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NR - 20 intermediario

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UAE - Fevereiro de 2016
Área Classificada
NR20
SEJAM 
BEM-VINDOS!
INFORMAÇÕES PRÁTICAS
CURSO DE 
NR 20
SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO
COM INFLAMÁVEIS E COMBUSTÍVEIS
Curso Intermediário
O principal objetivo do curso da NR20 – Segurança e Saúde no Trabalho com Inflamáveis e Combustíveis (INTERMEDIÁRIO), é estabelecer requisitos mínimos para a gestão da segurança e saúde no trabalho contra os fatores de risco de acidentes provenientes das atividades de extração, produção, armazenamento, transferência, manuseio e manipulação de inflamáveis e líquidos combustíveis, cumprindo o disposto na NR 20 do MTE.
OBJETIVO DO CURSO
CURSO INTERMEDIÁRIO:
Segundo o item 20.11.5, os trabalhadores que laboram em instalações classes I, II ou III, adentram na área ou local de extração, produção, armazenamento, transferência, manuseio e manipulação de inflamáveis e líquidos combustíveis e mantêm contato direto com o processo ou processamento, realizando atividades de manutenção e inspeção, devem realizar curso Intermediário.
- Também necessitam realizar o curso intermediário os trabalhadores que laboram em instalações classe I, e mantêm contato direto com o processo ou processamento, realizando atividades de operação e atendimento a emergências.
PÚBLICO ALVO
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Introdução
2. Abrangência
3. Definições
4. Classificação das Instalações
5. Inflamáveis: características, propriedades, perigos e riscos 
6. Controles coletivo e individual para trabalhos com inflamáveis 
7. Fontes de ignição e seu controle 
8. Conhecimento e utilização dos sistemas de segurança contra incêndio com inflamáveis
9. Procedimentos básicos em situações de emergência com inflamáveis 
10. Estudo da Norma Regulamentadora nº20
11. Metodologia e Análise de Riscos: conceitos e exercícios práticos
12. Permissão para trabalho com inflamáveis
13. Acidentes com inflamáveis e combustíveis
14. Números de Emergência
15. Glossário
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
INTRODUÇÃO
Antiga NR20: 
 Segurança “baseada em distâncias” (tabelas) 
 Não tinha o caráter de sistema de gestão
 Ineficaz na prevenção de acidentes com inflamáveis e combustíveis
 Critérios para classificação de inflamáveis desatualizados 
 Não abrangia todos os Gases Inflamáveis (somente GLP)
Nova NR 20 
 Tem foco na gestão (sistêmica ) 
 Abrange o ciclo de vida de uma instalação 
 Incorpora normas Internacionais
INTRODUÇÃO
Elementos da nova NR-20
1.Projeto da Instalação -Gerenciamento de Modificações 
2.Segurança na Construção e Montagem 
3.Segurança Operacional 
4.Manutenção e Inspeção das Instalações - Sistemática de PT -Planejamento de Paradas de Manutenção 
5.Inspeção em Segurança e Saúde no Ambiente de Trabalho 
6.Análise de Riscos 
7.Capacitação dos Trabalhadores 
8.Prevenção e Controle de Vazamentos, Derramamentos, Incêndios, Explosões e Emissões fugitivas 
9.Controle de Fontes de Ignição 
10.Plano de Resposta a Emergências da Instalação 
11.Comunicação de Ocorrências - Sistemática de Investigação e Análise de Acidentes 
12.Contratadas 
13.Desativação da Instalação 
14.Prontuário da Instalação 
INTRODUÇÃO
ITEM 20.1
Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece requisitos mínimos para a gestão da segurança e saúde no trabalho contra os fatores de risco de acidentes provenientes das atividades de extração, produção, armazenamento, transferência, manuseio e manipulação de inflamáveis e líquidos combustíveis. 
ABRANGÊNCIA
ITEM 20.2
 20.2.1 Esta NR se aplica às atividades de: 
a) extração, produção, armazenamento, transferência, manuseio e manipulação de inflamáveis, nas etapas de projeto, construção, montagem, operação, manutenção, inspeção e desativação da instalação; 
b) extração, produção, armazenamento, transferência e manuseio de líquidos combustíveis, nas etapas de projeto, construção, montagem, operação, manutenção, inspeção e desativação da instalação. 
ABRANGÊNCIA
ITEM 20.2
20.2.2 Esta NR não se aplica: 
a) às plataformas e instalações de apoio empregadas com a finalidade de exploração e produção de petróleo e gás do subsolo marinho, conforme definido no Anexo II, da Norma Regulamentadora 30 (Portaria SIT n.º 183, de 11 de maio de 2010); 
b) às edificações residenciais unifamiliares.
DEFINIÇÕES
Líquidos inflamáveis: 
São líquidos que possuem ponto de fulgor ≤ 60º C. 
Gases inflamáveis: 
Gases que inflamam com o ar a 20º C e a uma pressão padrão de 101,3 kPa. 
Líquidos combustíveis: 
São líquidos com ponto de fulgor > 60º C e ≤ 93º C.
NOTA: Para entender melhor o que é um líquido combustível e um inflamável, deve-se definir o que é o ponto de fulgor. Ponto de fulgor é a menor temperatura em que um líquido fornece vapor suficiente para formar uma mistura inflamável quando uma fonte de ignição, como faísca, chamas abertas, etc. está presente.
DEFINIÇÕES
 Classes de substâncias segundo a National Fire Protection Association (NFPA – USA)
Líquido Inflamável
Líquido Combustível
CLASSIFICAÇÃO
INSTALAÇÕES
DAS
CLASSIFICAÇÃO DAS INSTALAÇÕES
Para efeito desta NR, as instalações são divididas em classes, conforme Tabela 1 do item 20.4. 
 
Área Classificada
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CLASSIFICAÇÃO DAS INSTALAÇÕES
• a atividade tem prioridade sobre a capacidade de armazenamento ; 
• enquadrando-se em duas classes distintas, utilizar a classe de maior gradação; 
• dois tipos de instalações que constituem exceções e estão definidas no Anexo I .
a) Classe 1 
I) Quanto à atividade:
• postos de serviço com inflamáveis.
II) Quanto à capacidade de armazenamento, de forma permanente ou transitória: 
• gases inflamáveis: de 2 ton até 60 ton.
• líquidos inflamáveis e ou combustíveis: de 10 m3 até 5.000 m3. 
CLASSIFICAÇÃO DAS INSTALAÇÕES
b) Classe 2 
I)Quanto à atividade: • engarrafadoras de gases inflamáveis:
• atividades de transporte dutoviário de gases e líquidos inflamáveis e/ou combustíveis 
II) Quanto à capacidade de armazenamento, de forma permanente ou transitória: 
• gases inflamáveis: acima de 60 ton até 600 ton. 
• líquidos inflamáveis e/ou combustíveis: acima 5.000 m3 até 50.000 m3 
CLASSIFICAÇÃO DAS INSTALAÇÕES
c) Classe 3 
I)Quanto à atividade: 
• refinarias 
• unidades de processamento de gás natural :
• plantas petroquímicas 
•usinas de fabricação de etanol e ou de fabricação de álcool 
II) Quanto à capacidade de armazenamento, de forma permanente ou transitória: 
• gases inflamáveis: acima de 600 ton. 
• líquidos inflamáveis e/ou combustíveis: acima 50.000 m3. 
CLASSIFICAÇÃO DAS INSTALAÇÕES
Notas:
A atividade tem prioridade sobre a capacidade de armazenamento (20.4.1.1)
Quando a capacidade de armazenamento se enquadra em classes distintas, por armazenar (gás inflamável, líquido inflamável e/ou combustível), deve-se utilizar a classe de maior gradação (20.4.1.2)
Esta NR estabelece dois tipos de instalações que constituem exceções e estão definidas no Anexo I, não devendo ser aplicada a Tabela 1 (20.4.2) 
Norma Regulamentadora - NR-20
Gases inflamáveis acima de 1 ton até 2 ton
Líquidos inflamáveis e/ou combustíveis e acima de 1 m³ até 10 m³ 
Instalações varejistas e atacadistas – manuseio, armazenamento, transporte de recipientes lacrados de até 20 litros (máx 5.000 m³-liq e 600 ton-gases)
CLASSIFICAÇÃO DAS INSTALAÇÕES
INFLAMÁVEIS
Características
Propriedades
Perigos e Riscos
INFLAMÁVEIS
Características:
São classificadas como inflamável ou substâncias inflamáveis todas e quaisquer substâncias que se enquadram nas seguintes características:
 Substâncias que ao ar e à temperatura ambiente possam se aquecer e acabar por incendiar, sem fonte de aquecimento ativa;
 Sólidos que possam entrar em combustão através de centelha ou atuação ligeira de fonte de ignição, e que continuam a queimar ou formam braseiro por si próprios; 
 Líquido que possuam baixa temperatura de combustão (entre 4 °C e 21 °C);
 Substâncias que em contato
com água ou umidade do ar possam produzir gases altamente inflamáveis. Por ex.: acetona, etanol, etc.
INFLAMÁVEIS
Características:
GÁS – substâncias que em condições normais de temperatura e pressão (25º C e 760 mmHg) estão em estado gasoso.
GÁS COMBUSTÍVEL – é o gás que queima a qualquer temperatura.
VAPOR – é a fase gasosa de uma substância que a 25ºC e 760mmHg é líquida ou sólida (vapores de água, gasolina, etc).
LÍQUIDO COMBUSTÍVEL – qualquer líquido que tenha ponto de fulgor igual ou superior a 60ºC e inferior a 93ºC.
LÍQUIDO INFLAMÁVEL – qualquer líquido que tenha ponto de fulgor inferior a 60ºC. Queima à temperatura ambiente e qualquer foco de ignição pode acendê-lo já que a sua temperatura de combustão é baixa. Ex: gasolina, álcool etílico, etc.
SÓLIDOS COMBUSTÍVEIS – necessitam ser aquecidos até emitir vapores por destilação e geralmente a sua temperatura de combustão situa-se acima dos 100ºC.
SÓLIDOS PULVERIZADOS – Partículas em suspensão no ar que se comportam como gases inflamáveis podendo provocar explosões.
INFLAMÁVEIS
Características:
Gás Liquefeito de Petróleo
O GLP é composto por gases incolores (propano e butano) e tem odor característico devido à presença da mercaptana. De uma forma geral, o GLP é considerado um asfixiante simples, embora o butano puro tenha um Limites de Tolerância (LT) de 470 ppm e grau de insalubridade médio.
Qual a diferença entre GLP e GNV? 
Diferença entre GLP e GNV
Nunca confundir o GLP com GNV (Gás Natural Veicular). A confusão entre GLP e GNV tem ocasionado diversos acidentes. 
O GLP é um gás liquefeito armazenado em cilindros de baixa pressão (5 a 8 atm), enquanto o GNV é um gás permanente à base de metano comprimido apenas em fase gasosa a pressões elevadas, em torno de 200 a 220 atm. 
Devido a essas diferenças, os cilindros de GLP não são capazes de suportar o enchimento de GNV em altas pressões, o que fatalmente resultará na explosão do cilindro de GLP com possibilidade real de lesão grave ou morte.
INFLAMÁVEIS
Propriedades:
Todas as informações (características, propriedades, perigos e riscos) das substâncias inflamáveis poderão ser verificadas nas respectivas fichas de informação de segurança que acompanham os produtos fornecidos. 
Substâncias Inflamáveis e Combustíveis:
Queimam com facilidade;
Podem produzir atmosferas explosivas em locais com
deficiência de ventilação;
Um derrame de líquido inflamável pode gerar um
incêndio que irá se movimentar, acompanhando o desnível existente no piso.
Incêndios em líquidos normalmente são mais difíceis de serem combatidos do que em materiais sólidos, visto que é necessário extinguir o fogo toda superfície atingida.
A projeção violenta do agente extintor sobre um líquido inflamado pode provocar respingos ou seu transbordamento, cuja consequência poderá ser a propagação do incêndio.
Em caso de gases, quando não é possível cortar o suprimento, o vazamento seguirá gerando maiores volumes de mistura inflamável, que fatalmente encontrará uma fonte de ignição em suas proximidades, provocando uma explosão.
Perigos e Riscos:
INFLAMÁVEIS
INFLAMÁVEIS
Perigos e Riscos:
GASOLINA COMUM
Toxicidade aguda: Produto não classificado como tóxico agudo por via oral. Pode causar náuseas e vômitos, se ingerido.
Corrosão/irritação à pele: Provoca irritação à pele com vermelhidão e ressecamento.
Lesões oculares graves/ irritação ocular: Provoca irritação aos olhos com vermelhidão, dor e lacrimejamento. O contato repetido dos olhos pode causar conjuntivite crônica.
Sensibilização respiratória ou à pele: Pode ser absorvido pela pele e causar dermatite crônica após contato prolongado. Não é esperado que provoque sensibilização respiratória.
Pode provocar irritação das vias respiratórias com tosse, espirros e falta de ar. Pode provocar sonolência, vertigem e dor de cabeça.
Pode causar dano ao sistema nervoso central e fígado por exposição repetida e prolongada.
A aspiração para os pulmões pode resultar em pneumonite química.
Todas as informações quanto aos perigos e riscos constam nas respectivas Fichas de Informação de Segurança do Produto Químico - FISPQ
INFLAMÁVEIS
Perigos e Riscos:
a) eliminar ou minimizar a emissão de vapores e gases inflamáveis; 
INFLAMÁVEIS
Perigos e Riscos:
b) controlar a geração, acúmulo e descarga de eletricidade estática 
 Eletricidade estática é gerada quando líquidos fluem através de tubulações, válvulas e outros equipamentos. 
 A continuidade elétrica e o correto aterramento asseguram que a eletricidade estática não se acumule e cause uma centelha. 
 Centelhas de cargas eletroestáticas podem ignitar muitas misturas inflamáveis. 
CONTROLES
COLETIVOS
E INDIVIDUAL
CONTROLES COLETIVOS E INDIVIDUAL
EPC – Equipamento de Proteção Coletiva:
São equipamentos utilizados para proteção de segurança enquanto um grupo de pessoas realizam determinada tarefa ou atividade. O Equipamento de Proteção Coletiva deve ser usado prioritariamente ao uso do Equipamento de Proteção Individual, por exemplo: piso antiderrapante ou fitas antiderrapante no piso para garantir que as pessoas que transitam no local não escorreguem é mais adequado, visto que protege um coletivo. E somente quando esta condição não for possível, deve ser pensado o uso de bota de borracha ou outro calçado com solado antiderrapante como Equipamentos de Proteção Individuais (EPI) para proteção dos trabalhadores, pois são de uso apenas individual.
CONTROLES COLETIVOS E INDIVIDUAL
EPC – Equipamento de Proteção Coletiva:
Os equipamentos de proteção coletiva - EPC são dispositivos utilizados no ambiente de trabalho com o objetivo de proteger os trabalhadores dos riscos inerentes aos processos, tais como a ventilação dos locais de trabalho, a proteção de partes móveis de máquinas e equipamentos, a sinalização de segurança, dentre outros. Portanto, o EPI será obrigatório somente se o EPC não atenuar os riscos completamente ou se oferecer proteção parcialmente.
Conforme dispõe a Norma Regulamentadora 6, a empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado ao risco, nas seguintes circunstâncias:
a) sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de acidentes do trabalho ou de doenças profissionais e do trabalho; b) enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas; e c) para atender a situações de emergência.
Outros exemplos de EPC podem ser citados:
Enclausuramento acústico de fontes de ruído
Exaustores para gases, névoas e vapores contaminantes
Ventilação dos locais de trabalho
Proteção de partes móveis de máquinas
Sensores em máquinas
Palete de contenção
Armário antichama
Contêineres com proteção antichama
Corrimão e guarda-corpos
Detector de vazamento de gás
Piso Anti-derrapante
Cabines para pintura
Isolamento de áreas de risco
Sinalizadores de segurança (placas e cartazes de advertência, fitas zebradas)
Lava-olhos de segurança
Chuveiros de emergência
Kit de primeiros socorros
CONTROLES COLETIVOS E INDIVIDUAL
EPC – Equipamento de Proteção Coletiva:
CONTROLES COLETIVOS E INDIVIDUAL
EPI – Equipamento de Proteção Individual:
O Equipamento de Proteção Individual - EPI é todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado a proteção contra riscos capazes de ameaçar a sua segurança e a sua saúde.
 
O uso deste tipo de equipamento só deverá ser feito quando não for possível tomar medidas que permitam eliminar os riscos do ambiente em que se desenvolve a atividade, ou seja, quando as medidas de proteção coletiva não forem viáveis, eficientes e suficientes para a atenuação dos riscos e não oferecerem completa proteção contra os riscos de acidentes do trabalho e/ou de doenças profissionais e do trabalho.
CONTROLES COLETIVOS E INDIVIDUAL
EPI – Equipamento de Proteção Individual:
Compete ao Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho - SESMT,
ou a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA nas empresas desobrigadas de manter o SESMT, recomendar ao empregador o EPI adequado ao risco existente em determinada atividade.
 
Os tipos de EPI´s utilizados podem variar dependendo do tipo de atividade ou de riscos que poderão ameaçar a segurança e a saúde do trabalhador e da parte do corpo que se pretende proteger, tais como:
Proteção auditiva: abafadores de ruídos ou protetores auriculares;
Proteção respiratória: máscaras e filtro;
Proteção visual e facial: óculos e viseiras;
Proteção da cabeça: capacetes;
Proteção de mãos e braços: luvas e mangotes;
Proteção de tronco, pernas e pés: aventais, macacões, sapatos, botas;
Proteção contra quedas: cintos de segurança e cinturões.
O equipamento de proteção individual, de fabricação nacional ou importado só poderá ser posto à venda ou utilizado com a indicação do Certificado de Aprovação - CA, expedido pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego.
CONTROLES COLETIVOS E INDIVIDUAL
EPI – Equipamento de Proteção Individual:
Dentre as atribuições exigidas pela NR-6, cabe ao empregador as seguintes obrigações:
 adquirir o EPI adequado ao risco de cada atividade;
 exigir seu uso;
 fornecer ao trabalhador somente o equipamento aprovado pelo órgão, nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho;
 orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e conservação;
 substituir imediatamente o EPI, quando danificado ou extraviado;
 responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica;
 e comunicar o MTE qualquer irregularidade observada;
CONTROLES COLETIVOS E INDIVIDUAL
EPI – Equipamento de Proteção Individual:
O empregado também terá que observar as seguintes obrigações:
 utilizar o EPI apenas para a finalidade a que se destina;
 responsabilizar-se pela guarda e conservação;
 comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio ao uso;
 e cumprir as determinações do empregador sob o uso pessoal;
FONTES DE
IGNIÇÃO
E SEU CONTROLE
FONTES DE IGNIÇÃO E SEU CONTROLE
Fontes de Ignição:
Uma mistura dentro dos limites de inflamabilidade necessita apenas de um elemento para que se produza um incêndio ou explosão. A FONTE DE IGNIÇÃO (faíscas, centelhas, chamas abertas, pontos quentes, eletricidade estática, etc.). Na presença de produtos inflamáveis, é de fundamental importância o controle das referidas FONTES DE IGNIÇÃO.
O risco mais significativo diz respeito à possibilidade de vazamento na presença de fontes de ignição. As fontes de ignição podem ser as mais variadas possíveis e podem gerar temperaturas suficientes para iniciar o processo de combustão da maioria das substâncias inflamáveis conhecidas:
FONTES DE IGNIÇÃO E SEU CONTROLE
Fontes de Ignição:
Eletricidade estática: Como exemplo de cargas acumuladas nos materiais. As cargas eletrostáticas surgem naturalmente, principalmente devido a atrito com materiais isolantes; as manifestações da eletricidade estática são observadas, principalmente, em locais onde a umidade do ar é muito baixa, ou seja, locais secos;
FONTES DE IGNIÇÃO E SEU CONTROLE
Fontes de Ignição:
Faíscas: O impacto de uma ferramenta contra uma superfície sólida pode gerar uma alta temperatura, em função do atrito, capaz de ionizar os átomos presentes nas moléculas do ar, permitindo que a luz se torne visível. Normalmente chamada de faísca, esta temperatura gerada é estimada em torno de 700ºC;
FONTES DE IGNIÇÃO E SEU CONTROLE
Fontes de Ignição:
Brasa de cigarro: Pode alcançar temperaturas em torno de 1.000ºC;
FONTES DE IGNIÇÃO E SEU CONTROLE
Fontes de Ignição:
Compressão adiabática: Toda vez que um gás ou vapor é comprimido em um sistema fechado, ocorre um aquecimento natural. Quando esta compressão acontece de forma muita rápida, (dependendo da diferença entre a pressão inicial (P0) e final (P1), e o calor não sendo trocado devidamente entre os sistemas envolvidos, ocorre o que chamamos tecnicamente de compressão adiabática. Esta compressão pode gerar picos de temperatura que podem chegar, dependendo da substância envolvida, a mais de 1.000ºC. Isto pode acontecer, por exemplo, quando o oxigênio puro é comprimido, rapidamente passando, de 1 atm para 200atm, em uma tubulação ou outro sistema sem a presença de um regulador de pressão;
FONTES DE IGNIÇÃO E SEU CONTROLE
Fontes de Ignição:
Chama direta: É a fonte de energia mais fácil de ser identificada. Algumas chamas oxicombustíveis, por exemplo, podem atingir temperaturas variando de 1.800ºC (hidrogênio ou GLP com oxigênio) a 3.100ºC (acetileno / oxigênio).
FONTES DE IGNIÇÃO E SEU CONTROLE
Fontes de Ignição:
Misturas perigosas: Sempre que possível, deverá ser evitada qualquer mistura acidental de líquidos inflamáveis. Por exemplo: uma pequena quantidade de acetona dentro de um tanque de querosene, pode baixar o ponto de fulgor de seu conteúdo devido à volatilidade relativamente alta da acetona, o que cria uma mistura inflamável, quando da utilização desse mesmo querosene. A gasolina misturada com um óleo combustível pode mudar o ponto de fulgor deste, de tal forma que seja perigoso para um uso corriqueiro. Em cada caso, o ponto de fulgor baixo pode fazer as vezes de um detonador para a ignição de materiais que têm pontos de fulgor altos.
FONTES DE IGNIÇÃO E SEU CONTROLE
Controle:
Na presença de produtos inflamáveis, é de fundamental importância o controle das referidas FONTES DE IGNIÇÃO.
Ventilação adequada;
Isolando adequadamente processos ou operações auxiliares consideradas perigosas (ambientes confinados, externos ou compartimentados);
Aterramento adequado das instalações, máquinas e equipamentos.
FONTES DE IGNIÇÃO E SEU CONTROLE
Controle:
Os produtos inflamáveis devem ser armazenados em áreas isoladas do restante das instalações e edifícios, seja pelo distanciamento ou mediante a
utilização de elementos construtivos (compartimentação);
Armazenamentos auxiliares são os principais responsáveis por sinistros.
No caso de tambores e outros recipientes transportáveis deve ser deixado um corredor separando os edifícios anexos e o armazenamento. A zona de armazenamento deve ser utilizada única e exclusivamente para este fim.
Uso de recipientes metálicos (preferencialmente).
A estocagem dos recipientes deve ser feita em pallets, evitando-se o contato direto com o piso e a altura de empilhamento, sempre que possível não deve ser superior a um recipiente.
Realizar inspeções regularmente para detecção de possíveis vazamentos.
FONTES DE IGNIÇÃO E SEU CONTROLE
Controle:
As áreas próximas ao armazenamento de produtos inflamáveis devem ser mantidas livres de vegetação, lixo ou materiais combustíveis;
A manipulação e/ou o armazenamento de produtos inflamáveis, sempre que possível, deve ser feito em depósitos ou salas exclusivamente destinados para esta finalidade, não sendo recomendada esta prática em sótãos;
A construção deve ter resistência ao fogo de 120 minutos. Devem dispor de sistemas de drenagem suficientes;
As instalações elétricas especiais conforme a classificação das zonas de risco;
Não devem ser utilizados aparelhos elétricos que provoquem centelhas;
Deve existir sistema de ventilação adequado para evitar o acúmulo de gases e vapores;
FONTES DE IGNIÇÃO E SEU CONTROLE
Controle:
Dependendo do tamanho dos recipientes, devem ser previstas bandejas para contenção de vazamentos;
Tratando-se de pequenos depósitos no exterior de prédios e isolados é conveniente que a cobertura tenha baixa resistência (por exemplo: fibrocimento);
Evitar que existam degraus no acesso ao depósito, para reduzir o risco de tombamento dos meios de transporte;
Quando são utilizadas pequenas quantidades de inflamáveis, recomenda-se que o armazenamento seja feito em armários especiais (sinalizados e com
resistência ao fogo de 15 minutos);
A transferência de líquidos
inflamáveis só deverá ser realizada após todos os elementos metálicos estarem conectados eletricamente entre si e a terra;
FONTES DE IGNIÇÃO E SEU CONTROLE
Controle:
O aquecimento de líquidos inflamáveis representa risco de incêndio e/ou explosão, quando não puder ser evitado, a operação deverá ser feita com aparelhos próprios e com temperatura controlada (banho-maria, mantas térmicas, etc.), jamais utilizar chama direta ou resistências elétricas desprotegidas;
Manter um bom nível de ordem e limpeza, removendo frequentemente tambores e outros recipientes vazios; 
Realizar manutenção preventiva constante em equipamentos e acessórios;
 Devem ser mantidas as FISPQ;
Cuidados especiais quando em proximidade a trabalhos à quente;
Extintores portáteis e/ou sobre rodas de pó BC, quando existir somente líquidos, ou pó ABC quando é possível um incêndio em sólidos;
FONTES DE IGNIÇÃO E SEU CONTROLE
Controle:
 Detectores automáticos de incêndio do tipo termovelocimétricos;
Sistema de hidrantes para o resfriamento e proteção de prédios e instalações vizinhas;
Chuveiros automáticos (sprinklers), caso nas demais áreas exista este tipo de proteção;
Sistemas de água nebulizada para refrigeração de tanques de líquidos ou gases;
Sistemas fixos ou manuais de espuma para extinção de incêndios em líquidos, ou para sua prevenção em caso derrame;
Detecção de gases inflamáveis (interior e/ou exterior).
CONHECIMENTO E UTILIZAÇÃO DOS SISTEMAS DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO COM INFLAMÁVEIS
 
Área Classificadas.
Ou seja Área Classificada é a classificação da planta, quando uma planta esta identificada como zonas. 
Essas zonas indicam a quantidade de mistura explosiva existente no local e são classificadas em Zona 0, Zona 1, Zona 2, Zona G, Zona M, Zona 20, Zona 21 e Zona 22. .
57
 
Área Classificadas.
ATMOSFERA EXPLOSIVA
É uma mistura de substâncias inflamáveis na forma de gases, vapores, poeiras ou fibras com ar (ou Oxigênio) e quando sob condições atmosféricas, na presença de uma fonte de ignição, a combustão se propaga provocando a explosão..
58
 
ZONA “0” Local onde a formação de uma mistura explosiva é
contínua ou existe por longos períodos. 
ZONA “1” Local onde a formação de uma mistura explosiva é
provável de acontecer em condições normais de operação
do equipamento de processo.
ZONA “2” Local onde a formação de uma mistura explosiva é pouco provável de acontecer e se acontecer é por curtos períodos estando ainda associada à operação anormal do equipamento de processo.
Área Classificada
Divisão das Zonas – Gases e Vapores.
59
 
ZONA 20 - É um local em que a atmosfera explosiva, em forma de nuvem de poeira, está presente de forma permanente, por longos períodos ou ainda frequentemente (estas zonas, igual que gases e vapores, são geradas por fontes de risco de grau contínuo).
ZONA 21 - É um local em que a atmosfera explosiva em forma de nuvem de pó está presente em forma ocasional, em condições normais de operação da unidade (estas zonas, igual que gases e vapores, são geradas por fontes de risco de grau primário).
ZONA 22 - É um local onde a atmosfera explosiva em forma de nuvem de pó existirá somente em condições anormais de operação e se existir será somente por curto período de tempo (estas zonas, igual que gases e vapores, são geradas por fontes de risco de grau secundário)
Área Classificada
Divisão das Zonas – (Poeiras e Fibras) 
60
 
Área Classificada
61
O desenho de classificação de áreas deve mostrar pontualmente as fontes geradoras de risco de explosão, sua extensão e graus (Zonas 0, 1 e 2), definindo sua extensão em metros, conforme mostrado no desenho abaixo.
 
Área Classificada
62
 
Área Classificada
Área explosiva;
63
Área explosiva;
Explosão;
 
Área Classificada
Bola de fogo;
64
 
Área Classificada
Área explosiva;
65
 
Área Classificada
Ponto de Fulgor. 
66
É a menor temperatura que um líquido inflamável libera vapor em
quantidade suficiente para formar uma mistura inflamável. Também
conhecido como flash point.
Exemplo: Álcool hidratado (Ponto de fulgor 15°C)
Na temperatura de 15°C a quantidade de vapor liberado é suficiente, para caso ocorra uma ignição, causar o Flash Point.
15ºC
 
Área Classificada
Ponto de Fulgor. 
67
Exemplo: Álcool anidro (Ponto de fulgor 13°C)
Na temperatura de 13°C a quantidade de vapor liberado é suficiente, para caso ocorra uma ignição, causar o Flash Point.
13ºC
 
Área Classificada
Ponto de Fulgor. 
68
Exemplo: Óleo Diesel (Ponto de fulgor 38°C)
Na temperatura de 38°C a quantidade de vapor liberado é suficiente, para caso ocorra uma ignição, causar o Flash Point.
38ºC
 
Área Classificada
Ponto de Fulgor. 
69
Exemplo: Gasolina Comum (Ponto de fulgor - 43°C)
Na temperatura de - 43°C a quantidade de vapor liberado é suficiente, para caso ocorra uma ignição, causar o Flash Point.
- 43ºC
 
Área Classificada
Ponto de Fulgor. 
70
Exemplo: Gasolina de Avião (Ponto de fulgor – 45,6°C)
Na temperatura de – 45,6°C a quantidade de vapor liberado é suficiente, para caso ocorra uma ignição, causar o Flash Point.
- 45,6ºC
 
Área Classificada
71
FLUIDOS INFLAMÁVEIS
Gases inflamáveis: (ANTT)
Gás inflamável é um gás com uma faixa de 13% ou menos de inflamabilidade com o ar a 20ºC.
(NR 20 – MTE 2012)
Líquido inflamável: Ponto de fulgor ≤ 60ºC
Gás inflamável: Inflamam com o ar a 20ºC.
Líquido Combustível: Ponto de fulgor > 60ºC e ≤ 93ºC
Líquidos inflamáveis: (ABNT)
Qualquer líquido que tenha ponto de fulgor, em vaso fechado, abaixo de 37,8 ºC 
 
Área Classificada
72
LEGAL: 
Para fins de adicional de periculosidade, apenas inflamáveis geram adicional (vale a NR 20)
TÉCNICA: 
Inflamável: Propriedade intrínseca (hazard)
Combustível: Uso para geração de calor/energia
Exemplo: 
Benzeno / Eter Etílico: Inflamáveis
Óleo Combustível: Combustível
Gasolina / Etanol: Inflamáveis e combustíveis
Para fins de SEGURANÇA, qualquer líquido aquecido acima de seu ponto de fulgor deve ser considerado inflamável (ex. óleos combustíveis)
COMBUSTÍVEIS x INFLAMÁVEIS
 
Área Classificada
Controle da fonte de ignição. 
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Em uma planta que processa e manipula produtos inflamáveis, é muito importante a identificação e o controle das fontes de ignição, representadas por equipamentos aquecidos ou centelhas, operações a quente, veículos de motor a combustão interna, descargas atmosféricas e eletricidade estática, hábito de fumar ou aquecimento por sobrecarga dos equipamentos.
 
Área Classificada
Controle da fonte de ignição. 
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As fontes de ignição nos ambientes de trabalho são representadas por várias ocorrências como:
1 – Arcos elétricos. Gerados por operações de soldagens ou fusões e seu controle deve ser feito através da emissão Permissões para Trabalho a quente.
2 –Eletricidade estática.
A energia acumulada por eletricidade estática, pode gerar centelhas e inflamar os vapores que se encontram dentro da faixa de inflamabilidade. Essa energia pode estar presente em equipamentos não elétricos. Todos os equipamentos devem ser aterrados e a malha de aterramento monitorada.
 
Área Classificada
Controle da fonte de ignição. 
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Descargas atmosféricas.
O controle é feito pela proteção de toda a área da planta, através de sistemas de para-raios.
 
 
Área Classificada
Controle da fonte de ignição. 
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Centelhas geradas por atrito.
Centelhas podem ser geradas por atrito devido a falhas mecânicas ou de lubrificação dos equipamentos, ou falhas em equipamentos rotativos ou por partes metálicas em sistemas de transporte pneumático (por isso na entrada da tubulação de transporte pneumático a colocação de poderosos imãs).
 
Área Classificada
Controle da fonte de ignição. 
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Centelhas produzidas por motores a combustão ou equipamentos elétricos.
O controle deve ser feito através de emissão de permissão para trabalho, limitando seu trânsito em áreas de risco
 
Área Classificada
Controle da fonte
de ignição. 
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Centelhas produzidas por motores a combustão ou equipamentos elétricos.
O abafador de chama deve ser utilizado apenas em áreas de risco e em baixas velocidades.
Em tráfego normal não deve ser utilizado pois pode causar danos ao motor.
.
 
Área Classificada
Controle da fonte de ignição. 
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Faíscas e centelhas provocadas por ferramentas manuais.
Em áreas onde existe a possibilidade de geração de gases e vapores inflamáveis, se utiliza as ferramentas manuais antifaiscantes que são construídas em bronze, uma liga de cobre e estanho e mais algum outro metal para lhe conferir certas características.
 
Área Classificada
Controle da fonte de ignição. 
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Hábito de fumar nos ambientes de trabalho e em áreas restritas.
O controle deve ser feito através da proibição do uso de isqueiros e fósforos, com a implantação dos fumódromos:
O controle sobre o combustível deve ser feito através de um bom sistema de inspeção e de manutenção preventiva dos equipamentos e tubulações com produtos inflamáveis. Outra forma de controle é a inertização dos espaços de vapores nos equipamentos e tanques.
 
Área Classificada
81
 
Área Classificada
Esta parte da ABNT NBR 60079 especifica os requisitos gerais para construção, ensaios e marcação de equipamentos elétricos e componentes Ex destinados a utilização em atmosferas explosivas.
82
 
Área Classificadas.
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INFLAMÁVEIS: CARACTERÍSTICAS, PROPRIEDADES, PERIGOS E RISCOS 
 
Área Classificadas.
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TERMINOLOGIA RISCO X PERIGO
 
Área Classificadas.
85
EXEMPLO: GASOLINA
INGLÊS
PORTUGUÊS
SENTIDO
HAZARD
PERIGO
PROPRIEDADE INTRÍNSECA
(POSSIBILIDADE DE DANO)
DANGER
PERIGO
CONDIÇÃO POTENCIAL, (POSSIBILIDADE DE DANO)
IMINÊNCIA , ALERTA, PREOCUPAÇÃO
RISK
RISCO
INDESEJADO, DE QUE?, PARA QUEM/OQUE?
(PROBABILIDADE)
 
Área Classificadas.
Risco 3 > Risco 2 > Risco 1
Risco 1
(reduzido)
Risco 3
(iminente)
Risco 2
(potencial)
INGLÊS
PORTUGUÊS
SENTIDO
HAZARD
PERIGO
POTENCIAL, INTRÍNSECA
(POSSIBILIDADE DE DANO)
DANGER
PERIGO
CONDIÇÃO POTENCIAL (POSSIBILIDADE DE DANO)
IMINÊNCIA , ALERTA, PREOCUPAÇÃO
RISK
RISCO
INDESEJADO, DE QUE?, PARA QUEM/OQUE?
(PROBABILIDADE)
INCIDENTE (NEAR HIT)
FATO NÃO CONSUMADO PARA O RISCO CONSIDERADO
ACIDENTE
FATO CONSUMADO PARA O RISCO CONSIDERADO
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Área Classificadas.
Hazard: 
Perigo / possibilidade / propriedade intrínseca
Danger: 
Condição de perigo / alerta / possibilidade 
Risk:
Risco / probabilidade / fator indesejado
De um perigo ou condição de perigo pode-se
ter um ou mais riscos, com probabilidade de ocorrência variável, dependendo do tempo, das medidas de segurança, das medidas de controle ou da falta das mesmas.
Conforme adotado pela OIT:
TERMINOLOGIA RISCO X PERIGO
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Área Classificadas.
Exemplo: incêndio x queimadura
Risco 2
Risco 1
Risco 1 > Risco 2
PERIGO X RISCO
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Área Classificadas.
RISCO GRANDE (grande probabilidade)
RISCO GRAVE (efeito, gravidade)
O risco de inalação de vapores é grande, mas
o efeito não é grave
O risco de inalação de vapores é mínimo,mas o efeito é grave
NÉVOAS ÁCIDAS 
EXAUSTÃO
EVAPORAÇÃO 
DE ÁGUA
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Área Classificadas.
Adicional de periculosidade
NR 16 Portaria 3214, MTE, 1978.
“Risco acentuado”, situação que dá direito ao adicional de periculosidade
Hazard = risco = intrínseco 
NR 16 Portaria 3214 do MTE
Danger = risco acentuado
Quando o hazard gera um danger têm-se uma condição potencial de periculosidade
Para fins legais as condições de periculosidade estão listadas na NR 16
Risk = perigo (variável, indesejado, de que, para quem)
90
 
Área Classificadas.
NR 16 Portaria 3214 do MTE
91
 
Área Classificadas.
NR 16 Portaria 3214 do MTE
92
 
Área Classificadas.
NR 16 Portaria 3214 do MTE
93
 
Segurança para o Gas GLP
Área Classificadas.
94
 
Segurança para o Gas GLP
Área Classificadas.
Obrigado!
Fevereiro de 2016
95

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