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Aula 05 
Curso: Direito Constitucional para FCC 
Professor: Jonathas de Oliveira 
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Resumo + Questões comentadas 
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Sumário 
1- Intervenção federal e estadual ........................................................ 3 
2- Administração pública ..................................................................... 7 
3- Questões Comentadas ................................................................... 23 
4- Lista de Exercícios ......................................................................... 47 
5- Gabarito ........................................................................................ 62 
6- Referencial Bibliográfico................................................................ 62 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aula 05 – Intervenção federal e estadual. Administração pública. 
Princípios básicos de aposentadoria. 
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 Os entes federados (União, Estados, Distrito Federal e Municípios) são 
autônomos em termos de (auto): organização, legislação, governo e 
administração. 
 No entanto, a Constituição enumera taxativamente situações em que se 
admite o mecanismo excepcional e drástico de supressão (temporária) da 
autonomia de um ente por parte de outro. 
 Vejamos cada qual. 
 
Art. 34. A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal, exceto 
para: 
 
 
manter a integridade nacional
Art. 1º A República Federativa do 
Brasil, formada pela união indissolúvel 
dos Estados e Municípios e do Distrito 
Federal [...]
repelir invasão estrangeira
ou de uma unidade da Federação 
em outra
No primeiro caso, visa a restaurar a 
integridade perturbada. Já no 
segundo, a ênfase é evitar 
desequilíbrios entre os entes.
pôr termo a grave
comprometimento da ordem 
pública
Não é relevante a causa do 
comprometimento da ordem, basta 
sua ocorrência e permanência 
duradoura.
garantir o livre exercício de qualquer 
dos Poderes nas unidades da 
Federação
Trata-se de coação indevida sobre 
algum dos Poderes, inclusive sobre o 
Executivo.
reorganizar as finanças da unidade 
da Federação que:
a) suspender o pagamento da dívida 
fundada por mais de dois anos 
consecutivos, salvo motivo de 
força maior;
b) deixar de entregar aos 
Municípios receitas tributárias 
fixadas nesta Constituição, dentro dos 
prazos estabelecidos em lei;
A causa aqui é simples: 
desorganização administrativa.
prover a execução de lei federal, 
ordem ou decisão judicial
Inciso bem literal. Dificilmente isto 
será alvo de questões, mas destaque-
se não é toda lei federal de que trata 
a norma, e sim, em regra, aquela cuja 
recusa na execução acarreta prejuízos 
generalizados à sociedade.
1- Intervenção federal e estadual 
 
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Agora vejamos as possibilidades de intervenção por parte dos Estados e 
da União nos municípios localizados em Territórios: 
 
Art. 35. O Estado não intervirá em seus Municípios, nem a União nos Municípios 
localizados em Território Federal, exceto quando: 
 
 
Resumidamente, portanto, existem dois níveis de intervenção: 
 
 
assegurar a observância dos 
seguintes princípios constitucionais:
a) forma republicana, sistema 
representativo e regime democrático;
b) direitos da pessoa humana;
c) autonomia municipal;
d) prestação de contas da 
administração pública, direta e 
indireta.
e) aplicação do mínimo exigido da 
receita resultante de impostos 
estaduais, compreendida a 
proveniente de transferências, na 
manutenção e desenvolvimento do 
ensino e nas ações e serviços 
públicos de saúde.
Estes são os denominados princípios 
constitucionais sensíveis.
Intervenção por 
parte dos 
Estados (e União 
nos municípios em 
Territórios) se dá 
quando (art. 35)
deixar de ser paga, sem motivo de força maior, por
dois anos consecutivos, a dívida fundada (I)
não forem prestadas contas devidas, na forma da lei 
(II)
não tiver sido aplicado o mínimo exigido da receita
municipal na manutenção e desenvolvimento do 
ensino e nas ações e serviços públicos de saúde (III)
o Tribunal de Justiça der provimento a 
representação para assegurar a observância de 
princípios indicados na Constituição Estadual, ou para 
prover a execução de lei, de ordem ou de decisão 
judicial (IV)
União (art. 34)
Estados e DF
Municípios localizados 
em Território Federal
Estados (art. 35)
Municípios
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O art. 34 (combinado em partes com o art. 36), especificamente, trata 
das espécies de intervenção federal (lógica aplicável em alguns casos à 
intervenção estadual, vide o teor do art. 35). 
 
 
 
Nos casos de requisição e representação a ordem é mandamental. 
Ou seja, o Presidente da República apenas a cumpre. 
 
Espontânea
(art. 34, I, II, III e V)
manter a integridade nacional
repelir invasão estrangeira ou 
de uma unidade da Federação 
em outra
pôr termo a grave 
comprometimento da ordem 
pública
Solicitação
(art. 34, IV, c/c art. 
36, I, primeira parte)
garantir o livre exercício
de qualquer dos Poderes nas 
unidades da Federação
Requisição
(art. 34, IV, c/c art. 
36, I, segunda parte)
garantir o livre exercício de 
qualquer dos Poderes nas 
unidades da Federação
Requisição
(art. 34, VI, c/c 
art. 36, II)
prover a execução de ordem ou 
decisão judicial
O Presidente da 
República age de 
ofício 
(por iniciativa 
própria, nos termos 
da lei) 
Os Poderes 
Legislativo ou 
Executivo 
impedidos 
solicitam aoPresidente da 
República a 
intervenção 
O Poder 
Judiciário 
impedido 
dependerá de 
requisição do STF 
junto ao 
Presidente da 
República para a 
intervenção 
O Poder Judiciário 
cuja decisão se 
encontra afetada 
dependerá de 
requisição do STF, 
STJ ou TSE junto 
ao Presidente da 
República para a 
intervenção 
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Neste último ponto, a intervenção se dá mediante a chamada 
Representação Interventiva (ou Ação Direta de Inconstitucionalidade 
Interventiva), hipótese de controle concentrado de constitucionalidade. 
 
O art. 36 ainda nos traz as seguintes informações: 
 
Art. 36. § 1º - O decreto [presidencial] de intervenção, que especificará a 
amplitude, o prazo e as condições de execução e que, se couber, nomeará o 
interventor, será submetido à apreciação do Congresso Nacional ou da 
Assembleia Legislativa do Estado, no prazo de vinte e quatro horas. 
§ 2º - Se não estiver funcionando o Congresso Nacional ou a Assembleia 
Legislativa, far-se-á convocação extraordinária, no mesmo prazo de vinte e 
quatro horas. 
§ 3º - Nos casos do art. 34, VI e VII, ou do art. 35, IV, dispensada a 
apreciação pelo Congresso Nacional ou pela Assembleia Legislativa, o 
decreto limitar-se-á a suspender a execução do ato impugnado, se essa medida 
bastar ao restabelecimento da normalidade. 
§ 4º - Cessados os motivos da intervenção, as autoridades afastadas de seus 
cargos a estes voltarão, salvo impedimento legal. 
 
Representação
(art. 34, VI, c/c art. 
35, IV, c/c art. 36, 
III, segunda parte)
prover a execução lei federal ou 
estadual
Representação
(art. 34, VII, c/c art. 
35, IV, c/c art. 36, 
III, primeira parte)
assegurar a observância dos 
princípios sensíveis
A intervenção 
dependerá de 
provimento, pelo 
STF (ou Tribunal de 
Justiça) de 
representação do 
Procurador-Geral 
da República 
(Federal) ou de 
Justiça (Estadual) 
A intervenção 
dependerá de 
provimento, pelo 
STF (ou Tribunal de 
Justiça) de 
representação do 
Procurador-Geral 
da República 
(Federal) ou de 
Justiça (Estadual) 
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A Representação Interventiva, portanto, é um dos pressupostos 
para a decretação da intervenção federal ou estadual, pelos Chefes do 
Executivo (Federal ou Estadual), nas hipóteses previstas na CF/88. 
De acordo com Lenza (2012), podemos resumir as três possíveis fases do 
procedimento da forma que segue: 
 
FASE 1 FASE 2 FASE 3 
 
Fase jurisdicional: o 
STF ou TJ analisam 
apenas os 
pressupostos para a 
intervenção, não 
nulificando o ato que a 
ensejou. Julgando 
procedente o pedido, 
requisitam a 
intervenção para o 
Chefe do Executivo. 
Intervenção branda: o 
Chefe do Executivo, por 
meio de decreto, limita-se 
a suspender a execução do 
ato impugnado, se essa 
medida bastar ao 
restabelecimento da 
normalidade. 
Não há controle político 
nesta fase 2. Portanto, está 
dispensada de apreciação 
pelo Congresso Nacional ou 
Assembleia Legislativa. 
Intervenção efetiva: se a 
medida tomada durante a fase 
2 não foi suficiente, o Chefe do 
Executivo decretará a efetiva 
intervenção, devendo 
especificar a amplitude, o 
prazo e as condições de 
execução e que, se couber, 
nomeará o interventor. 
Há controle político nesta 
fase 3. Portanto, deverá o 
decreto do Chefe do Executivo 
ser submetido à apreciação do 
Congresso Nacional ou 
Assembleia Legislativa do 
Estado. 
 
 
 
 
 As disposições constitucionais a respeito da Administração Pública se 
concentram especial nos arts. 37 a 41, da CF/88. 
A CF/88 adotou como forma de Estado a federação, integrada por 
diferentes centros de poder político. 
Desta forma, temos o poder político central (União), poderes políticos 
regionais (Estados) e poderes políticos locais (Municípios), além do Distrito 
Federal, que acumula os poderes regionais e locais (CF/88, art. 32, § 1°). 
Nesse cenário, as disposições constitucionais relativas à Administração 
Pública, salvo disposição em contrário, alcançam a Administração Pública 
federal, a Administração Pública distrital, as Administrações Públicas estaduais 
e as Administrações Públicas municipais. 
 
 
2- Administração Pública 
 
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CAPÍTULO VII 
DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
Seção I 
DISPOSIÇÕES GERAIS 
Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos 
Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios 
obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, 
publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: 
 
 
 
 
 
Legalidade
Art. 5º, II: “ninguém será obrigado a fazer ou deixar de 
fazer alguma coisa senão em virtude de lei”
Para os particulares, a regra é a autonomia da
vontade (é lícito fazer tudo aquilo que a lei não proíba). 
Já a Administração Pública não tem vontade 
autônoma, estando vinculada às determinações da lei
Atos praticados contra a lei ou além da lei são atos 
inválidos e podem ter sua invalidade decretada pela 
própria Administração que os edittou (autotutela 
administrativa/sindicabilidade) ou pelo Poder Judiciário
Impessoalidade
Toda atuação da Administração deve visar ao 
interesse público, e não tem como finalidade a 
satisfação de interesses pessoais
Vedação a que o agente público se promova às custas 
das realizações da Administração Pública
Moralidade
A moral administrativa difere da moral comum, uma 
vez que é jurídica e objetiva e pela possibilidade de 
invalidação (anulação, seja pela Administração, como 
pelo Poder Judiciário, se provocado) dos atos 
administrativos que sejam praticados em inobservância 
deste princípio.
Publicidade
Exige-se transparência da atuação administrativa. Em 
tese, assim é possibilitado, da forma mais ampla 
possível, o controle da Administração Pública pelos 
administrados
Em sentido mais estrito, é a exigência de publicação
oficial (como requisito de eficácia) dos atos 
administrativos que devam produzir efeitosexternos e 
dos atos que impliquem ônus para o patrimônio público
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I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros 
que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos 
estrangeiros, na forma da lei; 
II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia 
em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a 
natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, 
ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de 
livre nomeação e exoneração; 
III - o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, 
prorrogável uma vez, por igual período; 
... 
§ 2º - A não observância do disposto nos incisos II e III implicará a nulidade 
do ato e a punição da autoridade responsável, nos termos da lei. 
... 
IV - durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, aquele 
aprovado em concurso público de provas ou de provas e títulos será convocado 
com prioridade sobre novos concursados para assumir cargo ou emprego, na 
carreira; 
V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes 
de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores 
de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, 
destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento; 
 
 
 
Eficiência
No que concerne à atuação do agente público, espera-
se o melhor desempenho possível de suas atribuições e 
a obtenção dos melhores resultados (com 
economicidade)
Em relação ao modo de organizar, estruturar e disciplinar 
a administração pública, exige-se que este seja o mais 
racional possível
Função de confiança
Devem ser ocupadas 
apenas por servidores 
efetivos?
Sim
Cargo em comissão
Devem ser ocupados 
apenas por servidores
efetivos?
Parcialmente, nas condições e 
percentuais mínimos previstos em 
lei
Somente DIREÇÃO / CHEFIA / ASSESSORAMENTO 
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VI - é garantido ao servidor público civil o direito à livre associação sindical; 
VII - o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em 
lei específica; 
VIII - a lei reservará percentual dos cargos e empregos públicos para as 
pessoas portadoras de deficiência e definirá os critérios de sua admissão; 
IX - a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para 
atender a necessidade temporária de excepcional interesse público; 
X - a remuneração dos servidores públicos e o subsídio de que trata o § 4º 
do art. 39 somente poderão ser fixados ou alterados por lei específica, 
observada a iniciativa privativa em cada caso, assegurada revisão geral anual, 
sempre na mesma data e sem distinção de índices; 
XI - a remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos, funções e empregos 
públicos da administração direta, autárquica e fundacional, dos membros de 
qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos 
Municípios, dos detentores de mandato eletivo e dos demais agentes políticos e 
os proventos, pensões ou outra espécie remuneratória, percebidos 
cumulativamente ou não, incluídas as vantagens pessoais ou de qualquer outra 
natureza, não poderão exceder o subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do 
Supremo Tribunal Federal, aplicando-se como limite, nos Municípios, o subsídio 
do Prefeito, e nos Estados e no Distrito Federal, o subsídio mensal do 
Governador no âmbito do Poder Executivo, o subsídio dos Deputados Estaduais 
e Distritais no âmbito do Poder Legislativo e o subsídio dos Desembargadores 
do Tribunal de Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos 
por cento do subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal 
Federal, no âmbito do Poder Judiciário, aplicável este limite aos membros do 
Ministério Público, aos Procuradores e aos Defensores Públicos; [TETO 
CONSTITUCIONAL] 
 
ATENÇÃO! 
§ 9º O disposto no inciso XI aplica-se às empresas públicas e às sociedades de 
economia mista, e suas subsidiárias, que receberem recursos da União, dos 
Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios para pagamento de despesas de 
pessoal ou de custeio em geral. 
 
... 
XII - os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário não 
poderão ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo; 
XIII - é vedada a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies 
remuneratórias para o efeito de remuneração de pessoal do serviço público; 
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XIV - os acréscimos pecuniários percebidos por servidor público não serão 
computados nem acumulados para fins de concessão de acréscimos ulteriores; 
XV - o subsídio e os vencimentos dos ocupantes de cargos e empregos públicos 
são irredutíveis, ressalvado o disposto nos incisos XI e XIV deste artigo [...]; 
XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, 
quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso 
o disposto no inciso XI: 
 
Aqui pediremos vênia para ilustrar as três alíneas do inciso XVI em 
conjunto com demais disposições ao longo do texto constitucional que definem 
outras hipóteses de acumulação lícita remunerada de cargos públicos. 
 
NOTA 
(1) De acordo com jurisprudência do STF, nos casos autorizados, 
constitucionalmente, de acumulação de cargos, empregos e funções, a 
incidência do artigo 37, XI, da Constituição Federal, pressupõe consideração de 
cada um dos vínculos formalizados, afastada a observância do teto 
remuneratório quanto ao somatório dos ganhos do agente público. 
 Vale dizer, deve ser aplicado o teto remuneratório constitucional de forma 
isolada para cada cargo público acumulado, nas formas autorizadas pela 
Constituição. 
 
XVII - a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange 
autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas 
subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder 
público; 
Acumulação 
remunerada de 
cargos públicos
(havendo 
compatibilidade de 
horários)
2 cargos deprofessor (art. 37, XVI, "a")
1 cargo de professor + 1 cargo técnico ou 
científico (art. 37, XVI, "b")
2 cargos ou empregos privativos de profissionais
de saúde, com profissões regulamentadas (art. 37, 
XVI, "c")
1 cargo público + Mandato de vereador (art. 38, III)
1 cargo de Magistrado + 1 cargo no Magistério
(art. 95, parágrafo único, I)
1 cargo de Procurador do Ministério Público + 1 
cargo no Magistério (art. 128, §5º, II, "d") 
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XVIII - a administração fazendária e seus servidores fiscais terão, dentro 
de suas áreas de competência e jurisdição, precedência sobre os demais 
setores administrativos, na forma da lei; 
XIX – somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a 
instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, 
cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua 
atuação; 
XX - depende de autorização legislativa, em cada caso, a criação de 
subsidiárias das entidades mencionadas no inciso anterior, assim como a 
participação de qualquer delas em empresa privada; 
XXI - ressalvados os casos especificados na legislação, as obras, 
serviços, compras e alienações serão contratados mediante processo de 
licitação pública que assegure igualdade de condições a todos os concorrentes, 
com cláusulas que estabeleçam obrigações de pagamento, mantidas as 
condições efetivas da proposta, nos termos da lei, o qual somente permitirá as 
exigências de qualificação técnica e econômica indispensáveis à garantia do 
cumprimento das obrigações. 
XXII - as administrações tributárias da União, dos Estados, do Distrito 
Federal e dos Municípios, atividades essenciais ao funcionamento do Estado, 
exercidas por servidores de carreiras específicas, terão recursos prioritários para 
a realização de suas atividades e atuarão de forma integrada, inclusive com 
o compartilhamento de cadastros e de informações fiscais, na forma da lei ou 
convênio. 
§ 1º - A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos 
órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação 
social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que 
caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos. 
... 
§ 3º A lei disciplinará as formas de participação do usuário na administração 
pública direta e indireta, regulando especialmente: 
I - as reclamações relativas à prestação dos serviços públicos em geral, 
asseguradas a manutenção de serviços de atendimento ao usuário e a avaliação 
periódica, externa e interna, da qualidade dos serviços; 
II - o acesso dos usuários a registros administrativos e a informações sobre atos 
de governo, observado o disposto no art. 5º, X e XXXIII; 
III - a disciplina da representação contra o exercício negligente ou abusivo de 
cargo, emprego ou função na administração pública. 
§ 4º - Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos 
direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos 
bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem 
prejuízo da ação penal cabível. 
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§ 5º - A lei estabelecerá os prazos de prescrição para ilícitos praticados por 
qualquer agente, servidor ou não, que causem prejuízos ao erário, ressalvadas 
as respectivas ações de ressarcimento. 
§ 6º - As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado 
prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus 
agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de 
regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa. 
§ 7º A lei disporá sobre os requisitos e as restrições ao ocupante de cargo ou 
emprego da administração direta e indireta que possibilite o acesso a 
informações privilegiadas. 
§ 8º A autonomia gerencial, orçamentária e financeira dos órgãos e entidades 
da administração direta e indireta poderá ser ampliada mediante contrato, a ser 
firmado entre seus administradores e o poder público, que tenha por objeto a 
fixação de metas de desempenho para o órgão ou entidade, cabendo à lei dispor 
sobre: 
I - o prazo de duração do contrato; 
II - os controles e critérios de avaliação de desempenho, direitos, obrigações e 
responsabilidade dos dirigentes; 
III - a remuneração do pessoal. 
... 
§ 10. É vedada a percepção simultânea de proventos de aposentadoria 
decorrentes do art. 40 ou dos arts. 42 e 142 com a remuneração de cargo, 
emprego ou função pública, ressalvados os cargos acumuláveis na forma 
desta Constituição, os cargos eletivos e os cargos em comissão 
declarados em lei de livre nomeação e exoneração. 
 
O art. 40 trata do Regime Próprio de Previdência Social (RPPS) dos 
servidores públicos estatutários e os art. 42 e 142 tratam especificamente dos 
militares. 
 Destacamos as seguintes hipóteses: 
 
Hipóteses de acúmulo de proventos de aposentadoria 
com remuneração de cargo, emprego ou função 
pública 
Permitida? 
PROVENTOS DE APOSENTADORIA RPPS + 1 CARGO 
PÚBLICO (NOS CASOS DE ACUMULAÇÃO PERMITIDA) 
Sim 
PROVENTOS DE APOSENTADORIA RPPS + SUBSÍDIO DE 
CARGO ELETIVO 
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PROVENTOS DE APOSENTADORIA RPPS + CARGO EM 
COMISSÃO 
Sim 
 
NOTA 
(1) O Supremo Tribunal Federal tem jurisprudência dominante de que é 
inconstitucional a acumulação tríplice de vencimentos e proventos. O tema foi 
apreciado no Recurso Extraordinário com Agravo (ARE) 848.993. 
Seria o caso, por exemplo, da acumulação de proventos de uma 
aposentadoria no cargo de professor da rede pública estadual com duas 
remunerações, também referentes a cargos de professor da rede pública. 
 
§ 11. Não serão computadas, para efeito dos limites remuneratórios de que 
trata o inciso XI do caput deste artigo, as parcelas de caráter indenizatório 
previstas em lei. 
§ 12. Para os fins do disposto no inciso XI do caput deste artigo, fica facultado 
aos Estados e ao Distrito Federal fixar, em seu âmbito, mediante emenda 
às respectivas Constituições e Lei Orgânica, como limite único, o 
subsídio mensal dos Desembargadoresdo respectivo Tribunal de 
Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do 
subsídio mensal dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, não se aplicando 
o disposto neste parágrafo aos subsídios dos Deputados Estaduais e 
Distritais e dos Vereadores. 
 
Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, 
no exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições: 
 
Servidor
+ 
Mandato 
eletivo
REGRA
I - tratando-se de mandato eletivo 
federal, estadual ou distrital, ficará 
afastado de seu cargo, emprego 
ou função
Obs.: II - investido no mandato 
de Prefeito, será afastado do 
cargo, emprego ou função, sendo-
lhe facultado optar pela sua 
remuneração
EXCEÇÃO
III - investido no mandato de 
Vereador, havendo 
compatibilidade de horários, 
perceberá as vantagens de seu 
cargo, emprego ou função, sem 
prejuízo da remuneração do cargo 
eletivo, e, não havendo 
compatibilidade, será aplicada a 
norma do inciso II
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IV - em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato 
eletivo, seu tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto 
para promoção por merecimento; 
V - para efeito de benefício previdenciário, no caso de afastamento, os 
valores serão determinados como se no exercício estivesse. 
 
Art. 39. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão, no 
âmbito de sua competência, regime jurídico único e planos de carreira para 
os servidores da administração pública direta, das autarquias e das 
fundações públicas. 
§ 1º A fixação dos padrões de vencimento e dos demais componentes do 
sistema remuneratório observará: 
I - a natureza, o grau de responsabilidade e a complexidade dos cargos 
componentes de cada carreira; 
II - os requisitos para a investidura; 
III - as peculiaridades dos cargos. 
§ 2º A União, os Estados e o Distrito Federal manterão escolas de governo para 
a formação e o aperfeiçoamento dos servidores públicos, constituindo-se a 
participação nos cursos um dos requisitos para a promoção na carreira, 
facultada, para isso, a celebração de convênios ou contratos entre os entes 
federados. 
§ 3º Aplica-se aos servidores ocupantes de cargo público o disposto no art. 7º, 
IV, VII, VIII, IX, XII, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX, XXII e XXX, podendo 
a lei estabelecer requisitos diferenciados de admissão quando a natureza do 
cargo o exigir. 
 
Façamos uma breve revisão prática do art. 7º. 
art. 7º, IV salário mínimo 
art. 7º, VII garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, para os que 
percebem remuneração variável 
art. 7º, VIII décimo terceiro salário com base na remuneração integral 
ou no valor da aposentadoria 
art. 7º, IX remuneração do trabalho noturno superior à do diurno 
art. 7º, XII salário-família pago em razão do dependente do trabalhador 
de baixa renda nos termos da lei 
art. 7º, XIII duração do trabalho normal não superior a oito horas 
diárias e quarenta e quatro semanais, facultada a 
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compensação de horários e a redução da jornada, mediante 
acordo ou convenção coletiva de trabalho 
art. 7º, XV repouso semanal remunerado, preferencialmente aos 
domingos 
art. 7º, XVI remuneração do serviço extraordinário superior, no 
mínimo, em cinquenta por cento à do normal 
art. 7º, XVII gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um 
terço a mais do que o salário normal 
art. 7º, 
XVIII 
licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, 
com a duração de cento e vinte dias 
art. 7º, XIX licença-paternidade 
art. 7º, XX proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante 
incentivos específicos, nos termos da lei 
art. 7º, XXII redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de 
normas de saúde, higiene e segurança 
art. 7º, XXX proibição de diferença de salários, de exercício de funções 
e de critério de admissão por motivo de sexo, idade, cor ou 
estado civil 
 
§ 4º O membro de Poder, o detentor de mandato eletivo, os Ministros de Estado 
e os Secretários Estaduais e Municipais serão remunerados exclusivamente por 
subsídio fixado em parcela única, vedado o acréscimo de qualquer 
gratificação, adicional, abono, prêmio, verba de representação ou outra 
espécie remuneratória, obedecido, em qualquer caso, o disposto no art. 37, 
X e XI. 
§ 5º Lei da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios poderá 
estabelecer a relação entre a maior e a menor remuneração dos servidores 
públicos, obedecido, em qualquer caso, o disposto no art. 37, XI. 
§ 6º Os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário publicarão anualmente os 
valores do subsídio e da remuneração dos cargos e empregos públicos. 
§ 7º Lei da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios disciplinará 
a aplicação de recursos orçamentários provenientes da economia com 
despesas correntes em cada órgão, autarquia e fundação, para aplicação 
no desenvolvimento de programas de qualidade e produtividade, treinamento e 
desenvolvimento, modernização, reaparelhamento e racionalização do serviço 
público, inclusive sob a forma de adicional ou prêmio de produtividade. 
§ 8º A remuneração dos servidores públicos organizados em carreira poderá 
ser fixada nos termos do § 4º. 
 
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Art. 40. Aos servidores titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, do 
Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, é 
assegurado regime de previdência de caráter contributivo e solidário, 
mediante contribuição do respectivo ente público, dos servidores ativos 
e inativos e dos pensionistas, observados critérios que preservem o 
equilíbrio financeiro e atuarial e o disposto neste artigo. 
 
O caput do art. 40 trata do Regime Próprio de Previdência Social 
(RPPS). 
Apresentemos algumas de suas características mais relevantes. 
 
 
§ 1º Os servidores abrangidos pelo regime de previdência de que trata este 
artigo serão aposentados, calculados os seus proventos a partir dos valores 
fixados na formados §§ 3º e 17: 
Regime Próprio de 
Previdência Social
Vedada a existência de 
mais de um regime 
próprio de previdência 
social para os servidores 
titulares de cargos 
efetivos, e de mais de 
uma unidade gestora 
do respectivo regime em 
cada ente estatal. (art. 
40, §20)
A lei não poderá 
estabelecer qualquer 
forma de contagem de 
tempo de contribuição 
fictício. (art. 40, §10)
Apenas as contribuições 
efetivas são computadas 
para fins de cálculo dos 
proventos.
É vedada a adoção de 
requisitos e critérios 
diferenciados para a 
concessão de 
aposentadoria pelo RPPS, 
ressalvados, nos termos 
definidos em leis 
complementares, os casos 
de servidores: 
Solidário 
Todos (ente público, 
servidores ativos, inativos e 
pensionistas) contribuem para 
a sustentação do Regime 
* Uma diferença: no RGPS 
não incide contribuição sobre 
aposentadorias e pensões 
Contributivo 
Por meio das espécies 
tributárias do gênero 
Contribuições Especiais 
(Sociais - Para Seguridade 
Social) 
I – portadores de deficiência; 
II – que exerçam atividades de risco; 
III - cujas atividades sejam exercidas sob condições 
especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade 
física. (art. 40, §4º) 
 
RGPS – Regime Geral de Previdência Social 
 
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§ 2º - Os proventos de aposentadoria e as pensões, por ocasião de sua 
concessão, não poderão exceder a remuneração do respectivo servidor, no 
cargo efetivo em que se deu a aposentadoria ou que serviu de referência para 
a concessão da pensão. 
§ 3º Para o cálculo dos proventos de aposentadoria, por ocasião da sua 
concessão, serão consideradas as remunerações utilizadas como base para as 
contribuições do servidor aos regimes de previdência de que tratam este artigo 
e o art. 201, na forma da lei. 
... 
§ 6º Ressalvadas as aposentadorias decorrentes dos cargos 
acumuláveis na forma desta Constituição, é vedada a percepção de mais 
de uma aposentadoria à conta do regime de previdência previsto neste 
artigo [RPPS]. 
§ 7º Lei disporá sobre a concessão do benefício de pensão por morte, que 
será igual: 
I - ao valor da totalidade dos proventos do servidor falecido, até o limite máximo 
estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência social [RGPS] de 
Proventos 
proporcionais
ao tempo de 
contribuição
Por invalidez permanente, exceto se decorrente de 
acidente em serviço, moléstia profissional ou doença
grave, contagiosa ou incurável, na forma da lei (haverá 
aposentadoria especial) (art. 40, §1º, I)
Compulsoriamente, aos 70 de idade ou aos 75 anos de 
idade, na forma de lei complementar(art. 40, §1º, II)
Voluntariamente, desde que cumprido tempo mínimo de:
10 anos (efetivo exercício no serviço público) +
5 anos (no cargo efetivo em que se dará a aposentadoria).
Observadas as seguintes condições (art. 40, §1º, III, "b"):
Homem = 65 anos de idade
Mulher = 60 anos de idade
Regra de 
transição com 
proventos 
integrais
*Não mais se aplica 
aos ingressantes no 
serviço público a 
partir do ano de 2004
Voluntariamente, desde que cumprido tempo mínimo de:
10 anos (efetivo exercício no serviço público) +
5 anos (no cargo efetivo em que se dará a aposentadoria).
Observadas as seguintes condições (art. 40, §1º, III, "a"): 
Homem = 60 anos de idade + 35 de contribuição;
Mulher = 55 anos de idade + 30 de contribuição
-5 anos (de idade e tempo de contribuição) para o professor que 
comprove exclusivamente tempo de efetivo exercício das 
funções de magistério na educação infantil e no ensino 
fundamental e médio. (art. 40, §5º)
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que trata o art. 201, acrescido de setenta por cento da parcela excedente a este 
limite, caso aposentado à data do óbito; ou 
II - ao valor da totalidade da remuneração do servidor no cargo efetivo em que 
se deu o falecimento, até o limite máximo estabelecido para os benefícios do 
regime geral de previdência social [RGPS] de que trata o art. 201, acrescido de 
setenta por cento da parcela excedente a este limite, caso em atividade na data 
do óbito. 
§ 8º É assegurado o reajustamento dos benefícios para preservar-lhes, em 
caráter permanente, o valor real, conforme critérios estabelecidos em lei. 
§ 9º - O tempo de contribuição federal, estadual ou municipal será contado 
para efeito de aposentadoria e o tempo de serviço correspondente para 
efeito de disponibilidade. 
§ 11 - Aplica-se o limite fixado no art. 37, XI, à soma total dos proventos de 
inatividade, inclusive quando decorrentes da acumulação de cargos ou 
empregos públicos, bem como de outras atividades sujeitas a 
contribuição para o regime geral de previdência social, e ao montante 
resultante da adição de proventos de inatividade com remuneração de cargo 
acumulável na forma desta Constituição, cargo em comissão declarado em lei 
de livre nomeação e exoneração, e de cargo eletivo. 
§ 12 - Além do disposto neste artigo, o regime de previdência dos servidores 
públicos titulares de cargo efetivo observará, no que couber, os requisitos e 
critérios fixados para o regime geral de previdência social. 
§ 13 - Ao servidor ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão 
declarado em lei de livre nomeação e exoneração bem como de outro cargo 
temporário ou de emprego público, aplica-se o regime geral de 
previdência social. 
 
§ 14 - A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, desde que 
instituam regime de previdência complementar para os seus respectivos 
servidores titulares de cargo efetivo, poderão fixar, para o valor das 
aposentadorias e pensões a serem concedidas pelo regime de que trata este 
artigo, o limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de 
previdência social de que trata o art. 201. 
§ 15. O regime de previdência complementar de que trata o § 14 será 
instituído por lei de iniciativa do respectivo Poder Executivo, observado o 
disposto no art. 202 e seus parágrafos, no que couber, por intermédio de 
entidades fechadas de previdência complementar, de natureza pública, que 
oferecerão aos respectivos participantes planos de benefícios somente na 
modalidade de contribuição definida. 
§ 16 - Somente mediante sua prévia e expressa opção, o disposto nos §§ 
14 e 15 poderá ser aplicado ao servidor que tiver ingressado no serviço público 
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até a data da publicação do ato de instituição do correspondente regime de 
previdência complementar. 
 
Exemplo: 
 
 
§ 18. Incidirá contribuição sobre os proventos de aposentadorias e 
pensões concedidas pelo regime [RPPS] de que trata este artigo que superem 
o limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência 
social de que trata o art. 201, com percentual igual ao estabelecido para os 
servidores titulares de cargos efetivos. 
NOTA 
(1) Por exemplo: imagine-se um aposentado pelo RPPS que perceba 
mensalmente R$ 10.000,00 e uma alíquota de 11% de contribuição. 
 Teríamos: 
R$ 10.000,00  proventos de aposentadoria e pensão pelo RPPS 
(R$ 5.531,31) limite do RGPS 
R$ 4.468,69 X 11% = R$ 491,55 (contribuição previdenciária pelo RPPS) 
ATENÇÃO: É extremamente difícil que uma questão de Direito Constitucional 
verse além da literalidade deste artigo. As notas são recurso explicativo para 
facilitar a compreensão. 
 
§ 19. O servidor de que trata este artigo que tenha completado as 
exigências para aposentadoria voluntária estabelecidas no § 1º, III, a, e 
que opte por permanecer em atividade fará jus a um abono de 
permanência equivalente ao valor da sua contribuição previdenciária até 
completar as exigências para aposentadoria compulsória contidas no § 1º, II. 
... 
 
Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores 
nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público. 
§ 1º O servidor público estável só perderá o cargo: 
Facultativo
Publicação da 
instituição do regime 
de previdência 
complementar 
Obrigatório01 de Junho de 
2017 
Entrada em 
exercício do 
servidor A 
Entrada em 
exercício do 
servidor B 
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Este parágrafo deve ser concatenado ao art. 169, §§3º e 4º 
 
 
§ 2º Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será 
ele reintegrado, e o eventual ocupante da vaga, se estável, reconduzido 
ao cargo de origem, sem direito a indenização, aproveitado em outro 
cargo ou posto em disponibilidade com remuneração proporcional ao tempo 
de serviço. 
§ 3º Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável 
ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de 
serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo. 
NOTA 
(1) Uma ilustração bastante sintética (os detalhes devem ser estudados em 
Direito Administrativo) pode nos ajudar a melhor analisar os supracitados 
parágrafo. 
Em âmbito federal, a Lei nº 8.112/1990 apresenta as seguintes formas 
de provimento (originário e derivado) de cargo público: 
A perda de cargo 
do servidor estável 
pode ocorrer
I - em virtude de sentença judicial transitada em 
julgado;
II - mediante processo administrativo em que lhe seja 
assegurada ampla defesa;
III - mediante procedimento de avaliação periódica de 
desempenho, na forma de lei complementar, 
assegurada ampla defesa.
[Art. 169, §4º] Se as medidas adotadas [para o 
cumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal] 
não forem suficientes [...], desde que ato normativo 
motivado de cada um dos Poderes especifique a atividade 
funcional, o órgão ou unidade administrativa objeto da 
redução de pessoal.
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nomeação
Para cargo de provimento efetivo, demanda aprovação 
em concurso público.
promoção
Se dá pela passagem do servidor por níveis
ascendentes e sucessivos da carreira.
readaptação
Remanejamento de servidor que tenha sofrido
limitação física ou mental
reversão
Retorno de servidor aposentado (sob determinadas 
condições) à ativa
aproveitamento
Provimento de servidor estável que havia sido posto
em disponibilidade
reintegração
Retorno de servidor estável, anteriormente demitido
e que tem sua demissão invalidada por decisão 
administrativa ou judicial
recondução
(i) Retorno de servidor (ao cargo A) que adquiriu 
estabilidade em determinado cargo (A) e foi inabilitado em 
estágio probatório de outro cargo (B); 
(ii) Remanejamento de servidor que ocupava a "vaga de 
servidor reintegrado"
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1- (FCC / Procurador Legislativo da Câmara 
Municipal de SP / 2014) O Governador de Goiás, decidindo intervir no 
Município de Águas Lindas, localizado nesse Estado, editou decreto com o 
seguinte teor: 
DECRETO Nº 6.021, DE 15 DE OUTUBRO DE 2004. 
Dispõe sobre intervenção estadual no Município de Águas Lindas de Goiás e dá 
outras providências. 
O GOVERNADOR DO ESTADO DE GOIÁS, nos termos dos arts. 35, inciso IV, e 
36, inciso II, da Constituição Federal, e 61, caput, inciso IV, §§ 1º, inciso II, e 
2º, da Constituição Estadual, e considerando: 
I − o relatório e voto prolatados nos autos de pedido de intervenção estadual 
nº 327-9/201 (200003200072) pelo egrégio Tribunal de Justiça de Goiás, onde 
se acha evidenciado que o Ministério Público Estadual formulou pedido de 
Intervenção Estadual no Município de Águas Lindas de Goiás, em virtude de 
descumprimento de decisão judicial emanada do juízo da Comarca de Luziânia 
e confirmada, em duplo grau de jurisdição, pelo egrégio Tribunal de Justiça de 
Goiás, proferidas no Mandado de Segurança em que figura como impetrante a 
Câmara Municipal do referido Município, visando garantir cumprimento de 
obrigação constitucional de repasse dos duodécimos orçamentários no prazo 
legal; 
II − a decisão favorável ao pedido de intervenção estadual no citado Município, 
prolatada em sessão do Órgão Especial do Tribunal de Justiça, nos autos acima 
referenciados, obtida por maioria de votos, que se encontra assim redigida: 
D E C R E T A 
Art. 1º Fica o Município de Águas Lindas de Goiás sob a intervenção do 
Estado, pelo prazo de78 (setenta e oito) dias, a contar desta data, 
limitada a medida ao âmbito do Poder Executivo, sendo, em 
consequência, afastado de seu cargo o Prefeito Municipal. 
Art. 2º É nomeado interventor estadual no Município de Águas Lindas de 
Goiás JOSÉ PEREIRA SOARES, que substituirá o Prefeito e exercerá a 
Chefia do Poder Executivo durante o período de intervenção, objetivando 
assegurar, doravante, o efetivo cumprimento da decisão judicial emanada 
do Tribunal de Justiça, referenciada no preâmbulo deste ato. 
Art. 3º Este Decreto entra em vigor nesta data. 
O decreto interventivo em questão é: 
3- Questões Comentadas 
 
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a) compatível com a Constituição Federal, no que diz respeito à decretação da 
intervenção mediante prévia decisão do Tribunal de Justiça dando provimento a 
representação para assegurar a observância de decisão judicial. 
b) incompatível com a Constituição Federal por ter sido editado sem o prévio 
provimento de representação interventiva pelo Supremo Tribunal Federal. 
c) incompatível com a Constituição Federal, uma vez que a intervenção não 
poderia ser limitada ao âmbito do Poder Executivo e não poderia ultrapassar o 
prazo de 60 (sessenta) dias. 
d) incompatível com a Constituição Federal, uma vez que, nessa hipótese, é 
expressamente vedada a nomeação de interventor. 
e) compatível com a Constituição Federal no que diz respeito ao prazo, uma vez 
que a intervenção deve ser decretada pelo prazo máximo de 90 (noventa) dias, 
permitida uma única prorrogação. 
Resolução: Alternativa A. Item perfeito, consoante dispõe o art. 35, IV, da 
CF/88. 
 A alternativa “B” apresenta a pegadinha de sempre: o provimento é pelo 
TJ, não pelo STF! 
 Já a “C” apresenta dois erros: em primeiro lugar, a intervenção pode sim 
se limitar a apenas um Poder (por exemplo, o interventor nomeado pelo Chefe 
do Executivo, age apenas no âmbito do Executivo e não no Judiciário); em 
segundo, a CF não estabelece essa limitação temporal (o que torna errada 
também a opção “E”). 
 No mais, além de constitucional, admite-se a nomeação de interventor 
nessas hipóteses, se for o caso (vide CF, art. 36, §1º), o que torna incorreta a 
alternativa “D”. 
 
2- (FCC / Analista do Ministério Público – RJ / 2016) 
Após o trânsito em julgado de decisão da Justiça Estadual que condenara certo 
Estado da Federação ao restabelecimento de vantagem pecuniária devida a um 
servidor público, foram adotadas todas as providências processuais visando à 
efetividade do julgado. Apesar disso, o Estado negava-se a cumpri-la sob o 
argumento de que era injusta. Considerando a sistemática constitucional afeta 
à decretação da intervenção da União nos Estados, a parte interessada em ver 
tal medida promovida poderia representar: 
a) diretamente ao Supremo Tribunal Federal, órgão que, acolhendo a 
representação, deve solicitar a intervenção ao Presidente da República; 
b) ao Tribunal de Justiça local, órgão que, acolhendo a representação, solicitará 
a intervenção ao Supremo Tribunal Federal, a quem compete requisitá-la ao 
Presidente da República; 
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c) diretamente ao Supremo Tribunal Federal, órgão que, acolhendo a 
representação, deve requisitar a intervenção ao Presidente da República; 
d) ao Tribunal de Justiça local, órgão que, acolhendo a representação, solicitará 
a decretação da intervenção ao Presidente da República; 
e) ao Tribunal de Justiça local, órgão que, acolhendo a representação, solicitará 
a intervenção ao Supremo Tribunal Federal, a quem compete decretá-la. 
Resolução: Alternativa B. Trata-se da seguinte hipótese: 
 
 
3- (FCC / Assistente Legislativo da Assembleia 
Legislativa – PB / 2013) Uma das hipóteses de intervenção do Estado nos 
Municípios estará caracterizada quando deixar de ser paga, sem motivo de força 
maior, dívida fundada, por: 
a) quatro anos consecutivos. 
b) três anos consecutivos. 
c) um ano. 
d) dois anos consecutivos. 
e) cinco anos consecutivos. 
Resolução: Alternativa D. Vamos rever: 
 
Requisição
(art. 34, VI, c/c 
art. 36, II)
prover a execução de ordem ou 
decisão judicial
Intervenção por 
parte dos Estados
(e União nos 
municípios em 
Territórios) se dá 
quando (art. 35)
deixar de ser paga, sem motivo de força maior, por
dois anos consecutivos, a dívida fundada (I)
não forem prestadas contas devidas, na forma da lei 
(II)
não tiver sido aplicado o mínimo exigido da receita
municipal na manutenção e desenvolvimento do ensino
e nas ações e serviços públicos de saúde (III)
o Tribunal de Justiça der provimento a representação
para assegurar a observância de princípios indicados na 
Constituição Estadual, ou para prover a execução de 
lei, de ordem ou de decisão judicial (IV)
O Poder Judiciário 
cuja decisão se 
encontra afetada 
dependerá de 
requisição do STF, 
STJ ou TSE junto 
ao Presidente da 
República para a 
intervenção 
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4- (FCC / Juiz Estadual do TJ – PE / 2013) O Estado 
não intervirá em seus Municípios, nem a União nos Municípios localizados em 
Território Federal, exceto quando, entre outras hipóteses: 
a) o Superior Tribunal de Justiça der provimento a representação para 
assegurar a observância de princípios indicados na Constituição Estadual, ou 
para prover a execução de lei, de ordem ou de decisão judicial. 
b) não tiver sido aplicado o mínimo exigido da receita municipal nas ações e 
serviços públicos e privados de saúde. 
c) deixar de ser paga, sem motivo de força maior, por pelo menos três anos 
consecutivos, a dívida fundada. 
d) não forem prestadas contas devidas, na forma da lei complementar. 
e) não tiver sido aplicado o mínimo exigido da receita municipal na manutenção 
e desenvolvimento do ensino. 
Resolução: Alternativa E (art. 35, III). 
O erro da alternativa “A” é que o provimento é do Tribunal de Justiça e 
não do STJ. 
O item “B” é de fácil resolução. O único problema é que o concurseiro 
(somos afoitos no momento da prova!) não veja que serviços privados de 
saúde não se enquadram no dispositivo. 
 O número chaveno Capítulo da Intervenção é dois anos consecutivos. 
Daí deriva o erro da letra “C”. 
As contas devem ser prestadas “na forma da lei”. Sempre que a CF/88 
não estabelece distinção, subentende-se plenamente viável o uso de lei 
ordinária. Errado o item “D”. 
 
5- (FCC / Procurador do TCE – RO / 2010) A União 
poderá intervir nos Estados e no Distrito Federal no caso de desobediência à 
ordem ou decisão judicial desde que haja: 
a) representação do Procurador-Geral da República. 
b) solicitação do Poder Legislativo ou do Poder Executivo coacto ou impedido. 
c) requisição do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça ou 
do Tribunal Superior Eleitoral. 
d) decreto de intervenção do Presidente da República e autorização do 
Congresso Nacional. 
e) decisão de mérito proferida pelo Supremo Tribunal Federal com base em 
relatório de apreciação de contas do Tribunal de Contas, caso o motivo da 
desobediência seja atraso no pagamento de precatórios. 
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Resolução: Alternativa C. Literalidade do art. 36, II. 
 
6- (FCC / Procurador da Procuradoria Especial do 
TCM – RJ / 2015) Prefeito deixou de prestar as contas anuais no prazo previsto 
em Lei, não atendendo às solicitações da Câmara dos Vereadores e do Tribunal 
de Contas competente para que fossem devidamente prestadas. A Câmara dos 
Vereadores noticiou o fato ao Governador do Estado, a fim de que fosse 
decretada a intervenção no Município. Nessa hipótese, o Governador poderá 
decretar a intervenção: 
a) independentemente de provimento de representação pelo Tribunal de 
Justiça, dispensada a apreciação do decreto interventivo pela Assembleia 
Legislativa. 
b) independentemente de provimento de representação pelo Tribunal de 
Justiça, devendo o decreto interventivo ser submetido à apreciação da 
Assembleia Legislativa no prazo de vinte e quatro horas. 
c) apenas se o Tribunal de Justiça der provimento à representação a ser 
proposta pelo Procurador-Geral de Justiça, hipótese em que será dispensada a 
apreciação do decreto interventivo pela Assembleia Legislativa. 
d) apenas se o Tribunal de Justiça der provimento à representação a ser 
proposta pelo Procurador-Geral de Justiça, devendo o decreto interventivo ser 
submetido à apreciação da Assembleia Legislativa no prazo de vinte e quatro 
horas. 
e) apenas após a responsabilização penal ou política do Prefeito, hipótese em 
que a intervenção independerá de provimento de representação pelo Tribunal 
de Justiça, devendo o decreto interventivo ser submetido à apreciação da 
Assembleia Legislativa no prazo de quarenta e oito horas. 
Resolução: Alternativa B. É a combinação dos art. 35, II e 36, §1.º, da CF/88. 
No caso dos Estados, apenas não haverá subsmissão do decreto interventivo à 
apreciação da Assembleia Legislativa caso o Tribunal de Justiça dê provimento 
a representação para assegurar a observância de princípios indicados na 
Constituição Estadual, ou para prover a execução de lei, de ordem ou de decisão 
judicial. 
 
7- (FCC/ Técnico Judiciário do TRE – PB / 2015) A 
lisura no trato das coisas do Estado, com o escopo de inibir que a Administração 
se conduza perante o administrado com astúcia ou malícia, buscando alcançar 
finalidades diversas do bem comum, ainda que sob a égide de autorização 
legislativa, é conceito que se refere ao princípio constitucional da: 
a) moralidade. 
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b) eficiência. 
c) legalidade. 
d) impessoalidade. 
e) publicidade. 
Resolução: Alternativa A. Para Motauri Ciocchetti de Souza, tal princípio 
consiste na lisura no trato das coisas do Estado diante dos administrados, com 
o objetivo de inibir “que a Administração se conduza perante o administrado de 
modo caviloso, com a astúcia ou malícia preordenadas a submergir-lhe direitos 
ou embaraçar-lhe o exercício e, reversamente, impor-lhe um comportamento 
franco, sincero e leal” 
 
8- (CESPE / Analista Judiciário do TRE – MT / 2015) 
Considerando os princípios constitucionais que regem a administração pública, 
assinale a opção correta. 
a) Em decorrência do princípio da legalidade, a administração pública pode 
adotar qualquer conduta que não seja vedada por lei, usufruindo de um sistema 
de controle de discricionariedade menos rigoroso que o controle exercido pela 
lei sobre os administrados. 
b) É proibida a ocupação de quaisquer cargos públicos sem a prévia aprovação 
de concurso público, em decorrência dos princípios da impessoalidade, da 
legalidade e da igualdade. 
c) Dado o princípio da publicidade, que garante à sociedade o conhecimento 
dos atos praticados pela administração, ressalvados os casos legais de sigilo, 
exige-se a publicação dos atos administrativos no Diário Oficial, o que garante 
seu efetivo conhecimento por todos os interessados. 
d) A vedação ao nepotismo no serviço público resulta, entre outros 
fundamentos, da aplicação do princípio da eficiência, do qual decorre a exigência 
de qualificação para o exercício das funções públicas. 
e) O princípio da moralidade impõe ao servidor público uma moral jurídica, 
entendida como o conjunto de regras de conduta advindas da disciplina interior 
da administração pública. 
Resolução: Alternativa E. A moral pública é objetiva, jurídica. 
 O problema da opção “A” é que, para os particulares, a legalidade atua 
de forma residual: tudo é permitido, salvo disposição legal em contrário. Já para 
o poder público, a legalidade é um condicionador prévio de sua ação: o poder 
público somente pode agir de acordo com o que a lei permite. Assim, mesmo os 
atos discricionários da administração pública são controlados. 
 Por sua vez, a opção “B” erra, pois, é o princípio da impessoalidade que 
tem correlação direta com os elementos apontados. 
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 Já a opção “C” erra uma vez que diversos atos administrativos dispensam 
publicação em Diário Oficial, podendo esta se dar por outras vias. 
 Por fim, a opção “D” erra, pois, o princípio da moralidade que tem 
correlação direta com os fatos apontados. 
 
9- (ESAF / Analista de Planejamento e Orçamento/ 
2015) Sobre a interpretação das normas constitucionais relativas ao ingresso 
mediante concurso público em cargos e funções públicas, assinale a opção 
correta. 
a) No caso de vício de legalidade, é lícito à Administração Pública anular seus 
próprios atos. Contudo, em se tratando de anulação de nomeações, deve-se 
promover o devido processo legal, por ter consequências para terceiros. 
b) O exame psicotécnico pode ser estabelecido para concurso público desde que 
previamente previsto em edital, tendo por base critérios objetivos de 
reconhecido caráter científico, devendo existir, inclusive, a possibilidade de 
reexame. 
c) A restrição da admissão a cargos públicos a partir da idade somente se 
justifica se prevista em lei e quando situações concretas exigirem um limite 
razoável, tendo em conta o grau de esforço a ser desenvolvido pelo ocupante 
do cargo ou função. Nestes casos, permite-se a exigência de teste de esforço 
físico com critérios diferenciados em razão da faixa etária. 
d) A eliminação do candidato de concurso público que esteja respondendo a 
inquérito ou ação penal não fere o princípio da presunção de inocência, nos 
casos em que a lei de regência da respectiva carreira preveja a figura dos “bons 
antecedentes". 
e) Não viola o princípio constitucional da isonomia norma editalícia que 
estabelece como título o exercício de função pública correlata com o cargo 
pretendido. 
Resolução: Alternativa A. Em se tratando de anulação de nomeações, o STF já 
fixou jurisprudência no sentido de que é necessária a observância do devido 
processo legal para a anulação do ato administrativo de nomeação, vez 
repercutiu no campo de interesses individuais (RE 501.869-AgR/RS). 
A opção “B” erra uma vez que o exame psicotécnico pode ser estabelecido 
para concurso público apenas mediante lei, tendo por base critérios objetivos 
de reconhecido caráter científico, devendo existir, inclusive, a possibilidade de 
reexame (RE 473.719 AgR/DF). 
A “C” também recai na literalidade de jurisprudência da Corte Maior, no 
sentido que a restrição da admissão a cargos públicos a partir da idade somente 
se justifica se previsto em lei e quando situações concretas exigem um limite 
razoável, tendo em conta o grau de esforço a ser desenvolvido pelo ocupante 
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do cargo ou função. Todavia, para o STF se mostra desarrazoada a exigência de 
teste de esforço físico com critérios diferenciados em razão da faixa etária. (RE 
523.737-AgR/MT). 
Já em relação à “D”, a Egrégia Corte sedimentou o entendimento que a 
eliminação do candidato de concurso público que esteja respondendo a inquérito 
ou ação penal, sem pena condenatória transitada em julgado, fere o princípio 
da presunção de inocência (AI 741.101-AgR/DF). 
Por fim, quanto à “E”, para o STF, viola o princípio constitucional da 
isonomia norma que estabelece como título o mero exercício de função pública 
(ADI 3.443/MA). 
 
10- (FGV / Oficial de Chancelaria do MRE / 2016) 
Determinada lei editada pela União criou certo quantitativo de cargos públicos 
e ainda dispôs sobre o critério de acesso e as respectivas competências. Em seu 
art. 1º, criou 10 cargos em comissão e dispôs que teriam competência para 
exercer atividades típicas de engenheiro no âmbito da Administração Pública. O 
art. 2º criou 10 funções de confiança, destinadas aos titulares de cargos de 
provimento efetivo que exercem a chefia de repartições públicas. Por fim, o art. 
3º dispôs que os servidores titulares de cargos de provimento efetivo não 
poderiam ser nomeados para ocupar cargos em comissão. 
À luz da sistemática constitucional, é correto afirmar que: 
a) todos os artigos são constitucionais; 
b) somente o art. 2º é constitucional; 
c) somente os arts. 1º e 2º são constitucionais; 
d) somente os arts. 1º e 3º são constitucionais; 
e) somente o art. 3º é constitucional. 
Resolução: Alternativa B. 
 O art. 1.º é inconstitucional uma vez que os cargos em comissão (assim 
como as funções de confiança) são destinados apenas para atribuições de 
direção, chefia e assessoramento e não de natureza técnico-operacional. 
 Já o art. 3.º é inconstitucional, pois, obrigatoriamente, os cargos em 
comissão devem ser parcialmente ocupados por servidores efetivos. 
 
11- (FCC / Técnico Judiciário do TRE – AP / 2015) Caio 
é professor remunerado de Direito em uma Universidade Pública e prestou 
concursos para ministrar aulas em outras duas Universidades Públicas. Caio: 
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a) poderá acumular os três cargos públicos, pois não há vedação ou limitação 
para o exercício de função pública de professor. 
b) poderá acumular até quatro cargos de professor, desde que haja 
compatibilidade de horários. 
c) não poderá acumular nenhum cargo público remunerado. 
d) poderá acumular até três cargos de professor, desde que as Universidades 
estejam situadas em diferentes cidades. 
e) poderá acumular apenas dois cargos de professor, desde que haja 
compatibilidade de horários. 
Resolução: Alternativa E. Trata-se do disposto no art. 37, XVI: 
 
 
 
12- (FCC / Técnico do Ministério Público do MPE – RJ 
/ 2016) Ernesto, servidor público estadual, ao atender um cidadão em sua 
repartição, ficou aborrecido com o comentário de que o atendimento era muito 
ruim. Ato contínuo, desferiu socos e chutes no referido cidadão. Este último 
procurou um advogado e solicitou esclarecimentos a respeito de quem seria o 
responsável pela reparação dos danos sofridos, bem como sobre a natureza 
dessa espécie de responsabilização. 
À luz da sistemática constitucional, nesse caso, a responsabilidade: 
a) da Administração Pública será objetiva, vedado o direito de regresso contra 
o servidor público; 
b) do servidor público será objetiva, vedado o direito de regresso contra a 
Administração Pública; 
Acumulação 
remunerada de 
cargos públicos
(havendo 
compatibilidade de 
horários)
2 cargos de professor (art. 37, XVI, "a")
1 cargo de professor + 1 cargo técnico ou 
científico (art. 37, XVI, "b")
2 cargos ou empregos privativos de profissionais
de saúde, com profissões regulamentadas (art. 37, 
XVI, "c")
1 cargo público + Mandato de vereador (art. 38, III)
1 cargo de Magistrado + 1 cargo no Magistério
(art. 95, parágrafo único, I)
1 cargo de Procurador do Ministério Público + 1 
cargo no Magistério (art. 128, §5º, II, "d") 
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