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14/11/2018 Neuroplasticidade: graças a ela nunca deixamos de aprender https://amenteemaravilhosa.com.br/neuroplasticidade-nunca-deixamos-aprender/ 1/3 Neuroplasticidade: graças a ela nunca deixamos de aprender · julho 22, 2016 5 razões pelas quais você não encontra o amor da sua vida Emoções negativas e artrite reumatoide: qual é a relação? As melhores frases de Zenão de Cítio, o filósofo do pórtico 270 Compartilhado Na a infância a neuroplasticidade é maior, o cérebro é mais flexível do que nunca e está continuamente recebendo estímulos que são novidades para ele. Neste momento “nasce” uma grande quantidade de neurônios que aceleram o desenvolvimento correto da criança e sua aprendizagem.Deste modo, a infância é um período sensível para o desenvolvimento, principalmente nos cinco primeiros anos. JENNIFER Destacar JENNIFER Destacar JENNIFER Destacar 14/11/2018 Neuroplasticidade: graças a ela nunca deixamos de aprender https://amenteemaravilhosa.com.br/neuroplasticidade-nunca-deixamos-aprender/ 2/3 No entanto, o fato de que o nosso cérebro é mais plástico e, portanto, flexível frente a mudanças, não significa que com a idade essa plasticidade desapareça e não seja possível aprender ou criar novas conexões sinápticas. Assim, mesmo na velhice, está demonstrada a capacidade do cérebro de aprender. Neuroplasticidade e reorganização cerebral O cérebro tem a capacidade de se adaptar ao meio e de fazer mudanças na sua própria estrutura para lidar com as exigências do ambiente. Uma das evidências da adaptabilidade do cérebro é o fato de que as pessoas que não conseguem ver ou ouvir desenvolvem mais outras áreas do cérebro dedicadas à percepção através de outros sentidos e as funções cerebrais são reorganizadas. JENNIFER Destacar JENNIFER Destacar 14/11/2018 Neuroplasticidade: graças a ela nunca deixamos de aprender https://amenteemaravilhosa.com.br/neuroplasticidade-nunca-deixamos-aprender/ 3/3 O cientista espanhol Pascual-Leone demonstrou essa capacidade através de um experimento em que vendou os olhos de indivíduos saudáveis durante cinco dias. Nesse período de tempo, os indivíduos leram braile e realizaram atividades de discriminação auditiva. Mediante ressonância magnética, foi observado que o córtex visual começou a ser ativado através da audição e do tato, o cérebro estava se adaptando. Esse experimento foi realizado em pessoas adultas, o que quer dizer que, ao contrário do que se pensava há alguns anos, o cérebro do ser humano continua a sofrer mudanças durante toda a sua vida, e essa reorganização tem muito a ver com as necessidades exigidas pelo ambiente e seus recursos para enfrentá-las. Aprender durante toda a vida Todos sabemos que as crianças têm uma grande capacidade de aprender e que elas têm uma habilidade superior aos adultos para várias tarefas novas, como tocar um instrumento, aprender um novo idioma ou memorizar um texto. Isso é uma realidade, a proliferação de novos neurônios (neurogênese) na infância é impressionante e, à medida que crescemos essa capacidade diminui. Porém, a neurogênese continua mesmo quando somos idosos. A velha crença de que nascemos com um determinado número de neurônios e que ao longo da vida não fazemos mais que perdê-los é falsa. Sim, há um declínio na neuroplasticidade, mas o nosso cérebro continua sendo, em grande parte, moldável. JENNIFER Destacar
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