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BIOQUÍMICA Metabolismo do glicogênio Glicogênio Polímero de glicose que pode ser degradado quando é necessária energia O glicogênio é menos reduzido que os ácidos graxos, e portanto não é tão rico em energia. Porque todo o excesso de energia não é armazenado em ácidos graxos em vez de glicogênio? Manutenção dos níveis sanguíneos de glicose entre as refeições; energia para atividade anaeróbia Degradação do glicogênio Enzimas: • 1 para degradação • 2 para remodelamento para que ele permaneça como substrato para degradação • 1 para transformação do produto gerado Glicogênio fosforilase Cliva ligações α-1,4 1a etapa de degradação do glicogênio Fosforólise Clivagem de uma ligaçao pela adição de ortofosfato O ortofosfato cliva entre C1 da ose terminal e C4 da ose adjacente Por que fazer clivagem fosforolítica? A fosforilase catalisa a remoção sequencial de resíduos glicosil das extremidades não redutoras da molécula de glicogênio (as extremidades com um grupo OH livre no carbono 4). a ose liberada já está fosforilada 2a etapa de degradação do glicogênio As ligações glicosídicas -1,6 nos pontos de ramificação não são suceptíveis à clivagem pela fosforilase. Sobram 4 glicoses ao longo de cada ramificação Tranferase remaneja um bloco de 3 glicoses para outro ramo Remoção da glicose verde Cadeia linear com todas as ligações -1,4 disponíveis para a fosforilase enzima bifuncional Vai ser fosforilada pela hexocinase da via glicolítica 3a etapa de degradação do glicogênio Fosfoglicomutase Catalisa esse deslocamento de fosforila Radical fosforilado de serina no centro ativo A fosforila da enzima é tranferida da serina para C6 da glicose 1-fosfato A fosforila de C1 é transferida para a serina entra no fluxo metabólico principal Transformação do produto gerado Fígado Glicose 6-fosfatase O fígado libera glicose no sangue durante a atividade muscular e entre as refeições. A glicogênio fosforilase é regulada por vários efetores alostéricos, que sinalizam o estado energético da célula, bem como por fosforilação reversível, que responde a hormônios como a insulina, a epinefrina e o glucagon. Diferenças no controle do metabolismo do glicogênio no músculo esquelético e o fígado o músculo utiliza glicose para produzir a sua própria energia, enquanto o fígado mantém a homeostasia da glicose do organismo como um todo A fosforilase é regulada por interações alostéricas e por fosforilação reversível Regulação da Fosforilase Muscular Duas formas interconversiveis: a (ativa) e b (inativa) ativa inativa Cada uma dessas duas formas existe em equilíbrio entre um estado relaxado (R) ativo e um estado tenso (T) muito menos ativo. Regulação da Fosforilase Muscular A transição da fosforilase b entre R e T é controlada pela carga energética da célula muscular (interações alostéricas) Regulação da Fosforilase Muscular O estado padrão da fosforilase muscular é a forma b, devido ao fato de que, no músculo, a fosforilase precisa estar ativa durante a contração. Em repouso: b T Quando ocorre contração muscular e o ATP é convertido em AMP, a fosforilase é sinalizada para degradar o glicogênio. Estabilização do estado T Hormônios convertem a Fosforilase b em a por fosforilação de uma única serina em cada subunidade. Medo ou excitação ao exercício aumento de epinefrina Fosforilação da enzima Degradação mais rápida do glicogênio Energia Essa fosforilação é feita pela fosforilase cinase Fosforilase cinase Quando ativa, a enzima converte fosforilase b em a Regulação da Fosforilase Hepática No fígado, a ação da fosforilase a é sensível à presença de glicose: a ligação da glicose desativa a enzima Em essência, a enzima só retorna ao estado T de baixa atividade quando ela detecta a presença de glicose em quantidade suficiente. Se a glicose estiver presente na dieta alimentar, não há necessidade de degradar o glicogênio. A fosforilase hepática não é sensível á regulação pelo AMP, visto que o fígado não sofre as variações acentuadas de carga energética observadas no músculo em contração. A proteína quinase A ativa a fosforilase quinase que, por sua vez, ativa a glicogênio fosforilase. O que ativa a proteína quinase A? Qual é o sinal que, em última analise, desencadeia um aumento na degradação do glicogênio? Epinefrina e glucagon Quebra de glicogênio Como os hormônios disparam a quebra do glicogênio? Como os hormônios disparam a quebra do glicogênio? Interrupção da quebra do glicogênio Desfosforilação pela proteína fosfatase-1 Ativação simultânea da síntese do glicogênio O GTP ligado é transformado em GDP inativo Fosfodiesterase converte AMPc em AMP X Formas inativas Quando as necessidades de glicose são preenchidas, a fosforilase quinase e a glicogênio fosforilase são desfosforiladas e inativadas. Simultaneamente, a síntese de glicogênio é ativada. Síntese do glicogênio Uridina difosfato ativada doador de glicose Hidrólise irreversível do pirofosfato em ortofosfato impulsiona a síntese da UDP-glicose Glicogênio sintase Ligações -1,4 Unidade glicosilada ativada da UDP-glicose é transferida para a hidroxila de um C-4 terminal do glicogênio -1,4 Essa enzima só adiciona glicosilas se a cadeia contiver mais de quatro oses Precisa-se de um “primer” Glicogenina Enzima ramificadora Ligações -1,6 Quebra-se uma ligação -1,4 e forma-se uma -1,6 O bloco de 7 oses tem que vir de uma cadeia de pelo menos 11 oses O novo ponto de ramificação tem de estar a, pelo menos, 4 oses de distância de um preexistente Qual a importância da ramificação? A ramificação aumenta a solubilidade do glicogênio e cria um grande número de oses terminais, que são os locais de ação da glicogênio fosforilase e da glicogênio sintase. A ramificação aumenta a velocidade de síntese e degradação do glicogênio. Regulação recíproca da glicogênio sintase e da glicogênio fosforilase A fosforilação da glicogênio sintase converte a em b (inativa) Glicogênio sintase não fosforilada ativa A degradação e a síntese do glicogênio são reguladas de modo recíproco. Como? Proteína fosfatase 1 remove as fosforilas das proteínas estimula a síntese do glicogênio Desligamento das proteínas cinases por desfosforilação Após uma refeição ou repouso A atividade da fosfatase tem que ser reduzida cAMP Gm é fosforilada e liberada da subunidade catalítica Redução da desfosforilação Pequenas proteínas, quando fosforiladas inibem a atividade de PP1 A fosforilação deste inibidor mantem a fosforilase na forma a ativa e a glicogênio sintase na forma b inativa •Insulina estimula a síntese do glicogênio ao inativar a glicogênio sintase quinase A ligação da insulina ativa a atividade de tirosina cinase do receptor Fosforilação e inativação da glicogênio sintase cinase… … que não pode mais manter a glicogênio sintase em seu estado inativo fosforilado PP1 desfosforila a glicogênio sintase Substrato do receptor de insulina Restauração das reservas de glicogênio O metabolismo do glicogênio no fígado regula a glicemia Glicose se liga a glicogênio fosforilase a Transição para o estado T PP1 não se liga a fosforilase T, dissociando-se PP1 desfosforila a glicogênio fosforilase a Forma-se fosforilaseb PP1 desfosforila a glicogênio sintase b e forma sintase a ativa síntese do glicogênio Diabetes Mellitus Deficiência de Insulina e excesso de glicagon Tipo 1 – Dependente de Insulina Destruição auto-imune das células -pancreáticas Não respondem à insulina Tipo 2 Diabetes Mellitus Deficiência de Insulina e excesso de glucagon Glicogenoses (Doenças de armazenamento do glicogênio)
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