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UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE – UFCG Técnicas Construtivas – GCAMB/DEAg/CCT FIGURA 22 – Encontro FIGURA 23 - Cruzamento 32 UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE – UFCG Técnicas Construtivas – GCAMB/DEAg/CCT FIGURA 24 - Canto 7.5 Vãos para portas e janelas Os vãos para portas e janelas serão deixados em aberto, obedecendo às medidas previstas na planta. Entretanto, não se pode esquecer de deixar a folga necessária para o encaixe dos batentes, de forma que se deve acrescentar: • Para esquadrias de madeira - portas ⇒ 10 cm na largura e 5 cm na altura - janelas ⇒ 10 cm na largura e 10 cm na altura • Para esquadrias de ferro Como não utilizam batentes, os acréscimos serão de 3cm, tanto na largura quanto na altura. 7.6 Vergas Sobre o vão das portas e janelas devem ser construídas vergas para evitar que as 33 UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE – UFCG Técnicas Construtivas – GCAMB/DEAg/CCT cargas da alvenaria superior pressionem a esquadria, deformando-a. Para vãos maiores que 2,40m, as vergas devem ser calculadas como vigas. Em caso de vãos menores que 2,40m podem ser adotadas as seguintes soluções práticas: • Caso de paredes de meia vez - vão ≤ 1,00 m ⇒ assentamento das três primeiras fiadas que ficam acima do vão devem ser feitas com argamassa de cimento e areia, no traço 1:3 e 2 ferros com bitola de ¼. FIGURA 23 – Argamassa de cimento e areia, traço 1:3 2 φ 1/4 Esquadria FIGURA 25 – Verga para vãos ≤ 1,00m - 1,00 m < vão ≤ 2,40 m ⇒ peça pré-moldada e aplicada pronta sobre o vão. Concreto 1:2:4 3 φ 1/4 sem estribos 0.10 0.11 FIGURA 26 – Verga pré-moldada • Caso de paredes de um tijolo Para vão ≤ 2,40 m ⇒ molda-se a verga no próprio local, com as mesmas dimensões das vergas do caso anterior, em fôrma confeccionada com tijolos em espelho (nas laterais), conforme indica a Figura 27. 34 UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE – UFCG Técnicas Construtivas – GCAMB/DEAg/CCT T i j o l o e m e s p e l h o Concreto armado Tábua de pinho Escora FIGURA 27 – Verga moldada no local 7.7 Consumo de materiais / m2 de alvenaria de tijolos TIJOLOS ESPESSURA DAS PAREDES (m) ARGAMASSA (m3) Tipo 0,10 0,15 0,20 0,10 0,15 0,20 Maciço - 65 145 - 0,028 0,043 Lajota 10x20x20 25 - 50 0,010 - 0,020 Bl. De concreto 25 - 50 0,010 - 0,020 8. TELHADO É a parte superior das construções, destinada a dar-lhes proteção contra as intempéries. O telhado deve cumprir três funções básicas: - proteção das partes internas da construção contra chuva, sol excessivo e neve - dar inclinação adequada para a drenagem das águas pluviais - melhorar as condições de conforto térmico 8.1 Formas de telhado Quanto à forma, os telhados podem ser: - simples ⇒ meia-água, duas e quatro águas, pavilhão e cônica (chapéu chinês) - composta ⇒ mais de uma ala 35 UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE – UFCG Técnicas Construtivas – GCAMB/DEAg/CCT - especiais ⇒ lanternim (muito adequada para aviários), shed (usada em fábricas de grande porte) Observação: Nas construções rurais é comum o uso das formas meia-água (pequenas construções) e duas águas. Deve ser utilizada a forma em lanternim nos aviários, para proporcionar melhor conforto térmico às aves. 8.2 Composição do telhado O telhado de uma construção compõe-se de duas partes: estrutura e cobertura. 8.2.1 Estrutura A estrutura pode ser de madeira, metálica, concreto armado ou mista. A estrutura de madeira pode ser constituída por treliças (com ou sem lanternim), terças, cumeeiras, caibros e ripas, quando se utilizam telhas de barro na cobertura e a construção não tem paredes internas; a mesma estrutura sem treliças normalmente é usada para as construções com divisórias internas. As Figuras 14 e 15 apresentam estrutura de madeira com tesouras. No caso de telhas onduladas, exceto as do tipo ONDULINE, os caibros e as ripas são dispensados na estrutura do telhado. Em outros países e nas regiões Sul e Sudeste do Brasil, já se trabalha com pórticos de madeira compensada em substituição às treliças de madeira. A figura do Anexo mostra um pórtico de madeira compensada. A estrutura metálica normalmente se constitui de treliças e terças para grandes vãos e quando se usam telhas onduladas (fibrocimento, alumínio etc.). A estrutura de concreto armado compõe-se de pórtico e terças pré-moldados, adotados para telhas onduladas. A estrutura mista pode ser composta de: - vigas inclinadas, terças, caibros e ripas de madeira suportados por colunas de concreto armado, colocadas no meio do vão (para coberturas com telhas de barro ou ONDULINE, como indica a Figura 28) 36 UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE – UFCG Técnicas Construtivas – GCAMB/DEAg/CCT FIGURA 28 - Estrutura do telhado de madeira, colunas de concreto e telha de barro - vigas inclinadas (ligadas com chapas metálicas na cumeeira) e barrotes de madeira contraventados com peças metálicas, em forma de X, no sentido longitudinal da construção (presas nas colunas de concreto armado colocadas nas laterais) para telhas de barro ou do tipo ONDULINE, conforme Figura 29 FIGURA 29 – Estrutura do telhado com vigas inclinadas e barrotes de madeira, contraventados por barras de aço, no sentido longitudinal - pórticos pré-moldados de concreto armado, terças, caibros e ripas de madeira, para cobertura de telha de barro ou do tipo ONDULINE, e sem caibros e ripas para telhas onduladas. 37
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