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Semana Intensiva OAB - Direito Tributário

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1
2
SEMANA INTENSIVA OAB 
1ª FASE – XXX EXAME
DIREITO TRIBUTÁRIO
 @PROFESSORRODRIGOMARTINS
PROF. RODRIGO MARTINS
 3
SEMANA INTENSIVA OAB
Semana Especial OAB
Prof. Rodrigo Martins
@professorrodrigomartins
Acesse o nosso site: 
https://www.estrategiaoab.com.br/
Siga o EstratégiaOAB no IG: 
@estrategiaoab
Participe da nossa lista de transmissão: 
045 99126-7919 
4
O QUE VEREMOS?
Semana Especial OAB
Prof. Rodrigo Martins
@professorrodrigomartins
Nesta aula estudaremos o Direito Constitucional Tributário!
Por quê? 
 
5
O QUE VEREMOS?
Semana Especial OAB
Prof. Rodrigo Martins
@professorrodrigomartins
6
5º, LXXVI 62 62, § 1º, III 62, § 2º 145, I 145, II 145, III 145, § 1º
145, § 2º 146, I 146, II 146, III 146, III, a 146, III, b 146, III, c 146, III, d
146, PU 146, PU, I 146, PU, II 146, PU, III 146, PU, IV 146-A 147 148
148, I 148, II 148, PU 149 149, § 1º 149, § 2º 149, § 2º, I 149, § 2º, II
149, § 2º, III 149, § 2º, III, a 149, § 2º, III, b 149, § 3º 149, § 4º 149-A 149-A, PU 150
150, I 150, II 150, III 150, III, a 150, III, b 150, III, c 150, IV 150, V
150, VI 150, VI, a 150, VI, b 150, VI, c 150, VI, d 150, VI, e 150, § 1º 150, § 2º
150, § 3º 150, § 4º 150, § 5º 150, § 6º 150, § 7º 151 151, I 151, II
151, III 152 153 153, I 153, II 153, III 153, IV 153, V
153, VI 153, VII 153, § 1º 153, § 2º 153, § 2º, I 153, § 2º, II 153, § 3º 153, § 3º, I
153, § 3º, II 153, § 3º, III 153, § 3º, IV 153, § 4º 153, § 4º, I 153, § 4º, II 153, § 4º, III 153, § 5º
153, § 5º, I 153, § 5º, II 154 154, I 154, II 155 155, I 155, II
155, III 155, § 1º, I 155, § 1º, II 155, § 1º, III 155, § 1º, III, a 155, § 1º, III, b 155, § 1º, IV 155, § 2º
155, § 2º, I 155, § 2º, II 155, § 2º, II, a 155, § 2º, II, b 155, § 2º, III 155, § 2º, IV 155, § 2º, V 155, § 2º, V, a
155, § 2º, V, b 155, § 2º, VI 155, § 2º, VII 155, § 2º, VII, a 155, § 2º, VII, b 155, § 2º, VIII 155, § 2º, VIII, a 155, § 2º, VIII, b
155, § 2º, IX 155, § 2º, IX, a 155, § 2º, IX, b 155, § 2º, X 155, § 2º, X, a 155, § 2º, X, b 155, § 2º, X, c 155, § 2º, X, d
155, § 2°, XI 155, § 2º, XII 155, § 2º, XII, a 155, § 2º, XII, b 155, § 2º, XII, c 155, § 2º, XII, d 155, § 2º, XII, e 155, § 2º, XII, f
155, § 2º, XII, g 155, § 2º, XII, h 155, § 2º, XII, i 155, § 3º 155, § 4º 155, § 4º, I 155, § 4º, II 155, § 4º, III
155, § 4º, IV 155, § 4º, IV, a 155, § 4º, IV, b 155, § 4º, IV, c 155, § 5º 155, § 6º 155, § 6º, I 155, § 6º, II
156 156, I 156, II 156, III 156, § 1º 156, § 1º, I 156, § 1º, II 156, § 2º
156, § 2º, I 156, § 2º, II 156, § 3º 156, § 3º, I 156, § 3º, II 156, § 3º, III 157 157, I
157, II 158 158, I 158, II 158, III 158, IV 158, PU 158, PU, I
158, PU, II 159 159, I 159, I, a 159, I, b 159, I, c 159, I, d 159, I, e
159, II 159, III 159, § 1º 159, § 2º 159, § 3º 159, § 4º 160 160, PU
160, PU, I 160, PU, II 161 161, I 161, II 161, III 161, PU 162
162, PU 167, IV 170 170, PU 177, § 4º 177, § 4º, I 177, § 4º, I, a 177, § 4º, I, b
177, § 4º, II 177, § 4º, II, a 177, § 4º, II, b 177, § 4º, II, c 179 182, § 4º, II 195 195, I
195, I, a 195, I, b 195, I, c 195, II 195, III 195, IV 195, § 4º 195, § 6º
195, § 7º 195, § 9º 195, § 9º 195, § 11 195, § 12 195, § 13
Cobrado 1 vez
Cobrado 2 vezes
Cobrado 3 ou mais vezes
PRINCÍPIOS DE DIREITO 
TRIBUTÁRIO
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1) Princípio da legalidade: art. 150, I, da CF/88
Obs.: custas e emolumentos judiciais e extrajudiciais são tributos (taxas)
CF/88: “Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é 
vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
I - exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabeleça;
(...).”
7
PRINCÍPIOS DE DIREITO 
TRIBUTÁRIO
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Exceções quanto ao princípio da legalidade: 
i) majoração do II, IE, IPI e IOF; 
ii) alteração da alíquota da CIDE/Combustíveis; e 
iii) atualização da base de cálculo dos tributos (§ 2º do art. 97 do CTN). 
8
PRINCÍPIOS DE DIREITO 
TRIBUTÁRIO
Semana Especial OAB
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CF/88: Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre:
I - importação de produtos estrangeiros;
II - exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados;
IV - produtos industrializados;
V - operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários;
§ 1º É facultado ao Poder Executivo, atendidas as condições e os limites estabelecidos 
em lei, alterar as alíquotas dos impostos enumerados nos incisos I, II, IV e V.
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PRINCÍPIOS DE DIREITO 
TRIBUTÁRIO
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CF/88: Art. 177. Constituem monopólio da União:
(...)
§ 4º A lei que instituir contribuição de intervenção no domínio econômico relativa às 
atividades de importação ou comercialização de petróleo e seus derivados, gás 
natural e seus derivados e álcool combustível deverá atender aos seguintes 
requisitos:
I – a alíquota da contribuição poderá ser:
(...)
b) reduzida e restabelecida por ato do Poder Executivo, não se lhe aplicando o 
disposto no art. 150, III, b;
(...). 
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PRINCÍPIOS DE DIREITO 
TRIBUTÁRIO
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Não constitui majoração:
CTN: Art. 97. Somente a lei pode estabelecer:
(...)
§ 2º Não constitui majoração de tributo, para os fins do disposto no inciso II deste 
artigo, a atualização do valor monetário da respectiva base de cálculo.
Súmula 160 do STJ: “É defeso, ao Município, atualizar o IPTU, mediante decreto, em 
percentual superior ao índice oficial de correção monetária.”
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PRINCÍPIOS DE DIREITO 
TRIBUTÁRIO
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(XI EXAME UNIFICADO DA OAB/FGV) Assinale a alternativa que indica os impostos 
cujas alíquotas podem ser majoradas por ato do Poder Executivo, observados os 
parâmetros legais. 
A) Imposto de Renda (IR), Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) e Imposto 
sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR). 
B) Imposto sobre a Importação (II), Imposto sobre a Exportação (IE) e Imposto sobre 
Grandes Fortunas (IGF). 
C) Imposto de Renda (IR) Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR) e 
Imposto sobre Grandes Fortunas (IGF). 
D) Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), Imposto sobre Operações 
Financeiras (IOF) e Imposto sobre a Importação (II). 
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PRINCÍPIOS DE DIREITO 
TRIBUTÁRIO
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(XXIX EXAME UNIFICADO DA OAB/FGV) O Chefe do Executivo do Município X editou 
o Decreto 123, em que corrige o valor venal dos imóveis para efeito de cobrança do 
Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), de acordo com os índices inflacionários 
anuais de correção monetária. No caso narrado, a medida 
A) fere o princípio da legalidade, pois a majoração da base de cálculo somente pode 
ser realizada por meio de lei em sentido formal. 
B) está de acordo com o princípio da legalidade, pois a majoração da base de cálculo 
do IPTU dispensa a edição de lei em sentido formal. 
C) está de acordo com o princípio da legalidade, pois a atualização monetária da 
base de cálculo do IPTU pode ser realizada por meio de decreto. 
D) fere o princípio da legalidade, pois a atualização monetária da base de cálculo do 
IPTU não dispensa a edição de lei em sentido formal.
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PRINCÍPIOS DE DIREITO 
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2) Princípio da anterioridade de exercício e nonagesimal: artigo 150, III, “b” e “c”, 
da CF/88:
CF/88: “Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é 
vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
(...)
III- cobrar tributos:
(...)
b) no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou 
aumentou;
c) antes de decorridos noventa dias da data em que haja sido publicada a lei que os 
instituiu ou aumentou, observado o disposto na alínea b; 
(...).”
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PRINCÍPIOS DE DIREITO 
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2) Princípio da anterioridade de exercício e nonagesimal: artigo 150, III, “b” e “c”, 
da CF/88.
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PRINCÍPIOS DE DIREITO 
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Exceções ao princípio da anterioridade de exercício: 
CF/88: “Art. 150 (...)
§ 1º A vedação do inciso III, b, não se aplica aos tributos previstos nos arts. 148, I, 
153, I, II, IV e V; e 154, II; e a vedação do inciso III, c, não se aplica aos tributos 
previstos nos arts. 148, I, 153, I, II, III e V; e 154, II, nem à fixação da base de cálculo 
dos impostos previstos nos arts. 155, III, e 156, I.” (Redação dada pela Emenda 
Constitucional nº 42, de 19.12.2003)
16
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Exceções ao princípio da anterioridade de exercício: 
CF/88: Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma 
direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos 
da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes 
contribuições sociais:
(...)
I - do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, 
incidentes sobre:
(...)
§ 6º As contribuições sociais de que trata este artigo só poderão ser exigidas após 
decorridos noventa dias da data da publicação da lei que as houver instituído ou 
modificado, não se lhes aplicando o disposto no art. 150, III, "b".
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PRINCÍPIOS DE DIREITO 
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Exceções ao princípio da anterioridade de exercício: 
CF/88: Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: 
(...)
II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte 
interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem 
no exterior; (...)
h) definir os combustíveis e lubrificantes sobre os quais o imposto incidirá uma única vez, qualquer 
que seja a sua finalidade, hipótese em que não se aplicará o disposto no inciso X, b;
§ 4º Na hipótese do inciso XII, h, observar-se-á o seguinte: 
(...)
IV - as alíquotas do imposto serão definidas mediante deliberação dos Estados e Distrito Federal, nos 
termos do § 2º, XII, g, observando-se o seguinte: 
(...)
c) poderão ser reduzidas e restabelecidas, não se lhes aplicando o disposto no art. 150, III, b.
(...)
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Exceções ao princípio da anterioridade de exercício: 
CF/88: Art. 177 (...). 
§ 4º A lei que instituir contribuição de intervenção no domínio econômico relativa às atividades 
de importação ou comercialização de petróleo e seus derivados, gás natural e seus derivados e 
álcool combustível deverá atender aos seguintes requisitos: (Incluído pela Emenda 
Constitucional nº 33, de 2001)
I - a alíquota da contribuição poderá ser: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001)
a) diferenciada por produto ou uso; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001)
b) reduzida e restabelecida por ato do Poder Executivo, não se lhe aplicando o disposto no art. 
150,III, b; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001)
19
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Portanto, temos as seguintes exceções ao princípio da anterioridade de exercício: 
✔Empréstimo compulsório para atender a despesas extraordinárias decorrentes 
de calamidade pública, de guerra externa ou sua iminência, 
✔II, IE, IPI, IOF;
✔Imposto extraordinário de guerra. 
✔Novas contribuições sociais (art. 195, § 6º, da CF/88)
✔Aumento (e redução) de alíquotas do ICMS sobre combustíveis e lubrificantes 
(art. 155, § 4º, inciso IV, alínea “c”, da CF/88).
✔Alteração da alíquota da CIDE/Combustíveis (art. 177, § 4º, inciso I, da CF/88).
20
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Exceções ao princípio da anterioridade nonagesimal: 
✔ Empréstimo compulsório para atender a despesas extraordinárias decorrentes 
de calamidade pública, de guerra externa ou sua iminência;
✔ II, IE, IR, IOF;
✔ Imposto extraordinário de guerra;
✔ Fixação da base de cálculo do IPVA;
✔ Fixação da base de cálculo do IPTU.
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SÚMULA VINCULANTE Nº 50: “Norma legal que altera o prazo 
de recolhimento de obrigação tributária não se sujeita ao 
princípio da anterioridade.”
Obs.: às 2 anterioridades!
22
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(VII EXAME UNIFICADO DA OAB/FGV) A Lei X, promulgada em 20 de outubro de 2008, determinou a 
majoração do ISS. Já a Lei Y, promulgada em 16 de novembro de 2009, reduziu o ICMS de serviços de 
telecomunicação. Por fim, o Decreto Z, de 8 de dezembro de 2007, elevou o IOF para compras no 
exterior. Diante dessas hipóteses, é correto afirmar que
A) o ISS poderá ser cobrado somente quando decorridos 90 dias da publicação da Lei X, ao passo que 
os novos valores do ICMS e do IOF poderão ser cobrados a partir da publicação dos diplomas legais 
que os implementaram.
B) todos os impostos mencionados no enunciado somente poderão ser cobrados no exercício 
financeiro seguinte à publicação do diploma legal que os alterou por força do princípio da 
anterioridade.
C) na hipótese do enunciado, tanto o ISS como o ICMS estão sujeitos ao princípio da anterioridade 
nonagesimal, considerada garantia individual do contribuinte cuja violação causa o vício da 
inconstitucionalidade.
D) o IOF, imposto de cunho nitidamente extrafiscal, em relação ao princípio da anterioridade, está 
sujeito apenas à anterioridade nonagesimal, o que significa que bastam 90 dias da publicação do 
decreto que alterou sua alíquota para que possa ser cobrado.
23
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(XXIX EXAME UNIFICADO DA OAB/FGV) O Município X, na tentativa de fazer com 
que os cofres municipais pudessem receber determinado tributo com mais 
celeridade, publicou, em maio de 2017, uma lei que alterava a data de recolhimento 
daquela exação. A lei dispunha que os efeitos das suas determinações seriam 
imediatos. Nesse sentido, assinale a afirmativa correta. 
A) Segundo a Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro (LINDB), a lei é válida, 
mas apenas poderia entrar em vigor 45 (quarenta e cinco) dias após a sua 
publicação. 
B) A lei é inconstitucional, uma vez que não respeitou o princípio da anterioridade. 
C) A lei é constitucional, uma vez que, nessa hipótese, não se sujeita ao princípio da 
anterioridade. 
D) A lei é válida, mas só poderia vigorar 90 (noventa) dias após a sua publicação.
24
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(III EXAME UNIFICADO DA OAB/FGV) Visando fomentar a indústria brasileira, uma 
nova lei, publicada em 18/02/2010, majorou a alíquota do Imposto sobre Produtos 
Industrializados (IPI), bem como majorou a alíquota do Imposto sobre Exportação 
(IE). A partir de que data a nova alíquota poderá ser exigida para o IPI e para o IE? 
A) Imediatamente para ambos.
B) 90 dias após a publicaçãoda lei para o IPI e imediatamente para o IE.
C) 90 dias após o exercício financeiro seguinte para o IPI e no exercício financeiro 
seguinte para o IE.
D) No exercício financeiro seguinte para ambos.
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3) Princípio da irretroatividade: art. 150, III, “a”, da CF/88
CF/88: “Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é 
vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
(...)
III - cobrar tributos:
a) em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei que os 
houver instituído ou aumentado;
(...).”
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Exceção: Princípio da retroatividade da lei mais benéfica
CTN: Art. 106. A lei aplica-se a ato ou fato pretérito:
I - em qualquer caso, quando seja expressamente interpretativa, excluída a aplicação de 
penalidade à infração dos dispositivos interpretados;
II - tratando-se de ato não definitivamente julgado:
a) quando deixe de defini-lo como infração;
b) quando deixe de tratá-lo como contrário a qualquer exigência de ação ou omissão, desde 
que não tenha sido fraudulento e não tenha implicado em falta de pagamento de tributo;
c) quando lhe comine penalidade menos severa que a prevista na lei vigente ao tempo da 
sua prática.
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TRIBUTÁRIO
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(XXI EXAME UNIFICADO DA OAB/FGV) Determinado Estado da Federação publicou, em julho 
de 2015, a Lei nº 123/2015, que majorou o valor das multas e das alíquotas de ICMS. Em 
fevereiro de 2016, em procedimento de fiscalização, aquele Estado constatou que determinado 
contribuinte, em operações realizadas em outubro de 2014, não recolheu o ICMS devido. Por 
conta disso, foi efetuado o lançamento tributário contra o contribuinte, exigindo-lhe o ICMS 
não pago e a multa decorrente do inadimplemento. O lançamento em questão só estará 
correto se:
A) as multas e alíquotas forem as previstas na Lei nº 123/2015. 
B) as alíquotas forem as previstas na Lei nº 123/2015 e as multas forem aquelas previstas na lei 
vigente ao tempo do fato gerador. 
C) as multas e as alíquotas forem as previstas na lei vigente ao tempo do fato gerador.
D) as multas forem as previstas na Lei nº 123/2015 e as alíquotas forem aquelas previstas na lei 
vigente ao tempo do fato gerador.
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PRINCÍPIOS DE DIREITO 
TRIBUTÁRIO
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(XIV EXAME UNIFICADO DA OAB/FGV). Visando a proteger a indústria de tecnologia 
da informação, o governo federal baixou medida, mediante decreto, em que majora 
de 15% para 20% a alíquota do Imposto sobre a Importação de Produtos 
Estrangeiros para monitores de vídeo procedentes do exterior, limites esses que 
foram previstos em lei. A respeito da modificação de alíquota do Imposto de 
Importação, assinale a afirmativa correta. 
A) Deve observar a reserva de lei complementar.
B) Deve ser promovida por lei ordinária. 
C) Deve observar o princípio da irretroatividade. 
D) Deve observar o princípio da anterioridade.
29
PRINCÍPIOS DE DIREITO 
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(XVIII EXAME UNIFICADO DA OAB/FGV) Antônio, prestador de serviço de manutenção e 
reparo de instrumentos musicais, sujeito à incidência do Imposto Sobre Serviços (ISS), deixou 
de recolher o tributo incidente sobre fato gerador consumado em janeiro de 2013 (quando a 
alíquota do ISS era de 5% sobre o total auferido pelos serviços prestados e a multa pelo 
inadimplemento do tributo era de 25% sobre o ISS devido e não recolhido). Em 30 de agosto de 
2013, o Município credor aprovou lei que: (a) reduziu para 2% a alíquota do ISS sobre a 
atividade de manutenção e reparo de instrumentos musicais; e (b) reduziu a multa pelo 
inadimplemento do imposto incidente nessa mesma atividade, que passou a ser de 10% sobre 
o ISS devido e não recolhido. Em fevereiro de 2014, o Município X promoveu o lançamento do 
imposto, exigindo do contribuinte o montante de R$ 25.000,00 – sendo R$ 20.000,00 de 
imposto (5% sobre R$ 400.000,00, valor dos serviços prestados) e R$ 5.000,00 a título de multa 
pela falta de pagamento (25% do imposto devido). 
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Sobre a hipótese apresentada, assinale a afirmativa correta. 
A) O lançamento está correto em relação ao imposto e à multa. 
B) O lançamento está incorreto tanto em relação ao imposto (que deveria observar a 
nova alíquota de 2%) quanto em relação à multa (que deveria ser de 10% sobre o ISS 
devido e não recolhido). 
C) O lançamento está correto em relação à multa, mas incorreto em relação ao 
imposto (que deveria observar a nova alíquota de 2%). 
D) O lançamento está correto em relação ao imposto, mas incorreto em relação à 
multa (que deveria ser de 10% sobre o ISS devido e não recolhido). 
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4) Princípio da Igualdade (ou isonomia)
CF/88: Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à 
União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
(...)
II - instituir tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em situação equivalente, 
proibida qualquer distinção em razão de ocupação profissional ou função por eles exercida, 
independentemente da denominação jurídica dos rendimentos, títulos ou direitos;
(...).
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5) Princípio da Uniformidade Geográfica dos Tributos
CF/88: Art. 151. É vedado à União:
I - instituir tributo que não seja uniforme em todo o território nacional ou que 
implique distinção ou preferência em relação a Estado, ao Distrito Federal ou a 
Município, em detrimento de outro, admitida a concessão de incentivos fiscais 
destinados a promover o equilíbrio do desenvolvimento sócio-econômico entre as 
diferentes regiões do País;
(...).
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(II EXAME UNIFICADO DA OAB/FGV) Considere a seguinte situação hipotética: lei 
federal fixou alíquotas aplicáveis ao ITR e estabeleceu que a alíquota relativa aos 
imóveis rurais situados no Rio de Janeiro seria de 5% e a relativa aos demais Estados 
do Sudeste de 7%. Tal enunciado normativo viola o princípio constitucional:
A) da uniformidade geográfica da tributação.
B) da legalidade tributária.
C) da liberdade de tráfego.
D) da não diferenciação tributária entre a procedência e o destino do produto.
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6) Princípio do Não-confisco 
CF/88: Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à 
União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
(...)
IV - utilizar tributo com efeito de confisco;
(...).
Obs.: aplica-se às multas tributárias, que ficam limitadas 100% do valor do tributo PARA AS 
MULTAS PUNITIVAS e 20% do valor do tributo PARA A MULTA MORATÓRIA.
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7) Princípio da Não Diferenciação em Razão da Procedência ou Destino de 
Bens ou Serviços 
CF/88: “Art. 152. É vedado aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios 
estabelecer diferença tributária entre bens e serviços, de qualquer natureza, 
em razão de sua procedência ou destino.”
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8) Princípio da Não Limitação de Tráfego
CF/88: Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao 
contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos 
Municípios:
(...)
V - estabelecer limitações ao tráfego de pessoas ou bens, por meio de 
tributos interestaduais ou intermunicipais, ressalvada a cobrança de 
pedágio pela utilização de vias conservadas pelo Poder Público;
(...).
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CF/88: Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é 
vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
(...)
VI - instituir impostos sobre:
a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros;
b) templos de qualquer culto;
c) patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, 
das entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de 
assistência social, sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei;
d) livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão.
e) fonogramas e videofonogramas (...)
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Principais aspectos: 
✔ Somente em relação a impostos (as do art. 150);
✔ Somente em relação aos impostos diretos;
✔ Não dispensam o cumprimento de obrigação principal.
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Imunidade recíproca: 
CF/88: Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é 
vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
(...)
VI - instituir impostos sobre:
a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros;
(...).
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CF/88: art. 150 (...).
§ 2º A vedação do inciso VI, "a", é extensiva às autarquias e às fundações instituídas e mantidas 
pelo Poder Público, no que se refere ao patrimônio, à renda e aos serviços, vinculados a suas 
finalidades essenciais ou às delas decorrentes.
§ 3º As vedações do inciso VI, "a", e do parágrafo anterior não se aplicam ao patrimônio, à 
renda e aos serviços, relacionados com exploração de atividades econômicas regidas pelas 
normas aplicáveis a empreendimentos privados, ou em que haja contraprestação ou 
pagamento de preços ou tarifas pelo usuário, nem exonera o promitente comprador da 
obrigação de pagar imposto relativamente ao bem imóvel.
§ 4º As vedações expressas no inciso VI, alíneas "b" e "c", compreendem somente o 
patrimônio, a renda e os serviços, relacionados com as finalidades essenciais das entidades 
nelas mencionadas.
Obs.: extensão às empresas públicas e sociedade de economia mista (por decisão do STF)!
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(X EXAME UNIFICADO DA OAB/FGV) Uma autarquia federal, proprietária de veículos 
automotores adquiridos recentemente, foi surpreendida com a cobrança de IPVA 
pelo Estado responsável pelos respectivos licenciamentos, não obstante vincular a 
utilização desses veículos às suas finalidades essenciais. Com base na hipótese 
sugerida, assinale a afirmativa correta. 
A) A cobrança é constitucional, por se tratar de fato gerador do IPVA. 
B) A cobrança é constitucional, por se aplicar o princípio da capacidade contributiva. 
C) A cobrança é inconstitucional, por se tratar de isenção fiscal. 
D) A cobrança é inconstitucional, por tratar de hipótese de imunidade tributária.
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Atenção: Incide o IPTU, considerado imóvel de pessoa jurídica de 
direito público cedido a pessoa jurídica de direito privado, devedora do 
tributo. Esse é o entendimento do Plenário, que, em conclusão de 
julgamento e por maioria, deu provimento a recurso extraordinário em 
que se discutia a incidência do IPTU sobre imóvel de propriedade de 
ente público, no caso, a Empresa Brasileira de Infraestrutura 
Aeroportuária (INFRAERO), concedido a empresa privada exploradora de 
atividade econômica com fins lucrativos (...). (RE 601.720, rel. p/ o ac. 
min. Marco Aurélio, j. 19-4-2017, P, Informativo 861, Tema 437). 
 
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CF/88: Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é 
vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
(...)
VI - instituir impostos sobre:
(...)
b) templos de qualquer culto;
(...).
§ 4º. As vedações expressas no inciso VI, alíneas "b" e "c", compreendem somente o 
patrimônio, a renda e os serviços, relacionados com as finalidades essenciais das 
entidades nelas mencionadas.
(...).
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Instituição religiosa. IPTU sobre imóveis de sua propriedade que se encontram 
alugados. A imunidade prevista no art. 150, VI, b, CF, deve abranger não somente os 
prédios destinados ao culto, mas, também, o patrimônio, a renda e os serviços 
‘relacionados com as finalidades essenciais das entidades nelas mencionadas’. O § 4º 
do dispositivo constitucional serve de vetor interpretativo das alíneas b e c do inciso 
VI do art. 150 da CF. Equiparação entre as hipóteses das alíneas referidas." (RE 
325.822, Rel. p/ o ac. Min. Gilmar Mendes, julgamento em 15-12-2002, Plenário, DJ 
de 14-5-2004.) No mesmo sentido: AI 690.712-AgR, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, 
julgamento em 23-6-2009, Primeira Turma, DJE de 14-8-2009; AI 651.138-AgR, Rel. 
Min. Eros Grau, julgamento em 26-6-2007, Segunda Turma, DJ de 17-8-2007.
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CF/88: Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é 
vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
(...)
VI - instituir impostos sobre:
(...)
c) patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, 
das entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de 
assistência social, sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei;
(...)
§ 4º. As vedações expressas no inciso VI, alíneas "b" e "c", compreendem somente o 
patrimônio, a renda e os serviços, relacionados com as finalidades essenciais das 
entidades nelas mencionadas.
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“Requisitos legais” a que se refere o art. 150, VI, “c”, da CF/88:
CTN: Art. 14. O disposto na alínea c do inciso IV do artigo 9º é subordinado à 
observância dos seguintes requisitos pelas entidades nele referidas:
I – não distribuírem qualquer parcela de seu patrimônio ou de suas rendas, a 
qualquer título; (Redação dada pela Lcp nº 104, de 2001)
II - aplicarem integralmente, no País, os seus recursos na manutenção dos seus 
objetivos institucionais;
III - manterem escrituração de suas receitas e despesas em livros revestidos de 
formalidades capazes de assegurar sua exatidão.
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SÚMULA VINCULANTE Nº 52: “Ainda quando alugado a 
terceiros, permanece imune ao IPTU o imóvel pertencente a 
qualquer das entidades referidas pelo art. 150, VI, “c”, da 
Constituição Federal, desde que o valor dos aluguéis seja 
aplicado nas atividades para as quais tais entidades foram 
constituídas”
 
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Atenção: Recurso extraordinário. Repercussão geral. 2. Imunidade 
tributária. Instituiçõesde educação e de assistência social, sem fins 
lucrativos, atendidos os requisitos da lei. 3. IPTU. Lote vago. Não 
incidência. 4. A imunidade tributária, prevista no art. 150, VI, c, da 
CF/88, aplica-se aos bens imóveis, temporariamente ociosos, de 
propriedade das instituições de educação e de assistência social sem 
fins lucrativos que atendam os requisitos legais. Precedentes. 5. 
Recurso não provido. Reafirmação de jurisprudência (STF, Pleno, RE. nº 
767.332/MG, Rel. Min. Gilmar Mendes, j. 31/10/2013, DJe em 
21-11-2013).
 
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(XXIII EXAME UNIFICADO DA OAB/FGV) O reitor de uma faculdade privada sem fins lucrativos 
(cujas receitas, inclusive seus eventuais superávits, são integralmente reinvestidas no 
estabelecimento de ensino) deseja saber se está correta a cobrança de impostos efetuada pelo 
fisco, que negou a pretendida imunidade tributária, sob o argumento de que a instituição de 
ensino privada auferia lucros. Na hipótese, sobre a atuação do fisco, assinale a afirmativa 
correta. 
A) O fisco agiu corretamente, pois a imunidade tributária apenas alcança instituições de ensino 
que não sejam superavitárias. 
B) O fisco agiu corretamente, pois a imunidade tributária apenas alcança instituições públicas 
de ensino. 
C) O fisco não agiu corretamente, pois não há impedimento à distribuição de lucro pelo 
estabelecimento de ensino imune. 
D) O fisco não agiu corretamente, pois, para que seja concedida tal imunidade, a instituição não 
precisa ser deficitária, desde que o superávit seja revertido para suas finalidades.
 
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Súmula 612 do STJ: O certificado de entidade beneficente de assistência 
social (CEBAS), no prazo de sua validade, possui natureza declaratória para 
fins tributários, retroagindo seus efeitos à data em que demonstrado o 
cumprimento dos requisitos estabelecidos por lei complementar para a 
fruição da imunidade.
Obs.: art. 14 do CTN.
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CF/88: Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é 
vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
(...)
VI - instituir impostos sobre:
(...)
d) livros, jornais, periódicos e o papel destinado à sua impressão;
(...).
Súmula 657 do STF: A imunidade prevista no art. 150, VI, d, da CF, abrange os filmes 
e papéis fotográficos necessários à publicação de jornais e periódicos.
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Encartes de propaganda distribuídos com jornais e periódicos. ISS. Art. 150, VI, d, 
da Constituição. Veículo publicitário que, em face de sua natureza propagandística, 
de exclusiva índole comercial, não pode ser considerado como destinado à cultura e 
à educação, razão pela qual não está abrangido pela imunidade de impostos prevista 
no dispositivo constitucional sob referência, a qual, ademais, não se estenderia, de 
qualquer forma, às empresas por eles responsáveis, no que concerne à renda bruta 
auferida pelo serviço prestado e ao lucro líquido obtido. (RE 213.094, Rel. Min. Ilmar 
Galvão, julgamento em 3-8-1999, Primeira Turma, DJ de 15-10-1999.)
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‘Álbum de figurinhas’. Admissibilidade. A imunidade tributária sobre livros, jornais, 
periódicos e o papel destinado à sua impressão tem por escopo evitar embaraços ao 
exercício da liberdade de expressão intelectual, artística, científica e de comunicação, 
bem como facilitar o acesso da população à cultura, à informação e à educação. O 
Constituinte, ao instituir esta benesse, não fez ressalvas quanto ao valor artístico ou 
didático, à relevância das informações divulgadas ou à qualidade cultural de uma 
publicação. Não cabe ao aplicador da norma constitucional em tela afastar este benefício 
fiscal instituído para proteger direito tão importante ao exercício da democracia, por 
força de um juízo subjetivo acerca da qualidade cultural ou do valor pedagógico de uma 
publicação destinada ao público infanto-juvenil. (RE 221.239, Rel. Min. Ellen Gracie, 
julgamento em 25-5-2004, Segunda Turma, DJ de 6-8-2004.) No mesmo sentido: RE 
179.893, Rel. Min. Menezes Direito, julgamento em 15-4-2008, Primeira Turma, DJE de 
30-5-2008.
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(XI EXAME UNIFICADO DA OAB/FGV) Determinada editora de livros, revistas e 
outras publicações foi autuada pela fiscalização de certo Estado, onde mantém a 
sede da sua indústria gráfica, pela falta de recolhimento de ICMS incidente sobre 
álbum de figurinhas. Nessa linha, à luz do entendimento do STF sobre a matéria em 
pauta, tal cobrança é 
A) inconstitucional, por força da aplicação da isenção tributária. 
B) inconstitucional, por força da aplicação da imunidade tributária. 
C) constitucional, por força da inaplicabilidade da imunidade tributária. 
D) inconstitucional, por estar o referido tributo adstrito à competência tributária da 
União Federal.
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A imunidade tributária constante do art. 150, VI, d, da CF aplica-se ao livro 
eletrônico (e-book), inclusive aos suportes exclusivamente utilizados para fixá-lo. A 
imunidade tributária da alínea d do inciso VI do art. 150 da CF alcança componentes 
eletrônicos destinados exclusivamente a integrar unidade didática com fascículos. 
(...) O Plenário entendeu que a imunidade de que trata o art. 150, VI, d, da CF 
alcança o livro digital (e-book). De igual modo, as mudanças históricas e os fatores 
políticos e sociais da atualidade, seja em razão do avanço tecnológico, seja em 
decorrência da preocupação ambiental, justificam a equiparação do “papel”, numa 
visão panorâmica da realidade e da norma, aos suportes utilizados para a publicação 
dos livros. 
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Nesse contexto moderno, portanto, a teleologia da regra de imunidade igualmente 
alcança os aparelhos leitores de livros eletrônicos (e-readers) confeccionados 
exclusivamente para esse fim, ainda que eventualmente equipados com 
funcionalidades acessórias ou rudimentares que auxiliam a leitura digital, tais 
como dicionário de sinônimos, marcadores, escolha do tipo e tamanho da fonte e 
outros. Apesar de não se confundirem com os livros digitais propriamente ditos, 
esses aparelhos funcionam como o papel dos livros tradicionais impressos, e o 
propósito seria justamente mimetizá-lo. Estão enquadrados, portanto, no conceito 
de suporte abrangido pela norma imunizante. Entretanto, esse entendimento não é 
aplicável aos aparelhos multifuncionais, como tablets, smartphones e laptops, os 
quais são muito além de meros equipamentos utilizados para a leitura de livros 
digitais (RE 330.817, rel. min. Dias Toffoli, e RE 595.676, rel. min. Marco Aurélio, j. 
8-3-2017, P, Informativo 856, Temas 593 e 259).
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(XXVIII EXAME UNIFICADO DA OAB/FGV) O Estado Y lavrou auto de infração em face da pessoa jurídica PJ 
para cobrança de créditos de Impostos sobre a Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS), 
decorrentes da produção e venda de livros eletrônicos. Adicionalmente aos créditos de ICMS, o Estado Y 
cobrou o pagamento de multa em decorrência do descumprimento de obrigação acessória legalmente 
prevista. Tendo isso em vista, assinale a afirmativa correta. 
A) Há imunidade tributária em relação aos livros eletrônicos;por outro lado, é incorreta a cobrança da 
multa pelo descumprimento da obrigação acessória. 
B) Há imunidade tributária em relação aos livros eletrônicos; no entanto, tendo em vista a previsão legal, é 
correta a cobrança de multa pelo descumprimento da obrigação acessória. 
C) É correta a cobrança do ICMS, uma vez que a imunidade tributária somente abrange o papel destinado à 
impressão de livros, jornais e periódicos; da mesma forma, é correta a cobrança de multa pelo 
descumprimento da obrigação acessória, em vista da previsão legal. 
D) É correta a cobrança do ICMS, uma vez que a imunidade tributária somente abrange o papel destinado à 
impressão de livros, jornais e periódicos; no entanto, é incorreta a cobrança da multa pelo 
descumprimento da obrigação acessória.
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CF/88: Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à 
União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
(...)
VI - instituir impostos sobre:
(...)
e) fonogramas e videofonogramas musicais produzidos no Brasil contendo obras musicais ou 
literomusicais de autores brasileiros e/ou obras em geral interpretadas por artistas brasileiros 
bem como os suportes materiais ou arquivos digitais que os contenham, salvo na etapa de 
replicação industrial de mídias ópticas de leitura a laser. (Incluída pela Emenda Constitucional 
nº 75, de 15.10.2013)
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CF/88: Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, 
garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade 
do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos 
seguintes:
(...)
LXXVI - são gratuitos para os reconhecidamente pobres, na forma da lei:
a) o registro civil de nascimento;
b) a certidão de óbito;
(...).
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CF/88: Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma 
direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos 
da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes 
contribuições sociais: 
(...)
§ 7º - São isentas de contribuição para a seguridade social as entidades 
beneficentes de assistência social que atendam às exigências estabelecidas em lei.
(...).
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(XXII EXAME UNIFICADO DA OAB/FGV) O Município X instituiu taxa a ser cobrada, 
exclusivamente, sobre o serviço público de coleta, remoção e tratamento de lixo e resíduos 
provenientes de imóveis. A igreja ABC, com sede no Município X, foi notificada da cobrança da 
referida taxa. Sobre a hipótese apresentada, assinale a afirmativa correta. 
A) As Igrejas são imunes; portanto, não devem pagar a taxa instituída pelo Município X. 
B) A taxa é inconstitucional, pois não é específica e divisível. 
C) A taxa é inconstitucional, uma vez que os Municípios não são competentes para a instituição 
de taxas de serviço público. 
D) A taxa é constitucional e as Igrejas não são imunes.
Comentários:
Conforme acima visto, a imunidade dos templos de qualquer culto não alcança as taxas, razão 
pela qual não há imunidade para essa espécie tributária, estando correta, assim, a alternativa 
“d”.
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(IX EXAME UNIFICADO DA OAB/FGV) O procurador do município Gama decide 
contestar judicialmente a cobrança do ICMS discriminada na fatura da conta de luz 
do imóvel onde funciona a sede da prefeitura, alegando a condição de ente político 
para livrar-se da exação. A demanda da municipalidade deverá ser 
A) acolhida, em razão da imunidade recíproca, que impede que os entes da 
federação instituam impostos sobre bens e serviços uns dos outros. 
B) rejeitada, pois na situação apresentada o município se apresenta na condição de 
contribuinte de direito do ICMS. 
C) acolhida, pois a empresa concessionária prestadora do serviço de fornecimento 
de energia não tem competência para cobrar ICMS. 
D) rejeitada, pois o município não goza de imunidade com relação a imposto que 
incide apenas indiretamente sobre seus bens e serviços.
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OBRIGADO
PROF. RODRIGO MARTINS
 
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