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ABASTECIMENTO DE ÁGUA REDES DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA REDE DE DISTRIBUIÇÃO ® é a parte do sistema de abastecimento formada de tubulações e órgãos acessórios, destinados a colocar água potável à disposição dos consumidores, de forma contínua, em quantidade, qualidade, e pressão adequadas CUSTO DA REDE ® 50 a 75% do custo total do sistema de abastecimento TIPOS DE REDE Principal: também denominada de conduto tronco ou canalização mestra são tubulações de maior diâmetro que tem por finalidade abastecer as canalizações secundárias Secundária: são tubulações de menor diâmetro e tem a função de abastecer diretamente os pontos de consumo do sistema de abastecimento de água TIPOS DE REDE Classificação da tubulação principal: Ramificada Malhada Mista TIPOS DE REDE Rede ramificada TIPOS DE REDE Rede ramificada com traçado em espinha de peixe Rede ramificada com traçado em grelha Rede ramificada TIPOS DE REDE Rede malhada Rede malhada em anéis TIPOS DE REDE Rede malhada Rede malhada em blocos TIPOS DE REDE Redes em blocos - A experiência no Japão Água sendo bombeada do caminhão-tanque para a rede, passando pelo medidor e entrando pelo hidrante Detalhe da Van, com medidores instalados Detalhe de caixa especial, posicionada na entrada dos blocos de controle, com “by-pass” instalado em dois hidrantes do tipo enterrado Detalhe de medidor eletromagnético acoplado a um “by-pass” TIPOS DE REDE Rede mista RECOMENDAÇÕES PARA O TRAÇADO DA REDE Tubulações principais Devem formar circuitos fechados Devem ser direcionadas as zonas de maior demanda Localizadas em vias ou áreas públicas Vias sem pavimentação, sem tráfego intenso, sem interferências significativas, com solo adequado RECOMENDAÇÕES PARA O TRAÇADO DA REDE Tubulações secundária Localização no passeio Comprimento máximo de 600 m Devem formar rede malhada ALTERNATIVAS PARA FORNECIMENTO DE ÁGUA PARA A REDE Alimentação da rede através de reservatório elevado Reservatório a montante Reservatório a jusante ALTERNATIVAS PARA FORNECIMENTO DE ÁGUA PARA A REDE Alimentação da rede através de reservatório apoiado, semi-enterrado ou enterrado Reservatório a montante da rede Reservatório a jusante da rede ALTERNATIVAS PARA FORNECIMENTO DE ÁGUA PARA A REDE Alimentação da rede através do reservatório de montante e reservatório de sobra à jusante Alimentação direta na rede com reservatório de sobra Alimentação direta na rede com reservatório de compensação Alimentação direta na rede através de vários pontos ALTERNATIVAS PARA FORNECIMENTO DE ÁGUA PARA A REDE Alimentação direta na rede com tanque hidropneumático Abastecimento de água de redes localizadas em setores distintos ALTERNATIVAS PARA FORNECIMENTO DE ÁGUA PARA A REDE Setorização da rede de abastecimento Distribuição escalonada VAZÃO PARA DIMENSIONAMENTO DA REDE onde: Q = vazão, l/s K1 = coeficiente do dia de maior consumo K2 = coeficiente da hora de maior consumo P = população final para a área a ser abastecida, hab q = consumo per capita final de água, l/hab.dia onde: qd = vazão específica de distribuição, l/s.ha A = área a ser abastecida, ha Vazão específica relativa à área Vazão específica relativa à extensão da rede onde: qm = vazão de distribuição em marcha, l/s L = extensão total da rede, m DIMENSIONAMENTO DE REDES Análise hidráulica: Verificação da capacidade máxima da rede existente Dimensionamento de rede Análise hidráulica Equação da continuidade Q = V S Equação da resistência DH = r Qn DIMENSIONAMENTO DE REDES Pressões máximas e mínimas na rede: Pressão estática máxima ® 500 kPa (50 mH2O) Pressão dinâmica mínima ® 100 kPa (10 mH2O) ESQUEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA PARA ATENDER AS DIVERSAS ZONAS DE PRESSÃO ESQUEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA PARA ATENDER OS LIMITES DE PRESSÃO NA REDE DIMENSIONAMENTO DE REDES Velocidades mínimas e máximas Velocidade mínima: 0,6 m/s Velocidade máxima: 3,5 m/s Limites de vazões para as tubulações em função das velocidades máximas e mínimas Velocidades máximas em função do diâmetro DIMENSIONAMENTO DE REDES Diâmetro mínimo ® função das perdas de carga e vazões disponíveis Tubulações secundárias: 50 mm Tubulações principais: 75 mm DIMENSIONAMENTO DE REDES Recomendação da norma européia DIMENSIONAMENTO DAS REDES - Ramificadas Seqüência de cálculo para o dimensionamento Determinação das vazões em cada trecho Dimensionamento dos trechos Verificação das pressões resultantes DIMENSIONAMENTO DAS REDES - Malhadas Método do seccionamento Método de cálculos interativos DIMENSIONAMENTO DAS REDES - Malhadas Método do seccionamento DIMENSIONAMENTO DAS REDES - Malhadas Soma algébrica das perdas de carga deve ser nula Vazões que afluem a um nó deve ser igual a soma das vazões que saem do nó Cada circuito deve ser satisfeita a lei de perda de carga Método de cálculos iterativos DIMENSIONAMENTO DAS REDES - Malhadas Método de cálculos iterativos - Exemplo Equações para os nós do circuito ROTEIRO BÁSICO PARA A ELABORAÇÃO DE PROJETOS DE REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA Delimitação da área a ser atendida Estudo demográfico da área a ser atendida Concepção do sistema de distribuição Estudos das zonas de pressão Estudos de setorização Traçado da rede de distribuição Seleção dos pontos de concentração de vazões Extensão dos trechos Áreas de influência dos nós Vazões específicas Vazões concentradas nos nós Vazões nos trechos Redes ramificadas Redes malhadas Vazões nos hidrantes PROJETOS DE REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA MATERIAIS PARA REDES Critérios para seleção dos materiais Material da superfície interna Material da superfície externa Instalação Peso das tubulações e peças Tipos de junta Diâmetro da tubulação Facilidades em fazer interligações MATERIAIS DOS TUBOS E PEÇAS Materiais de ferro fundido cinzento e dúctil Tubo de ferro fundido dúctil Ferro fundido cinzento Ferro fundido dúctil Junta elástica Junta com flanges CONEXÕES PARA TUBOS DE FERRO FUNDIDO DÚCTIL COM BOLSAS E JUNTA ELÁSTICA MATERIAIS DE PLÁSTICO Materiais de polietileno (PE) Materiais de PVC PVC PBA PVC DEFOFO ÓRGÃOS E EQUIPAMENTOS ACESSÓRIOS Válvula de manobra Válvula de descarga Ventosas Válvula redutora de pressão Válvula sustentadora de pressão Hidrante VÁLVULA DE MANOBRA Objetivos principais: Isolar trechos de canalização para reparos Melhorar o abastecimento de determinadas áreas Delimitar os setores de abastecimento Setor de manobra: Extensão de rede: 7.000 a 35.000 m Número de economias: 600 a 3.000 Área: 40.000 a 200.000 m2 VÁLVULA DE DESCARGA VENTOSAS VÁLVULA REDUTORA DE PRESSÃO Instalação da VRP Uso da VRP para abastecer duas zonas de pressão Efeito da VRP para o sistema sem consumo de água Efeito da VRP para o sistema com consumo de água DETALHES DA INSTALAÇÃO DE UMA VRP VÁLVULA SUSTENTADORA DE PRESSÃO Uso da VSP para abastecer duas zonas de pressão HIDRANTE Principais usos dos hidrantes Combate a incêndios Lavagem e limpeza de tubulações Lavagem de ruas, irrigação de gramados e árvores em áreas públicas Fornecimento de água para obras civis TIPOS DE HIDRANTES Hidrante do tipo coluna Hidrante do tipo subterrâneo HIDRANTE DO TIPO COLUNA HIDRANTE DO TIPO SUBTERRÂNEO CRITÉRIOS PARA IMPLANTAÇÃO DE HIDRANTES Comunidades com demanda total menor a 50 L/s Dispensa de hidrantes Obrigatório ponto de tomada para alimentar carros-pipa Comunidades com demanda total superior a 50 L/s Localizar hidrantes em áreas de maior risco Distância máxima de hidrantes: 600 m Diâmetro mínimo da rede: 150 mm Capacidade dos hidrantes 10 L/s para áreas residenciais 20 L/s para demais áreas Plan1 D (mm) Vmáx (m/s) Qmáx (L/s) 50 0.50 1.0 75 0.502.2 100 0.60 4.7 150 0.80 14.1 200 0.90 28.3 250 1.10 53.9 300 1.20 84.8 350 1.30 125.0 400 1.40 176.0 450 1.50 238.0 500 1.60 314.0 550 1.70 403.0 600 1.80 509.0 Plan2 Plan3 Plan1 População (hab) Tubulação secundária (mm) Tubulação principal (mm) < 1000 50 100 1000 – 6000 75 125 > 6000 100 175 Plan2 Plan3