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Inconsciente condensação deslocamento sonhos

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INCONSCIENTE
CONDENSAÇÃO E DESLOCAMENTO: 
A PRODUÇÃO E O SIMBOLISMO DOS 
SONHOS.
TSP Psicodinamicos
Profa. Cris
20 de agosto de 2019
Inconsciente 
(Roudinesco)
◦ “Na linguagem corrente, o termo inconsciente é utilizado como 
adjetivo, para designar o conjunto dos processos mentais que não são 
conscientemente pensados. Pode também ser empregado como 
substantivo, com uma conotação pejorativa, para falar de um indivíduo 
irresponsável ou louco, incapaz de prestar contas de seus atos. 
Conceitualmente empregado em língua inglesa pela primeira vez em 
1751 (com a significação de inconsciência), pelo jurista escocês Henry 
Home Kames (1696-1782), o termo inconsciente foi depois 
vulgarizado na Alemanha*, no período romântico, e definido como 
um reservatório de imagens mentais e uma fonte de paixões cujo 
conteúdo escapa à consciência*. Introduzido na língua francesa por 
volta de 1860 (com a significação de vida inconsciente) pelo escritor 
suíço Henri Amiel (1821-1881), foi incluído no Dictionnaire de 
l’Académie Française em 1878. Em psicanálise*, o inconsciente é um 
lugar desconhecido pela consciência: uma “outra cena”. Na primeira 
tópica* elaborada por Sigmund Freud*, trata-se de uma instância ou 
um sistema (Ics) constituído por conteúdos recalcados que escapam às 
outras instâncias, o pré-consciente* e o consciente* (Pcs-Cs). Na 
segunda tópica, deixa de ser uma instância, passando a servir para 
qualificar o isso* e, em grande parte, o eu* e o supereu*” (p. 374/5)
Inconsciente freudiano
◦ ‘Apontado como o conceito fundamental da psicanálise.”
◦ Freud “partindo do texto manifesto — do sonho, do sintoma, 
do ato falho —, foi procurar um outro texto escrito pelo 
inconsciente e regido pelo processo primário cujas leis são 
irredutíveis às do processo secundário”
◦ “inconsciente é um sistema, que é dinâmico, que é regido pelo 
processo primário etc”
◦ “um sistema psíquico distinto dos demais e dotado de 
atividade própria(...) Sistema psíquico — o Ics — que se 
contrapõe a outro sistema psíquico — o Pcs/Cs — que é em 
parte inconsciente (adjetivamente), mas que não é o 
inconsciente. 
(Garcia-Roza)
Formação/Manifestação do Inconsciente 
ATOS FALHOS CHISTE ESQUECIMENTO FANTASIA SONHOS
Pensando o que o inconsciente NÃO é...
◦ “O inconsciente não é o mais profundo, nem o mais instintivo, nem 
o mais tumultuado, nem o menos lógico, mas uma outra estrutura, 
diferente da consciência, mas igualmente inteligível.” 
◦ “ele não se identifica com as profundezas da consciência nem com 
aquilo que a subjetividade possui de caótico e impensável.”
(Garcia-Roza, p.
O sistema psíquico do inconsciente freudiano
◦ “Cada sistema possui uma estrutura própria de tal modo que as características que 
encontramos em um deles não são encontradas no outro. (....) No artigo “O Inconsciente” 
Freud refere ao sistema Ics:
• seu núcleo: “ consiste em representantes pulsionais que procuram descarregar sua catexia; 
isto é, consiste em impulsos carregados de desejo” (Freud, ESB, v. XIV, p. 213). 
• suas leis: que presidem o funcionamento do sistema Ics não são as mesmas que presidem 
o funcionamento do sistema Pcs/Cs. 
• Assim sendo, no sistema Ics podem coexistir, lado a lado, duas representações 
contraditórias sem que isso implique a eliminação de uma delas. Se dois desejos são 
incompatíveis do ponto de vista da consciência, a nível inconsciente eles não se eliminam 
mas se combinam para atingir seu objetivo. O princípio da não contradição não funciona a 
nível do sistema Ics; o que pode ocorrer é um maior ou menor investimento de uma 
representação, mas não a exclusão de uma delas por ser incompatível com a outra. No 
inconsciente não há lugar para a negação: esta só vai aparecer pelo trabalho da censura na 
fronteira entre os sistemas Ics e Pcs/Cs.”
(Garcia Roza, p. 181-2)
Ademais...
◦ “O inconsciente freudiano não deixa de ser uma vítima 
frequente dessa compulsão à substancialização.”
◦ “O inconsciente freudiano não é uma substância espiritual, 
contrafação da res cogitans cartesiana, nem é um lugar ou uma 
coisa” (Garcia Roza,p. 174)
◦ “O que define, portanto, o inconsciente não são os seus 
conteúdos, mas o modo segundo o qual ele opera, impondo a 
esses conteúdos uma determinada forma.” (Garcia Roza,p. 175)
Chiste
◦ “Em múltiplas ocasiões, Freud serviu-se do Witz (chiste) tanto para zombar de si mesmo quanto para 
expressar a seu círculo o quanto podia rir das realidades mais sombrias. Assim, em 21 de setembro de 
1897, depois de haver explicado a Wilhelm Fliess* sua renúncia à teoria da sedução*, encerrou sua carta com 
esta alusão a uma piada de Schadhen: “Rebeca, tire o vestido, você não está mais noiva.” O adjetivo noiva foi 
escrito em iídiche (kalle) e a frase significava que Freud, tendo resolvido mudar de orientação teórica, estava 
inteiramente nu, qual uma moça abandonada pelo noivo na véspera do casamento. Quarenta e um anos 
depois, no fim da vida, forçado a abandonar Viena*, ele assinou sob coação uma declaração pela qual 
reconhecia que os funcionários do partido nazista haviam-no tratado corretamente. Pois bem, segundo a 
lenda, retomada por seu filho Martin Freud* e, mais tarde, por Ernest Jones*, ele teria acrescentado: “Posso 
recomendar cordialmente a Gestapo a todos.” 
◦ Fossem quais fossem suas modalidades, com efeito, o Witz era, a seu ver, como que uma expressão 
doinconsciente*, identificável em todos os indivíduos.
◦ Dentre os diferentes Witze, Freud distingue os inofensivos dos tendenciosos, tendo estes por móbil a 
agressividade, a obscenidade ou o cinismo. Quando atingem seu objetivo, os chistes, que requerem a presença 
de pelo menos três pessoas (o autor da piada, seu destinatário e o espectador), ajudam a suportar os desejos 
recalcados, fornecendo-lhes um modo de expressão socialmente aceitável. Além desses, segundo Freud, existe 
um quarto móbil, mais terrível que os outros três: o ceticismo. (Roudinesco, p. 111-4)
◦ O infantil em nós.
Sonhos
◦ Estrada real para o inconsciente
◦ “Fenômeno psíquico que se produz durante o sono, o sonho é predominantemente constituído 
por imagens e representações cujo aparecimento e ordenação escapam ao controle consciente do 
sonhador. Por extensão, em especial a partir do século XVIII, o termo designa também uma 
atividade consciente que consiste em imaginar situações cujo desenrolar desconhece as limitações 
da realidade material e social. Nesse sentido, a palavra sonho é sinônima de visão, devaneio, 
idealização ou fantasia*, em suas acepções mais corriqueiras. Sigmund Freud* foi o primeiro a 
conceber um método de interpretação* dos sonhos baseado não em referências estranhas 
ao sonhador, mas nas livres associações que este pode fazer, uma vez desperto, a partir 
do relato de seu sonho” (Roudinesco, p. 722)
Condensação
◦“Termo empregado por Sigmund Freud* para designar um 
dos principais mecanismos do funcionamento do 
inconsciente*. A condensação efetua a fusão de diversas 
ideias do pensamento inconsciente, em especial no sonho*, 
para desembocar numa única imagem no conteúdo 
manifesto, consciente*.” (Roudinesco, p.)
Deslocamento
◦ “Processo psíquico inconsciente*, teorizado por Sigmund Freud* sobretudo no contexto da 
análise do sonho*. O deslocamento, por meio de um deslizamento associativo, transforma 
elementos primordiais de um conteúdo latente em detalhes secundários de um conteúdo 
manifesto.” (Roudinesco, p.148)
Interpretação
◦ “Termo extraído do vocabulário corrente e utilizado por Sigmund Freud* em A 
interpretação dos sonhos* para explicar a maneira como a psicanálise* pode dar 
uma significação ao conteúdo latente do sonho*, a fim de evidenciar o desejo* 
inconsciente de um sujeito*. Por extensão, o termo designa qualquer 
intervenção psicanalíticaque vise a fazer um sujeito compreender a 
significação inconsciente de seus atos ou de seu discurso, quer estes se 
manifestem através de um dito, um lapso*, um sonho, um ato falho*, de 
uma resistência*, da transferência* etc” (Roudinesco, p.)
Observações sobre Sonho e Chiste
◦ “Enquanto o sonho é a expressão da realização de um desejo* e 
de uma evitação do desprazer, que leva a uma regressão para o 
pensamento em imagens, o chiste é produtor de prazer.” 
(Roudinesco, p. 113)
◦ “Se recorre aos mecanismos de condensação* e deslocamento*, 
caracteriza-se, antes de mais nada, pelo exercício da função lúdica da 
linguagem, cujo primeiro estádio seria a brincadeira infantil e o 
segundo, o gracejo.” (Roudinesco, p. 113)
Observações sobre o chiste (deslocamento e 
condensação)
◦ “Se recorre aos mecanismos de condensação* e 
deslocamento*, caracteriza-se, antes de mais nada, pelo 
exercício da função lúdica da linguagem, cujo primeiro 
estádio seria a brincadeira infantil e o segundo, o gracejo.” 
(Roudinesco, p. 113)
Referência Bibliográfica
◦ FREUD, S. (1910 [1909]) Cinco lições de Psicanálise. In: FREUD, S. Edição Standard Brasileira das
Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud. v.11. Rio de Janeiro: Imago, 1996, p. 43- 52.
Disponível no Pergamum.
◦ FREUD, S. (1915) O Inconsciente. In: FREUD, S. Edição Standard Brasileira das Obras Psicológicas
Completas de Sigmund Freud. v.14. Rio de Janeiro: Imago, 1996, p. 163- 200. Disponível no
Pergamum.
◦ GARCIA-ROZA, L. A. Freud e o inconsciente. Rio de Janeiro: Zahar, 1983. (CAPITULO 8: O
INCONSCIENTE). Disponível no Pergamum.
◦ ROUDINESCO, Elisabeth & PLON, Michel. Dicionário de psicanálise. Tradução Vera Ribeiro, Lucy
Magalhães; supervisão da edição brasileira Marco Antonio Coutinho Jorge. — Rio de Janeiro: Zahar,
1998.

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