] / [ ( P2) 0,5 . S0,4] Sendo: t=tempo de trânsito do escoamento superficial (min) n= coeficiente de Manning S= declividade (m/m) L= comprimento (m). L <90m P2= precipitação da chuva de 24h para Tr=2anos (mm) 65 Tempo de concentração Fórmula do Federal Aviation Agency (FAA, 1970) (aeroporto de Guarulhos) tc= 0,69 . (1,1– C). L 0,5 . S –0,33 Sendo: tc= tempo de concentração (min); C= coeficiente de runoff L= comprimento (m) máximo do talvegue deverá ser de 150m; S= declividade média (m/m) 66 Fórmula da onda cinemática para tc feita por Ragam e Fleming Escoamento superficial (melhor fórmula) t= 6,99 . (n . L /S0,5) 0,6 / I 0,4 Sendo: t= tempo de escoamento superficial (min) n= coeficiente de Manning L= comprimento (m) de 30m a 90m S= declividade média (m/m) I= intensidade da chuva (mm/h) TENTATIVAS. Exemplo: I = 1747,9 X Tr 0,181/ (t+15) 0,89 67 Tempo de concentração Método cinemático (melhor método, mas dá trabalho) V = K . S0,5 Sendo: V= velocidade (m/s) S= declividade (m/m) K= coeficiente que depende do uso da terra tc (min)= L/ (V x 60) 68 Escoamento cinemático V = K . S0,5 69 Tempo de concentração Não existe nenhum método correto. Análise x síntese McCuen, 1993: não é possível obter o tc por um simples método. 70 Tempo de concentração (entrada) Urban Storm Drainage Criteria Manual, Denver, Colorado, 1999 (USDM)- Ben Urbonas. V=0,9m/s= 60 x 0,9= 54m/min Para microdrenagem ( S ≥ 0,4%) tc= L / 54 + 10 Sendo: tc= tempo de concentração (min) L= comprimento (m) Exemplo: L= 100m tc= 100/54+10= 12min ( o valor calculado não pode ser maior que 12min) tc do ponto mais longe até uma boca de lobo 71 Comparar a velocidade com a tabela feita por Ruben Lalaina Porto Alto grau de incertezas; Análise de Sensibilidade 72 Chuvas intensas 73 Equação de Jaú Plúvio 2.1 Forma de Keifer e Chu K= 1598,820 a=0,117 b= 21,015 c=0,816 K. Tra I =------------------------ (mm/h) ( t + b)c Para t=5min Tr=25anos I= 163 mm/h Programa Pluvio2.1- Universidade Federal de Viçosa www.ufv.br/dea/gprh/softwares.htm 74 Equação de Martinez e Magni, 1999 (Forma logarítima neperiano) I = 39,3015 ( t + 20) –0,9228 +10,1767 (t+20) –0,8764 . [ -0,4653 –0,8407 ln ln ( T / ( T - 1))] para chuva entre 10min e 1440min (24h) I= intensidade da chuva (mm/min); t= tempo (min); ln = logarítmo neperiano T= período de retorno (anos). 75 Variação da precipitação A> 25km2 Hipótese: chuva vale para área menor que 25km2. Parea= Pponto x K P ponto= precipitação calculada (mm) P área precipipitação para área A>25km2 K= 1- [ 0,1 . Log (A/Ao)] Equação de Paulus A= área da bacia (km2) Ao= área base= 25km2 t= duração da chuva (h) 76 Equação de Paulus Exemplo: Área da bacia= A=98,65km2 Ao= 25km2 K= 1- [ 0,1 . Log (A/Ao)] K= 1- [ 0,1 . Log (98,65/25)]=0,94 Pponto =85mm (chuva de 2h de duração na RMSP) Parea = 85 x 0,94=80mm 77 Huff, 1990, Kentucky para áreas até 1.037km2 Primeiro quartil para chuvas menores ou igual a 6h (+comum); Segundo quartil para chuvas de 6,1h a 12h; Terceiro quartil para chuvas entre 12,1h a 24h e o Quarto quartil para chuvas maiores que 24h. (Segundo quartil usado na Usina de Belo Monte no rio Xingu, chuva de 24h, intervalo de 1h, Tr=2anos, Tr=10anos e Tr=100anos) 78 Aplicação 1º Quartil com 50% de probabilidade Akan nos mostra que tendo a precipitação, por exemplo ,de td=2h de PT=85mm podemos escolher o tipo de curva e calcular ponto a ponto. Por exemplo, para o primeiro quartil entrando com t/td= 0,2, isto é, t=0,2 x 2h=0,4h Achamos na ordenada para 50% achamos: 0,50= P/PT= P /85mm e P= 85mm x 0,5=42,5mm (Nota: é acumulado) Assim por diante: t/td= 0,4 achamos 0,80 P=85x0,8=68mm t/td= 0,6 achamos 0,90 P=85x0,9=77mm t/td=0,8 achamos 0,95 P=85x0,95=81mm 79 Curvas acumuladas de Huff para os Quartís: I, II, III e IV 80 Comparação: chuva de 1983 com Huff (primeiro quartil com 50% de probabilidade) 81 Método Racional 82 Método Racional 1851; até 2km2, até 5km2 (Kokei) 83 Escoamento triangular com 2,67 (representação gráfica do Hidrograma triangular) 84 Método Racional Q = C. I . A / 360 Sendo: Q= vazão de pico (m3/s) C= coeficiente de runoff (adimensional) I= intensidade de chuva (mm/h) A= área da bacia (ha) A≤ 200ha (DAEE) 1ha= 10.000 m2 1km2=100ha 85 Várias bacias 1. Adotar um C ponderado 2. Somar ou e transladar hidrodrograma 86 Translação e soma de hidrogramas 87 Soma e translação de hidrograma 88 Áreas, tc, tempo de trânsito 89 Areas Km2 tc (min) Q(m3/s) A 0,5 60 2 B 0,8 90 4 C 0,4 45 3 Ponto 1 ao 2: 120min Ascendente y= x. (Q/tc) Descendente y= (2,67tc-x). Q/1,67tc Podemos: Somar hidrogramas Transladar hidrograma 90 Soma dos hidrogramas das bacias A+B 91 92 Deslocamento do hidrograma soma A+B para o ponto 2 da figura inicial com duração de transporte pelo talvegue de 2h. No ponto 2 podemos somar os hidrogramas transladado e o local C Coeficiente C de runoff ponderado (cuidado com o Voodoo) 93 Voodoo do método !!! Racional Duas áreas: Superior: permeável com A=100 ha (1000x1000) L=1000 m C=0,25 S= 3% Pastos ou grama baixa: K= 2,13 Método cinemático V= K x S 0,5= 2,13 x 0,03 0,5=0,37m/s Tc= 1000m/(0,37m/s x 60)= 35,2 min Tr = 25anos I = 1747,9x Tr 0,181/ (t+15) 0,89 94 Voodoo do método Racional I = 1747,9x 25 0,181/ (35,2+15) 0,89 I= 81,6 mm/h Q= CIA/360= 0,25 x 81,6 x 100/ 360= 5,7 m3/s Área inferior A= 100 ha tc= 15,8min Q= 39,1m3/s Resultado final=5,7+39,1= 44,8 m3/s 95 Voodoo do método Racional Cálculo pelo total A= 200 ha Média ponderada do C C= (0,25 x 100+ 0,95 x100)/ 200= 0,60tc= 35,2min+ 15,8 min=61min I= 66,4 mm/h Q= 22,1 m3/s ??? (< 39,1 m3/s !!!) Regra: quando há duas áreas, sendo uma impermeável e outra permeável fazer o cálculo para a área total e para a área impermeável e adotar o valor maior (FHWA) 96 me 96 Coeficiente de runoff C Adotado: C=0,25 para terrenos naturais (DAEE SP) C=0,95 áreas pavimentadas Calculado: Rv= coeficiente volumétrico de Schueler (≈Tucci) Rv=C= 0,05+ 0,009 x AI AI= área impermeável (%) 97 Exemplo: intensidade de chuva Cuiabá Forma de Keifer e Chu 1790,34. Tr0,2 I = ------------------------ (mm/h) (tc+19) 0,9 Tr= 25anos tc=10min I= 164,58mm/h 98 Método Racional exemplo Q = C. I . A / 360 C=0,50 I= 164,58mm/h para Tr=25anos A= 20ha Q= 0,50 x 164,58 x 20/ 360 = 4,57m3/s (Pico) 99 Qpos, Qpré, tb=2,67.tc 100 Reservatório de detenção (Método Racional) V= 0,5 x (Qpós – Qpré ) tb x 60 Sendo: V= volume de detenção (m3) Qpós = vazão de pico no pós-desenvolvimento (m3/s) Qpré = vazão de pico no pré-desenvolvimento (m3/s) tc= tempo de concentração no pós desenvolvimento (min) tb= 2,67 x tc 101 Reservatório de detenção (exemplo) Area bacia ≤ 3km2 V= 0,5x (Qpós – Qpré ) tb x 60 Exemplo: tc=15min tb= 2,67 x tc= 40,5min Qpré = 13 m3/s Qpós =65 m3/s V= 0,5x (Qpós – Qpré ) tc pós x 60 V= 0,5x (65-13) x 45x 60 = 63.751 m3 O orifício só deixará passar Qpré=13m3/s 102 Conceito : Vazão de pré-dimensionamento (Plínio adota) Depende da capacidade da obra existente a jusante. Ex: piscinão do Pacaembu 103 Paris, 2005 rio Sena Reservatório de detenção: Tr=10anos Vazão de pré-desenvolvimento: 10 L/s .ha no rio Sena e canais afluentes. Vazão de pré-dimensionamento: 2 L/s .ha nos 350 km de tubulação unitária. 104 Dimensionamento preliminar de reservatório de detenção 105 Dimensionamento preliminar de reservatório de detenção (11 métodos) Métodos adimensionais de Rodrigo Porto Método de Aron e Kibler, 1990 para o Método Racional Método de Baker Método do Federal Aviation Agency, 1966 Método de Abt e Grigg, 1978 Método de Kessler e Diskin, 1991 Método de McEnroe, 1992 Método de Kessler e Diskin Método de Wycoff e Singh Método do Akan, 2003 SCS TR-55 Método Racional com tb=2,67tc 106 Dimensionamento preliminar de reservatório de detenção Não esquecer que fazemos primeiramente um pré-dimensionamento Depois fazemos o routing Nota: em reservatórios muito pequenos as vezes não fazemos o routing. 107 Estruturas de saída 108 109 Estruturas de saída: vertedor retangular Vertedor retangular de soleira espessa Q= 1,55 . L . H 1,5 Sendo: Q= vazão (m3/s) L= largura do vertedor (m) H= altura do vertedor a contar da soleira (m) 110 Vertedor retangular Exemplo no routing Q= 1,55 . L . H 1,5 L=2,00m Q= 1,55 x 2,00 x H 1,5 Q= 3,1 x H 1,5 Teremos a vazão Q em função da altura H sobre o vertedor retangular 111 Estrutura de saída: Vertedor circular Q= 1,518 . D 0,693 . H 1,807 Sendo: Q= vazão m3/s D= diâmetro (m) H= altura da lâmina de água (m) 112 Estrutura de saída: orifício (Pacaembu) Q= Cd . A . (2.g.h) 0,5 Sendo: Q= vazão (m3/s) Cd=0,62 (coeficiente de descarga) A= área do orifício m2 (circular ou quadrado) g= 9,81m/s2 h= altura média da lâmina de água em relação ao eixo da tubulação (m) 113 Orifício Exemplo: Q= Cd . A . (2.g.h) 0,5 Cd=0,62 A= 1,00 x 0,50 (Piscinão do Pacaembu/SP) g=9,81 m/s2 Q= 0,62x 1,00x0,50x (2x9,81x h) 0,5 Q= 1,373x h 0,5 Teremos a vazão Q em função da altura h 114 Routing de reservatório 115 Método Modificado de Pulz, 1928 I – Q = dS/dt Sendo: I= vazão de entrada Q= vazão de saída S= volume armazenado (storage) t= tempo Método Modificado de Pulz, 1928 ( I1 + I2 ) + ( 2 S1 / t - Q1 ) = ( 2 S2 / t + Q2 ) Sendo: I1 = vazão no início do período de tempo I2= vazão no fim do período de tempo Q1= vazão de saída no início do período de tempo Q2= vazão de saída no fim do período de tempo t = duração do período de tempo S1 = volume no início do período de tempo S2= volume no fim do período de tempo Observações para o routing Orifício : largura 1,00m altura 0,50m -no inicio funciona como vertedor e depois como orifício propriamente dito Vertedor comum Vertedor de emergência para Tr=100anos 118 Altura do reservatório em função da vazão de saída 1 2 3 4 Vertedor 100anos Orificio Vertedor 0,50 x 1,00 Vertedor 2,40 x 2,00 deltat=150s Altura Q=Cd x A x (2gh)^0,5 Q=1,55 x L xH^1,5 Q=1,55. L. H^1,5 Q=1,55xLx H^1,5 Orificio+Vert. m (m3/s) (m3/s) (m3/s) L=10m Q m3/s 0 0,00 0,00 0,20 0,14 0,14 0,40 0,39 0,39 0,60 0,43 0,43 0,80 0,75 0,75 1,00 0,97 0,97 1,20 1,15 1,15 1,40 1,30 1,30 1,60 1,44 1,44 1,80 1,57 1,57 2,00 1,68 1,68 2,20 1,79 1,79 2,40 1,89 1,89 2,60 1,99 1,99 2,80 2,08 2,08 3,00 2,17 2,17 3,20 2,26 2,26 3,40 2,34 2,34 3,60 2,42 0 2,42 3,80 2,49 0,28 2,77 4,00 2,57 0,93 3,49 4,20 2,64 1,70 4,34 4,40 2,71 2,62 5,33 4,60 2,78 3,66 6,44 4,80 2,85 4,81 7,66 5,00 2,91 6,06 8,98 5,20 2,98 7,41 10,38 5,40 3,04 8,84 11,88 5,60 3,10 10,35 0,00 13,45 5,80 3,16 11,94 1,39 16,49 6,00 3,22 13,61 3,92 20,75 6,20 3,28 15,34 7,20 25,83 6,40 3,34 17,15 11,09 31,57 6,60 3,39 19,02 15,50 37,91 6,80 3,45 20,95 20,38 44,77 7,00 3,50 22,95 25,68 52,12 7,20 3,55 25,00 31,37 59,92 7,40 3,61 27,11 37,43 68,15 Vertedor de emergência Vertedor comum Orifício funcionando como vertedor Orifício propriamente dito Truque de Pulz para fazer o gráfico vazão em função de 2S/∆t + Q Orificio+Vert. Volume (m3) 2S/deltat +Q Altura Q m3/s armazenado m 0,00 0 0 0 0,14 3357 44,90 0,20 0,39 6714 89,92 0,40 0,43 10071 134,72 0,60 0,75 13429 179,80 0,80 0,97 16786 224,78 1,00 1,15 20143 269,72 1,20 1,30 23500 314,64 1,40 1,44 26857 359,54 1,60 1,57 30214 404,42 1,80 1,68 33571 449,30 2,00 1,79 36929 494,17 2,20 1,89 40286 539,04 2,40 1,99 43643 583,89 2,60 2,08 47000 628,75 2,80 2,17 50357 673,60 3,00 2,26 53714 718,45 3,20 2,34 57071 763,29 3,40 2,42 60429 808,13 3,60 2,77 63786 853,25 3,80 3,49 67143 898,73 4,00 4,34 70500 944,34 4,20 5,33 73857 990,09 4,40 6,44 77214 1035,96 4,60 7,66 80571 1081,94 4,80 8,98 83929 1128,02 5,00 10,38 87286 1174,19 5,20 11,88 90643 1220,45 5,40 13,45 94000 1266,79 5,60 16,49 97357 1314,59 5,80 20,75 100714 1363,61 6,00 25,83 104071 1413,45 6,20 31,57 107429 1463,96 6,40 37,91 110786 1515,05 6,60 44,77 114143 1566,68 6,80 52,12 117500 1618,79 7,00 59,92 120857 1671,35 7,20 68,15 124214 1724,34 7,40 Vazão 2S/∆ +Q ∆t= 150s=2,5min Truque de Pulz: Vazão efluente e (2S/∆ T) + Q 2S/delta T + Q Q Routing propriamente dito 122 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Tempo t1 t2 I1 I2 I1+I2 [2S1/delta t - Q1] [2S2/deltat+Q2] Q2 2S2/deltat - Q2 horas horas m3/s m3/s m3/s igual (10) m3/s (6) +(7) m3/s (Interp(8)=> (9) (m3/s (8) - 2x(9) m3/s 1 0 0,04 0,00 1,95 1,95 0 (inicio) 1,95 0,01 1,93 2 0,04 0,08 1,95 5,56 7,51 1,94 9,46 0,03 9,40 3 0,08 0,13 5,56 9,08 14,64 9,40 24,03 0,07 23,88 4 0,13 0,17 9,08 12,81 21,88 23,88 45,77 0,14 45,48 5 0,17 0,21 12,81 18,66 31,47 45,48 76,95 0,32 76,31 6 0,21 0,25 18,66 26,50 45,16 76,31 121,46 0,42 120,62 7 0,25 0,29 26,50 35,42 61,91 120,62 182,53 0,77 181,00 8 0,29 0,33 35,42 45,13 80,55 181,00 261,55 1,12 259,32 9 0,33 0,38 45,13 51,40 96,53 259,32 355,85 1,43 353,00 10 0,38 0,42 51,40 54,49 105,88 353,00 458,88 1,70 455,47 11 0,42 0,46 54,49 57,26 111,75455,47 567,22 1,95 563,31 12 0,46 0,50 57,26 59,75 117,02 563,31 680,33 2,18 675,96 13 0,50 0,54 59,75 59,87 119,62 675,96 795,59 2,40 790,80 14 0,54 0,58 59,87 57,83 117,70 790,80 908,50 3,68 901,15 15 0,58 0,63 57,83 55,36 113,20 901,15 1014,34 5,92 1002,51 16 0,63 0,67 55,36 52,52 107,88 1002,51 1110,39 8,47 1093,45 17 0,67 0,71 52,52 49,68 102,20 1093,45 1195,65 11,08 1173,50 18 0,71 0,75 49,68 46,85 96,53 1173,50 1270,03 13,66 1242,71 19 0,75 0,79 46,85 43,57 90,42 1242,71 1333,13 18,10 1296,93 20 0,79 0,83 43,57 40,01 83,57 1296,93 1380,50 22,47 1335,56 21 0,83 0,88 40,01 37,00 77,01 1335,56 1412,57 25,74 1361,10 22 0,88 0,92 37,00 34,46 71,46 1361,10 1432,56 28,00 1376,56 23 0,92 0,96 34,46 32,20 66,67 1376,56 1443,22 29,22 1384,79 24 0,96 1,00 32,20 30,07 62,28 1384,79 1447,07 29,65 1387,77 25 1,00 1,04 30,07 28,16 58,23 1387,77 1445,99 29,53 1386,93 26 1,04 1,08 28,16 26,54 54,70 1386,93 1441,63 29,03 1383,56 Routing de reservatório Na coluna 1 está a ordem do tempo de 1 a 70. Na coluna 2 está o inicio do tempo t1 em horas, começando por t1=0 e com intervalos de 0,0417h. O tempo vai se acumulando até 2,88h. Na coluna 3 está o final do tempo t2 em horas, começando por 0,04h com intervalos de 0,0417h. Na coluna 4 está a vazão da hidrógrafa obtido pelo método Santa Bárbara ou outro e no inicio I1=0. Na coluna 5 está a vazão da hidrógrafa no final do tempo I2=1,95 m3/s. Na coluna 6 está a soma das vazões de entrada I1+I2 em m3/s. A coluna 7 (2S1/ t – Q1) na primeira linha é zero, pois no inicio Q1=0 e S1=0. Na segunda linha da coluna 7, é a repetição da primeira linha da coluna 10. Observar 1,95 m3/s na coluna 7 é igual a 1,95 m3/s da coluna 10. A coluna 8 (2S2/ t +Q2) é a soma da coluna 6 (I1+I2) com a coluna 7 (2S1/t – Q1), devido a Equação (39.2). A coluna 9 (Q2) é achada usando a interpolação linear, para a relação (2S2/ t + Q2) como abscissa e Q2 como vazão, conforme Figura (39.1). A coluna 10 (2S2/ t – Q2) é igual a coluna 8 (2S2/t +Q2) menos 2 vezes a coluna 9 (Q2). Desta maneira obtemos a hidrógrafa de saída que está na coluna 9 (Q2), donde observamos que a vazão máxima é de 29,65 m3/s e se dá ao final de 0,96h. Observar que na coluna 5 (I2) temos a hidrógrafa de entrada que tem o seu pico de 59,87m3/s que se dá 0,54h. Podemos fazer um gráfico colocando-se em abscissa as horas e em ordenada as vazões de entrada e de saída obtidos pelo routing do reservatório de 94.000m3. Routing de reservatório Afluente Pico 59,87m3/s Efluente -saída 29,65 m3/s Análise do gradiente hidráulico 125 Extravasamento (gêiser) de um PV quando o gradiente hidráulico está acima da tampa do PV 126 Análise do gradiente hidráulico Gradiente hidráulico= H1= z1 + y1 = HGL Linha de energia= H= z1+ y1 + v12/2g = EGL Gradiente hidráulico (FHWA, 1996) Inicio usa-se o maior de: Yc + D/2 Tw (tailwater) = nível da água do rio ou lago Análise do gradiente hidráulico (não se faz no Brasil) 127 Análise do gradiente hidráulico Altura crítica Para tubos yc=0,483 (Q/D) 2/3 + 0,083D Para canais retangulares yc= (Q2/B2 g )(1/3) 128 Análise do gradiente hidráulico Existem tabelas especiais para perdas localizadas (hs) Conduto livre (Manning): Inicio em yc + D/2 Conduto forçado (Hazen-Willians ou Manning): inicio no TW 129 Conduto livre e conduto forçado Brasil: conduto livre; seção 0,8D ou seção plena (PMSP). USA: início de uso pressurizado 1,2 mca Clark, USA Variação da maré (1,70m), variação nível do rio Gradiente hidráulico H1= z1 + y1 Gradiente de energia H= z1+ y1 + v12/2g 130 Canal Tubo pressurizado Análise do gradiente hidráulico Admitir: Pressão máxima de 1,20m nas tubulações de águas pluviais a não ser que se use tubos especiais 131 Conduto Forçado Maré alta; nível alto de um rio; nivel alto do tailwater Fórmula de Hazen-Willians, perdas de cargas localizadas, PV: água no mínimo a 0,30m do piso da rua Maré alta Gradiente hidráulico P1 P2 P3 132 Conduto forçado Fórmula de Hazen-Willians 10,643 . L.Q 1,85 hf = ----------------------- C1,85 . D4,87 Sendo: hf= perda de carga distribuída (m) Q= vazão em m3/s; C= coeficiente de rugosidade da tubulação de Hazen-Willians C=140 (PVC); D= diâmetro em metros. L= comprimento do trecho (m) Obtemos: Qo= (C1,85 . D4,87 . J / 10,643) (1/1,85) Velocidade máxima: 1,5m/s 0,30m até a tampa do poço de visita. Nâo esquecer das perdas de cargas localizadas. 133 Perdas de cargas localizadas em redes pressurizadas (FHWA) Perdas de cargas localizadas coeficientesKs Saída submersa 1,00 134 Hj= Kj (V2/2g) Bedient, 2008 135 Exemplo de conduto forçado 136 Exemplo de conduto forçado Dados do exemplo: Diâmetro da galeria= 0,60m Q= 0,3m3/s S=0,001m/m C =90 Hazen-Willians Comprimento entre PV = 150m Nível de água da lagoa=TW= 1,5m acima geratriz inferior do tubo de 0,60m 137 Exemplo de conduto forçado Q= Vx A A= PI x D2/4= 3,1416 x 0,60 2/4= 0,28m2 V= Q/A= 0,30/ 0,28= 1,1 m/s < 1,50m/s OK Ponto 1: Z1=0 hs= Ks V2/2g = 1,0 x 1,1 2/(2x9,81)=0,062m Cota piezométrica no lançamento= z1+ 1,50 + 0,062= 1,562m 138 Exemplo de conduto forçado Gradiente hidráulico Hazen-Willians 10,643 . L. Q 1,85 hf = ----------------------- C 1,85 . D4,87 10,643 x 150 x 0,30 1,85 hf = ------------------------- = 0,50m 901,85 . 0,604,87 Perda de carga no PV 2 hs= Ks .V2/2g = 0,05 x 1,1 2/(2x9,81)=0,003m Gradiente hidráulico no PV2= cota piezométrica anterior+ perda distribuída+perda localizada= 1,562+ 0,50+ 0,003= 2,065m Profundidade do PV= 2,065 – 150 x 0,001 = 2,065-0,15= 1,915 1,915 – 1,5= 0,415m !!! Como o PV tem 1,5m haverá extravasamento de 0,415m. 139 Gradiente hidráulico e Linha de energia em redes de águas pluviais 140 Microdrenagem Não tem definição exata e aceita por todos Áreas até 100ha ou 120 ha (?). Tubos pequenos: ≤ 0,57 m3/s (?) Necessário norma da ABNT 141 Microdrenagem Poços de visita, galerias, caixa de ligação, boca de lobo ASCE, 1992: boas práticas- a água não chegar na rua próxima 142 Discussões sobre microdrenagem Velocidade mínima ≥ 0,75m/s (0,90m/s y/D=1 FHWA) Velocidade máxima ≤ 5m/s. Nota <7m/s em trecho muito curto. Diâmetro mínimo : 0,30m ou 0,40m ou 0,60m Tubos a seção plena (PMSP, Porto Alegre, FHWA); 0,80D (Plínio) ou 2/3 D (instalações prediais pluviais) Não há normas da ABNT Período de retorno: 10, 25 ou 50 anos ; 30 anos (Inglaterra-mudanças climáticas) Adotar conforme o risco do local: hospital, edifícios públicos, etc. São Paulo: Tr=50anos 143 Vazão máxima 0,929D (Munson Young Okiihi) 144 Profundidade máxima deve ser 0,8D Subramanya, 2009 as profundidades acima de 0,82D apresentam duas profundidades normais em uma tubulação circular e é devido a isto que se deve adotar como altura máxima 0,8D para evitar a região em que temos duas profundidades normais. Dica: adotar que a altura máxima em uma tubulação circular que seja de 0,80D. 145 Tubo Amanco (novo) Diâmetro externo: 500mm a 1000mm barras de 6m Tubo cilíndrico V ≥0,9m/s a V ≤ 7m/s custa em geral 10% menos que o concreto. Envoltória com pedrisco ou areia grossa obtida da reciclagem de Resíduos da Construção Civil (RCC) 146 Entrada de ar Santa Clara County, 2007: quando V>4,2m/s haverá entrada de ar. Ao= 10 x [ 0,2 V2 / (g.R) -1 ] 0,5 Sendo: Ao= aumento da área devido entrada de ar (%) R=raio hidráulico sem a entrada de ar (m) Exemplo: V= 4,2m/s R=0,26mQ=2,84m3/s S=0,005m/m n=0,012 y=0,35m Largura =2,00m Ao= 10 x [ 0,2 x 4,2 2 / (9,81x0,26) -1 ] 0,5 Ao= 15% A água com ar chegará na altura de 0,40m ! 147 Ligação de águas pluviais Até 60L/s jogar na guia e sarjeta e acima jogar na galeria (?) 60L/s= capacidade da boca de lobo 148 Ligações de esgoto sanitário e águas pluviais Brasil adota sistema separador absoluto, isto é, esgoto separado das águas pluviais 149 Dimensionamento na altura máxima da lâmina de y/D= 0,80 Valores de K´ para seção circular Metcalf&Eddy, 1981 K´=0,305 150 Diâmetro da tubulação d/D= 0,80 Q= (K´ /n) D 8/3 . S ½ K´= (Q.n) / [D 8/3 . S ½] D= [(Q.n) / (K´. S ½ ) ] 3/8 Q=0,70m3/s n=0,015 S=0,005m/m K´=0,305 D= [( 0,7 x 0,015) / (0,305x 0,005 ½ ) ] 3/8 D=0,76m Adoto D=0,80m 151 Velocidade Do gráfico entrando com y/D=0,80 obtemos para área molhada Am/Atotal= 0,85 Área total= PI x 0,802/ 4=0,5027m2 Amolhada = 0,85 x 0,5027= 0,4273m2 Q=A x V V= Q/A= 0,7/ 0,4273= 1,64m/s> 0,75m/s OK 152 Elementos da seção circular seção parcial e plena (p/velocidade) 153 PV padrão PMSP 154 Poço de visita padrão PMSP 155 Grade; Boca de leão Boca de lobo; slotted 156 157 Observar os cestos 158 Slotted drain inlet 159 Boca de lobo Padrão PMSP 160 Boca de lobo tripla padrão PMSP 161 Sarjeta padrão PMSP 162 Boca de leão simples Padrão PMSP Instalada no rebaixo de entrada de veículos 163 Boca de leão tripla Padrão PMSP 164 Guia e Sarjeta velocidade na sarjeta =3,0m (P.S.W.) 3,5m/s ou 4m/s (entrada máxima 15cm Cuidado !!!) 165 Dados práticos Altura da guia normalmente adotado= 0,15m Altura da guia tipo Alphaville= 0,075m Altura de água na boca de lobo normalmente adotada= 0,10m a 0,12m Declividade lateral Sx normalmente adotado: 2% ou 3% 166 Vazão de engolimento de boca de lobo simples Largura =0,90m Altura y = 0,13m Q= 1,60 . L . Y 1,5 Q= 1,60 x 0,90 x 0,13 1,5= 0,067m3/s= 67 L/s Entupimento: fator 0,8 Qf= 67 x 0,8= 54 L/s 167 Q= 1,25 (L + 1,87 W) . y 1,5 168 Boca de lobo com rebaixo L=0,90m W=0,40m (usual) Abertura normal: h = 0,10m Q= 1,25 (L + 1,87 W) . Y 1,5 Y= T. Sx = 5,00 x 0,02= 0,10m Rebaixo: a= 0,025m Y ≤ h+a= 0,10m + 0,025m= 0,125m Adoto y=0,125m Q= 1,25 (L + 1,87 W) . Y 1,5 Q= 1,25 (0,9 + 1,87 x0,4) . 0,125 1,5 =0,091m3/s=91 L/s Qf= 91 x 0,8= 73 L/s 169 Grelha simples Q= 1,66 . P x y 1,5 P= soma de todos os lados da grelha (m) Y ≤ 0,12m (FHWA) Exemplo: P= 2 (0,90 +0,40)= 2,6m y=0,12m Q= 1,66 . P . y 1,5 Q= 1,66 x 2,6 x 0,12 1,5 Q= 0,136 m3/s= 179 L/s Entupimento: fator 0,6 Qf= 179 x 0,6= 107 L/s 170 Entrada de boca de lobo com depressão 171 Boca de lobo com altura de água maior que 1,4h com depressão ou sem depressão Exemplo: Supondo h=0,10m e quando di ≥ 1,4 x 0,10= 0,14m Portanto: di= 0,14m (ver desenho anterior) Q=0,67 x Ag [2g (di – h/2)] 0,5 L=0,90m h=0,10m Ag= 0,90 x 0,10=0,09m2 Q=0,67 x0,09 [2x9,81 (0,14 – 0,10/2)] 0,5 Q=0,080m3/s= 80 L/s Qf= 80 x 0,8= 64 L/s 172 Tipos de boca de lobo (Curb) simples, com grelha e combinadas 173 (boca de lobo +grade a 45⁰) (abertura máxima = 15cm) Cuidado !!! 174 Boca de lobo + boca de leão (grelha+grade: PMSP) 175 (boca de lobo + boca de lobo) 176 Capacidade das boca de lobo e boca de leão (boca de lobo +grelha) Boca de lobo simples: 50 L/s Boca de lobo dupla: 100 L/s Boca de lobo tripla: 150 L/s Grelha simples: 100 L/s Grelha dupla: 200 L/s Grelha tripla: 300 L/s Boca de leão (grelha): 150 L/s Boca de leão dupla: 300 L/s Sugestão: padronizar as bocas de lobo 177 Grelha e boca de lobo combinadas FHWA 178 Boca de lobo com defletores a 45 graus CIRIA, 2007 179 Boca de lobo com aberturas circulares (as vezes com slots) 180 Boca de lobo em Araraquara-SP (problema de entupimento) 181 Eliminando guia e sarjetas canal gramado 182 183 Queensland, 2007 184 Austrália, Queensland, 2007 piso da casa > 300mm acima nível de água da rua 185 Austrália, Queensland, 2007 acima da guia< 50mm 186 Ramais de ligação Cálculo como Bueiro (não se faz) Paulo Sampaio Wilken (PSW) Diâmetro Qmáximo (L/s) 0,40m 100 L/s 0,50m 200 L/s 0,60m 300 L/s 187 Dimensionamento de galerias Método Racional, maior tc para o ponto considerado 188 Inglês-Português Culverts: bueiro Gutter: sarjeta Curb: boca de lobo Grate: grade 189 Espaçamento de poços de visita Conduto livre (Manning) Prática: 30 a 40m Mudança de direção ou de declividade Conduto forçado. Lançamento em praias com variação da maré. Fórmula de Hazen-Willians para conduto forçado. A água não deve chegar a 0,30m da tampa do PV. Redes pressurizadas e sem PV nas curvas (USA) 190 Tempo de entrada Adota-se normalmente 5 min (urbana) a 10 min (rural ou lotes grandes) Perdas de cargas nos poços de visita entrada 90⁰, 45⁰ Geralmente não se consideram as perdas 191 Medindo a altura da enchente Vazão excedente (CIRIA) (a altura e a velocidade são importantes) 192 Critérios de perigosidade Zona sem perigo: V.D< 0,5 m2/s (Cor verde): Risco baixo para a vida humana e aquaplanagem Zona de transição 0,5 ≤V.D≤ 1,0 m2/s (cor amarela) Risco médio para a vida humana Zona perigosa V.D> 1,0m2/s (cor vermelha) Alto Risco para a vida humana 193 Exemplo: verificar se o pedestre pode ser levado pela enxurrada se a velocidade na guia e sarjeta for 3,5m/s e altura do nível de água 0,15m +0,05m (acima da guia)=0,20m. V.D= 3,5 x 0,20= 0,7 > 0,5 m2/s será levado pela enxurrada Altura da água= 0,13m V.D= 3,5 x 0,13= 0,46 < 0,5 m2/s OK Não haverá aquaplanagem 194 Grande problema em microdrenagem Não há normas da ABNT Cada cidade faz o que quer Mortes: processo para os engenheiros responsáveis pela manutenção (boca de lobo, inundação, sistema superficial) Processos na Comissão de Meio Ambiente do CREA-SP : não se pode fazer nada Necessidade de projeto de norma de águas pluviais. 195 Novas tecnologias com pixel de 3cmx3cm ao invés de 30m x 30m 196 Critérios para cálculo da vazão Primeiramente calculamos a população de saturação (30 anos) para o bairro em habitantes/ hectare. Depois usamos equações que permitem achar a área impermeável. Com a área impermeável achamos o número da curva CN e dai continuamos os cálculos. 197 2011- dr. Rodolfo (EPUSP) 153hab/ha= 55 domicilio/ha 198 Bacia do rio Aricanduva/ RMSP d= 153 hab/ha para ano 2020 Tucci e Campagna, 1994 Aimp= 53,2+0,054.d=53,2+0,054x153=61,5% NOVO 2,8hab/casa teremos 153/2,8= 55 domicilio/ha Gráfico achamos Aimp= 90% 199 Armazenamento em túneis 200 Seção típica de túnel 201 Bombeamento para fora do túnel 202 Túnel em Hong Kong 203 Túneis na Suécia- Peter Stahre e Ben Urbonas Área= 12km2 12km de túneis e área transversal de 25m2 204 ) Abaixo: Milwaukee/USA- Tunnel Storage 205 Fórmula de Manning Canais abertos e fechados 206 Condutos livres: fórmula de Manning Elaborada em 1891 Manning: engenheiro Irlandês V= (1/n) x R (2/3) x S (1/2) Sendo: V= velocidade média na seção (m/s) n= coeficiente de rugosidade de Manning R= raio hidráulico (m) S= declividade média da tubulação ou canal (m/m). R= A/P A= área molhada (m2) P= perímetro molhado (m) 207 Elementos geométricos para várias seções de canais 208 Altura normal y V= (1/n) x R (2/3) x S (1/2) Q= A . V Multiplicando os dois lados por A: A.V= A(1/n) x R (2/3) x S (1/2) Q= (1/n) x A x R (2/3) x S (1/2) Canal trapezoidal: A= (b + my)y P= b+2.y(1+m2) 0,5 R= A/P 209 DAEE pequenas Barragens, 2005 Instrução DPO 002/2007 Revestimento Vmax (m/s) Terra 1,5 Gabião 2,5 Pedra argamassada 3,0 Concreto 4,0 Tipo de superficie ou de revestimento n Terra 0,035 GramaRachão Gabião 0,028 Pedra argamassada 0,025 Aço corrugado 0,024 Concreto 0,018 210 Fotos para identificar o coeficiente de rugosidade “n” de Manning 211 Altura normal y Exemplo: canal trapezoidal de concreto com n=0,018, S=0,0009m/m, base b=2,50m, talude m=2 (1V: 2H) e Q= 30m3/s. Achar a profundidade normal y? A= (b+my)y= (2,5+2.y)y P= b+2.y(1+m2) 0,5 P= 2,5+2.y(1+m2) 0,5 =2,5+ 4,47y Velocidade V ≤ 4,00m/s para concreto 212 Altura normal y R= A/P V= (1/n) x R (2/3) x S (1/2) Q= A. V O cálculo é feito por tentativas até obtermos um valor de Q calculado igual ao Q de projeto. 213 Cálculo de y por tentativas para concreto V≤ 4,00m/s OK Y (m) Base m n S(m/m) Area Perim R=A/P V(m/s) Q(m3/s) 1 2,5 2 0,018 0,0009 4,5 6,97 0,65 1,24 5,60 2 2,5 2 0,018 0,0009 13 11,44 1,14 1,81 23,59 2,23 2,5 2 0,018 0,0009 15,5208 12,47 1,24 1,93 29,93 214 Observações Quando “S” muito grande teremos V> 4,00m/s. Solução diminuir a declividade fazendo degraus e calcular a velocidade até a tolerável. Velocidade mínima V≥ 0,75m/s 215 Altura normal Y para canal em terra Exemplo: canal trapezoidal em terra com n=0,035, S=0,0009m/m, base b=2,50m, talude m=2 (1V: 2H) e Q= 30m3/s. Achar a profundidade normal y? A= (b+my)y= (2,5+2.y)y P= b+2.y(1+m2) 0,5 P= 2,5+2.y(1+m2) 0,5 =2,5+ 4,47y Velocidade V ≤ 1,5m/s (terra) DAEE 216 Canal trapezoidal em terra V≤ 1,5m/s DAEE-SP OK y base m n S(m/m) Area Perim R=A/P V(m/s) Q(m3/s) 2 2,5 2 0,035 0,0009 13 11,44 1,14 0,93 12,13 3 2,5 2 0,035 0,0009 25,5 15,92 1,60 1,17 29,93 3,01 2,5 2 0,035 0,0009 25,6452 15,96 1,61 1,18 30,15 217 Canais compostos (vários valores de n) Fator K 218 Canais compostos (Hamill, 1999) Fator K S=0,001m/m declividade do canal 219 Canais compostos Fator K Nota: observar o perímetro molhado K= K1 + K2 + K3 =500+2302+298=3100 Ki= Qi/ Si 0,5 = (1/ni) Ai . Ri 2/3 Q= K . S 0,5 = 3100 x 0,001 0,5= 98,03m3/s V= Q/A= 98,03/75= 1,31m/s 220 Hidráulica de pontes 221 Hidráulica em pontes (não é problema estrutural) História das pontes Primeira ponte: 810 a 700 aC Rio Eufrates Babilônia 120m de comprimento e 10m de largura Pilares construído em forma de barcos para resistir ao escoamento Remoção toda a noite de parte da ponte para ladrões não passarem de um lado para outro. Romanos foram os melhores construtores de pontes Franceses: Ecole des Ponts et Chaussés (1720) 223 Persas, Xerxes 480 aC 1400m para invadir a Grécia (Mar Negro e Mar Egeu) engenheiros Persas: cabeças cortadas Engenheiros egípcios foram os construtores 224 Ponte de Londres (1176 a 1209) casas e lojas na ponte. Italia/Florença Ponte Vecchia 225 226 Hidráulica em pontes (estreitamento do rio) 227 Largura mínima da ponte sem que haja remanso a montante Exemplo: Chaudhry, 1993 Q=200m3/s B=50m H=4,00 Largura mínima da ponte sem que haja remanso a montante. Area seção= 50m x 4m= 200m2 V=Q/S= 200/200= 1m/s Energia específica E E=y + V2/2g = 4,00 + 1 2/(2 x9,81)= 4,05m 228 Largura mínima da ponte sem que haja remanso a montante Continuação Seção retangular Yc= (2/3). E= (2/3). 4,05= 2,7m Mas Yc= (q2/g) (1/3) q= (9,81 . Yc 3) 0,5 = (9,81 x 2,7 3) 0,5 = 13,9m3/s/m q= Q/b b= Q/q= 200/ 13,9 =14,4m 229 Largura mínima da ponte sem que haja remanso a montante Exemplo de Hammil, 1999 Dado Q=200m3/s B= 50m (largura) H=4,00m Largura mínima da ponte para não haver remanso a montante ? Q= S x V V= Q/S = 200 / (50 x 4) = 1m/s Número de Froude F F= V/ (g.y)0,5 = 1,0/ (9,81 x 4,00) 0,5= 0,16 230 Largura mínima da ponte sem que haja remanso a montante Conforme Yarnel, 1934 ML2= (27F12)/(2+F12)3= (27x 0,162)/(2+0,162)3 ML= 0,29 ML= b/B b= ML x B= 0,29 x 50= 14,4m 231 Hidráulica em ponte Hidrologia Tr=100anos para o vão Tr=500 anos para erosão Hidráulica Vão da ponte Choking (largura minima para não haver remanso a montante) Remanso Standard Step Method ou Direct step method 232 Hidráulica em ponte Erosão Fundo do vão da ponte Nos apoios da ponte No pilar da ponte Vazão que atinge a viga da ponte: orificio+vertedor 233 Remanso a montante erosão nos pilares, nas bases e no fundo Tr=100anos Tr=500anos (erosão) dr. Les Hamill- Londres 234 Erosão nos pilares das pontes (FHWA) 235 Dimensionamento hidráulico preliminar de uma ponte Dados: rio onde queremos fazer uma ponte Q= 490m3/s Largura do rio= 60m Altura de água no rio =1,60m Altura do rio quando enche= 1,00m (150m de largura) Altura total do nível de água= 2,60m D50= 1,0mm 236 Dimensionamento hidráulico preliminar de uma ponte Largura mínima do rio conforme Lacey Lmin= 3,20 x Q 0,5 Lmin= 3,20 x 490 0,5 = 71m Largura adotada= 80m Supomos 3 pilares espaçados de 20m Cada pilar supomos ter largura de 1,20m Largura útil da ponte= 80,00 – 3 x 1,20=76,40m Como a altura da água é 2,60m teremos: Area= 76,40 x 2,60= 199m2 Q=AxV V=Q/A= 490/ 199= 2,5m/s 237 Dimensionamento hidráulico preliminar de uma ponte Cálculo da profundidade da erosão ds devido a contração Primeira iteração: Ver figura adiante: D50 =1mm e y=2,60 achamos Vsc= 1,00m/s Área= Q/Vsc= 490/ 1,00= 490m2 Altura = 490m2/ 76,4m= 6,4m Entrando novamente na Figura adiante com D50= 1mm e y=6,4m achamos Vsc=1,6m/s 238 Velocidade crítica Vsc em função de D50 e da altura do nível de água Y Fonte: Hamill, 1999 239 Valores sugeridos de profundidade de erosão dsp em pilares conforme o formato. Fonte: Hamill, 1999. 240 Dimensionamento hidráulico preliminar de uma ponte Segunda iteração: Achamos Vsc=1,00m/s e Vsc= 1,60m/s Supomos uma média Vsc= 1,35m/s Area= Q/Vsc= 490/ 1,35= 363m2 Altura y= 363m2/ 76,4m= 4,8m Entrando na Figura novamente com D50=1mm e y=4,8m achamos Vsc= 1,35m/s Coincide com o adotado e portanto está OK Profundidade da erosão no vão da ponte =dsc Dsc = 4,8- 2,6= 2,2m 241 Dimensionamento hidráulico preliminar de uma ponte Cálculo da erosão nos pilares da ponte Largura do pilar bp= 1,20m Forma do pilar= ponta arredondada (Ver Figura atrás dos pilares) Dsp= 1,5 x bp Dsp= 1,5 x 1,2= 1,8m Profundidade total de erosão: Vão da ponte + pilar= 2,2m(vão) +1,8=4,00m 242 Dimensionamento hidráulico preliminar de uma ponte Observações: Não esquecer: É somente um dimensionamento preliminar A fórmula de Lacey fornece valores grandes Estudos econômicos Condições locais do solo Navegação Remanso a montante Potencial de erosão Estética Largura da ponte= largura da rio Rever todo o projeto. Fazer um checklist Cálculo estruturais: choque com barcos e residuos flutuantes deve ser previsto Considere as alternativas de projeto 243 Canal gramado Canal gramado Canal gramado (ao longo fazemos faixa de filtro gramada) Melhoria da qualidadade das águas pluviais através da filtração Quase não há infiltração no solo Canal gramado seção mais usada: trapezoidal Nota: canais pequenos Base: entre 0,60m a 2,40m Altura máxima: 0,75m Borda livre : 0,15m Talude 3:1 Declividade: igual ou menor que 4% Comprimento mínimo: 30m Velocidade <2,0m/s para pico Tr=10anos Q10 Equação de Manning n=0,24 gramado onde não é feita a roça Muita declividade: check dam Tipo de Canais Revestido (concreto, gabião, pedras, etc). Fácil Não revestidos (terra). Difícil Gramados (Fácil) 248 Método de cálculo Velocidade mínima ou máxima: fácil de calcular para canal revestido de concreto. Difícil em canais não revestidos. Tensão trativa mínima ou máxima: canais em terra, gabião e colchão reno. 249 Velocidades máximas pesquisa ASCE em 1922– Fortney e Scobey, 1926: publicado (até hoje usado e convertido para tensão trativa crítica) 250 Canal revestido com colchão reno Revestimentolateral no Rio Tietê (24,5km capital) Tela metálica com enchimento de pedra Tela por ser revestida ou não Revestimento Galfan: revestida com liga de zinco, alumínio e terras raras Espessura do colchão de gabião: 0,15m a 0,50m Critério da velocidade crítica Tensão trativa Fácil de calcular (ver capítulo 63) 251 Colchão Reno (Macaferri: +antiga) 252 Colchão Reno 253 Teoria do Regime Kennedy em 1895 e Lacey em 1919 Método empírico usado em canais de irrigação na Índia e Paquistão. 254 Teoria do Regime (Fórmulas de Lacey) 255 Número de Froude para canais F= V / (g . Dh) 0,5 Sendo: F= número de Froude (adimensional) Willian Froude engenheiro escocês. Nota os franceses acham que foi Ferdinand Reech e chamam número de Reech-Froude. V= velocidade média na seção (m/s) g= 9,81 m/s2= aceleração da gravidade Dh= diâmetro hidráulico (m). Não confundir com raio hidráulico R=A/P Dh= A/ T A= área molhada (m2) T= largura do canal na superfpicie (m) 1,13 ≤ F ≤ 0,86 256 Número de Froude (para um canal) 0,86 ≥ F≥ 1,13 O intervalo entre 0,86 e 1,13 é instável. Exemplo: Dh= A/T= 2,76m2/2,3m=1,20m F= V / (g . Dh) 0,5 F= 0,71 / (9,81 x 1,20) 0,5 = 0,21 <0,86 OK Regime fluvial ou regime lento ou regime subcrítico 257 Froude F= V/ (g . A/B) 0,5 A=área molhada 258 Número de Vedernikov 259 Canais com grande declividade Roll waves em Grunbach na cidade de Merlingen, Suiça, visualizando no sentido jusante conforme Cornish, 1910. 260 Número de Vedernikov: Ve (Chow, Canais nos Alpes) (Vitor Ponce, USA, San Diego, visita à Bolivia) Ve= (2/3) x Г x F Sendo: Ve= número de Vedernikov Г (gama)= fator de forma da seção do canal Г= b / ( b + 2y) para canal retangular F= número de Froude 261 Fatores de forma 262 Número de Vedernikov Ve= (2/3) x Г x F Г (maiúsculo) = gama=γ (minúsculo) Г= b / ( b + 2y)= 2,30/ (2,3+ 2 x 1,20)=0,49 F= número de Froude=0,21 Ve= (2/3) x Г x F Ve= (2/3) x 0,49 x 0,21=0,07 < 1 Estável O nível da água será estável. Cuidado não transbordar o canal se Ve≥1 ! 263 Altura da onda h (roll waves) 264 Cálculo por tentativas da altura da onda h h=(C2/g ). (2y1/(y1+y2)) (F2 – F1) h= y2 – y1 y2= h+y1 Exemplo: S=0,1 m/m Q=9,06 m3/s b=2,94m y1=0,35m Ve= 1,84 > 1 haverá formação de ondas ! Altura da onda= 0,57m Mais o freeboard (para não jogar água fora-Peru) 265 Bueiros (culvert) 266 Dimensionamento errado do bueiro (máximo duas seções conforme FHWA)Quantidade 267 São Paulo- Renato Zucollo Fusca Rolha 268 Manutenção nos bueiros Quantidade 269 FHWA: bueiro c/máximo duas células Casos: entupimento na entrada 270 Entrada com muro de testa e muro de ala 271 Bueiro ou travessias travessias: ruas, estradas rodagem, ferrovias, passagens de animais, passagens de peixes 272 Ecobueiro com passagem de peixes e pequenos animais da fauna terrestre 273 Pré-dimensionamento de bueiros Material a jusante do bueiro Velocidade desejável nasaída (m/s) Terra 1,5 Gabião 2,5 Pedraargamassada 3,0 Concreto 4,0 274 Pré-dimensionamento de bueiros A= Q/ Vmax Sendo: A= área da seção transversal (m2) Q= vazão de pico (m3/s) Vmax= velocidade máxima a jusante do bueiro (m/s) Exemplo: Terra, Q= 10m3/s Vmax= 1,5m/s A= 10/1,5= 6,67m2 Largura = 4m Altura = 6,67/4= 1,67m Inicio: 4,00x 1,50 Nota: neste caso não haverá dissipador de energia no fim do bueiro 275 Pré-dimensionamento de bueiros Usar a velocidade máxima dentro do bueiro de concreto V= 4,00m/s (DAEE-SP) A= Q/ Vmax Exemplo: Q= 10m3/s Vmax= 3m/s < 4 m/s A= 10/3= 3,33m2 Largura = 3m Altura = 3,33/3= 1,11m Inicio: 3,00mx 1,5m Nota: deverá haver dissipador de energia no final do bueiro. 276 Bueiro: método semi-empírico do Federal Highway Administration (FHWA) Cálculo complexo Vazão de pico para Tr=100anos FHWA se baseou nas pesquisas feitas dr. John L. French Seção de controle: entrada e saída Existem ábacos e gráficos Escolha do Plinio: cálculo analítico 277 Bueiro: entrada (carga) Caso: Via Dutra; Jardim Rossi-Guarulhos Uso: FHWA 278 Bueiros: difícil de calcular 279 Perfil de um bueiro 280 Nível de água em um bueiro 281 Controle na entrada: yn Controle na saída: TW, dc, D Aduelas de concreto 282 Bueiro submerso FHWA Seção de Controle na Entrada Orifício (HWi /D) = c . ( 1,811 . Q/ A . D 0,5 ) 2 + Y + Z Condição: (Q/ A D 0,5) 2,21 Hwi= Carga na entrada (m) Q= vazão (m3/s) A= área (m2) D= altura do bueiro (m) c,Y, Z=-0,5. S coeficientes 283 Bueiro não submerso FHWA Seção de controle na Entrada Vertedor: (HWi /D) = K . ( 1,811. Q/ A . D 0,5 ) M Condição: (Q/ A D 0,5) 1,93 K, M: coeficientes 284 Constantes dos bueiros (FHWA) Formadobueirooumaterialedescriçãodotipodeentradadobueiro Não submerso Submerso K M c Y Tubodeconcreto Entradaemânguloretocommurosdealadetesta 0,0098 2,000 0,0398 0,670 Entradaemranhuracommurosdealaedetesta 0,0018 2,000 0,0292 0,740 Entradaprojetantecomranhurasouencaixe 0,0045 2,000 0,0317 0,690 TubosdeChapasMetálicas Entradacommurodetesta 0,0078 2,000 0,0379 0,690 Entradaalinhadacomadeclividadedaestrada 0,0210 1,330 0,0463 0,750 Entradaprojetante 0,0340 1,500 0,0553 0,540 Tubosemaneiscirculares Aneiscomalargamentonaentradaemângulode45 0,0018 2,500 0,0300 0,740 Aneiscomalargamentonaentradaemângulode33,7 0,0018 2,500 0,0243 0,830 Seçaoretangular Commurosdealaalargadode30a75 0,0260 1,000 0,0347 0,810 Commurosdealaalargadode90e15 0,0610 0,750 0,0400 0,800 Commurosdealasde0 0,0610 0,750 0,0423 0,820 285 Coeficiente Ke Tipo de estrutura e projeto da entrada CoeficienteKe Tubo de concreto Seguindo a saia de aterro do bueiro 0,7 Entrada projetante no aterro com borda em angulo 0,5 Muro de testa e muros de alas com borda em ângulo reto 0,5 Muro de testa e muros de alas com canto arredondado (raio= 1/12 D) 0,2 Entrada projetante do aterro com ranhuras 0,2 Chanfros de 33,7ou 45 0,2 Entrada lateral e inferior inclinada 0,2 Tubo ou arco de metal corrugado Projetante no aterrro sem muro de testa 0,9 Seguindo a saia do aterro 0,7 Com muro de testa e muros de alas em ângulo reto 0,5 Com chanfros de 33,7ou 45 0,2 Entrada lateral e inferior inclinada 0,2 Concreto pré-moldado retangular Muros de alas paralelos com topo em ângulo reto 0,7 Muros de alas de 10a 25ou de 30a 75com topo em ângulo reto 0,5 Com muro de testa paralelo ao aterro e sem muros de alas e com ângulos retos 0,5 Com muro de testa paralelo ao aterro e ângulos arredondados em três lados 0,2 Com muros de alas de 30a 75com topo e bordas arredondadas 0,2 Entrada lateral e inferior inclinada 0,2 Bueiros Tr=100anos V max = 4 m/s (velocidade dentro do bueiro) Vmin= 0,75m/s Cuidado não inundar ruas Bueiro de concreto: se V> 4m/s necessário dissipador de energia na saída do bueiro. 287 Dimensionamento de um bueiro Dado Q=4,59m3/s, S=0,005m/m, L=36,6m Seção retangular 1,22m x 1,22m (FHWA) Muro de alas a 45°, existe muro de testa Calcular a carga Hwi ? Primeiramente supomos: Controle na Entrada (Q/A.D0,5)= 2,79 > 2,21 288 Dimensionamento de um bueiro Controle na Entrada Orifício (Hwi /D) = c . ( 1,811 . Q/ A . D 0,5 ) 2 + Y + Z c=0,0347 Y=0,82 Z=-0,5xS Hw= 2,07m 289 Dimensionamento de um bueiro Supomos controle na saída H= [ 1+Ke+(20n2.L)/R1,33] x V2/2g H= perda de carga total (m) n=0,016 Ke=0,5 L=36,6m A= 1,22x1,22=1,488m2 P=1,22x4=4,88 R= A/P=0,3049m Q=AxV V=Q/A= 4,50/1,488= 3,08m/s Achamos H= 1,17m 290 Dimensionamento de um bueiro HW = H + ho - L. S H= 1,17m Falta achar ho ho = maior [ TW, ( D +dc )/2 ] TW= tailwater dc = [ (Q/ B)2 / g ] (1/3) dc= 1,13m TW= 0,90m (D+dc)/2= 1,02m Portantoho=1,02m (maior) 291 Dimensionamento de um bueiro HW = H + ho - L. S H= 1,17m ho=1,02m HW= 1,17 + 1,02 - 36,6x0,005= 2,16m Comparamos: Entrada Hw= 2,07m Saída Hw= 2,16m Escolhemos o maior Hw=2,16m e portanto, o controle está na saida. 292 Dimensionamento de um bueiro Controle na saída Se TW <dc adotamos y= dc Se TW > dc e TW < D(altura) então y=TW Se TW > D então adota-se y=D Se TW= 0,90m e dc =1,13m Adotamos y=1,13m. V= Q/A= 4,59/ (1,13 x 1,22)= 3,33m/s< 4,0 m/s DAEE concreto OK, 293 Velocidade da água no bueiro (truque) Caso o controle fosse na entrada: Achamos simplesmente a altura normal yn usando fórmula de Manning por tentativas. 294 Bueiro observações (Q/ A D 0,5) 2,21 (Q/ A D 0,5) 1,93 Caso o valor (Q/ A D 0,5) esteja entre 1,92 e 2,21. Calcula-se Hw para 1,93 e para 2,21 e depois faz-se uma interpolação (Akan) Plinio: mudo as dimensões para cair num caso ou no outro. 295 Relação Hw/D Carga Hw Carga Hw é a energia requerida para forçar o fluxo da água através do bueiro. A carga na entrada do bueiro Hw em alguns estados americanos é limitada ao diâmetro do bueiro D ou altura D e é representando da seguinte forma: Hw/D ≤ 1 Isto tira algumas vantagens do bueiro conforme salienta FHWA, 2005. Alguns estados americanos adotam: Hw/D ≤ 1,5 quando a área seção bueiro A ≤ 3m2 Hw/D ≤ 1,2 quando a área seção bueiro A > 3m2 Dica: não existe uma recomendação geral aceita por todos os especialistas. O DER-SP usa como limite Hw/ D ≤ 1,20 e diâmetro mínimo de 1,00m em pistas principais e 0,80m em vias marginais ou secundárias. Plinio: adoto como máximo Hw/D ≤ 1,5 Discussão sobre Tr em bueiros Adotar Tr=100 anos Verificar a velocidade máxima resultante da vazão de Tr=100 anos. Cuidado com a velocidade natural do rio a jusante. Velocidade mínima para Tr= 2 anos= 0,75m/s ou se tiver dados usar a tensão trativa 2 Pa Se tem certeza que vai haver assoreamento, dimensione o bueiro para manutenção ou faça a montante do bueiro caixa para depósito de sedimentos. 297 Na saída do bueiro Podemos ter no fim do bueiro: 1. Degrau 2. Rip-rap 3. Escada hidráulica 4. Dissipador de energia (impacto) 5. Não precisar de nada 298 Riprap 299 Riprap em saída de bueiro 300 Riprap em microdrenagem (bacia) 301 Riprap É um dissipador de energia Riprap Sozinho Após um dissipador (escada hidráulica, por exemplo) Riprap quando está sozinho pode ser: Em avental Em bacia 302 Quando existe somente o riprap 303 Riprap Peterka, pesquisas D50= 0,0413 x V2 D50 = diâmetro da pedra (m) V= velocidade de saída (m/s) Exemplo: V=2,0m/s D50= 0,0413 x 22 = 0,17m 304 Riprap Riprap básicos: Riprap em avental Riprap em bacia 305 Rip-rap em avental em planta e corte 306 Riprap em avental (Auckland) F ≤ 2,5 Tubos ou aduelas até 2,5m Diâmetro médio da pedra britada D50= 0,25. D. F Sendo: D= diâmetro do tubo ou altura da aduela (m) F= número de Froude D50= diâmetro médio das pedras britadas (m) Exemplo: D=1,5m F=0,74 D50= 0,25. D. F =0,25 x 1,5 x 0,74= 0,28m Espessura= 2 x D50= 2 x 0,28= 0,56m 307 Riprap em avental (Auckland) Comprimento La (m) La= D [8 + 17 log (F)] Exemplo: D=1,5m F=0,74 La= 1,5 [8 + 17log(0,74)]= 8,67m Largura da base maior do trapézio WA= 3Do Exemplo: Do=D=1,5 WA= 3 x 1,5= 4,5m 308 Riprap em bacia (modelo do FHWA: calcula a velocidade de saída) (observar altura hs) 309 Riprap em bacia (FHWA) Exemplo: Dimensionar riprap em bacia a ser construído na saída do bueiro. Bueiro: 2m de altura x 4,00m de comprimento Q= 9,02m3/s Nível de água: ye= 1,64m Velocidade dentro do bueiro na saída=Vo= 2,75m/s Velocidade máxima= 2,50m/s DAEE p/gabião Tailwater Tw=0,40m (altura da água no córrego a jusante) 310 Riprap em bacia (FHWA) Cálculo é feito por tentativas Tw/ye= 0,40/ 1,64= 0,24 Se TW/ye<0,75 então Co=1,4 Se TW/ye>1,00 então Co= 2,4 Se 0,75< TW/ye< 1,00 então Co= 4(TW/ye -1,6) No caso Co= 1,4 Tentativa: D50 =0,18m 311 Riprap em bacia (FHWA) hs/ye= 0,86 x (D50/ye) -0,55 x (Vo/(g.ye)0,5) – Co hs/ye= 0,86 x (0,18/1,64) -0,55 x (2,75/(9,81x 1,64)0,5) – 1,4=0,59 hs= 0,59 x ye= 0,59 x 1,64=0,96m Verificação: Primeira verificação: hs/D50 ≥2 0,96/0,18= 5.33 > 2 OK Segunda verificação: D50/ye > 0,1 0,18/1,64=0,11 > 0,1 OK 312 Riprap em bacia (FHWA) Comprimento Ls Ls= 10 x hs= 10 x 0,96= 9,6m Ls minimo= 3 Wo= 3 x 4= 12,00 Escolhemos o valor maior, isto é, Ls= 12,00m Comprimento LB LB = 15 hs= 15 x 0,96= 14,46m LB minimo = 4 Wo= 4 x 4= 16,00m Escolho o valor maior LB= 16,00m Largura da bacia WB WB= Wo + 2 (LB/3)= 4,00+ 2 (16/3)= 14,67m Talude da bacia z=2 313 Riprap em bacia (FHWA) Cálculo da altura crítica yc O cálculo é feito por tentativas como usual em hidráulica, fornecendo-se valores de yc até achar a vazão bem próxima da vazão do bueiro. Por tentativa fazendo yc= 0,34m Q2/g= [ yc(WB+Z.yc)]3/ (WB+2.z.yc) Q2/g= [ 0,34(14,67+2,0.0,34)]3/ (14,67+2x2x0,34) =8.86 Q= (8,86 x 9,81) 0,5= 9,33m3/s > 9,02m3/s OK Tendo o valor yc=0,34m vamos calcular a área crítica Ac. Ac= yc(Wb+z .yc) Ac=0,34(14,67+2,0x0,34) =5,22m2 VB=VC VC= Q/ Ac = 9,02m3/s/ 5,22= 1,74m/s < 2,50m/s OK Nota: no riprap em bacia conseguimos controlar a velocidade 314 Riprap após um dissipador de energia 315 Riprap após dissipador de energia Critério do FHWA D50= 0,021 V2 Observemos que o valor do diâmetro das pedras é menor que o diâmetro das pedras obtido por Peterka que é D50= 0,0413 x V2 316 Riprap após dissipador de energia Exemplo 103.2 Na saida do bacia Tipo I do USBR temos: V= 2,47m/s F =1,4 A velocidade admitida maxima no solo de terra conforme DAEE é V= 1,50m/s e então conforme FHWA o comprimento do riprap é proporcional a diferença. K=(2,47 – 1,50)/ 2,47= 0,39 (39%) A altura do trapézio (avental) é denominada La sendo calculado da seguinte maneira: La= D [ 8 + 17 x log (F)] Sendo: La=altura do trapézio (m) D= diâmetro do tubo (m) sendo D≤ 2,5m F= número de Froude (adimensional). F≤ 2,5 La= D [ 8 + 17 x log (F)] D=1,14m F= 1,4 < 2,5 OK La=11,95m La= 11,95 x 0,39= 4,66m 317 Escada Hidráulica Nem Ven Te Chow escreveu sobre escada hidráulica ! 318 Escada hidráulica Existem cálculos Vazão de 1 a 8 m3/s / m Reoxigena a água Remoção de alguns componentes orgânicos 319 Escada hidráulica (canal de transição, escada, bacia de dissipação, rip-rap) Escada Hidráulica Bacia Dissipação Tipo I Riprap após dissipador Tubulação Canal de transição 320 Escada + bacia de dissipação Tipo I do USBR 321 Região não-aerada e aerada. Ponto de inicio da região aerada V erificação de cavitação Pode ou não atingir o movimento uniforme 322 Escada hidráulica de Tillot (1830; altura de 9,2m, 520.000m3) 323 Escada hidráulica na barragem de Alkanania Grécia, 1300 ac, altura 10,5m, largura do vertedor 25m, ângulo de 45⁰,degraus de 0,60m a 0,90m 324 Tipos básicos de escoamento em escada hidráulica Nappe flow: escoamento em quedas sucessivas Skimming flow: escoamento deslizante sobre turbilhões Zona de transição: escoamento intermediário ou misto. 325 Escada hidráulica com escoamento de skimming flow (formam-se vórtices) 326 Escada hidráulica com escoamento nappe flow (vazões baixas, forma-se ar nos degraus) Necessário por tubos laterais com 50mm para tirar o ar e evitar cavitação 327 Escada hidráulica com escoamento nappe flow Poderemos ter 3 situações diferentes Nappe flow com ressalto: total Nappe flow: parcial Nappe flow: sem ressalto 328 Escada hidráulica com escoamento nappe flow (quedas sucessivas) 329 Escada hidráulica com reservatório no patamar (romanos) cálculo especial de Aigner, 2004 330 Escadahidráulica com reservatório no patamar (romanos) cálculo especial de Aigner, 2004 331 Escada Hidráulica: pé da escada (bacia de dissipação com ressalto) 332 Escada hidráulica (modelo de Chanson para skimming flow) dc= [ Q2/ (g. B2)] (1/3) B ≥ 2,0 x D (para uma estimativa) dc= altura crítica do canal no início da escada (m) Q= vazão total (m3/s) q= Q/B (m3/s/m) B= largura da escada (m) D= diâmetro do tubo (m) 1,0 < dc/h < 3,2 h= altura do espelho da escada (m) F= q/ (g x sen(θ) x h3) 0,5 d1= 0,4 x h x F 0,6 d1= altura da água no skimming flow θ=ângulo da escada 333 Modelos de cálculo em Excel Modelo- cálculo atualizado usando escoamento tipo: Skimming flow (mais usado) Transição (não se usa) Nappe flow Não se usa a fórmula de Manning para dimensionamento ! (Chanson, 2002) 334 Escada hidráulica com Chanson, 2002 h= altura (espelho) L= l (ele minúsculo)= patamar=b (m) dc= altura crítica (m) 335 Regime Descrição Condições de escoamento Observ. NA1 Nappe flowcom ressalto hidráulico completo dc/h < 0,0916. (h/b)-1,276 h=altura do espelho b=patamar da escada NA2 Nappe flowcom ressaldo hidráulico parcial dc/h > 0,0916. (h/b)-1,276 e dc/h < 0,89-0,4. (h/b) dc=altura crítica NA3 Nappe flowsem ressalto hidráulico dc/h < 0,89-0,4. (h/b) TRA Escoamento de transição 0,89-0,4. h/b < dc/h < 1,2-0,325. h/b Φ=ângulo da escada SK1 Skimming flow dc/h >1,2-0,325. (h/b) e h/b< 0,3 a 0,5 Φ <15 a 25 SK2 Skimming flow dc/h >1,2-0,325. (h/b) e h/b ≈ 0,3 a 0,5 15<Φ < 25 SK3 Skimming flowcom cavidade para recirculação dc/h >1,2-0,325. (h/b) e h/b > 0,3 a 0,5 Φ >15 a 25 Exemplo usando skimming flow Dado: Q= 29,71m3/s B=6,0m largura do bueiro F= 0,46 Diferença de nível =H=2,30m altura Altura crítica dc dc= [( Q2/g.B2)] (1/3) dc=[( 29,712/9,81x10,52)] (1/3) = 0,93m Escolha da altura: 1 <dc/ h < 3,2 dc/ 3,2 = 0,93/3,2= 0,30 dc/1,0= 0,93 H deverá estar entre 0,30m a 0,93m: escolho h= 0,46m 2,30/ 0,46 = 5 degraus 336 Exemplo usando skimming flow Estimativa do ângulo da escada hidráulica Tan θ= h/b= 0,46/1,53=0,30 Θ = 16,7° (entre 15 e 25°) Escolho SK2 Para SK2 Verificação: h/b deve estar entre 0,30 a 0,50 Escolho h/b=0,3 b= h/0,3= 0,46/0,3= 1,53m 337 Exemplo usando skimming flow Outra verificação dc /h > 1,2 -0,325 x h/b A= dc/h= 0,93/ 0,46= 2,02 B= 1,2 – 0,325 x 0,46/1,53= 1,11 Como A>B fica satisfeita a exigência 338 Exemplo usando skimming flow Número de Froude F= (Q/B)/ (g . sen (θ) . h3) 0,5= F=(29,71/10,5)/ (9,81x sen (16,7°´) x 0,463) 0,5= F=5,40 Altura da água d1 d1= 0,4 x h x F 0,6 = 0,4 x 0,46x 5,4 0,6= 0,51m V= Q/A= Q (L x d1)= 29,71/ (10,5 x 0,51)= 5,59m/s Velocidade na ponta dos degraus 339 Exemplo usando skimming flow Altura da parede da escada hidráulica Fb= (K . d1) 0,5 K varia de 0,8 a 1,4 para 0,5m3/s a 85m3/s Escolho K=1 Fb= (1 x 0,51) 0,5= 0,71 H1= d1 + Fb= 0,51+ 0,71= 1,22m 340 Exemplo usando skimming flow Dissipação de energia na escada hidráulica para movimento não uniforme ∆h/ H = - 0,0209 LN (yc/h) + 0,9055 ∆h/ H = - 0,0209 LN (0,93/0,46) + 0,9055 =0,987 Perda de energia de 98,7% 341 Exemplo usando skimming flow Dissipador de energia Tipo I do USBR F1= V/ (g . y1) 0,5 = 5,59/ (9,81x 0,51) 0,5= 2,51 y2/y1= 0,5 [ ( 1+8 F12) 0,5 -1 ] y2/y1= 0,5 [ ( 1+8 x 2,512) 0,5 -1 ] = 3,08 y2= 3,08 x y1= 1,56m L= 6,9 x (y2 –y1)= 6,9 x( 1,56-0,51)= 7,28m Velocidade de saída= Q/ (B x y2)= 29,71/(10,5 x 1,56) = 1,81m/s > 1,50m/s Velocidade máxima no solo: 1,50m/s 342 Exemplo usando skimming flow Riprap na saída de dissipador V= 1,81m/s é maior que 1,50m/s do solo Riprap após um dissipador de energia D50= 0,021 x V2= 0,021 x 1,812= 0,07m Espessura do colchão de pedra britada= 2 x D50= 2 x 0,07= 0,14m 343 Exemplo usando skimming flow V= 1,81m/s Vmax= 1,50m/s no solo K= (V – Vmax)/ v= (1,81-1,5)/ 1,81= 0,17 L= K x La F= V/ (g . y1) 0,5 = 1,81/ (9,81x 1,56) 0,5= 0,46 La= D [ 8 +17 x log (F)]= La= 1,56 x [8+17 x log (0,46)]= 1,56m L= K x La= 0,17 x 1,56= 0,62m 344 Degrau 345 Canal com degrau 346 Canal com um degrau H=(So – Sn) . L Velocidades Solo de terra V≤ 1,5m/s (DAEE) Gabião V ≤ 2,5m/s (DAEE) Concreto V ≤ 4,00m/s 347 So Sn Degrau em canal Guo, 2009/Denver H= (So – Sn) L Truque H ≤ 2,10m H ≤ 0,90m (Manual de Denver) H ≤ 1,00 (Manual da PMSP) Comprimento a montante e jusante: L/2 ≈ 40m a 50m 348 Degrau em canal V= (1/n) x R 2/3 x Sn 0,5 Manning Tirando Sn= n2 V2)/ R 4/3 D= A/T F= V/ (g . D) 0,5 Para a máxima dissipação de energia o número de Froude deve estar entre 0,6 e 0,8 H= (So – n2 . D. g . F2 / R 4/3) L 349 Degrau em canal 350 F2= Q2 . T / gA3 = { Q2 [ B+Y(Z1+Z2)]} / { g [ B.Y + ½ Y2 (Z1+Z2)]3} Sendo: Area transversal=A=B.Y + ½ Y2 (Z1+Z2) Perímetro molhado=P= B+Y (1+Z12) 0,5 + Y (1+Z22)0,5 Raio hidráulico=R= A/P Largura da superficie da água=T=B+Y(Z1+Z2) Diâmetro hidráulico=D= A/T Degrau em canal (adimensionais) 351 Conforme Guo, 2009 máxima dissipação de energia usando os adimensionais: Max H*= Max (So – n*2 . D*. g . F*2 / R* 4/3) L* As variáveis adimensionais são definidas conforme Guo, 2009 da seguinte maneira: H*= H/Y L*= L/Y n*= [(n2 .g)/Y (1/3)] 0,5 R*= R/Y D*=D/Y F*= Q*2 T* A*3 Q*= Q/ ( g. Y5) 0,5 T*= T/Y A*= A/Y2 Canal em degrau Exemplo: Vazão= 28,3 m3/s Base B= 3,00m Talude Z1=4 Z2=4 ou m=4 L= 30,00m So=0,05m/m n= 0,045 352 Degrau em canal 353 19 20 21 22 23 24 25 26 27 D* F F* Q* Sn H H* V Qcalc 0,63 1,34 1,79 7,12 0,04139 0,26 0,235 3,48 28,30 0,62 1,22 1,49 6,37 0,03415 0,79 0,689 3,24 28,30 0,62 1,12 1,25 5,73 0,02838 0,65 0,541 3,02 28,30 0,62 1,03 1,06 5,17 0,02374 0,79 0,630 2,83 28,30 0,61 0,95 0,90 4,69 0,01998 0,90 0,693 2,65 28,30 0,61 0,88 0,77 4,27 0,01691 0,99 0,735 2,50 28,30 0,61 0,81 0,66 3,90 0,01439 1,07 0,763 2,35 28,30 0,60 0,76 0,57 3,57 0,01231 1,13 0,780 2,22 28,30 0,60 0,71 0,50 3,28 0,01058 1,18 0,788 2,10 28,30 0,60 0,66 0,43 3,02 0,00913 1,23 0,791 1,98 28,30 0,59 0,62 0,38 2,79 0,00791 1,26 0,789 1,88 28,30 0,59 0,58 0,33 2,58 0,00688 1,29 0,784 1,79 28,30 0,59 0,54 0,29 2,40 0,00601 1,32 0,776 1,70 28,30 0,59 0,51 0,26 2,23 0,00527 1,34 0,767 1,62 28,30 0,59 0,48 0,23 2,08 0,00463 1,36 0,756 1,54 28,30 Um degrau com escoamento regime: nappe flow 354 Um degrau: escoamento regime nappe flow Dn= q2/ g x ho3 Ld= hox4,30 x Dn 0,27 y1= ho x 0,54 x Dn 0,425 y2= hox 1,66 x Dn 0,27 yp= hox1,00 x Dn 0,22 L= 6,9 (y2-y1) Sendo: Dn= drop number (adimensional) ho= altura do espelho do degrau (m) g= aceleração da gravidade =9,81m/s2 q= descarga unitária por unidade de comprimento da crista da soleira (m3/s x m) y1= profundidade ao pé da lâmina vertente ou no início do ressalto hidráulico (m) y2= profundidade da água a jusante do ressalto (m) yp= profundidade a jusante e junto ao pé do degrau (m) Ld= comprimento de queda (distância desde o espelho do degrau até a posição da profundidade y1) L= comprimento até a profundidade y2 (m). Para o cálculo de L pode ser usado os gráficos de Peterka. 355 Transição em canais Alargamento ou redução 1:4 356 Transição saída da tubulação e entrada na escada hidráulica tan α = 1/3Fr Fr= número de Froude = V/ (g.y) 0,5 α= ângulo da parede lateral com respeito ao eixo do canal L 357 Exemplo de cálculo de transição Exemplo de transição Bueiro com 6,00 x 2,00m Fo= 0,46 B= 10,5m (escada) Largura do bueiro=D= 6,00m (bueiro) L= (3Fo) x (B-D)/2 L= (3x0,46) x (10,5-6)/2= 3,11m 358 Reservatório de detenção estendido 359 Reservatório de detenção estendido Dupla função: Enchentes e Qualidade Detem a enchente e parte do reservatório esvaziaem 24h através de orifício e parte esvazia conforme Qpré. Muito usado nos USA e Europa 360 Reservatório de detenção estendido 0,50m 0,40m 1,90m Tr=25anos V=816 m3 0,075m 1,85x 0,90m WQv= 443 m3 Folga (freeboard) 361 00m Reservatório de detenção estendido (enchente+melhoria da qualidade das águas pluvais) 362 Reservatório de detenção estendido 363 Reservatório de detenção estendido 364 Reservatório de detenção estendido 365 Lei das piscininhas esvaziamento em 1 h com bombas ? Histórico: cidade de São Paulo (2002); Estado de São Paulo (2007); várias cidades do Brasil. V= 0,15 x Ai x IP x t V= volume do reservatório (m3) Ai= área impermeável (m2) IP= índice pluviométrico igual a 0,06mh t= tempo de duração da chuva igual a 1h Guarulhos: usa 6 L/m2 de toda a área para área >5000m2 Novidade: PMSP: pré-desenvolvimento= 25 L/s x ha Supondo Tr=10anos. Automaticamente o volume será aumentado para poder sair no máximo 25 L/sxha 366 Para áreas até 100 ha- RMSP (Plinio) Tr= 25 anos V= 5,42 . A. AI para Tr=25anos Sendo: V= volume (m3) A= área da bacia (ha) ≤ 100ha AI= área impermeável (%) Qn= 28 L/s x ha Exemplo: AI = 70% A= 100 ha V= 5,42 x 70 x 100= 37.940 m3 Vazão pré-desenvolvimento= 28 x 100= 2800 L/s=2,8m3/s 367 Volume de detenção RMSP PARA AREAS ATÉ 100 ha Período de retorno Tr(anos) Vazão de pré-desenvolvimento (L/sx ha) Coeficiente K Volume de detenção (m3) AI (%) 1 16 3,02 V= 3,02xAIxA 2 18 3,45 V= 3,45xAIxA 10 24 4,63 V= 4,63xAIxA 25 28 5,42 V= 5,42xAIxA 100 36 6,78 V= 6,78xAIxA 368 Melhoria da qualidade das águas pluviais WQv WQv= (P/1000) x Rv x A Sendo: P= first flush= 25mm (Teoria de Schueler, 1987, LEED, pesquisa Plinio em Mairiporã) Rv= 0,05 x 0,009x AI = Coeficiente volumétrico de Schueler AI= área impermeável em porcentagem A= área da bacia (m2) Esvaziamento em 24 h (para depósito de 80% de sólidos totais em suspensão TSS) 369 Número da curva CN 370 Método do número da curva CN Runoff US Natural Soil Conservation Service (NSCS) Janeiro de 1975 Área ≤ 250km2 Classificação de solos (capacidade mínima de infiltração) Grupo A (7,62 a 11,43) média 9,53mm/h Grupo B (3,81 a 7,62) média 5,72mm/h Grupo C (1,27 a 3,81) média 2,54 mm/h Grupo D (0 a 1,27) média 0,64mm/h 371 Tabela do número CN Uso do solo Superfície do solo Grupo do Solo A B C D Solo lavrado Com sulcos retilíneos 77 86 91 94 Em fileiras retas 70 80 87 90 Plantações regulares Em curvas de nível 67 77 83 87 Terraceadoem nível 64 76 84 88 Em fileiras retas 64 76 84 88 Plantações de cereais Em curvas de nível 62 74 82 85 Terraceadoem nível 60 71 79 82 Em fileiras retas 62 75 83 87 Plantações de legumes ou cultivados Em curvas de nível 60 72 81 84 Terraceadoem nível 57 70 78 89 Pobres 68 79 86 89 Normais 49 69 79 94 Boas 39 61 74 80 Pastagens Pobres, em curvas de nível 47 67 81 88 Normais, em curvas de nível 25 59 75 83 Boas, em curva de nível 6 35 70 79 Campos permanentes Normais 30 58 71 78 Esparsas, de baixa transpiração 45 66 77 83 Normais 36 60 73 79 Densas, de alta transpiração 25 55 70 77 Chácaras Estradas de terra Normais 56 75 86 91 Más 72 82 87 89 De superfície dura 74 84 90 92 Florestas Muito esparsas, baixa transpiração 56 75 86 91 Esparsas 46 68 78 84 Densas, alta transpiração 26 52 62 69 Normais 36 60 70 76 372 Instrução DPO 2/2007 DAEE 373 Adoto faixa de CN Condição II e Condição III Condição normal II do número CN Número CN correspondente para a devida Condição Condição normal II do número CN Número CN correspondente para a devida Condição Condição I Condição III 100 100 100 95 87 98 90 78 96 85 70 94 80 63 91 75 57 88 70 51 85 65 45 82 60 40 78 55 35 74 50 31 70 45 26 65 40 22 60 35 18 55 30 15 50 25 12 43 20 9 37 15 6 30 10 4 22 5 2 13 Fonte: (McCuen, 1998) 374 Importância das condições antecedentes para áreas sem vegetação ou pouca vegetação (Pilgrim e Cordery) Situação novíssima Usar três CN CN calculado normalmente CN II CN na condição III com 88% de probabilidade de runoff CN na condição I com 12% de probabilidade de runoff Teremos Q (runoff) entre um intervalo de confiança de 75% conforme ASCE, 2008 Exemplo: CN II =80 CNI= 63 CNIII=91 CN(I)= CN(II)/ [ 2,334-0,01334. CN(II)] CN(III)= CN(II)/ [ 0,4036 + 0,0059 . CN(II)] 375 Chuva excedente Método do número da curva CN=67 S= 25400/CN – 254 =25400/67-254=125,1mm 0,2S= 25,02mm 0,8S=100,1mm Q= (P – 0,2S)2/ ( P+0,8S) Se P<= 24,02 então Q=0 Tempo HUFF1º Q 50% P Precipitação Total Chuva excedente Por faixa Acumulado P Acumulada Q por faixa Coluna 1 Coluna 2 Coluna 3 Coluna 4 Coluna 5 Coluna 6 (min) (%) mm mm mm mm 10 0,132 11,2 11,2 0,0 0,0 20 0,274 23,3 34,6 0,7 0,7 30 0,208 17,7 52,3 4,9 4,2 40 0,116 9,9 62,1 8,5 3,6 50 0,071 6,0 68,2 11,1 2,6 60 0,053 4,5 72,7 13,1 2,1 70 0,046 3,9 76,6 15,1 1,9 80 0,028 2,4 79,0 16,3 1,2 90 0,024 2,0 81,0 17,3 1,1 100 0,024 2,0 83,1 18,4 1,1 110 0,016 1,4 84,4 19,1 0,7 120 0,008 0,7 85,1 19,5 0,4 376 Áreas para aplicação do CN desenvolvido noas anos 50 Ponce, 1989: até 5.000 km2 Boughton, 1989: até 1.000km2 Illinois 865 km2 CN= 71 Bacia do Rio Amazonas, Mississipi e Yangtze com áreas maiores 1 milhão de km2: CN=72,803 Conclusão: não há um critério rigoroso para limitar a área para aplicação do CN 377 Belo Monte Igarapés em Altamira CN 378 DAEE SP Método Racional ( Área da bacia ≤ 2km2 ) Método I-PAI-WU ( 2< Área da bacia ≤ 200 km2) Método do prof. Kokei Uehara ( 200 < AD ≤600 km2) Hidrograma unitário- Propagação (AD > 600 km2) Usar qualquer método e depois no rio Muskingum-Cunge até o ponto desejado (ou simplesmente o deslocamento com a velocidade). 379 Método do SCS 380 Método do SCS Soil Conservation Service (SCS) Área 3 km2 a 250 km2 (1 milhão Km2) Não existe um critério rigoroso (ASCE, 2009 número da curva ) Base: hidrograma unitário (Sherman 1932) Para chuva excedente de 1cm (Usado pela ASCE e pelo dr. Porto da EPUSP). Cada bacia tem o seu hidrograma unitário Hidrograma unitário é o hidrograma resultante de um escoamento superficial de 1cm de uma chuva com uma determinada duração. 381 Variáveis do Método do SCS ta= tp + D/2 ta= tempo de ascensão tp= tempo de retardamento (tempo do centro de massa do hidrograma da chuva excedente até o pico do hidrograma) D= duração da chuva unitária D= 0,133 tc 382 Variáveis do Método do SCS 383 Hidrograma unitário sintético Triangular Curvilíneo (melhor) Ver SCS em Excel Convolução: é uma operação matemática onde duas funções: P da chuva excedente e U do diagrama unitário formam uma terceira Q devido ao runoff. Neste processo temos: multiplicação, translação do tempo e adição. 384 Hidrograma sintético curvilínio e triangular 385 Curvilinio t/tp Q/Qp 0,00 0,000 0,10 0,030 0,20 0,100 0,30 0,190 0,40 0,310 0,50 0,470 0,60 0,660 0,70 0,820 0,80 0,930 0,90 0,990 1,00 1,000 1,10 0,990 1,20 0,930 1,30 0,860 1,40 0,780 1,50 0,680 1,60 0,560 1,70 0,460 1,80 0,390 1,90 0,330 2,00 0,280 2,20 0,207 2,40 0,147 2,60 0,107 2,80 0,077 3,00 0,055 3,20 0,040 3,40 0,029 3,60 0,021 3,80 0,015 4,00 0,011 4,50 0,005 5,00 0,000 386 Equação para o hidrograma curvilíneo do SCS A tabela é uma equação matemática (funcão Gamma) A função Gamma precisa do fator de pico PF. q/qp= [ t/tp . exp ( 1- t/tp) ] X X= 0,8679 . exp(0,00353 .PF) -1 PF= 484 (normalmente adotado) X=3,79 e PF= 575 (casos especiais,RJ) X=5,61. 387 Hidrograma
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