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princípios inerentes à jurisdição
PRINCÍPIO DO JUIZ NATURAL
Segundo o princípio do juiz natural, somente está apto a exercer a jurisdição o órgão que a Constituição Federal atribui tal poder, sendo representado por um juiz naturalmente instituído de poder, ou seja, aquele que foi aprovado através de concurso público e que possui garantias próprias daquele que exerce tal função. Desta forma, é estritamente proibida a criação de Tribunais de Exceção que sejam criados para julgar causas específicas. 
PRINCÍPIO DA INÉRCIA DA JURISDIÇÃO
Também chamado princípio da necessidade da demanda, institui máximas como ne procedat judex ex officio (não proceda o juiz de ofício) e nemo judex sine actore (ninguém é juiz sem um autor). Logo, conclui-se que a jurisdição é uma atividade inerte, ou seja, é necessário que um dos titulares dos interesses em conflito transforme tal conflito em uma ação para dar início a movimentação da lide dentro do Poder Judiciário, somente após isto, a ação se moviemntará por impulso oficial.
3 PRINCÍPIO DA INDEPENDÊNCIA
O princípio da independência, ou da autonomia, institui que a atividade jurisdicional não pode sofrer interferência de fatores externos à ela, o que inclui outros órgãos do Poder Judiciário, como Tribunais Superiores. Este princípio não se confunde com o princípio da imparcialidade, visto que o primeiro relaciona-se com a própria função jurisdicional, já o segundo trata do juiz em si.
PRINCÍPIO DA IMPARCIALIDADE
Conforme o princípio da imparcialidade, que não deve ser confundido com neutralidade, dispõe que o juiz não deve possuir interesse pessoal em relação à nenhuma das partes que se encontram em litígio a ser julgado por ele, nem tirar proveito de natureza econômica do litígio em questão. 
A imparcialidade está consagrada, também, na Declaração Universal dos Direitos do Homem, de 1948, em seu artigo 10, que cita a imparcialidade no julgamento como um direito pertencente à todos. 
PRINCÍPIO DA INAFASTABILIDADE
O princípio da inafastabilidade, ou do controle jurisdicional, afirma que não se pode criar obstáculos ao cidadão quando este for buscar seus direitos legalmente garantidos junto ao Poder Judiciário, ou seja, é inviável que criem-se empecilhos que dificultem ou impessam o devido acesso à justiça pelo indivíduo que dela necessite.
PRINCÍPIO DA GRATUIDADE JUDICIÁRIA
Este princípio possui relação com o princípio da inafastabilidade, e institui que o acesso ao Poder Judiciário deverá ser gratutito àqueles que não possuem condições financeiras de contratarem advogado particular. 
Tal princípio encontra amparo legal na Constituição Federal vigente, conforme seu artigo 5°, LXXIV:
“O Estado prestará assistência jurídica integral e gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos.”
PRINCÍPIO DA INVESTIDURA
Consoante o princípio da investidura, somente poderá julgar o processo judicial aquele que for regularmente investido da função de juiz, assim, apenas a pessoa física que passar pelo ato da investidura, no qual será vinculada ao Estado como agente público por meio de ato ou procedimento legal, será considerada como regularmente investida.
PRINCÍPIO DA IMPRORROGABILIDADE
Segundo o princípio da improrrogabailidade da jurisdição, também chamado princípio da aderência ao território, cada juiz naturalmente investido só exercerá a sua jurisdição em conformidade com os limites territoriais legalmente fixados, a qual poderá ser nacional, regional, estadual ou limitada a uma comarca.
PRINCÍPIO DA INDELEGABILIDADE
Este princípio institui a vedação ao juiz de delegar suas atribuições, e que, embora não esteja expresso constituicionalmente, tal princípio é resultado de construção doutrinária a partir de princípio de aceitação geral, conforme afirmado por Ada Pellegrini Grinover (1992, p. 118).
PRINCÍPIO DA INDECLINABILIDADE
Também chamado princípio do non liquet, institui que o juiz não pode declinar-se de suas atividades, ou seja, não pode deixar de julgar causas, não há esta hipótese no exercício da atividade jurisdicional.
PRINCÍPIO DA INEVITABILIDADE
 De acordo com este princípio, a jurisdição se impõem por poder prórprio, independentemente da vontade das partes, ou seja, em decorrência da natureza publicística do processo, o processo deixa de ser apenas um acordo entre partes, pois seu caráter público impõem a atuação judicial, não dependendo da vontade da partes em litígio para tal.
PRINCÍPIO DA INDEPENDÊNCIA DAS JURISDIÇÕES CIVIL E CRIMINAL
Este princípio institui a dualidade jurisdicioanl, assim sendo, a jurisdição criminal e a jurisdição civil são independentes uma da outra.
PRINCÍPIO DA PERPETUATIO JURISDICTIONS
O princípio da perpetuatio jurisdictions estabelece a perpetuação da jurisdição, pois uma vez estabelecida a competência relativa de um órgão jurisdicional ou foro, esta não poderá ser alterada, ainda que os dados objetivos subjetivos do processo possam ser modificados.
 PRINCÍPIO DA RECURSIVIDADE
Conforme o princípio da recursividade, a parte que se sentir prejudicada possui o direito de pedir o reexame da decisão de primeiro grau, visando obter a reforma ou modificação desta.

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