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3 Gabriel Leao de Oliveira Thiago Vieira Mendes CIRCUITOS ELÉTRICOS I AULA PRÁTICA Nº 04 Leis de Kirchhoff Utilizando a Maleta MINIPA M 1101-A Palmas – TO. 4 GABRIEL LEAO DE OLIVEIRA THIAGO VIEIRA MENDES CIRCUITOS ELÉTRICOS I AULA PRÁTICA Nº 04 Leis de Kirchhoff Utilizando a Maleta MINIPA M 1101-A Trabalho elaborado e apresentado como requisito parcial de nota para aprovação na disciplina de Circuitos Elétricos I do curso de Engenharia Elétrica, pela Universidade Federal do Tocantins. Prof. Dr. Jadiel Caparrós da Silva Palmas – TO 5 SUMÁRIO INTRODUÇÃO ---------------------------------------------------------------------------------------- 6 1 OBJETIVO ------------------------------------------------------------------------------------------- 7 2 MATERIAIS E MÉTODOS ----------------------------------------------------------------------- 8 3 RESULTADOS E DISCUSSÕES ---------------------------------------------------------------- 12 CONCLUSÕES ----------------------------------------------------------------------------------------- 15 REFERÊNCIAS --------------------------------------------------------------------------------------- 16 6 INTRODUÇÃO Foi simulado o circuito, que será analisado a seguir no programa de simulação digital de circuitos PSPICE (ORCAD), um programa muito utilizado pelos engenheiros eletricista ajudando o entendimento melhor do circuito .Como visto anteriormente a lei de Ohm é uma importante ferramenta para análise de circuitos elétricos, mas ela por si só não resolve todos os problemas, em conjunto usa-se as leis de Kirchhoff. São extremamente conhecidas como a lei de Kirchhoff para correntes (LKC) e lei de Kirchhoff para tensão (LKT) são elas : • (LKC) A soma algébrica entre as correntes que saem em um nó é igual a zero. Isto quer dizer que ao chegar em um nó, a corrente não pode ser aumentada ou diminuída, mas apenas dividida entre ramos, de modo que a somatória ainda permaneça constante. Se baseia na conservação de cargas e energia • (LKT) A soma algébrica das variações de tensões encontradas ao longo de um caminho fechado é zero. Essa lei também significa o fato da força elétrica ser conservativa. Foi utilizado a maleta MINIPA M 1101-A é uma maleta para estudantes, é um sistema de treinamento em eletrônica que permite a realização de diversas experiências de fácil entendimento, para melhor auxilio e compreensão, existe diversas conexões e placas com componentes já embutidos na mesma. Os circuitos deste experimento foram montados nela. 7 1 OBJETIVO Compara os circuitos simulados no PSPICE (ORCAD)com os encontrados na pratica compreender e entender na pratica a eficiência das leis de Kirchhoff. Familiarizar o discente ao uso da maleta MINIPA, incluindo seus acessórios como a placa M 1101-A e suas funções básicas, ou seja, aprender a interligar resistores e fontes. Medir tensões e correntes dos circuitos propostos. 8 2 MATERIAIS E MÉTODOS 3.1 Preparação para parte experimental: Logo antes do experimento ser realizado em laboratório foi realizada uma simulação utilizando o software Pspice com a finalidade de se habituar aos valores que viriam a ser utilizados na parte experimental e assim também tentar diminuir os erros experimentais, logo obtivemos os seguintes resultados: Imagem referente ao circuito 1a Imagem referente ao circuito 1b 9 Imagem referente ao circuito 2 Imagem referente ao circuito 3 10 Imagem referente ao circuito 4 Foram utilizados os seguintes equipamentos e materiais: • Maleta MINIPA; • Placa M-1101A; • Multímetro Digital MINIPA ET-1110 DMM; • Multímetro Digital ICEL MD-6111; • Cabos Ponta de Prova; • Fios Jumper. Figura 1 – Materiais Fonte: Arquivos Pessoal do Autor 11 Ao finalizar a montagem do circuito 4 demos início as medições. Para medição de corrente novamente utilizamos o multímetro da MINIPA, assim, para determinar a corrente sobre os resistores o circuito foi aberto em algum ponto próximo ao resistor analisado, e o multímetro foi colocado em série com o mesmo. Já para a medição da tensão sobre um resistor, o multímetro em paralelo com o resistor em questão, sendo que, para medição de queda de tensão utilizamos o multímetro da ICEL. Após fazer as medições do circuito 5 encerramos a parte prática com a maleta e as medições e então fizemos os últimos cálculos relacionados aos resultados obtidos, os cálculos de erro. Como será visto, todos os dados calculados e medidos de cada circuito estão dispostos em tabelas na seção “Resultados e Discussões”, e com eles temos os valores de erro. Para o cálculo de erro foi utilizada a fórmula a seguir: 𝐸𝑟𝑟𝑜(%) = ()𝑋+,-+./0+1234 − 𝑋2+ó./789𝑋2+ó./78 : × 100 Com isso, feita as medidas e os cálculos de erro deu-se fim aos procedimentos da prática proposta. 12 3 RESULTADOS E DISCUSSÕES A partir dos cálculos realizados e dos experimentos feitos em laboratório obteve-se os seguintes dados expressos nas tabelas dessa seção. TABELA 1 – Valores das quedas de tensões e corrente e erros de medidas relativos aos Circuitos 1 (a e b) Circuito (a) Circuito (b) simulado Medido Erro (%) simulado Medido Erro (%) VR13 8[V] 6,93[V] 13.375 16[V] 16,09[V] 0.56 IR13 3,636[mA] 7.64[mA] 110 7.237[mA] 0.06[A] 24.3 Nas tabelas 1 e 2 apresentadas acima, tem-se os valores de tensão e corrente medidos e calculados para a montagem do Circuito 1 (a) e Circuito 1 (b), apresenta também o erro percentual para cada caso. Neste circuito foi possível observar o comportamento da tensão e corrente sobre um resistor que se encontra entre duas fontes de tensão, sendo representada pelas expressões: 𝑉?@A = 𝑉@ − 𝑉B 𝐼 = 𝑉@ − 𝑉B𝑅@A Dado que o sentido convencional da corrente é saindo de V1 em direção a V2, uma vez que a corrente flui do ponto de maior potencial para o de menor potencial. Assim, para o circuito da Figura 2, temos que a corrente está entrando na fonte de 4[V], pois a mesma flui do ponto de maior potencial, que é o de 12[V] passando pelo resistor para o de menor potencial, que é o de 4[V]. Já na Figura 3, percebe-se que a corrente está saindo da fonte de 4[V], o que difere do caso anterior, é que a fonte de 4[V] está sendo somada positivamente à fonte de 12[V] pois as mesmas possuem o mesmo sentido. Em termos práticos, esse princípio é utilizado como uma das bases para análises de circuitos, em que é possível determinar ou ajustar o sentido de uma corrente, assim como ajustar níveis de tensões sobre um componente. 13 A seguir, são apresentados os dados obtidos para os Circuitos 2, 3 e 4: TABELA 2– Valores das quedas de tensões e corrente e erros de medidas relativos ao Circuito 2 simulado Medido Erro (%) simulado Medido Erro (%) VR20 8,0349 [V] 7,98 [V] 0,68 I1 1,1816 [mA] 1,18 [mA] 0,13 VR13 3,9805 [V] 3,89 [V] 2,27 I2 24,6154 [µA] 21,4 [µA]0,85 VR16 0,0246 [V] 0,025 [V] 1,62 I3 1,2062 [mA] 1,20 [mA] 0,51 TABELA 3– Valores das quedas de tensões e corrente e erros de medidas relativos ao Circuitos 3 simulado Medido Erro (%) simulado Medido Erro (%) VR20 3,00 [V] 2,96 [V] 1,33 I1 0,4417 [mA] 0,43 [mA] 2,64 VR21 4,4533 [V] 4,49 [V] 0,82 I2 0,6549 [mA] 0,67 [mA] 0,023 VR15 0,9969 [V] 1,00 [V] 0,31 I3 0,9969 [mA] 1,00 [mA] 0,31 VR17 0,9968 [V] 1,01 [V] 1,32 I4 99,6785 [µA] 97,2 [µA] 2,4 VR25 6,5490 [V] 6,63 [V] 0,013 I5 0,6549 [mA] 0,67 [mA] 2,30 Para os circuitos 2 e 3, os resultados medidos foram compatíveis com os resultados obtidos através de cálculos realizados com a utilização dos conceitos das Leis de Kirchhof, ocorrendo pequeno percentual de erro para cada caso, porém os mesmos estão dentro da faixa de erro para cada resistor. TABELA 4 – Valores das quedas de tensões e corrente e erros de medidas relativos ao Circuitos 4 simulado Medido Erro (%) simulado Medido Erro (%) VR3 3,99993 [V] 4,08 [V] 2,02 I1 1,2121 [mA] 1,25 [mA] 3,30 VR4 3,99993 [V] 3,86 [V] 3,47 I2 1,2121 [mA] 1,17 [mA] 3,30 VR7 7,99986 [V] 8,11 [V] 1,38 I3 2,4242 [mA] 2,43 [mA] 0,41 Ao analisar os dados da Tabela 4, é possível constatar que o valore de corrente sobre o resistor R7 corresponde ao somatório das correntes I1 e I2, que percorrem respectivamente os resistores R3 e R4. Por possuir duas fontes de tensões de valores iguais, resistores de mesmos 14 valores posicionados igualmente para cada fonte, tem-se que a queda de tensão e a corrente sobre eles são as mesmas, e de acordo com o desenvolvimento do circuito, ambas correntes geradas por cada fonte passam pelo resistor central, assim recebendo a corrente total do circuito. Uma das vantagens desse circuito, é que para ele é possível ter um fornecimento de corrente e tensão maior para uma carga ou demanda, através de suas duas fontes, porem a sua desvantagem é a necessidade de utilizar duas fontes de alimentação, o qual poderia ser modelado para utilizar apenas uma maior. 15 CONCLUSÕES Analisando os resultados obtidos nos cálculos e na medição, o circuito 1 apresentou uma variação muito grande na tensão e corrente mensurados, durante o experimento quando constatado esta diferença foi testado a utilização de outra fonte, distinta da maleta, porem os mesmos resultados foram encontrados. Sendo assim, o grupo concluiu que pode ser algum erro na junção maleta + placa ou talvez dos próprios jumpers utilizados no circuito, podendo haver algum mal contato, mesmos sendo realizado o teste de continuidade com o multímetro Minipa em todos jumpers empregados no experimento. Contudo, comparando os cálculos com as medições realizadas podemos concluir o êxito na prática, apesar de um circuito apresentar uma discrepância maior, o restante apresenta um erro percentual entre os mesmos dentro da taxa tolerável. Além disso, foi constado a veracidade da aplicação da Lei de Kirchhof nos cálculos dos circuitos apresentados. 16 REFERÊNCIAS ALEXANDER, C.K. e SADIKU, M.N.O. Fundamentos de Circuitos Elétricos, Bookman, 2003.
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