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Índice 1. INTRODUÇÃO......................................................................................................2 1.1 OBJECTIVOS DE PESQUISA...................................................................................2 1.1.1 OBJECTIVO GERAL..........................................................................................2 1.1.2 OBJECTIVOS ESPECÍFICOS.................................................................................2 1.2 METODOLOGIAS DE PESQUISA..............................................................................2 2. GENÉSE E EVOLUÇÃO DO SEGURO.........................................................................3 2.1 O SEGURO EM MOÇAMBIQUE ANTES DA INDEPENDÊNCIA.........................................3 2.2 O SEGURO EM MOÇAMBIQUE APÓS A INDEPENDÊNCIA.............................................3 3. CONCEITO DE SEGURO.........................................................................................4 3.1 CLASSIFICAÇÃO DO SEGURO................................................................................5 4. IMPORTÂNCIA DE SEGUROS...................................................................................5 5. SEGUROS OBRIGATÓRIOS......................................................................................6 6. CONCLUSÃO.......................................................................................................7 7. BIBLIOGRAFIA....................................................................................................8 1.1 1. INTRODUÇÃO No estudo de qualquer ciência jurídico-contabilística, é necessário falar da génese, depois entrar no próprio conceito. Neste trabalho falaremos de seguros, sendo está uma técnica de proteção utilizada na antiguidade, no transporte marítimo de mercadorias onde começou a ser explorada e desenvolvida até os dias de hoje e vem sofrendo modificações. Havendo necessidade de proteção dos eventos incertos, as pessoas tercializavam o risco inerente ao património, de forma que quando ocorra o evento (sinistro) não sofra prejuízo na totalidade, mediante uma prestação pecuniária (prémio), ai nasce a ideia do seguro. Este documento é disposto em quatro partes, sendo que a primeira parte reservou-se a presente introdução, aos objectivos e às metodologias de pesquisa; a segunda parte trata do desenvolvimento (génese e evolução, conceito, classificação de seguro, importância e seguros obrigatórios nacionais), a terceira a conclusão e por fim a bibliografia. 1.1 OBJECTIVOS DE PESQUISA 1.1.1 OBJECTIVO GERAL Seguros em Moçambique 1.1.2 OBJECTIVOS ESPECÍFICOS Génese e evolução de seguros; Conceito de seguros; Classificação de seguros; Importância de seguros; Seguros obrigatórios nacionais. 1.2 METODOLOGIAS DE PESQUISA Este documento resulta de pesquisa e consulta de livros e bibliografias disponíveis em bibliotecas. Issufo Figia 2 2. GÉNESE E EVOLUÇÃO DO SEGURO Seguro Marítimo é o seguro mais antigo e nasce do comércio marítimo. Os primeiros contratos de seguro marítimo datam 1347 e foram celebrados em Génova e a primeira apólice data 1485 e foi emitida em Pisa. As condições dos contratos variavam de país para país e até mesmo de porto para porto, daí que, foram emitidos vários regulamentos para regular a actividade. O Seguro e Vida, tem a sua origem na lei 43 da Rainha Isabel da Inglaterra, no qual preconizava a construção de uma sociedade na qual havia uma curiosa obrigação de o pai fazer um depósito logo que lhe nascesse um filho. A primeira apólice de seguro de vida foi assinada em 1583 e foi celebrado por um grupo de negociantes membro da Câmara de Seguros de Londres. A primeira companhia de seguro surgiu em 1667 em decorrência do Grande Incêndio de Londres de 1666, que destruiu cerca de 25% da cidade. 2.1 O SEGURO EM MOÇAMBIQUE ANTES DA INDEPENDÊNCIA Embora o seguro na sua forma moderna tenha começado no século XIV na Europa e tenha registado no século XVIII como fruto do comércio marítimo e navegação ligados os impérios coloniais, em Moçambique, só começou a ser praticado no século XX com a criação das primeiras sociedades de seguro, que foram: Companhia de Seguros Náuticos, SARL; Companhia de Seguros Lusitano, SARL; Companhia de Seguros Tranquilidade de Moçambique, SARL; Companhia de Seguros Mundial e Confiança de Moçambique, SARL. 2.2 O SEGURO EM MOÇAMBIQUE APÓS A INDEPENDÊNCIA Dada a importância deste sector e aliado ao sistema económico socialista em vigor, através do decreto-lei 3/77 de 13 de Janeiro, o Governo Moçambicano nacionalizou a industria seguradora em 1977 foi a luz do mesmo decreto-lei que a empresa estatal, Empresa Moçambicana de Seguros (EMOSE, EE), que passou a integrar o activo e passivo das seguradoras Lusitano, Náuticos e Tranquilidade e nos termos do decreto-lei referido, a Issufo Figia 3 companhia de seguros Mundial e confiança de Moçambique cessava as funções em Moçambique. Uma vez que só havia uma única instituição de seguros, que fazia parte do Governo, considerou-se que não havia necessidade de regular a actividade de seguros e, portanto, a actividade foi suspensa. No entanto, em 1991, a Lei nº 24/91 foi aprovada, que abriu o mercado de seguros privados para a concorrência. A EMOSE foi reincorporada como uma sociedade anónima em 1998 e, em 1999, o regulador de seguros, Inspecção Geral de Seguros (IGS) foi criado. Onde actualmente a função de inspeção, fiscalização e regularização é dada pelo Instituto de Supervisão de Seguros em Moçambique (ISSM) criado pelo decreto-lei n.º 01/2010 de 31 de Dezembro. 3. CONCEITO DE SEGURO Seguro é uma operação pela qual a seguradora, avaliadas s probabilidades de ocorrência futura de determinados eventos, aceita efectuar prestações pré-convecionadas a favor de um conjunto homegéneo de pessoas (indemnização), mediante um prévio desembolso (prêmio)1. Ainda podemos definir seguro como contrato pelo qual o segurador se obriga para com o segurado, mediante um prémio2, a indemnizá-lo pela perda sofrida, ou privação do lucro esperado (sinistro). Seja qual for o risco sobre o qual se efectua o seguro, eeste tem essencialmente o fim de indemnizar o segurado ou beneficiário dos prejuízos que efectivamente tenha e previamente segurados, não podendo em caso algum constituir um meio de alcançar o lucro, o contrário, seria a negação absoluta do príncipio mutualista em que assenta o seguro. O contrato de seguro é aquele o segurador se obriga, mediante cobrança de uma imporância (prémio) e para o caso de se produzir o evento cujo o risco é objecto de cobertur (sinistro), indemnizar, dentro dos limites convencionados (capital seguro), o dano produzido ao segurado ou a satisfazer um capital, uma renda ou outras prestações convencionados. 1 Prof. Dr. Teodoro Andrade Waty – Direito de Seguros, 2006 2 Prémio - valor que o tomador de seguro paga à seguradora para as coberturas ou benefícios ou reparações garantidos numa apólice, como contrapartida do risco assumido pela mesma seguradora. Issufo Figia 4 Para que o seguro seja realizável, deve ser satisfeitas quatro condições de ordem jurídica: a) Vontade de contratar; b) Capacidade jurídica para celebração do contrato; c) Risco deve ser realizável; e d) Risco lícito. 3.1 CLASSIFICAÇÃO DO SEGURO O seguro, atendendo a natureza do risco coberto, é classicado num dos seguintes tipos: a) Ramos pessoais – a que se destinam à cobertura de riscos das pessoas: subdividem-se em Ramo Vida e Acidentes de Trabalho. O Ramo Vida abrange os seguros que têm por base a vida humana, composto por seguro em caso de vida e seguro em caso demorte. O Ramo de Acidentes de Trabalho, tem por objectivo a transferência da responsabilidade patronal pelos sinistros que estão sujeitos os assalariados (colaboradores e funcionários). b) Ramos Reais - aquele em que o sinistro decorre da vericação de um dano patrimonial, tendo em destaque os seguintes: 1. Acidentes pessoais; 2. Fogo; 3. Automóvel; 4. Responsabilidade civil; 5. Marítimo; 6. Aéreo; 7. Crédito ou Caução; 8. Etc. Onde se resumem em dois tipos de seguros, O ramo Vida (pessoais) e ramo Não-vida (reais) 4. IMPORTÂNCIA DE SEGUROS A importância do seguro vem desde a sua primazia, onde as leis Fenícias, Indianas, Romenas que tinham o seguinte príncipio: «A perda de um torna-se mais leve quando dividido com os outros» Até os dias atuais, este príncipio prevalece, porque é apartir das seguradoras que se controla as perdas à zero dos investimentos, patrímonio e atendimento de sobrevivência (pensão) dos eventos incertos (risco), que é inerente a vida humana. De entre várias formas de prevenção de riscos futuros e incertos, o seguro tem se revelado ser a mais Issufo Figia 5 eficaz e moderna, assumindo papel importante na captação da poupança, pois envolve a transferência do risco de perda de uma entidade (empresa ou indivíduo) para outra entidade (seguradora) que assume os riscos e recebe em troca um prémio. Com efeito, muitas vezes somos encontrados desprevenidos por sinistros cujo impacto financeiro é incalculável. A adesão a produtos de seguros é, pois, importante, na medida em que permite: gestão de riscos; ressarcimento decorrente de um sinistro; viabilização das operações e contractos inerentes a certa actividade; elevação de recursos; garantia da capacidade e estabilidade económico-financeira da sociedade e, consequentemente, do país. O seguro é, na verdade, uma fonte de equilíbrio e tranquilidade, na medida em que contribui para a eliminação da ansiedade decorrente da insegurança face às incertezas do futuro e das constantes transformações globais, a todos os níveis. Por isso, o seguro diminui, de certa forma, o risco de perdas a que se está sujeito. Portanto, estar seguro é estar protegido3. 5. SEGUROS OBRIGATÓRIOS Na República de Moçambique, os seguros obrigatórios são, entre outros, os seguintes: a) Seguro Obrigatório de Responsabilidade Civil Automóvel; b) Seguro de Acidentes de Trabalho e Doenças Profissionais; c) Seguro do Desportista. Essa modalidade de seguros tal como as outras são criadas pelo Instituto de Supervisão de Seguros em Moçambique (ISSM) em vínculo directo com o Ministério das Finanças. 6. CONCLUSÃO Podemos concluir este documento dizendo que seguros, foi sem dúvida uma técnica marcante na história e para humanidade, sendo que até hoje tem uma benevolência importante, pela 3 EFISE – Estratégia de Educação Financeira em Seguros 2014 a 2018 pela ISSM Issufo Figia 6 divisão do risco para não ter que ter prejuízos avultados do património e não deixar os sobreviventes em pobreza (pensão) aquando a morte da pessoa segurada, tendo também a sua importância no nosso sistema financeiro moçambicano pela canalização das poupanças dos tomadores de seguros. Issufo Figia 7 7. BIBLIOGRAFIA Prof. Dr. Teodoro Andrande Waty (2006), Direito de Seguros; EFISE, para 2014 a 2018; PIREP (2010), Manual de Contabilidade de seguros. Issufo Figia 8 1. Introdução 1.1 Objectivos de pesquisa 1.1.1 Objectivo geral 1.1.2 Objectivos específicos 1.2 Metodologias de pesquisa 2. Génese e Evolução do Seguro 2.1 O Seguro em Moçambique antes da Independência 2.2 O Seguro em Moçambique após a Independência 3. Conceito de Seguro 3.1 Classificação do Seguro 4. Importância de Seguros 5. Seguros Obrigatórios 6. Conclusão 7. Bibliografia
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