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Neuroplasticidade_ graças a ela nunca deixamos de aprender

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14/11/2018 Neuroplasticidade: graças a ela nunca deixamos de aprender
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Neuroplasticidade: graças a ela nunca deixamos de
aprender
· julho 22, 2016
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Na a infância a neuroplasticidade é maior, o cérebro é mais flexível do que nunca e
está continuamente recebendo estímulos que são novidades para ele. Neste momento
“nasce” uma grande quantidade de neurônios que aceleram o desenvolvimento correto
da criança e sua aprendizagem.Deste modo, a infância é um período sensível para o
desenvolvimento, principalmente nos cinco primeiros anos.
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No entanto, o fato de que o nosso cérebro é mais plástico e, portanto, flexível frente a
mudanças, não significa que com a idade essa plasticidade desapareça e não seja
possível aprender ou criar novas conexões sinápticas. Assim, mesmo na velhice, está
demonstrada a capacidade do cérebro de aprender.
Neuroplasticidade e reorganização cerebral
O cérebro tem a capacidade de se adaptar ao meio e de fazer mudanças na sua
própria estrutura para lidar com as exigências do ambiente. Uma das evidências da
adaptabilidade do cérebro é o fato de que as pessoas que não conseguem ver ou ouvir
desenvolvem mais outras áreas do cérebro dedicadas à percepção através de outros
sentidos e as funções cerebrais são reorganizadas.
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O cientista espanhol Pascual-Leone demonstrou essa capacidade através de um
experimento em que vendou os olhos de indivíduos saudáveis durante cinco dias.
Nesse período de tempo, os indivíduos leram braile e realizaram atividades de
discriminação auditiva. Mediante ressonância magnética, foi observado que o córtex
visual começou a ser ativado através da audição e do tato, o cérebro estava se
adaptando.
Esse experimento foi realizado em pessoas adultas, o que quer dizer que, ao contrário
do que se pensava há alguns anos, o cérebro do ser humano continua a sofrer
mudanças durante toda a sua vida, e essa reorganização tem muito a ver com as
necessidades exigidas pelo ambiente e seus recursos para enfrentá-las.
Aprender durante toda a vida
Todos sabemos que as crianças têm uma grande capacidade de aprender e que elas
têm uma habilidade superior aos adultos para várias tarefas novas, como tocar um
instrumento, aprender um novo idioma ou memorizar um texto. Isso é uma realidade, a
proliferação de novos neurônios (neurogênese) na infância é impressionante e, à
medida que crescemos essa capacidade diminui.
Porém, a neurogênese continua mesmo quando somos idosos. A velha crença de que
nascemos com um determinado número de neurônios e que ao longo da vida não
fazemos mais que perdê-los é falsa. Sim, há um declínio na neuroplasticidade, mas
o nosso cérebro continua sendo, em grande parte, moldável.
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