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AULA SISTEMA GENITAL MAS E FEM

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SISTEMA GENITAL FEMININO
E MASCULINO
SISTEMATIZAÇÃO DO CUIDAR III
SISTEMA GENITURINÁRIO FEMININO
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Sistema genital feminino
Composto por órgãos internos:
ovários (gônadas femininas), 
tubas uterinas,
útero, 
vagina 
órgãos sexuais externos: (vulva ou pudendo, caracterizados por monte púbis, lábios maiores e menores do pudendo, clitóris, bulbo do vestíbulo, abertura uretral, glândulas vestibulares - Skene e Bartholin e vagina)
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Sistema genital feminino
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Diâmetro de 4cm;
Formação e maturação de gametas;Hormônios (estrógeno e progesterona)
Captam e transportam os óvulos
Permite o alojamento do embrião na parede do útero; permite a formação da placenta
É receber embriões que se implantam no endométrio
 Sistema genital feminino
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Sistema genital feminino
A regulação hormonal:
 Hormônios Gonadotrofina (GnRH Hipotalâmico) que estimula o FSH (hormônio folículo estimulante) e do LH (hormônio Luteinizante);
 Os hormônios sexuais femininos são a progesterona, o estrógeno, inibina e relaxina)
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produzido pelo corpo lúteo e pela placenta.
 proteína (hormônio) produzida pelos testículos e pelos folículos ovarianos 
é liberado pelos folículos ovarianos
hormônio secretado pelo corpo lúteo, cuja ação, após a ovulação, acentua o espessamento do endométrio uterino
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Principais funções do sistema genital feminino/masculino 
A regulação e produção hormonal; 
 A cópula sexual; 
A reprodução humana; 
 As atividades de excreção (urina/ciclo menstrual/ sêmen). 
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Entrevista
Preparo do ambiente: (VALE A PENA RELEMBRAR)
 O ambiente em si: 
o local, 
a iluminação,
a privacidade do cliente,
o som ambiente,
a temperatura,
 o conforto 
• A condução da entrevista - a prática do acolhimento, a criação do vínculo, o processo de escuta ativa. 
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Questionar a mulher sobre
Queixa principal; 
 Padrão miccional; 
 Dor e retenções do fluxo urinário; 
 Dor pélvica (Considerar DIP – Doença inflamatória Pélvica); 
Náuseas e vômitos; 
 Data da última menstruação; 
 Alergias; 
 Número de partos vaginais e cesáreos; Cirurgias anteriores; 
 Menstruação dolorosa (Dismenorreia)/ Ausência da Menstruação (Amenorréia). 
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Questionar a mulher sobre
Menstruação excessiva; 
 Uso de anticoncepcionais e medicações prescritas; 
 Uso de tabaco e bebidas alcoólicas; 
 Últimos exames de Papanicolau, de US de mamas ou Mamografia; 
DST (Doenças Sexualmente Transmissíveis);
Número de parceiros atuais; 
Dificuldade de libido; 
 Infertilidade.
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Doenças que comprometem o sistema genital feminino
 Cisto no ovário é qualquer acúmulo de fluidos envolvidos por uma parede fina dentro de um ovário.
 Candidiase, caracteriza-se por prurido (coceira), ardor, dispareunia (dor na relação sexual) e pela eliminação de um corrimento vaginal em grumos brancacentos, semelhante à nata do leite. 
Sífilis doença infecto-contagiosa sistêmica (acomete todo o organismo), que evolui de forma crônica (lenta) manifesta-se agudamente e períodos de latência (sem manifestações). 
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Doenças que comprometem o sistema genital feminino
HPV: alguns afetam a pele e causam verrugas, outros afetam o aparelho genital e causam condilomas ou verrugas genitais.
Herpes genital é uma doença sexualmente transmissível (DST) transmitida por vírus e que ataca a pele ou as membranas mucosas dos genitais
Os pólipos uterinos são tumores de ações benignas visíveis na região cervical geralmente se desenvolvem na região cervical. Tem etiologia desconhecida. 
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Exame feminino
 Inspeção Estática e Dinâmica 
Exame das mamas: Número; Localização; Divisão (em quadrantes). 
Forma da mama: 
Globosa - o diâmetro antero posterior é igual à metade do diâmetro da base; 
Periforme - o diâmetro anteroposterior é igual ao diâmetro da base;
 Discóide ou plana - o diâmetro anteroposterior é menor do que a metade do diâmetro da base; 
Pendente - arco do círculo inferior ultrapassa a base de implantação 
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Exame dos mamilos
Mamilos protusos; 
 Semiprotusos; 
Umbilicado ou invertido;
Hipertrófico. 
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 Palpação dos gânglios supraclaviculares e infraclaviculares:
 Palpação com movimentos firmes e suaves a fim de não ocasionar dor. 
Utiliza-se a técnica de Bailey com a paciente em frente ao profissional;
 As mamas devem ser palpadas em sua extensão, obedecendo sua divisão em quadrantes 
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 Na presença de massa palpável devem ser avaliados: 
 Localização; 
Consistência (edematosa, cística, firme, endurecida ou macia); 
Mobilidade; 
Tamanho (redonda, ovalada, tubular); 
 Dor (sensível, insensível); 
Textura. 
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Expressão mamilar
Presença de secreção; 
Serosa; 
Serossanguinolenta; 
Purulenta; 
Colostro e secreção láctea (normal na lactação). 
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Exame da genitália externa
Clitóris; 
Meato uretral; 
Grandes e pequenos lábios (coloração, integridade, presença de secreção); 
Introito vaginal. 
 Exame especular
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Caso clínico
LMF, 18 anos, sexo feminino, ansiosa, procurou o serviço de ginecologia desta instituição queixando-se de dor profunda no introito vaginal, forte odor genital, febre acima de 38ºC, com histórico de início dos sintomas há 5 dias. 
Quando questionada sobre o nível de dor em escala de 1 a 10, classificou-a em 9- caráter insuportável. 
O(A) enfermeiro(a) do acolhimento recebeu-a, anotando sua queixa principal e realizando o exame físico genital. Evidenciou que a paciente não suportava o uso de roupas íntimas, tamanho edema presente em grandes lábios. Tal achado estava relacionado a um abscesso da Glândula de Bartholin, patologia esta conhecida como bartholinite. O enfermeiro realizou a preparação da paciente para procedimento de drenagem pelo ginecologista.
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Sistema genital masculino
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Sistema genital masculino
Composto por órgãos sexuais primários:
Dois testículos (gônadas masculinas) que produzem espermatozóides; 
Pelos órgãos secundários
 Ductos ou vias espermáticas- epidídimo, ducto deferente e uretra; 
Glândulas sexuais acessórias - glândulas bulbouretrais;
 Próstata e vesícula seminal e o pênis.
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Questionar o homem sobre
Queixa principal; 
Dor ao urinar e padrão miccional; 
Possíveis alterações percebidas no órgão sexual;
Existência de feridas ou caroços ou úlceras em região; 
Secreção ou sangramento uretral de aspecto e odor diferente; 
Dor em bolsa escrotal e no pênis (irradiadas ou não);
Nictúria; 
Existência de fimose ou de circuncisão; 
Obstruções no fluxo miccional (tenesmo urinário)
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Questionar o homem sobre
Atividade laboral; 
Comportamento sexual; 
Dor na região entre o reto e o pênis; 
Eventos de priapismo; 
Uso de medicações estimuladoras da libido ou outros 
medicamentos prescritos tais como, antidepressivos, anti-hipertensivos;
Cirurgias anteriores, traumas e doenças infecciosas 
(caxumba); 
DST (Doenças Sexualmente Transmissíveis); 
Traumas locais. 
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Exame masculino
Exame do meato uretral; 
 Exame do pênis (forma, desvios, tamanho, presença de acúmulo de esmegma, inflamações e fimose); 
 Exame do escroto e virilha (observar presença de edema, varizes, zonas de despigmentação, lesões, cistos); 
 Realizar a palpação do escroto/testículos feita separadamente tentando registrar consistência e contorno; 
 Realizar a palpação do epidídimo (estrutura em forma de vírgula que se estende de cima para baixo do testículo, próximo à superfície posterolateral, ricamente vascularizado e enervado.
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Causas
Não estão bem definidas as causas da doença, mas pequenos traumatismos ocorridos durante a relação sexual podem resultar em cicatrizes que interferem na ereção.
Exame da virilha 
Busca de possíveis hérnias; 
Realizada com a mão direita enluvada; 
Ao introduzir dedo indicador dentro do canal inguinal e solicitar ao paciente tossir, percebe-se massa macia empurrando o dedo indicador
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Doenças que comprometem o sistema genital masculino
O cancróide é uma doençasexualmente transmissível causada pela bactéria Hemophilus ducreyi que produz úlceras genitais persistentes e dolorosas.
O câncer de testículo, glândula primária do sexo masculino, corresponde a apenas 1% de todos os casos de câncer em homens.
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Tricomoníase é uma infecção causada pelo protozoário Trichomonas vaginalis. Ataca nos homens, o pênis.
Condiloma Acuminado: Infecção causada por um grupo de vírus (HPV - que determinam(elevações da pele) as quais, ao se fundirem, formam massas vegetantes de tamanhos variáveis, com aspecto de couve-flor (verrugas).
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Doenças que comprometem o sistema genital masculino
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Diagnósticos Possíveis
 Dor relacionada à presença de ferimentos em colo uterino, evidenciada por verbalização do paciente; 
• Incontinência urinária funcional relacionada à perda da elasticidade perineal, evidenciada por perda do esfíncter miccional; 
• Padrão de sexualidade ineficaz relacionado à ejaculação precoce, evidenciada por baixa autoestima masculina; 
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Diagnósticos Possíveis
 Disfunção sexual relacionada a alterações estruturais do corpo, evidenciada por alteração do apetite sexual; 
• Risco de lesão do trato urinário relacionado a cateterizações múltiplas; 
• Risco de volume de líquidos desequilibrado relacionado a regime de tratamento;
 • Retenção urinária relacionada a bloqueio do trato urinário, evidenciada por distensão vesical. 
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KMC, 58 anos, paciente masculino, procurou o pronto atendimento queixando-se de dor intensa genital e edema em bolsa escrotal. Relata ser diabético tipo II, insulinodependente e descompensado. Possui úlcera em região anterior de perna (contaminada por Pseudomonas Aeruginosas). 
Relatou que, ao realizar a higiene íntima com auxilio de lâmina, descuidou-se, cortando profundamente a região pubiana. Em um período não maior do que 48 horas, o paciente pode evidenciar o grande aumento da região e, associado ao edema generalizado dos órgãos genitais, linfadenopatia, forte odor e mudança de aspecto local. Com febre alta (39ºC Tax), adveio a este setor no intuito de procurar ajuda e avaliação especializada. Tal achado é relacionado à Fasceíte necrotizante perineal.
Fig. 1- Fasceíte necrotizante de região perineal pós-desbridamento (BALBINOT, 2015).
 REFERÊNCIAS
ANDRIS, Debora et al. Semiologia. Bases para a prática assistencial. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. 
BARROS et. al. Anamnese e exame e exame físico. 2. ed. Artmed: 2009. 
MARQUES, Elaine Cristina Mendes (Org). Anatomia e Fisiologia Humana. São Paulo: Martinari, 2011. 
T. Heather (Org). Diagnósticos de Enfermagem da NANDA: Definições e Classificações 2015-2017. Porto Alegre: Artmed, 2015. 
SMELTZER, Suzane C; BARE, Brenda G. Brunner & Suddarth. Tratado de enfermagem médico- cirúrgica. Rio de Janeiro, Guanabara: Koogan, 2005. 
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