Buscar

Aula 1- sistemática Verg

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 65 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 65 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 65 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Introdução à 
botânica de 
criptógamas
Bibliografia Digital
Básica
RAVEN, P.H.; EVERT, R. F.; EICHORN, S.E. Biologia vegetal. Rio de Janeiro: Guanabara 
Koogan, 2014
Complementar
FRANCESCHINI, I. M. et al. Algas: uma abordagem filogenética, taxonômica e ecológica. 
Porto Alegre: Artmed, 2011.
KERBAUY, G. B. Fisiologia Vegetal. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. 
REVIERS, B. De. Biologia e filogenia das algas. Porto Alegre: Artmed, 2006.
SADAVA, D.; HELLER, C.; ORIANS, G.; PURVES, W.; HILLIS, D.. Vida: A Ciência da Biologia. 
VOL. 3: Plantas e Animais. Porto Alegre: ArtMed, 2009.
SCHWAMBACH, C., SOBRINHO, G. C. Fisiologia Vegetal - Introdução às Características, 
Funcionamento e Estruturas das Plantas e Interação com a Natureza. 
1. Introdução à sistemática vegetal 
2. Grupo dos fungos
3. Grupo das algas
4. Grupo dos líquens
5. Introdução às plantas terrestres
6. Briófitas
7. Introdução às plantas vasculares
8. Pteridófitas
Aulas teóricas e práticas
Cronograma
Bibliografia
Avaliações
NP1 (10 pts) 
NP2 (10 pts= 8 pts prova + 2 pts
Banner de saída de campo)
(NP1+NP2)/2= 7 aprovado
< 7 reprovado
=5 aprovado
<5 reprovado
Cálculo da média do exame
média NP1 e NP2 + Ex
2
Parque Juquery Cripto + Eco Terrestre
* Banner da saída de campo
Atividades
Estudos Disciplinares (ED)
Questões que devem ser respondidas online
Prática como Componente Curricular (PCC)
Atividade sobre líquens como bioindicadores
* Apenas para alunos de licenciatura
Saída de Campo
Introdução à 
Sistemática 
Vegetal
Fernanda Mendes de Rezende
fernanda.rezende@docente.unip.br
👩‍🏫
• Pra que classificar?
Organizar é uma necessidade para se conseguir explorar 
adequadamente qualquer conjunto complexo de dados
• O que é classificar?
Sistema lógico de organizar objetos, organismos, fenômenos...
Taxonomia
Sistemas de classificação
Ciência que estuda a classificação → Identificar, dar nomes e descrever os 
organismos. 
Premissa dos sistemas de 
classificação: 
• Fácil de utilizar
•Preditivo
•Estável 
• Fácil de memorizar
prescrição
hipóteses
sintomas
Hierárquico
Por que classificar as plantas?Taxonomia
• 1,5 milhões de espécies descritas, 
estimativas de 8,5 milhões
Entender o passado 
nos auxilia a 
entender o presente 
e a nos preparar 
para o futuro
• 391.000 plantas vasculares
• 369.000 angiospermas (com flores 94%)
• 1.730 espécies descobertas SÓ em 2016
• 28.197 espécies com reconhecida 
importância medicinal
Como classificar as plantas?
Nome popular
Taxonomia
Vantagens
Nome científico
Desvantagens
Exemplos Oryza sativa
Phaseolus vulgaris
Saccharum officinarum
Lens culinariss
Arroz
Feijão
Cana de açúcar
Lentinha
Fácil de pronunciar
Conhecido por muitas pessoas
Varia localmente, 
linguísticamente, 
pronúncia
Universal
Em latim, estranho ao 
ouvido
Teofrasto Dioscórides Herbalistas Lineau Jussieu Haeckel Eichler Hennig
Darwin 
1859
Idade média 
476-1492 
Sistema de Classificação Artificial
• baseado no hábito (árvores, arbustos e ervas)
Historia plantarum (9 livros) 
• Morfologia das plantas e suas inter-relações.
• Divisão em classes (origem popular) associada à descrição
do caracteres: eixos de simetria, organização dos órgãos
sexuais, a unidade das pétalas, entre outros .
Teofrasto (378-287 aC)
“Pai da Botânica” 
“De Matéria Médica”
Catalogou e ilustrou cerca de 600 diferentes plantas usadas
para fins medicinais/ emprego terapêutico
Principal referência ocidental na área de plantas medicinais
até o Renascimento (usado por 1500 anos na Europa)
2º livro mais lido na época
Dioscórides (378-287 aC)
Herbalistas (1460-1670)
Ilustrações científicas
Chen Lin Pen Tsào 1108 
Pen Tsà O Fa Hui 1450
Tsào kangmu 1590
Lá no ocidente...
Herbários
Doutrina das assinaturas
Gaspard Bauhin Andrea CesalpiniGaspard BauhinOtto Brunfels
“Pai da Taxonomia moderna” 
Lineu (1707 - 1778)
• Systema Naturae (1758)
• Species Plantarum (1753)
FIXISMO: “A imutabilidade
das espécies é condição para 
sua ordem (na natureza)”
estames
Ideia de “divisão e denominação“
Sistema de Classificação artificial
• baseado no sistema sexual das plantas
➢ Categorias taxonômicas 
(sistema hierárquico)
“Pai da Taxonomia moderna” 
Lineu (1707 - 1778)
Reino
Filo
Classe
Ordem
Família
Gênero
Espécie
Outros taxa intermediários:
Infraclasse
Infraordem
Superfamilia
Subfamilia
Subgênero
etc
➢ Categorias taxonômicas 
(sistema hierárquico)
“Pai da Taxonomia moderna” 
Lineu (1707 - 1778)
Reino
Filo
Classe
Ordem
Família
Gênero
Espécie
Nepeta cataria L.
gênero espécie
Epíteto
genérico
Epíteto
específico
Classificação binomial
Cada nome cientifico da espécie é formado por duas 
palavras, o nome do gênero seguido da espécie
Nome do 
autor
Nomenclatura botânica é independente da zoológica e da bacteriológica
Código Internacional de nomenclatura de Bactérias
Código Internacional de nomenclatura Zoológica
Código Internacional de nomenclatura Botânica
Sistemas de nomenclatura
Algas, fungos e 
plantas
1 - Cada nível hierárquico (categoria), corresponde uma desinência* 
* sufixo/terminologia
Reino - Plantae
Filo - Anthophyta (Angiospermas) 
Classe -Monocotyledoneae
Ordem - Poales (Gramíneas) 
Família - Poaceae
Gênero - Zea
Espécie - Zea mays
Para os epítetos genérico e específico, não 
há desinências previstas
Categorias taxonômicas (sistema hierárquico)
Reino - Fungi
Filo - Basideomycota
Classe -Agaricomycetes
Ordem - Agaricales
Família - Agaricaceae
Gênero - Agaricus
Espécie - Agaricus bisporus
Categorias taxonômicas (sistema hierárquico)
1 - Cada nível hierárquico (categoria), corresponde uma desinência* 
1 - Os epítetos genérico e específico devem ser destacados do texto
“O teor de cafeína das sementes de Paullinia cupana analisadas ...”
“O teor de cafeína das sementes de Paullinia cupana analisadas ...”
Nomes correspondentes a categorias supra-genéricas (tribo, 
família, etc.) não precisam destacados 😉
Classificação binomial
2 - Um nome científico é acompanhado do nome do autor da combinação 
binominal
- Em alguns casos, há dois nomes de autores, associados ao nome da espécie, 
(significa que 2 autores nomearam a espécie).
Exemplo - Ulva beytensis Thivy & Sharma
Ex. espécies descritas por Lineu
Allium cepa L. – cebola
Carica papaya L. – mamão 
Ginkgo biloba L. – ginkgo
Psidium guajava L. – goiabeira
Zea mays L. - milho
Carl Von Linné - L.
Carl Friedrich Philipp von Martius - Mart.
Auguste de Saint-Hilaire - A.St.-Hil.
Princípio da Prioridade
Classificação binomial
Quando o nome cientifico da espécie já foi citado uma vez no texto, as outras 
citações da mesma espécie podem ser abreviadas.
3 – Abreviação do nome científico
Porphyra umbilicalis P. umbilicalis
Paullinia cupana P. cupana
Ulva beytensis U. beytensis
Classificação binomial
Quando uma ou + características divergem entre uma mesma espécie, mas as 
características que as unem não está presente em outra espécie.
Três nomes
4 – Subespécies
Prunus persica var. persica
Prunus persica var. nectarina
Classificação binomial
5 – Referência a espécie(s) indefinida(s)
“Folhas de Bauhinia spp. durante muitos anos 
foram usadas para………” 
(Várias espécies de Bauhinia foram usadas)
Quando não se conhece a espécie (ou as espécies) de que se está tratando ou não 
há interesse em referir a espécie (ou espécies), usa-se no lugar do epíteto específico 
as abreviaturas sp. ou spp.em fonte normal, não sublinhadas.
Classificação binomial
O taxonomista tem liberdade ampla para criar nomes de 
gêneros e de espécies de plantas
Critérios comumente adotados:
1. Caracteres morfológicos evidentes na planta 
Magnolia grandiflora
Classificação binomial
Magnolia grandiflora: grandiflora = flores grandes 
Bauhinia spp.
PATA-DE-VACA 
homenagem à Bauhin
3. Referência ao local de onde a espécie é nativa
Victoria amazonica
VITÓRIA-REGIA
Victoria - homenagem à rainha da Inglaterra
amazonica - referência à região de ocorrência da espécie 
Classificação binomial
O taxonomista tem liberdade ampla para criar nomes de 
gêneros e de espécies de plantas
2. Homenagem a personalidades
Jacquinia pungens L. 
Theophrastaceae
Brunfelsia uniflora (Pohl) D.Don.
MANACÁ- DE- CHEIRO
homenagem à Otto Brunfels
Caesalpinia echinata Lam. 
PAU-BRASIL
homenagem à Andrea Cesalpini
FLORA BRASILIENSIS OBRA DE 
MARTIUS 
http://florabrasiliensis.cria.org.br/
http://floradobrasil.jbrj.gov.br
Na prática, como lidamos com todos esses conceitos e regras?? 
LISTA DE ESPÉCIES DA FLORA DO BRASIL 2020
Algas, Angiospermas, Briófitas, Fungos, Gimnospermas e Pteridófitas
TAXONOMIC NAME RESOLUTION SERVICE
http://tnrs.iplantcollaborative.org/
WORLD CHECKLIST OF SELECTED PLANTS FAMILY
KEW GARDEN – LONDRES
http://apps.kew.org/wcsp/home.do
Categorias taxonômicas (sistema hierárquico)
Teofrasto Dioscórides Herbalistas Lineau Jussieu Haeckel Eichler Hennig
Darwin 
1859
Classificação artificial
Classificação 
natural
Classificação 
cladísta
ATUAL
Idade média 
476-1492 
Classificação evolutiva
Jussieau (1758 – 1836)
• Sistema de Classificação natural
surgiu devido à grande quantidade de novas
espécies descritas, provenientes dos países
tropicais. Levava diversos caracteres em
consideração.
Antoine Laurent De 
Jussieu
Começou a perceber que há formas 
intermediárias entre os organismos 
“A imutabilidade das espécies 
é condição para sua ordem 
(na natureza)” - Lineu
melhoria dos instrumentos
ópticos.
Fortalecimento da teoria evolutiva
A Origem das espécies, 1859
Caderno de anotações, 1837
Mudança ao longo do tempo que é 
passada entre gerações
Evolução
“Árvore genealógica monofilética dos 
organismos”
• Filogenia
• Monofilético
• Ecologia
Plantae Animalia
Ernst Haëckel (1834 – 1919)
Sistema de Classificação evolutivo
(pós- Darwiniano)
Simples = “primitivo”
Solanaceae
Complexo = “evoluído”
Nymphaeaceae
Criptógamas
talófitas (fungos e 
algas), briófitas e 
pteridófitas
Fanerógamas
angiospermas e 
gimnospermas
Angiospermas
monocotiledôneas e 
dicotiledôneas
Sistema 
evolutivo
(pós-
Darwiniano)
• baseado no 
ciclo de vida 
das plantas
August 
Wilhelm 
Eichler
(1839-1887)
Sistema de Classificação Cladista
Sistemática filogenética: classificação que reflita as 
relações de parentesco entre os organismos.
* Mais robusta
* Mais informativa
* Preditiva
Willi Hennig (1912 – 1976)
Construções filogenéticas baseadas em toda a 
evidência disponível, homologias e sinapomorfias.
Cladística
Cladística
Cladística
Se ao invés de 
duas gerações, 
representarmos
250 gerações, 
fica esse
emaranhado
Raiz
Origem de tudo
Grupos irmãos
História evolutiva dos organismos (ancestralidade e descendência) 
representadas e reconstruída por um diagrama hipotético.
Partes que compõem um cladograma: raiz, ramos, nós e terminais. 
recente
passado
descendentes
Característica comum do 
ancestral de A, B e C
Ramos
Nó
Ancestral hipotético
Terminais
Cladograma (clado = ramo) 
➢ A criação de um cladograma é a criação de uma hipótese que represente as relações
filogenéticas. 
Cladística
te
m
p
o
Característica do ancestral 
Ancestral comum de A e B 
Classificações atuais
Somente são aceitos grupos monofiléticos
São aqueles que incluem o ancestral comum mais
recente do grupo e todos os descendentes desse
ancestral.
Cladística
Classificações atuais
Grupos não-monofiléticos não têm sentido em uma
classificação pois parte de seus membros são mais
proximamente relacionados a outros grupos que não
o seu próprio.
Parafilético: inclui o ancestral comum mais recente
do grupo e alguns, mas não todos os descendentes
desse ancestral
Polifilético: não incluem ancestral recente mais
comum a todos os membros do grupo.
“Termos sem valor taxonômico”
Cladística
Homologia: similaridade que resulta de um ancestral comum
Homo = equivalente, concordante, similar
Logos = relação
Membros 
dianteiros (ossos)
Mesma origem e função diferente 
Morcego Golfinho Aves Lagarto
Desenvolveram-se 
quatro membros
Ex. Ossos dos membros dos tetrápodes
Cladística Cladograma (clado = ramo) 
Origem diferente e mesma função (análogos)
Membros superiores 
desenvolverem-se 
em asas 
Apomorfia = estado derivado
Apo= longe de, distante
Cladística Cladograma (clado = ramo) 
Plesiomorfia = estado ancestral
Plesio= próximo a 
clorofila
clorofila
Vasos condutores
Embrião
Sinapomorfias: compartilhamento de caracteres
apomórficos por 2 ou + táxons em uma filogenia. 
Somente apomorfias são utilizadas para definir 
os agrupamentos
Sistemática Molecular
• O uso da biologia molecular vem revolucionando a sistemática vegetal.
• O uso de dados moleculares fornece uma vantagem em relação às fontes 
tradicionais, pois permite inferir relações genéticas entre grupos de 
organismos.
Sequenciamento de segmentos de DNA:
- cloroplasto
- mitocondrial
- nuclear
Cladística
• O cloroplasto tem sido a principal fonte de 
dados de sequenciamentos moleculares. 
• É o menor genoma vegetal (135 a 160 pKb)
-mitocôndria (200 a 2.500 pKb)
-nuclear (1,1 x 106 a 1,1 x 1011 pKb)
•A região do cloroplasto rbcL codifica para a 
enzima RUBISCO do ciclo de Calvin.
Cladística
Sistemática Molecular
Sequenciamento
Cladística
Sistemática Molecular
Cladística
Angiospem Phylogeny Group
1998-atual
O que nós vimos até aqui?
❖ Desde gregos e romanos existe o interesse em classificar as plantas
❖ Na Idade média houve uma estagnação do conhecimento botânico (desenho 
simbólicos e com muitos erros)
❖ Herbalistas- desenhos naturalistas fiéis à observação
❖ Renascimento e grandes navegações trouxeram expansão do conhecimento 
botânico
❖ Lineu “o pai da taxonomia” criou a classificação binomial e um sistema 
artificial com base em caracteres sexuais que perdurou durante muitos anos
❖ Sistemas naturais
❖ Sistemas evolutivos – pós Darwin
❖ Cladística- novo paradigma
❖ Nova definição de plantas, APG e a ciência colaborativa
Xilema e Floema Lenho Sementes Flores
Antóceros - - - -
Samambaias + - - -
Pinheiros + + + -
Carvalhos + + + +
Antóceros Samambaias Pinheiros Carvalhos
Embrião
Xilema e Floema
Antóceros Samambaias Pinheiros Carvalhos
Embrião
Xilema e Floema
Lenho
Sementes
Flores
Exercício 1
Vamos montar o cladograma das embriófitas segundo as características 
abaixo:
Princípio da parcimônia = menor número de passos
0= plesiomórfico
1= apomórfico
Caráter X A B C D
1 0 1 1 1 1
2 0 0 1 1 1
3 0 0 0 1 1
4 0 0 0 1 1
5 0 0 0 0 1
X A B C D
1
2
3
4
5
Exercício 2
Vamos montar o cladograma analisando as carcterísticas da matriz abaixo:
Qual cladograma está correto?
Qual cladograma está errado?
Diversidade biológica
Encerramos nossa primeira aula aqui.
Daqui pra frente, só spoiler!
Recomendo que você tente responder as questões
1 até 6 do slide 64. 
Bons estudos!Diversidade biológica
Lineu (1707 - 1778)
semelhanças morfológicas e fisiológicas
Reinos: Monera, Protista, Fungi, Animalia e Plantae
Diversidade biológica
Sistema de 5 reinos 
Robert Whittaker (1969) 
- Procariotos vs eucariotos
- Complexidade (unicelular e pluricelular)
- Nutrição: fotossintético, saprofítico ou heterotrófico.
- Formas de vida: produtores, consumidores e 
decompositores
Teoria da endossimbiose
Lynn Margulies (1938- 2011)
1967: On the origin of mitosing cells
Evidências
- DNA circular, genes próprios e estrutura 
ultragênica
- Dupla membrana
- Ribossomos de bactéria
- Bipartição: se destruir não forma célula
“Mãe da teoria da endossimbiose” 
Teoria da endossimbiose
https://evolution.berkeley.edu/evolibrary/article/history_24
Teoria da endossimbiose
Cloroplastos das 
plantas verdes tem 
origem comum 
com as 
cianobactérias
Sistema de 3 domínios (super-reinos): análise das 
sequências da pequena subunidade do RNA 
ribossômico
Eukarya
Domínios procarióticos
Domínio eucariótico
Protista
Fungi
Animalia
Plantae
Árvore Universal
Diversidade biológica
Carl Woese (1977)
Proposta atual para 
divisão dos eucariotosDiversidade biológica
7 supergrupos
Plantae
Grupos 
fotossintetizantes
Eucariontes 
fotossintetizante
s
Dados biomoleculares, 
ultraestruturais e bioquímicos.
Diversidade biológica
Vírus
• São parasitos microscópicos simples de plantas, 
animais, fungos, protistas e bactérias.
• Vírion= partícula viral infecciosa (é 
metabolicamente inerte)
• Precisam de hospedeiro para a reprodução
Criptógamas
FUNGOS
Características comuns aos animais:
→ Ausência de clorofila a
→ Reserva = glicogênio
→ Heterotróficos
Criptógamas- Fungos
Euglenophyta
Calithamniun Porphyra
Rhodophyta (algas vermelhas)
Dinophyta
Phaeophyta (algas pardas)
Chlorophyta (algas verdes)
Termo genérico sem valor taxonômico. 
Reúne linhagens filogenéticas completamente diferentes.
cianobactéria
Criptógamas- Algas
- “Briófitas”
- “Pteridófitas”
- “Gimnospermas”
- Angiospermas
Características comuns 
- Ultra estrutura do cloroplasto.
- Clorofila a e b, carotenoides.
- Reserva de amido nos cloroplastos.
- Parede celular de celulose.
Embriófitas- Plantas Terrestres
- Vascularizadas, capacidade de produzir lignina, atingem maior altura; 
- Dependência de meio aquoso para reprodução.
- Raiz → fixação e absorção de água e nutrientes;
“PTERIDÓFITAS”
Embriófitas- Plantas Terrestres
“BRIÓFITAS”
- Avasculares, crescem em locais úmidos e atingem poucos centímetros. 
- Dependência da água para a reprodução.
“GIMNOSPERMAS” (semente nua)
Plantas vascularizadas e com sementes, 
localizadas na superfície dos esporofilos
Plantas vasculares com sementes (Spermatophyta)
"sperm" = "semente" (unidade de dispersão)
Spermatophyta (Fanerógamas)
FILO ANTHOPHYTA (ANGIOSPERMAS)
- grupo mais diversificado: ~ 270 mil espécies
Plantas com flores e frutos
Atividade 1
Responda:
1. O que são as criptógamas?
2. Qual a importância da classificação?
3. O que é cladística e o que representa um cladograma?
4. Diferencie os termos: categoria e táxon.
5. O que significam grupos monofiléticos, parafiléticos e polifiléticos?
6. O que são apomorfias e sinapomorfias?
7. Qual o papel da endossimbiose na origem das células eucarióticas?
8. O que são as plantas?
Básica
RAVEN, P.H.; EVERT, R. F.; EICHORN, S.E. Biologia vegetal. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2014
Complementar
https://www.youtube.com/playlist?list=PLxI8Can9yAHcAFOnPjjs2B1y4f-
tjMqv0
Construindo um cladograma: 
http://eaulas.usp.br/portal/video.action;jsessionid=A12D6229F476A7F658CE3
CC125ED5399?idItem=6511
Nós viemos do macaco? https://www.youtube.com/watch?v=2QtvaDbvjUA
Bibliografia

Continue navegando