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O que é Virtualização

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O que é Virtualização? 
Pamela Alves Silveira 
Quando nós falamos em virtualização, é inevitável que a maioria das pessoas a 
associam à ideia de vários sistemas operacionais rodando na mesma máquina. 
Esse é, na verdade, um dos diversos tipos de virtualização: a de hardware. Se por 
um lado ela não é a única, por outro é, certamente, a mais perceptível. 
 
A virtualização em si para nós entender perfeitamente o conceito da tecnologia, 
deve-se traçar um paralelo entre o que é real e o que é virtual. Seguindo essa linha 
de raciocínio, algo real teria características físicas, concretas; já o virtual está 
associado àquilo que é simulado, abstrato. Dessa forma a virtualização pode ser 
definida como a criação de um ambiente virtual que simula um ambiente real, 
propiciando a utilização de diversos sistemas e aplicativos sem a necessidade de 
acesso físico à máquina na qual estão hospedados. 
 
Isso acaba reduzindo a relação de dependência que os recursos de computação 
exercem entre si, pois possibilita, por exemplo, a dissociação entre um aplicativo e o 
sistema operacional que ele utiliza (já imaginou acessar o Microsoft Word através do 
Linux?). 
 
 
E qual seria as vantagens? 
 
* Gerenciamento centralizado 
* Instalações simplificadas 
* Facilidade para a execução de backups 
* Suporte e manutenção simplificados 
* Acesso controlado a dados sensíveis e à propriedade intelectual mantendo-os 
seguros dentro do data center da empresa 
* Independência de Hardware 
* Disponibilização de novos servidores fica reduzida para alguns minutos 
* Migração de servidores para novo hardware de forma transparente 
* Maior disponibilidade e mais fácil recuperação em caso de desastres 
* Compatibilidade total com as aplicações 
* Economia de espaço físico 
* Economia de energia elétrica utilizada em refrigeração e na alimentação dos 
servidores. 
* Segurança: Usando máquinas virtuais, pode-se definido qual é o melhor ambiente 
para executar cada serviço, com diferentes requerimentos de segurança, 
ferramentas diferentes e o sistema operacional mais adequado para cada serviço. 
Além disso, cada máquina virtual é isolada das demais. Usando uma máquina 
virtual para cada serviço, a vulnerabilidade de um serviço não prejudica os demais. 
* Confiança e disponibilidade: A falha de um software não prejudica os demais 
serviços. 
* Custo: A redução de custos é possível utilizando pequenos servidores virtuais em 
um único servidor mais poderosos. 
* Adaptação às diferentes cargas de trabalho:A carga de trabalho pode ser tratada 
de forma simples. Normalmente os softwares de virtualização realocar os recursos 
de hardware dinamicamente entre uma máquina virtual para a outra. 
* Balanceamento de carga: Toda a máquina virtual está encapsulada, assim é fácil 
trocar a máquina virtual de plataforma e aumentar o seu desempenho. 
* Suporte a aplicações legadas: Quando uma empresa decide migrar para um novo 
Sistema Operacional, é possível manter o sistema operacional antigo sendo 
executado em uma máquina virtual, o que reduz os custos com a migração. Vale 
ainda lembrar que a virtualização pode ser útil para aplicações que são executadas 
em hardware legado, que está sujeito a falhas e tem altos custos de manutenção. 
Com a virtualização desse hardware, é possível executar essas aplicações em 
hardwares mais novos, com custo de manutenção mais baixo e maior 
confiabilidade. 
* Segurança: as máquinas virtuais podem ficar isoladas e independentes umas das 
outras, inclusive independente da máquina hospedeira. 
* Redução de custos: com menos equipamentos físicos para se gerenciar o custo 
com pessoal, energia e refrigeração fica mais reduzido 
* Melhor aproveitamento do espaço físico: menos dispositivos físicos instalados 
maior o espaço disponível em racks. 
* Melhor aproveitamento do hardware: com o compartilhamento do hardware entre 
as máquinas virtuais reduz-se a ociosidade do equipamento. 
* Simulações: Com as máquinas virtuais é possível simular redes inteiras, inclusive 
redes heterogêneas. 
* Pode-se utilizar sistemas operacionais que não possuam compatibilidade com o 
hardware, utilizando os recursos de virtualização de hardware. Possibilitando assim 
testes ou até mesmo economia com a compra de hardware de menor custos. 
* Redução do downtime 
* Facilidade ao migrar ambientes: evita reinstalação e reconfiguração dos sistemas 
a serem migrados 
* Utilização de uma VM como ambiente de desenvolvimento: possibilita testes em 
SO’s distintos e, por prover um ambiente isolado, evita que falhas na configuração 
e/ou execução, ou até mesmo vírus, danifiquem o hardware da máquina 
 
Desvantagens: 
 
* Grande uso de espaço em disco, já que é preciso de todos os arquivos para cada 
sistema operacional instalado em cada máquina virtual. 
* Dificuldade no acesso direto a hardware, como por exemplo placas específicas ou 
dispositivos USB 
* Grande consumo de memória RAM dado que cada máquina virtual vai ocupar uma 
área separada da mesma 
* Segurança: As máquinas virtuais podem ser menos seguras que as máquinas 
físicas justamente por causa do seu host. Este ponto é interessante, pois se o 
sistema operacional hospedeiro tiver alguma vulnerabilidade, todas as máquinas 
virtuais que estão hospedadas nessa máquina física estão vulneráveis. 
* Gerenciamento: Os ambientes virtuais necessitam ser instanciados, monitorados, 
configurados e salvos. Existem produtos que fornecem essas soluções, mas esse é 
o campo no qual estão os maiores investimentos na área de virtualização, 
justamente por se tratar de um dos maiores contratempos na implementação da 
virtualização. 
* Desempenho: Atualmente, não existem métodos consolidados para medir o 
desempenho de ambientes virtualizados. No entanto, a introdução de uma camada 
extra de software entre o sistema operacional e o hardware, o VMM ou hypervisor, 
gera um custo de processamento superior ao que se teria sem a virtualização. Outro 
ponto importante de ressaltar é que não se sabe exatamente quantas máquinas 
virtuais podem ser executadas por processador, sem que haja o prejuízo da 
qualidade de serviço. 
 
 
Virtualização de rede 
A virtualização de rede consiste em separar uma camada física de rede em diversas 
camadas lógicas, isoladas entre si, para fins distintos. A primeira implementação 
comercial amplamente adotada foi estabelecido pelo IEEE 802.1q, comercialmente 
chamada de VLAN. Ela permite a criação de diversas camadas dentro de uma rede 
física, que podem ser propagadas entre os switches, isolando e priorizando tráfegos 
específicos, como VoIP, sistemas críticos e rede de backup. 
Com o advento das placas de 10 Gbits, se popularizou uma técnica chamada de 
partition​, que consiste em dividir logicamente essas interfaces em várias camadas, 
que aparecem para o sistema operacional como interfaces de redes distintas. Cada 
interface do ​partition pode ter uma parte da banda reservada, com endereçamento 
físico exclusivo, o que permite a criação do que é chamado de infraestrutura de rede 
convergente. 
Além da capacidade de divisão da rede física em camadas lógicas, existem novas 
implementações quevisam facilitar a gerência dessas redes, abstraindo todo o 
tráfego dos switches e transferindo a configuração para interfaces mais 
automatizadas, com o VMware NSX. 
Virtualização de aplicação 
Na virtualização de aplicação, uma camada de software instalado entre o sistema 
operacional e a aplicação virtualizada fica responsável pela abstração do sistema 
operacional, bibliotecas e drivers. O principal uso da virtualização de aplicações é 
para evitar a necessidade de instalação do aplicativo e a necessidade de validar 
todas as bibliotecas necessárias para a execução do mesmo. 
Um aplicativo virtualizado normalmente é empacotado em um único arquivo, 
chamado de ​container​, que contém todas as bibliotecas necessárias para executar 
aquele aplicativo, e permite executar em computadores diferentes sem a 
necessidade de instalar todas as bibliotecas. 
A virtualização de aplicativos também permite a coexistências de múltiplas versões 
do mesmo aplicativo ao mesmo tempo no mesmo computador, por exemplo, por 
questões de compatibilidade de sites, algumas empresas precisam executar uma 
versão específica e antiga do Internet Explorer, usando a virtualização, é possível 
que a URL daquele site execute uma versão do Internet Explorer virtualizada, 
enquanto que as estações podem ser atualizadas para sempre rodar a última 
versão nos demais sites, garantindo a segurança. 
Exemplos de software para virtualizar aplicativos: VMware ThinApp 
Virtualização de desktops 
A virtualização de Desktops não é diferente da virtualização de Sistema Operacional 
e consiste em executar o sistema operacional do Desktop (Windows 7 ou Windows 
8 por exemplo) em uma máquina virtual. 
Pode ser executada dentro do próprio computador do usuário, mas isso exige que o 
computador tenha maiores recursos de CPU, espaço em disco e memória para 
permitir executar dois ou mais sistemas operacionais simultâneo. A grande utilidade 
nesse caso é para desenvolvedores, para terem acesso a diferentes versões do 
sistema operacional para testar o aplicativo. Um exemplo de software para 
virtualização de Desktop é o VMware Workstation e VMware Player. 
Normalmente no ambiente empresarial a virtualização de Desktops é executada nos 
servidores, ou seja, o sistema operacional é executado no Datacenter, e o usuário 
final tem um ​desktop​“cliente” mais modesto, como um Thin Client ou um 
Chromebook (veja em ​novidades do VMware PEX 2014​). 
A vantagem nesse caso é o ganho de performance dos desktops, que podem ser 
executados em servidores de alta performance e com maior conectividade, melhora 
na gerência, ​centralização, melhora na segurança, conectividade em qualquer lugar, 
compatibilidade com dispositivos móveis como tablets e smartphones, entre outras. 
Um exemplo de software para fazer virtualização de Desktops é o VMware Horizon 
View. 
A virtualização é uma tendência geral dentro das empresas, pois permite a 
automatização de processos, facilidade de gerenciamento, uso adequado de 
recursos e a possibilidade de contabilizar exatamente quanto cada usuário ou 
departamento utiliza dos recursos computacionais. 
O ​objetivo principal da virtualização é centralizar tarefas administrativas, conseguir 
escalabilidade de aplicações, responder mais rápido às necessidades do negócio e 
facilitar a vida dos gestores de TI e administradores de redes, storages e servidores. 
 ​https://pt.wikipedia.org/wiki/Virtualiza%C3%A7%C3%A3o 
http://www.infortrendbrasil.com.br/tecnologia/o-que-e-virtualizacao/ 
http://www.develsistemas.com.br/virtualizacao-de-servidores-vantagens-e-desvanta
gens

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