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Resumo do livro "10 lições sobre Maquiavel" - UEPB

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA - UEPB
CENTRO DE HUMANIDADES – CAMPUS III
CURSO DE BACHARELADO EM DIREITO
Rebeca Sousa Silva
 Trabalho sobre o livro “10 Lições sobre Maquiavel”.
Resumo feito de acordo com a 2º forma.
Guarabira – PB
2019
Rebeca Sousa Silva
Trabalho sobre o livro “10 Lições sobre Maquiavel”.
Resumo feito de acordo com a 2º forma.
Trabalho solicitado pelo professor Vinícius Soares de Campos Barros, da disciplina de Ciência Política, do curso de Direito da Universidade Estadual da Paraíba.
GUARABIRA
2019
3º lição – Visão pessimista em relação ao homem.
Maquiavel defende uma visão em que a essência do ser humano é repleta de ambições e de desejos, os quais são almejados, pelo homem, satisfazê-los. Vale salientar, ainda, que o diplomata florentino analisava as condutas do homem por intermédio das constatações empíricas, as quais não seriam capazes de ocultar a verdadeira essência dos indivíduos.
Além disso, Maquiavel também afirma que, apesar da maldade humana, é possível existir instituições boas. Essa premissa é claramente perceptível quando ele explana que o caminho para a ação do detentor do poder é o bem comum.
Ainda convém falar sobre a contradição do homem, o qual, sendo mau, não poderia firmar instituições estatais que promovessem o bem público, entretanto, de acordo com Maquiavel, a resposta para que isso exista está no fato de que a oposição de interesses permita, por meio de discussões, alcançar aquilo que é de afeição coletiva.
Todavia, essas oposições devem ser organizadas, havendo, portanto, equilíbrio entre as forças, pois, caso contrário, corromperia o Estado.
5° lição – Fortuna e virtù.
Esses dois conceitos (fortuna e virtú) fazem parte do eixo principal do pensamento de Maquiavel, os quais retratam a luta constante entre o ser humano de ação e os acontecimentos inestimáveis do mundo político.
Para o diplomata florentino, fortuna era vista, metaforicamente, na figura de uma deusa da Roma Antiga, a qual presenteava, com seus valiosos pertences, os homens de acordo com seus respectivos méritos.
O cristianismo, por ver a fortuna como uma força destinada a desviar os homens do caminho de Deus, vai de encontro aos ideais de Maquiavel, o qual estabelece como algo admirável o controle da fortuna.
Quanto ao conceito de virtù, Maquiavel refere-se à virtude pagã, a qual se preocupa mais com o resultado obtido do que a perfeição do indivíduo. Nesse sentido, não há eficácia do homem agir beneficamente no meio político se o mundo é nefasto, ou seja, a sobrevivência do governante conta mais que a salvação da alma, haja vista que o objetivo é garantir a manutenção do Estado.
Assim, é evidente que a virtù está ligada à necessidade política, pois, apenas assim, poderia evitar a atuação da fortuna.
Portanto, conclui-se que, para Maquiavel, o homem de virtù pode resistir à fortuna e controla-la, no entanto, somente aquele que adequa suas ações às exigências de sua época, poderá se encaixar nessa referida resistência à fortuna.
Desse modo, infere-se que o preceito moral do príncipe é a perspicácia de compreender a mudança dos tempos e encaixar-se nos possíveis imprevistos, objetivando a seguridade da pátria, o que, para Maquiavel, é algo imprescindível.
Vale salientar que, para o chanceler florentino, só deveria utilizar-se da perspicácia, adequando-se às circunstâncias, se a finalidade fosse o interesse público, o qual favoreceria a pátria.
6° lição – A independência da política.
Até a época de Maquiavel, a política era tratada sob um viés moral. Platão, por exemplo, diante dos problemas da polis, preceituava regras abstratas na tentativa de alcançar o Estado perfeito.
Na Idade Média, a Igreja, na tentativa de associar a prática política à ética cristã, aplica a ideia de que um bom monarca é aquele que administrava o Estado com generosidade e justiça.
No entanto, esse cenário é rompido por Maquiavel, o qual sugere uma análise dos atos políticos de modo empírico e objetivo. Devendo-se atentar para uma indagação fria da política, a qual deve ser verificada como uma luta pelo poder.
Dessa maneira, segundo Maquiavel, o mundo político tem sua autonomia submetida à suas próprias leis. Assim, o governante não se subordina à ética ou à religião, deve, apenas, visar o melhor para sua pátria.
O chanceler florentino discorre ainda sobre o bom político, o qual será assim denominado quando compreender os artifícios oferecidos na política para se alcançar o interesse público e que as pessoas julgam pela aparência, importando-se, apenas, com o resultado atingido pelo político, pois, para Nicolau, o importante no meio político é a ética do resultado.
Compreende-se ainda que há dois caminhos, dos quais o primeiro é caracterizado pelo bem e, quem o escolher, deve manter-se afastado da vida pública. O segundo caminho é a conservação do poder, o qual tem por finalidade a estabilidade estatal.
Diante disso, o fundamento do pensamento de Maquiavel a respeito da política é que esse âmbito é conduzido pelas próprias leis, devendo sempre priorizar a segurança social. Além disso, tem-se que a abordagem principal da obra do chanceler é a Razão de Estado, cujo conceito está relacionado às ações exercidas pelo governante com a finalidade de garantir o bem-estar público.
Portanto, vale salientar que as premissas de Maquiavel não são amplamente permitidas atualmente, no entanto, há algo característico das ideias do chanceler que perdura ao longo dos anos quando, em situações extremas, a fim de atingir um bem maior, talvez se torne necessária a utilização do mal. 
Referência:
BARROS, Vinicius Soares de Campos
10 lições sobre Maquiavel. 3º Edição. Petrópolis, RJ: Vozes, 2012

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